Em uma carta a um amigo pregador, Newton compartilha uma citação que havia lido quando tinha trinta poucos anos. A citação não saia da sua cabeça. Ele comenta que foram já 40 anos que vinha refletindo sobre ela.
A citação é do puritano Cotton Mather:
“O último ídolo que tive que render foi o ídolo da minha utilidade. Mas louvo ao Senhor, pois já consigo abrir mão dele, e me contentar em tanto ser alguma coisa ou ser nada, para que Sua vontade santa e sabia possa ser feita!”
Newton sabe bem o que é ter uma vida ativa no ministério. Ele conhece bem o sentimento de ser “útil”. Ele então faz essa aplicação:
“Se uma grama de graça, por assim dizer, é o suficiente para abastecer uma vida ativa, penso que um kilo de graça é necessário para alimentar um espírito alegre e conformado quando o Senhor nos designa a sentar em silêncio. Para o Sr. Eu, uma vida ativa tem uma certa atração: ele ama ser o foco de muitos espectadores, e seguido por uma multidão aonde quer que ele pregue. Mas ele não gosta de se calar e ser esquecido.”
Quantas vezes oramos que Deus nos use. Queremos que nossos dons, dias e dedicação sirva para alguma coisa marcante!
Mas, e se Deus nos chama para sermos calados e “esquecidos”? Pensando nos jovens seminaristas ou jovens pregadores que desejam impactar o mundo com o Evangelho: você estaria disposto a abrir mão da sua utilidade?
Se Deus nunca te dê oportunidade para falar de um púlpito, escrever um texto que mude o mundo, ou ensinar uma aula de teologia, Cristo basta?
Fonte: http://daniel.gardner.nom.br/
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