Vamos falar sobre o inferno? - O Peregrino

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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Vamos falar sobre o inferno?

Ouvi numa rádio cristã chamada BBN (www.bbnradio.org) um pastor mencionando uma pesquisa sobre o que as pessoas pensam sobre o inferno. A pesquisa apontou que somente 33% dos entrevistados creem que o inferno é real. O fato de assuntos como esse não ser levado a sério pela maioria das pessoas não muda um milímetro sequer a realidade de sua existência. O inferno existe, e se você não leva esse assunto a sério é porque você está caminhando diretamente para lá!
Existem dois grupos que estão completamente equivocados com relação ao inferno: um grupo que não professa nenhuma religião, e, por isso, não crê “nessas coisas”; o outro grupo, que apesar de professar uma religião ainda assim nega a existência do inferno, amenizando o assunto com outros subterfúgios. Vou tentar falar sobre cada um.

Antes, quero chamar a sua atenção para o fato de que quem mais falou sobre o inferno e seu horrores, foi o próprio Senhor Jesus Cristo, Aquele que veio ao mundo para revelar a Deus (Hebreus 1.1-4) e também toda a vontade e desígnio do Pai. Ao falar do inferno, Cristo não o fez falando de um “conceito cultural judaico”, mas, sim, de uma realidade, de um lugar que Ele mesmo criou (todas as coisas foram criadas por Ele, Colossenses 1.16) para o castigo eterno do diabo e seus anjos e, também, para todos quantos viveram rebeldes a Deus e à Sua Palavra (Mateus 25.41; Apocalipse 21.8).

Assim sendo, levanto o seguinte questionamento: se o inferno não fosse real, Cristo seria um grande mentiroso e também um louco, pois, morrer na cruz para nos salvar de algo que não existe é, no mínimo, loucura. Definitivamente, Jesus não é mentiroso, pois, Ele é a Verdade (João 14.6) e não é louco, pois, nem mesmo um louco morreria por pecadores como nós. Líderes religiosos loucos, fazem as pessoas se matarem por eles, mas, eles não morrem por seus adeptos. Cite um único exemplo de um líder religioso louco que morreu pelos seus adeptos e eu lhe mostrarei dezenas que até se suicidaram, mas, só depois de ver seus adeptos mortos.

Voltando à questão do inferno, como disse no começo, existem pessoas que não creem que ele existe. A estes espero que o que eu já disse até aqui sirva para convencê-los de seu erro. Quero voltar minha atenção aqui àqueles que professam ser cristãos e que negam a existência do inferno com os seguintes argumentos:

(1) As figuras de linguagem que a Bíblia usa para descrever o inferno, tais como: “lago de fogo e enxofre”, “o fogo que não se apaga”, “o verme que devora e nunca morre”, etc., são apenas símbolos. Ocorre que um símbolo é uma expressão pálida de algo real. Quando você vê a logomarca de uma empresa imediatamente pensa nessa empresa e no que ela produz. A logomarca em instantes é deixada de lado para que o que ela representa tenha toda a atenção, não é mesmo? Agora, aplique isso às figuras usadas pela Bíblia para mostrar o que é o inferno. Sendo elas apenas símbolos, aquilo que elas representam é infinitamente mais terrível!

(2) Seitas heréticas como As Testemunhas de Jeová e a Igreja Adventista do Sétimo Dia pregam o que é chamado de “aniquilamento dos ímpios”, em vez de pregarem sobre o inferno. Essa heresia pregada por eles diz que quem não for salvo (entenda-se “adepto do grupo deles”) será aniquilado, desintegrado, evaporado. A alegação deles se baseia no seguinte: como pode um Deus que é amor, mandar pessoas para o inferno? Bem, o aniquilacionismo é um erro por dois motivos: (a) não encontramos nenhuma base bíblica para ele, portanto, é mentira deslavada; (b) quem não crê no inferno, mas, crê no aniquilacionismo, parte do pressuposto do “amor de Deus”. Sinceramente, não entendo como o aniquilacionismo torna Deus mais amoroso. O inferno nunca foi e será demonstração do amor de Deus, mas de Sua justiça. Deus não manda pecadores para o inferno – eles já nascem condenados ao inferno. O que ocorre é que Deus por Sua misericórdia retira a condenação de sobre quem Ele quiser retirar (Romanos 9.14-18), e, quando não quer exercer Sua misericórdia, Ele exerce Sua justiça sobre os pecadores, os quais recebem a condenação merecida. Agora, não pense, que no caso de que quem vai para o céu, Deus usou somente do Seu amor e não usou de Sua justiça. Para um pecador ser salvo, a Justiça de Deus teve de ser satisfeita, e ela foi satisfeita em Jesus Cristo, que ao morrer na cruz pagou a nossa dívida com Deus e satisfez a Justiça Divina no tocante ao nosso pecado. Somos salvos pela Justiça Divina revelada no sacrifício de Jesus. O aniquilacionismo pinta um “deus de amor” que não é encontrado na Bíblia e nem foi revelado por Jesus.

Há ainda um grupo de religiosos e pastores (e lamentavelmente encontro muitos desses hereges, mentirosos e salafrários dentro das igrejas sérias, e é para eles que dirijo essas palavras) que pregam o universalismo, ou seja, o sacrifício de Cristo salvou todos os homens e, no final, não importa como tenham vivido, irão todos para o céu. Fuja dessa mentira! Cristo morreu somente pelas ovelhas Dele (João 10.11,14,15). Se você não entrar no aprisco do Pastor Supremo, Jesus Cristo, é porque você não é ovelha Dele vai para o inferno, aliás, você já está indo para lá. O universalismo é tão mentiroso quanto o aniquilacionismo, pois, também não encontra base bíblica alguma. Ele tira do coração do pecador a gratidão a Deus por tão grande salvação, ele destrói a fé, ele abre as portas para você se satisfazer com os prazeres desse mundo em vez de se satisfazer somente em Deus, e por isso você nunca será satisfeito, pois, um coração que foi criado para se satisfazer com Deus, como poderá se satisfazer com as pilhérias desse mundo? Pastores que pregam o universalismo são falsos mestres, são lobos vestidos de ovelha, são hereges no mais alto grau. Negam o Soberano Senhor e Salvador Jesus Cristo (2Pedro 2), pois, negam tudo o que Ele ensinou, e escarnecem do Seu precioso Sangue.

Poderia falar algo sobre reencarnação, mas, não vou nem perder o meu tempo e o seu. Tal assunto não merece mais do que o que estou escrevendo sobre ele aqui.

Para encerrar esse artigo, quero propor o seguinte:

Suponhamos que eu esteja errado, e que o inferno não existe, e que eu serei aniquilado, pois, não sou Testemunha de Jeová, ou adventista do Sétimo Dia, ou membro de qualquer outra seita que nega a existência do inferno. Bem, é verdade que eu não vou desfrutar das maravilhas do céu, mas, também, não vou ficar sofrendo no inferno, pois, serei desintegrado. Acabou. Sem sofrimento.

Agora, se eu estou certo (e estou porque confio Naquele que entregou Sua vida por mim numa cruz), se você não leva a sério o inferno, é porque você está mais nele do que pensa. E enquanto eu e tantos outros que cremos em Jesus e na Sua Palavra estaremos eternamente no céu, desfrutando das maravilhas que lá existem e estão preparadas para nós, você, longe de ser aniquilado, estará sofrendo os horrores do inferno, os quais na linguagem humana não encontramos palavras para descreverem como de fato são.

Rev.Olivar Alves Pereira


Fonte: http://www.noutesia.com.br
Imagem: Google

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