As TJs e a problemática da transfusão de sangue - O Peregrino

O Peregrino

Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16

test banner

Breaking

Post Top Ad

Minha Rádio

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

As TJs e a problemática da transfusão de sangue

O ensino das Testemunhas de Jeová diz que a  transfusão de sangue, das veias ou artérias, de uma pessoa para outra, é equivalente a alimentar-se ou comer sangue e isso é anti-bíblico, causando a perda da vida eterna. Assim, se uma pessoa recebe uma transfusão de sangue, ela não obterá lugar no reino de Deus:

É uma transfusão realmente o mesmo que comer sangue? Num hospital, quando um paciente não consegue alimentar-se pela boca, ele é alimentado endovenosamente. Ora, será que alguém que jamais poria sangue em sua boca, mas que aceitasse sangue por meio de transfusão, estaria realmente obedecendo à ordem de ‘persistir em abster-se de sangue’? (Atos 15:29). No caso de um paciente que recusa sangue, há tratamentos alternativos? Com frequência, uma simples solução salina, a solução de Ringer e o dextrano podem ser usados como expansores do volume do plasma, e estes estão disponíveis em quase todos os hospitais modernos. Na verdade, os riscos acompanhantes do uso de transfusões de sangue são evitados pelo uso dessas substâncias. As Testemunhas de Jeová não têm objeção religiosa ao uso de expansores do plasma que não contenham sangue. Na verdade, as Testemunhas de Jeová se beneficiam de tratamento médico melhor devido a não aceitarem sangue. Todo tipo de cirurgia pode ser realizado com sucesso sem transfusão de sangue. Isto inclui cirurgias cardíacas a céu aberto, cirurgias cerebrais, amputação de membros e a extirpação total de órgãos cancerosos. “Cirurgias cardíacas ‘sem sangue’, a céu aberto, originalmente desenvolvidas para membros adultos da seita das Testemunhas de Jeová, porque a sua religião proíbe transfusões de sangue, foram agora adaptadas com segurança para serem utilizadas em procedimentos cardiológicos delicados, em bebês e crianças.” — Cardiovascular News, de fevereiro de 1984, p. 5” (Raciocínios à Base das Escrituras, p. 343-348).

O que a Bíblia diz acerca do sangue:

1) O sangue de Cristo tem uma importância especial e grande lugar nas Escrituras:
  • a) Somente o sangue de Cristo é suficiente para obter a vida eterna – não o nosso (Hb. 9.13-14);
  • b) Com um só sacrifício, Jesus pagou por todos os pecados dos homens (Hb. 9.24-28);
  • c) O sangue de Cristo traz vida eterna a todos os que creem (Jo.6.53-56).
2) Concernente ao consumo de sangue humano, nada vindo fora do homem pode torná-lo impuro, logo não há o perigo de perder a vida eterna (Mt. 15.11; Mc. 7.15);
3) Concernente a alguma penalidade por consumir sangue de animal:
  • a) Violação das leis de saúde não implica em perder a vida eterna (At. 15.20,28-30);
  • b) O sacrifício pessoal de Jesus tornou a observância das leis cerimoniais inúteis (Lv. 17.14; Gl. 5.14);
  • c) A vida eterna não é baseada na observância das leis cerimoniais (Rm. 6.14);
  • d) Cristo promoveu os meios de pagamento para todos que quebraram a lei, o que representa que todos obterão a segurança da vida eterna (Rm. 10.4).
Existem três importantes fontes que o estudante deste assunto precisa considerar, quando busca entender o significado das Escrituras relacionado com a santificação do sangue:

1.  a) A prática do povo nos dias apostólicos envolvia o consumo de sangue como parte do culto a várias divindades. Para alguns povos era um meio de obter poder sobrenatural, que eles entendiam estar no sangue. Foi essa prática idólatra que certamente motivou Deus a proibir o consumo de sangue em primeiro lugar.
2.  b) É cientificamente provado que o sangue não pode ser completamente removido de um animal usado para alimento. Toda pessoa que se alimenta de carne ingere certa porção de sangue. Isso significa que todos os associados da Sociedade Torre de Vigia, a menos que sejam vegetarianos, têm consumido considerável quantidade de sangue.
3.  c) Em terceiro lugar, as transfusões de sangue envolvem o uso do sangue com a mesma finalidade que Deus pretendia que ele seja usado: dar vida. O destinatário de uma transfusão de sangue não “come” o sangue. Exemplos semelhantes são enxertos de pele e transplante de órgãos. Um litro de sangue doado por uma pessoa saudável é um dom de vida, da mesma forma que um transplante de um órgão vital. Não há violação de qualquer lei de santidade.


Fonte: CACP

Nenhum comentário:


Campanha:

Leia um livro!

Ad Bottom