Percebo que muitos jovens, mais precisamente os
rapazes cristãos, tem tido medo de entender sua própria sexualidade e desejo,
rejeitando a existência deste ou o rotulando como algo perverso que deve ser
combatido a todo custo. Nisso, muitos têm criado métodos para suprimir os
próprios desejos e buscar, assim, o que seria uma santidade perfeita.
Da mesma forma que deixar de pensar sobre uma dor passada não gera perdão, apenas o ato de fugir de uma tentação não tem poder eficaz de mortificar os desejos impuros.
Para o perdão devemos ter uma atitude consciente da vontade para gerá-lo ao encarar a dor e as consequências dos atos dos outros, da mesma forma, para mortificarmos uma reação pecaminosa deve-se agir contra ela ativamente.
Alguns dizem que o beijo, por exemplo, por poder despertar desejos antes da hora deveria ser abolido do namoro e só existir em um contexto de casamento, tal pensamento é errado e se prova ineficaz, uma vez que temos em países islâmicos mulheres que usam a burca que lhes cobre todo corpo, para impedir os desejos sexuais de quem as observam, e os homens dessa sociedade desenvolvem desejos sexuais e fantasias até pela forma que a burca balança ao andar destas mulheres, e se masturbam pensando nisso.
A expressão sexual se manifestará de qualquer forma quando você busca refreia-lá de modo artificial, pois assim poderá agir apenas em um ato, não no fator que o origina.
Quem nunca se excitou sexualmente ao ver a pessoa que ama ou mesmo ao falar com ela ao telefone? Se a intenção de não beijar antes do casamento é válida e eficaz em impedir o despertar sexual antecipado, todas as coisas que também possibilitam isso devem ser abolidas antes de se casar, o que nos levaria de volta aos casamentos onde os noivos só se conheciam no dia do casório, de modo semelhante ao que tínhamos nos tempos bíblicos e, que as famílias faziam a escolha para os noivos e estes apenas obedeciam. O simples contato físico de andar de mãos dadas ou abraçar de modo afetivo pode despertar o desejo no indivíduo. Então, criar esses "sistemas", "métodos" que tem por finalidade prevenir desenvolvimentos de desejos se mostram apenas arbitrários e parciais, nunca se direcionando ao cerne da questão: o coração do homem é impuro, e pode macular qualquer ação por melhor que seja. Tiro por exemplo o casamento que é uma criação de Deus, que disse que não era bom que o homem vivesse só, porém o coração corrompido transforma casamentos (e todos os relacionamentos) em ídolos, onde o "amor" pelo cônjuge se torna a primazia da vida do indivíduo, colocando-o no lugar de adoração que deveria pertencer unicamente a Deus. O casamento que era bom se torna em um problema para esta pessoa.
Chegamos a tal conclusão, de modo claro, ao examinar as Escrituras, onde temos na carta aos Colossenses:
Da mesma forma que deixar de pensar sobre uma dor passada não gera perdão, apenas o ato de fugir de uma tentação não tem poder eficaz de mortificar os desejos impuros.
Para o perdão devemos ter uma atitude consciente da vontade para gerá-lo ao encarar a dor e as consequências dos atos dos outros, da mesma forma, para mortificarmos uma reação pecaminosa deve-se agir contra ela ativamente.
Alguns dizem que o beijo, por exemplo, por poder despertar desejos antes da hora deveria ser abolido do namoro e só existir em um contexto de casamento, tal pensamento é errado e se prova ineficaz, uma vez que temos em países islâmicos mulheres que usam a burca que lhes cobre todo corpo, para impedir os desejos sexuais de quem as observam, e os homens dessa sociedade desenvolvem desejos sexuais e fantasias até pela forma que a burca balança ao andar destas mulheres, e se masturbam pensando nisso.
A expressão sexual se manifestará de qualquer forma quando você busca refreia-lá de modo artificial, pois assim poderá agir apenas em um ato, não no fator que o origina.
Quem nunca se excitou sexualmente ao ver a pessoa que ama ou mesmo ao falar com ela ao telefone? Se a intenção de não beijar antes do casamento é válida e eficaz em impedir o despertar sexual antecipado, todas as coisas que também possibilitam isso devem ser abolidas antes de se casar, o que nos levaria de volta aos casamentos onde os noivos só se conheciam no dia do casório, de modo semelhante ao que tínhamos nos tempos bíblicos e, que as famílias faziam a escolha para os noivos e estes apenas obedeciam. O simples contato físico de andar de mãos dadas ou abraçar de modo afetivo pode despertar o desejo no indivíduo. Então, criar esses "sistemas", "métodos" que tem por finalidade prevenir desenvolvimentos de desejos se mostram apenas arbitrários e parciais, nunca se direcionando ao cerne da questão: o coração do homem é impuro, e pode macular qualquer ação por melhor que seja. Tiro por exemplo o casamento que é uma criação de Deus, que disse que não era bom que o homem vivesse só, porém o coração corrompido transforma casamentos (e todos os relacionamentos) em ídolos, onde o "amor" pelo cônjuge se torna a primazia da vida do indivíduo, colocando-o no lugar de adoração que deveria pertencer unicamente a Deus. O casamento que era bom se torna em um problema para esta pessoa.
Chegamos a tal conclusão, de modo claro, ao examinar as Escrituras, onde temos na carta aos Colossenses:
"Já que vocês morreram com Cristo para os
princípios elementares deste mundo, por que é que vocês, então, como se ainda
pertencessem a ele, se submetem a regras: 'Não manuseie!' 'Não prove!' 'Não
toque!'? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se
baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência
de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com
o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne." -Colossenses 2:20-23
Atentemos para o final: "tais regras não possuem valor algum para refrear os impulsos da carne."
Esses métodos, como a ideia já citada de não beijar antes do casamento, não possuem a eficácia de impedir a impureza ou desejo errado, pois este encontrará uma forma de se manifestar. O que temos são regras tratando de uma atitude exterior, mas esquecendo do interior, do motivador que temos, exatamente o que os fariseus faziam, onde temos apenas uma formalidade com aparência de ética cristã e de novo viver, pois nada diante retira um hábito se o coração não for tratado. Uso "coração" aqui como forma livre de me referenciar aos desejos interiores do indivíduo.
Então, como agirmos sobre coisas que podem nos levar ao pecado? Mais uma vez, voltemos às escrituras:
"O Senhor disse a Caim: Por que você está
furioso? Por que se transtornou o seu rosto? Se você fizer o bem, não será
aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja
conquistá-lo, mas você deve dominá-lo." -Gênesis
4:6,7
Aqui vemos bem claro a indicação de como devemos lidar com os próprios desejos errados: mortifica-los como ato racional e ativo. A palavra nos manda mortificar os desejos errados.
Um erro que nós, cristãos, temos assumido é nos recusarmos a assumir que nos deixamos levar, facilmente, por conceitos que temos de nós mesmos, pois fica claro que para muitos basta não fazer algo para serem corretos.
Claro que apoiar-se apenas em nossa vontade contra a carne é um erro, por isso a vida de oração a Cristo e busca é tão importante.
"Pois se vocês viverem de acordo com a carne,
morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão" - Romanos 8:13
Pelo Espírito devemos fazer morrer os desejos. Não por métodos artificiais, não auto suficiência, mas pelo Espírito, e todo resto é vão. O que nos remete a uma vida de oração e luta contra o pecado que nos aflige tão constantemente. E, pelo Espírito, não permitimos que algo comum se torne pecado em nossas vidas.
Autor: Felippe Chaves
Divulgação: Bereianos
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