Traduzido por Semi Chung Azeka – Artigo original aqui.
Descobrindo
nossa origem e propósito
Entre muitos
argumentos convincentes que mostram a existência de Deus, estamos aqui prestes
a examinar um que tem implicações incomuns, na qual, não apenas mostra a
existência de Deus como o maior de todos os designers, mas também nos dá uma
pista do porquê Ele nos projetou em primeiro lugar! Este argumento (que vamos
intitular mais abaixo) é talvez o argumento mais interessante que aponta
para a existência de Deus!
Você
provavelmente deve pensar que cientistas, matemáticos e outras mentes
brilhantes estão sempre em oposição às coisas de Deus, mas muitos exploradores
científicos, quando confrontados com a incrível majestade e a imensa
complexidade de suas descobertas, são levados a pensar no mundo em termos
teológicos. Os primeiros astronautas, em meio aos golpes da era da ciência e da
razão, viram o planeta Terra do espaço e chegaram à magnífica conclusão que um
Deus todo poderoso e criativo era a fonte de tudo o que vemos no universo.
Quando
olhamos para a expansão majestosa do universo, quase sempre nos encontramos
pensando numa questão importante.
O “Argumento
Antrópico”
Alguns devem
se perguntar: “Como chegamos aqui?” e esta é com certeza uma investigação
importante. Mas juntamente com essa questão “Como” há outra tão importante
quanto: “Por quê?” Se o argumento Cosmológico e Teológico deixa claro que um “causador
não criado” e um “designer não projetado” é a causa da nossa existência, é
razoável perguntarmos: “Por que Ele nos criou?” “Por que estamos aqui afinal?”
Bom, o argumento que estamos prestes a fazer irá se direcionar para AMBOS os
questionamentos; o “Como” e “Por que” da nossa existência. Ao contrário de
outros argumentos acerca da existência de Deus, o próximo argumento vai além da
nossa criação e aborda nosso propósito. Chamaremos este argumento de “Argumento
Antrópico”. Vamos dar uma olhada nos seguintes detalhes:
O Argumento
Antrópico:
1.Nosso
mundo foi concebido de forma única para que:
a.Possa existir Vida
b.Essa mesma Vida possa examinar o Universo.
2. Esse design exclusivo não pode ser resultado de
causas aleatórias ou probabilidades.
3. Há, portanto, um Deus que nos criou e concebeu
para uma causa especial no universo.
Como de
costume, a premissa de qualquer argumento é vital para sua conclusão. Nesse
caso, se pudermos demonstrar que nosso mundo é exclusivamente projetado para
vida e descoberta, podemos seguir esse argumento para a conclusão lógica que
existe um Deus que nos projetou para uma causa especial. Acompanhe-me por
um minuto:
Aleatório ou
Proposital?
Agora,
existem duas maneiras de olhar a nossa existência. Primeira, podemos assumir
que chegamos até aqui através de um conjunto aleatório de ações e forças. O
Mundo existe como uma matéria de “atribuição casual” e somos em grande parte o
resultado de processos “acidentais”. Como resultado disso, somos apenas um
entre muitos mundos da mesma espécie e somos na verdade bastante “comuns” no
universo. A outra perspectiva é que estamos aqui como resultado de um
design proposital. Partindo desta visão, estamos realmente
“especificamente colocados” na galáxia e no universo, nossa concepção foi
“controlada” e proposital, e somos “únicos” em todo o universo! Há uma grande
diferença entre essas duas cosmovisões, isso é certo!
Os mais
antigos pensadores sobre esse tema tendiam a pensar que a Terra era o centro de
todo o universo. De fato, por 1800 anos, os primeiros cientistas e ‘cosmólogos’
acreditavam que a Terra permanecia estática no espaço enquanto o Sol, a Lua e
as estrelas giravam em torno de nós, centrados em nosso pequeno planeta.
Somente em 1543, quando o astrônomo polonês Nicolas Copernicus escreveu seu
livro, “Das revoluções dos Corpos Celestes” essa visão mudou. Copernicus
acendeu uma revolução no pensamento quando argumentou que na realidade a Terra
orbitava em volta do Sol juntamente com todos os outros planetas do nosso
Sistema Solar. Começamos a compreender a natureza do nosso universo seguindo
Copernicus e começamos a nos distanciar da ideia de que estávamos no centro do
universo.
E quanto
mais e mais explorávamos esse universo, mais nos víamos como uma minúscula
partícula em meio a essa imensa extensão de espaço. No verão de 1977, os
Estados Unidos lançaram uma histórica missão, quando enviaram as espaçonaves
gêmeas, Voyager One e Two ao espaço. Essa duas espaçonaves estavam destinadas
às regiões fora do Sistema Solar, com foco nos planetas do imenso meio
Interestelar. Durante 13 anos essas espaçonaves exploraram os planetas
exteriores. Eles enviaram milhares de fotos, mas as mais interessantes delas
foram transmitidas no dia 14 de Fevereiro de 1990. Voyager One, aproximou-se do
limite do Sistema Solar, voltou-se para o sol e capturou uma imagem do planeta
Terra, de uma grande distância. Desta perspectiva, a Terra parecia apenas uma
pequena partícula em um fluxo de luz. E a medida que examinávamos essas
fotografias, a maioria dos cosmólogos formaram a opinião de que a Terra era
apenas uma insignificante minúscula partícula num vasto e extenso espaço;
certamente nada incomum, apenas outro planeta habitável na qual presumiram
existir em um universo infinito.
Somos apenas
um dos muitos?
Com o tempo,
essa ideia tornou-se muito popular. Escritores de ficção científica do ultimo
século apreciaram a ideia de que poderia existir vida em algum outro lugar do
universo, e a ideia de que poderiam haver milhares de outros planetas como o
nosso tornou-se amplamente aceita. A maioria dos cientistas olhou para o vasto
número de galáxias e postulou que o grande número de sistemas estelares tornava
provável a existência de outros planetas que poderiam suportar a vida
como a que encontramos aqui na Terra. Muitos cientistas chegaram a acreditar
que a Terra não tinha nada de especial.
De fato uma
ideologia desenvolvida que propôs que a Terra era apenas mais um planeta
medíocre em um universo incrivelmente imenso. Desta ideia desenvolveu-se o
“Princípio da Mediocridade”. Este princípio diz que nossa localização e status
no universo não tem nada de excepcional. Como resultado disso, nós não
deveríamos assumir que somos de alguma maneira especiais, e portanto, não
deveríamos também assumir que o universo foi projetado com nós (ou em seres
como nós) em mente. Esta ideia tornou-se amplamente popular nos anos 70 e 80
por Carl Sagan, um astrônomo muito famoso e respeitado. Ele escreveu um livro,
“Pálido Ponto Azul”, na qual ele olhou para a imagem vinda de Voyager One e
disse:
“Por causa
do reflexo da luz do Sol na espaçonave, a Terra parece estar apoiada em um raio
de Sol, como se houvesse alguma importância especial para esse pequeno mundo.
Mas é apenas um acidente de geometria e ótica… Olhe novamente para este ponto.
É aqui. É o nosso lar. Somos nós… Nossas atitudes, nossa pretensa importância,
a desilusão de que temos uma posição privilegiada no universo, tudo isso é
posto em dúvida por esse ponto de luz pálido… Nosso planeta é um pontinho
solitário na grande escuridão cósmica circundante…”
Então temos
que perguntar a nós mesmos a questão “Será que há a possibilidade de que outros
planetas assim como o nosso existam?” Certamente parece possível dada a
natureza vasta de nosso universo!
Nenhum outro
sinal de vida
Os cientistas
vem tentando, durante anos até agora, descobrir outras fontes de vida no
universo. Mas desde 1960, o projeto SETI (Search for Extraterrestrial
Intelligence, que significa Busca por Inteligência Extraterrestre) tem
procurado os cosmos, escutando atentamente por qualquer indício que possa ser
considerado um sinal de vida inteligente. Mas em todos esses anos, nós nunca
vimos ou escutamos algo que indique que não estamos sozinhos. Se o universo é
verdadeiramente antigo ou infinitamente antigo, como alguns cientistas
gostariam que acreditássemos, então por que uma civilização não avançou até o
ponto em que poderia ter chegado a nós agora? Afinal de contas, eles poderiam
ter se desenvolvido muito além de nossas habilidades se tivessem tido tempo
suficiente, e muitos cientistas nos fariam acreditar que eles tiveram este
tempo necessário uma vez que o universo é antigo como eles mesmos dizem. Então
por que ainda não ouvimos falar de outros mundos?
As Forças
necessárias
A resposta
para essa questão talvez esteja bem debaixo do nosso nariz. Pode ser encontrada
na ciência. Veja, há um número de forças no universo que estão finamente
calibradas para trabalharem em conjunto e tornar possível a existência de vida.
As leis de massa do eléctron, massa atômica, massa do próton, força nuclear
forte, força nuclear fraca, velocidade da luz, estrutura fina das constantes,
gravidade, densidade massiva do universo e mais outros estão finamente
ajustadas para coexistirem e reger o universo e o nosso mundo.
Se qualquer
uma dessas forças fosse modificada, mesmo que em 1%, em qualquer direção
(modificada para mais forte ou mais fraca) o impacto sobre vida seria
catastrófico. Se, por exemplo, você aumentar a gravidade por apenas uma pequena
fração, nenhuma forma grande de vida seria capaz de existir em nosso planeta.
Eles seriam esmagados sob seu próprio peso. Vida primitiva (como bactérias)
talvez fossem capazes de viver num ambiente como esse, mas não seriam como os
invertebrados que vemos aqui agora na Terra. Como você vê, existem
pré-requisitos para a existência de vida no nosso universo, e essas leis os
determinam.
Então, para
que exista vida no universo, é necessário que haja uma perfeita harmonia entre
as leis e forças do universo. Quanto mais descobrimos isso, mais percebemos que
apesar do universo ser vasto, talvez não seja vasto o suficiente para suportar
muita vida. Embora talvez exista uma quantidade incrível de planetas lá fora,
as condições necessárias para sustentar a vida são tão restritas que pode não
haver número suficiente de planetas para superar a improbabilidade estatística
para que a vida possa existir. Em suma, os requisitos para existir a vida são
de fato muito difíceis!
Água
Diversos
fatores são necessários para a vida existir. Primeiro, você precisa ter água no
estado líquido presente no planeta. As propriedades químicas da água estão
perfeitamente adequadas para as formas de vida baseadas em carbono. A água é
capaz de dissolver e transportar todos os nutrientes químicos que são usados
por formas de vida em nosso planeta e tem a capacidade sem igual de absorver o
calor do Sol, um processo que é crítico para regular a temperatura da
superfície de um planeta.
Distância do
Sol
A presença
de água está ligada a um outro fator importante que é necessário para a vida
existir: a distância do planeta de sua estrela-mãe. Para a vida existir, um
planeta não deve estar muito perto da estrela (a água evaporaria) e nem tão
distante (a água se transformaria em gelo). Em nosso Sistema Solar, por
exemplo, existe uma “zona habitável” em volta do Sol, bem longe da órbita de
Vênus e terminando próximo a órbita de Marte. Se você aproximasse a Terra
apenas 5% em direção ao Sol, toda a água evaporaria da superfície. Por outro
lado, se você movesse para trás apenas 20% do Sol, toda a água congelaria.
Embora a vida pudesse existir em planetas sob essas condições, ela não seria
uma vida complexa como a que temos aqui na Terra.
Crosta
Terrestre
Além desses
dois fatores (acima), planetas habitáveis precisam ser “terrestres” em sua
natureza. A crosta do planeta deve ser a correta para que a vida exista. Aqui
na Terra, a crosta é fina como um papel. Mas se crosta da Terra fosse um pouco
mais espessa, um fenômeno chamado “Reciclagem de Placas Tectônicas” não poderia
existir. Nosso mundo é coberto por uma fina crosta terrestre que varia de 5 a
70 km de espessura, e essa crosta é dividida em grandes placas que estão em
constante movimento. Isso é necessário para regular a temperatura interior do
planeta, reciclar carbono, misturar elementos químicos essenciais para
organismos vivos, e para moldar os continentes. A profundidade terrestre
precisa ter uma espessura perfeita para a vida existir.
Campo
Magnético
Esta profundidade terrestre é importante também para um outro fator. Sob a crosta do nosso planeta, o movimento de ferro líquido cria um campo magnético em torno da Terra. Esse campo magnético protege o nosso planeta de ventos solares. Se o nosso planeta fosse menor, ou o campo magnético mais fraco, esses ventos extirpariam completamente nossa atmosfera.
Oxigênio /
Nitrogênio, Atmosfera
Nossa
atmosfera é também outro fator importante para sustentar a vida. A forma de
vida complexa requer uma atmosfera composta por Oxigênio e Nitrogênio. Quantas
vezes você assistiu a um episódio de Star Trek e ouviu eles conversarem sobre a
atmosfera ter a capacidade de suportar os personagens principais antes de
aterrissarem? Para que seres humanos complexos baseados em carbono possam
existir, a atmosfera deve ter a proporção correta de Oxigênio e Nitrogênio e
essa atmosfera, obviamente, depende de vários outros fatores que já foram
discutidos acima, como a distância do Sol e o campo magnético.
Lua Grande
Para um
planeta do tamanho da Terra, nossa lua é extraordinariamente grande. Mas se a
nossa Lua não existisse, nem nós existiríamos. Nossa Lua tem ¼ do tamanho da
Terra, e como resultado disso Ela tem uma força gravitacional forte que atrai e
estabiliza o ângulo de rotação axial para 23 ½ graus. Isso assegura mudanças
sazonais relativamente temperadas e o único clima suave do sistema solar capaz
de sustentar a vida complexa.
Estrela
Perfeita
Somando a
tudo isto, para que exista vida em um planeta, ela precisa ter uma estrela como
a nossa. A classificação estelar do Sol é do tipo Classe Espectral G2V, e faz
parte da sequência principal. Se o nosso Sol fosse menos maciço como 90% das
estrelas da galáxia, a órbita da “zona habitável” seria menor e muito mais
próxima do Sol. Para permanecer dentro da “zona habitável”nossa Terra
precisaria estar muito mais próxima também. Se este fosse o caso, a atração
gravitacional do Sol iria parar a órbita do planeta e teríamos um lado quente
(sempre de frente para o sol e quente demais para abrigar vida) e um lado frio
(sempre de costas para o sol e frio demais para abrigar vida)! O tamanho e tipo
de estrela perfeitos são necessários para que a vida exista aqui na Terra!
Em resumo,
há um grande número de fatores que são necessários para que exista vida aqui no
planeta Terra. Nós apenas vimos 7 desses fatores mas cientistas descobriram em
torno de 50. A fim de determinar a probabilidade de existir vida em algum outro
lugar no universo, simplesmente precisamos contrapor cada uma dessas condições
existentes a outros fatores necessários para existir vida. Se atribuirmos uma
fator de probabilidade MUITO modesto à cada condição (digamos na chance de 1 em
10) e multiplicarmos os 20 fatores, a probabilidade resultante de que a vida
poderia existir em outro lugar no universo acaba por ser uma chance em
1.000.000.000.000.000 que um mundo com vida como o nosso possa existir.
Os
Impossíveis
Agora o
problema é que as impossibilidades de haver vida são muito maiores do que o
número de estrelas que presumimos existir em todo o universo. Cientistas
estimam que existem em torno de 100 bilhões de estrelas no espaço, mas nossa
probabilidade modesta diz que há uma chance em 1 quatriliões! Não há
estrelas suficientes para superar a probabilidade! De fato, as possibilidades de
nosso mundo ser habitável parecem impossíveis a luz de todos os fatores
necessários! Certamente podemos ver a natureza ridícula da probabilidade quando
se trata da existência do nosso mundo habitável. As probabilidades são tão
pequenas, que a Terra parece ser improvável na melhor das hipóteses.
Em todo o
tempo, Deus tem tentado nos dizer essas coisas. Ele tem tentado nos dizer que
as probabilidades são impossíveis e desfavoráveis e que somente Ele é a única
explicação para a nossa existência. Deus é o criador do universo e o único ser
que pode transcender os impossíveis. E Ele criou a Terra de uma maneira
especial, única no universo:
Salmos
115:15-16
Sejam vocês
abençoados pelo Senhor, que fez os céus e a terra.
Os mais
altos céus pertencem ao Senhor, mas a terra Ele a confiou ao homem.
Uma vez que
consolidamos a primeira importante questão, “Como chegamos aqui?” A segunda
questão deve ser abordada: “Por que estamos aqui?”. A Escritura nos dá a
resposta:
Colossenses
1:16-17
Pois nEle
foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis,
sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram
criadas por Ele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas, e nEle tudo
subsiste.
Deus parece
estar dizendo que nós fomos (1) criados POR Ele, e (2) criados PARA Ele. Deus
diz que Ele, de fato, criou-nos para um propósito e que o propósito era
encontrá-lo e conhecê-lo. Mas existe alguma evidência científica de que isso é
verdade? Bem, existe sim!
Tudo Isso
Começou com o Eclipse Solar
Anos atrás
cientistas perceberam algo enquanto assistiam ao eclipse solar. Em um eclipse
solar a Lua desliza entre o Sol e a Terra e cobre o Sol na perspectiva da
Terra. Isso não acontece em todos os lugares do universo. Para que haja um
eclipse solar, a Lua de um mundo precisa necessariamente ser de um tamanho
perfeito e distância perfeita do planeta para que a Estrela-mãe (Sol)
encaixe perfeitamente no tamanho da Lua vendo a partir de nossa perspectiva
aqui da Terra. Este parece ser o caso aqui na Terra. É apenas um acaso? É
possivel que a Lua seja deste tamanho por alguma razão?
Acontece que
a nossa capacidade de observar um eclipse solar completo é importante para
nossa capacidade de observar o universo e entender suas leis. Por exemplo, em
Maio de 1919, um grupo de pesquisa liderado pelo astrônomo britânico Arthur
Eddington, foi capaz de fotografar o Sol e estrelas adjacentes durante um
eclipse. Quando, mais tarde, examinaram as fotografias, foram capazes de
verificar que a gravidade do Sol de fato curvou a luz de estrelas distantes,
como nós as vimos no próprio ângulo que Einstein havia predito, portanto,
confirmando sua Teoria da Relatividade.
A Receita
para Observação
Somando a isso,
eclipses solares nos permitiram compreender a natureza química do universo!
Foi durante um eclipse que um fenômeno chamado de “Dispersão da Luz” foi
observado pela primeira vez pelos cientistas através de um prisma. Quando isso
foi observado pela primeira vez em 1870, finalmente entendemos a estrutura da
superfície do Sol (sua cromosfera) baseado nas cores emitidas por cada
componente químico do espectro de luz e nós descobrimos o Hélio pela primeira
vez. Nós sabemos agora que podemos examinar o espectro de luz de estrelas
distante para compreender sua estrutura química e nós nunca seríamos capazes de
fazer isso se não fosse pela nossa capacidade de observar nosso próprio Sol
durante um eclipse solar. Então, você se lembra quando falamos que existe uma
receita perfeita para a vida na Terra? Bem, há sim uma receita perfeita a ser
descoberta:
Lua de
Tamanho Perfeito
O primeiro
elemento necessário é uma Lua de tamanho perfeito que nos permitirá descobrir o
espectro de luz e confirmar outras teorias científicas!
O Tipo Certo
de Radiação
Mas isso não
é tudo o que você precisa para ser capaz de descobrir o universo. Você tem
radiação, e o tipo correto de radiação para iniciar! Somos constantemente
bombardeados pela radiação de nosso próprio Sol e estrelas de galáxias
distantes. Esta radiação atinge nosso planeta numa variedade de comprimentos de
onda. Mas somente a radiação visível é utilizável para que possamos existir, e
acontece que exatamente essa mesma radiação é a que precisamos para sermos
capazes de ver e descobrir o universo!
Atmosfera
Fina
Mas, em
adição a isto, você precisar ter uma atmosfera como a nossa que não é composta
por metais pesados. Você precisa ter uma atmosfera transparente que não está
carregada de muito carbono. Nós temos uma atmosfera clara composta apenas com
os elementos corretos para ambos: sustentar vida e nos permitir observar e
descobrir o universo.
Localização
na Galáxia
Há uma outra
exigência realmente interessante para a vida e a descoberta. É a nossa
localização na galáxia. Vivemos no espaço entre um braço espiral e uma galáxia
espiral que chamamos de Via Láctea. Nossa localização é importante. Vivemos a
meio caminho do centro desta galáxia e sua borda. Essa galáxia tem muitos
perigos inerentes e se estivéssemos um pouco mais perto de seu centro,
estaríamos em um lugar muito hostil, cheio de atividade estelar e supernovas e
muito próximos do buraco negro que está bem no centro! Existem toneladas de
poeiras interestelar e radiação eletromagnética, raios gama e raios-x nesta parte
da galáxia. Mas se estivéssemos muito longe do centro e estivéssemos fora do
limite da galáxia, nao existiria ferro, magnésio, silício e oxigênio
suficientes para criar um mundo como o nosso. Acontece que estamos
perfeitamente situados como um sistema solar, nem tão perto e nem tão longe do
centro do universo. Além disso, estamos situados em um lugar ENTRE dois braços
espirais que nos dão uma visão clara do universo quando não estamos olhando
para o cume da borda de nossa galáxia. Se estivéssemos dentro de algum
desses espirais, ou mais perto de áreas da galáxia onde poeira interestelar e
estrelas estão mais juntas condensadas, não seríamos capazes de ver o universo
como somos capazes de vê-lo hoje!
Bem, podemos
verificar que existem uma série de fatores necessários para sermos capazes de
observar o universo, e adivinhe; os fatores necessários para observarmos e
descobrirmos o universo são exatamente iguais aos fatores necessários para
suportar a vida no universo. Isto não é coincidência. Nós fomos especificamente
e especialmente colocados aqui para que possamos fazer algo. Nós estamos aqui
para descobrir a natureza do universo. Por quê? Porque ao examinarmos o
universo, chegaremos à conclusão de que DEUS DE FATO EXISTE!!!
Deus Nos Diz
Especificamente Por Que Estamos Aqui?
Deus vem
tentado nos dizer isso todo o tempo. Ele nos projetou de uma maneira especial,
e tornou possível a vida existir para um propósito especial, para que
pudéssemos observar sua criação e descobri-lo pessoalmente:
Jeremias 29:
11-14
…porque sou
eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de
fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar-lhes esperança e um
futuro. Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvirei. Vocês me
procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. Eu me deixarei
ser encontrado por vocês’, declara o Senhor…
Deus nos
deixou mais do que somente a evidência de sua criação. O universo a nossa volta
é um meio maravilhoso para descobrirmos a Deus porque este ambiente parece ser
tão duradouro e óbvio. Mas há algo que é ainda mais duradouro que o universo
que Deus nos deu para compreendermos Sua natureza. É a PALAVRA DE DEUS:
Zacarias
1:2-5
“O Senhor
muito se irou contra os seus antepassados. Por isso, diga ao povo: Assim diz o
Senhor dos Exércitos: Voltem para mim, e eu me voltarei para vocês”, diz o
Senhor dos Exércitos. “Não sejam como os seus antepassados aos quais os antigos
profetas proclamaram: ‘Assim diz o Senhor dos Exércitos: Deixem os seus
caminhos e as suas más obras’. Mas ele não me ouviram nem me deram atenção”,
declara o Senhor. “Onde estão agora os seus antepassados? E os profetas, acaso
vivem eles para sempre?
A Bíblia não
é apenas uma obra do homem antigo. É a obra de um Deus Eterno que se revelou para
ambos, o homem antigo e o homem moderno. Quanto mais compreendermos a natureza
do nosso universo, mais compreenderemos que a Bíblia vem tentando nos dizer
sobre Deus o tempo todo. E ela tem sido precisa. Mais e mais, a ciência
simplesmente confirma o que vemos nas Escrituras: Nós fomos criados em um lugar
especial e para um propósito especial.
Fonte: www.napec.org
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