Que
nos últimos dias se levantariam falsos profetas em nome de Cristo todos nós já
sabemos, não é mesmo? Mas, porque será que ainda muita gente cai na conversa
desses falsários, hereges e pervertidos? Eu penso que há duas razões para isso:
Os falsos mestres são falsos, mas, também são
mestres
A
habilidade com que eles pregam suas ideias é digna de mestres. Usam palavreado
chocante, sabem mexer com as emoções das pessoas, e, manipulá-las.
Eles
nunca dizem abertamente suas heresias, pois, se assim o fizessem até mesmo os
que não são filhos de Deus os rejeitariam. O apóstolo Pedro disse que eles: “…introduzirão,
dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano
Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2Pedro
2.1). Eles são dissimulados. Eles quase sempre evitam
falar coisas contra a Pessoa de Jesus, por isso, preferem chama-Lo de “espírito
de luz”, “ser iluminado”, ou até mesmo “Filho de Deus” mas, sem com isso,
afirmarem que Jesus é Deus, em vez disso, afirmam que Ele é o primeiro ser
criado por Deus. Outros falsos mestres pregam uma mensagem com aparência de
Evangelho, mas, que na verdade carregam heresias destruidoras. Certa vez ouvi
um pastor dizer coisas como: o divórcio é uma solução para um casamento em
crise; um homossexual mesmo convertido a Cristo, não deixa de ser homossexual;
que o crente tem de ser livre em sua consciência e com isso ele quis dizer que
o crente não deve se prender a um ascetismo, podendo viver “livremente”
(entenda-se aqui “libertinamente”). Mas o que 2Pe 2.1 nos ensina é que quem
prega heresias destruidoras, sofrerá repentina destruição.
Os
falsos mestres são habilidosos em mexer com as emoções das pessoas. Certa vez
numa reportagem, um ator se fez passar por médium para uma plateia. Usando
palavras sugestivas tais como: “Aqui entre nós existe uma pessoa que perdeu um
filho”. Observando as reações das pessoas, viu que duas senhoras “morderam a
isca”. Continuou: “Rapaz tão jovem para morrer”. Uma das senhoras meneou a
cabeça como que dizendo: “Não é comigo, pois, foi minha filha quem morreu”.
Enquanto que a outra mulher, já em prantos prestava toda atenção ao suposto
médium. E ele ia jogando palavras subjetivas e sugestivas ao vento e conforme a
mulher reagia ele continuava. No final ele disse: “Não sou médium. Sou apenas
um ator”. Aquela mãe se levantou e disse: “Você está enganado. Você é médium
sim. Só que você não sabe. Deixe de brincar com coisa séria e pratica esse dom
que Deus lhe deu”. Não obstante o ator insistisse que ele não era médium, a
mulher não lhe deu ouvidos, porque segundo ela ele acertou tudo. O ator então
disse: “Senhora, eu só segui as suas dicas. Conforme a senhora reagia em
falava”. Ela saiu dali crente num ator que se passara por médium porque cria
que ele era um médium sem saber.
Já
ouvi pastores pregando coisas que agradam o público. Suavizam o pecado em vez
de mostrar-lhes que Cristo destrói o poder do pecado em vez de amenizá-lo.
Tornam a Bíblia palatável, porém, totalmente sem consistência. Tal como Paulo
disse: “…tendo
forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder” (2Timóteo 3.5).
Os
falsos mestres manipulam as pessoas para estas façam o que eles querem. Para os
falsos mestres, a vontade de Deus sequer é cogitada. Para eles o que importa é
que suas vontades sejam feitas pelos seus seguidores. E é justamente aqui que
se encontra a segunda razão para que os falsos mestres continuem atuando em
nosso meio.
Os que seguem os falsos mestres o fazem porque são
movidos por sua própria ganância
Durante
muito tempo eu tinha pena daqueles que são enganados pelos falsos mestres, até
que me deparei com a seguinte verdade em 2Timóteo
4.3,4: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário,
cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo
coceira nos ouvidos; 4 e se recusarão a dar ouvidos à verdade,
entregando-se às fábulas”.
As
pessoas são enganadas:
(1) por não suportarem a sã doutrina: Quando o
que a Bíblia diz torna-se “pesado” demais, as pessoas não suportam. Já
aconteceu algumas vezes comigo, pessoas me procurarem dizendo: “Pastor, você
precisa deixar de falar sobre o pecado. O povo precisa de mensagens de consolo
que lhes tragam alegria”. Com a graça de Deus não dei ouvidos e nunca darei a
tais pedidos.
(2) por cercarem-se de mestres segundo suas
próprias cobiças:
quando alguém engole essas heresias ensinadas pelos pregadores da teologia (?)
da prosperidade, tais como: “Dê tanto para Jesus e amanhã Ele lhe dará o
triplo”, ou acreditam nas toalhinhas, lenços, água e óleo ungidos (a lista
desses produtos é muito maior), há bem da verdade elas são levadas por suas
próprias cobiças. É querendo ficar rico que o sujeito dá até o que não tem; é
querendo ser curada que a pessoa chega a cair na idolatria, pois, confia num
objeto, ou num sujeito (que em vez de por os mesmos objetos ungidos sobre si
mesmo quando está doente – Valdemiro Santiago está tratando do seu joelho com
os médicos! Será que a toalhinha dele não funciona com ele mesmo?) que é tão
pecador quanto, em vez de confiar somente em Deus e buscar entender o propósito
de tal enfermidade. Assim, sendo, essas pessoas não são inocentes sendo
enganadas por espertalhões. Elas são os carrascos de si mesmas. Ouvirem o que
os falsos mestres têm a lhes ensinar causar aquele comichãozinho gostoso que um
cotonetes causa quando se limpa os ouvidos. Mas, a Palavra de Deus lhes causa
repúdio.
Cuidado, todo falso mestre tem um verdadeiro
discípulo do erro!
Ninguém
poderá se desculpar diante de Deus no Dia do Juízo alegando ter sido enganado
por um falso mestre. Lá todos se depararão com a verdade de que eles seguiram
seus próprios desejos.
Não
caia no conto dos falsos mestres. Para isso a Palavra de Deus deve ser
conhecida, vivida e praticada por você o tempo todo. Desconfie de ensinos que
“facilitam” as coisas. Fuja de qualquer ensino que o faça mais libertino e
licencioso. Lembre-se que o caminho que conduz a vida é apertado (Mateus 7.14).
Rev.Olivar Alves Pereira
Fonte: http://www.noutesia.com.br
Imagem: Google
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