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sábado, 12 de novembro de 2011

CRISTIANISMO E ESPIRITISMO


"Jesus é para o homem o tipo de perfeição moral a que pode aspirar uma humanidade na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque ele estava animado pelo Espírito divino e foi o ser mais puro que já apareceu na terra” (Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”, p. 171).

A Bíblia confirma estas palavras de Kardec que transcrevemos na capa (Hebreus 7:26) e Jesus Cristo é o assunto principal da Bíblia (João 5:39). Mas, Ele não é apenas um exemplo de perfeição moral, Ele é o Filho de Deus, Senhor de tudo e não há outro caminho para a salvação senão através de Cristo (João 14:6; Atos 4:12; 1ª Timóteo 2:5).

Allan Kardec também afirmou:

"O Espiritismo nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo” (“Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. I, item 7).

Bem, se o espiritismo nada ensina em contradição com ensinos de Cristo e Cristo enfatizou que devemos confiar em todas as Escrituras Sagradas (Antigo e Novo Testamento), vamos verificar até que ponto o cristianismo e o espiritismo divergem: Deus é o Pai dos espíritos (Hebreus 12:9; Apocalipse 22:6), Ele não é Deus de mortos, mas de vivos porque para Ele todos estão vivos, estejam nesta Terra ou não (Lucas 20:38), portanto, Ele domina o mundo dos mortos e dos vivos. Todas as almas pertencem a Ele (Ezequiel 18:4a).

É Ele quem chama as gerações à existência desde o princípio (Isaías 41:4). Ele outorgou a Cristo toda a autoridade no céu e na terra (Mateus 28:18b; Efésios 1:17-22), inclusive para entregar a Sua própria vida por nós e depois vivificar a si mesmo (João 10:17-18). Por isso, Jesus Cristo é o Senhor dos mortos e dos vivos (Romanos 14:7-9) e dá vida a quem Ele desejar (João 5:21). Cristo é o Autor da Vida (Atos 3:15), nEle foram criadas todas as coisas, inclusive visíveis e invisíveis, Ele existe antes de tudo (Colossenses 1:16-17).

A reencarnação, portanto, estaria sob o domínio de Jesus Cristo, evidentemente. Mas, observamos que a Bíblia, inteiramente aprovada por Jesus (vejam Lucas 10:16; 24:25-27; João 5:46-47; 13:20), também afirma que para os seres humanos é importante zelar por um bom comportamento aqui na Terra, pois o espírito de cada pessoa será chamado por Deus e não retornará mais para consertar alguma situação errada (Eclesiastes 3:19-22; Isaías 26:13-14). 

Ou seja, depois da morte, o ser humano não fica reencarnando sucessivamente, mas o seu espírito aguarda a ressurreição e o julgamento de suas obras:

“...aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois, disto, o juízo” (Hebreus 9:27; vejam também Lucas 16:19-31; João 5:26-29; 1ª Coríntios 15:12-44; Apocalipse 20:11-13).

Aliás, DEUS NÃO TEM PRAZER NA MORTE DE NINGUÉM, nem mesmo na morte dos perversos (Ezequiel 18:23,32). Seria difícil imaginar Deus se conformando com incontáveis mortes e renascimentos de quem quer que fosse.

Em relação a CONSULTA AOS MORTOS, vejamos: sabemos que os espíritos existentes são: Deus e os anjos (João 4:24; Hebreus 1:13-14), os espíritos dos falecidos (que não podem retornar) e os espíritos malignos (o diabo e os demônios). Os “espíritos elementais” (protetores da natureza: gnomus, fadas, duendes, etc.) não existem. Pelo contrário, a natureza manifesta a glória de Deus, o seu Criador (Salmo 19:1; Romanos 1:20). 

Certamente nem Deus e Seus anjos bons estão envolvidos nas consultas aos mortos, pois são proibidas pelo próprio Deus:

"...acaso não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías 8:19b; vejam também Levítico 19:31; 20:6; Deuteronômio 18:9-14).

O que nos resta, então, são o diabo e seus anjos malignos, os demônios, astutos mentirosos e enganadores (João 8:44; Efésios 2:2; 6:11; 1ª Timóteo 4:1; Apocalipse 20:1-3), responsáveis por manifestações espirituais manipuladoras. Mesmo crendo que Deus é único e tendo medo dEle (Tiago 2:19), eles se disfarçam até mesmo em anjos de luz, ministros da justiça para enganarem pessoas bem intencionadas e carentes de um contato com um ente querido já falecido (2ª Coríntios 11:14-15).

E, assim, sem perceberem, estas pessoas estão se afastando de Deus. É preciso discernimento espiritual que Ele mesmo fornece em Sua Palavra (Gálatas 1:6-9; Tiago 4:7; 1ª João 4:1-6; 1ª Pedro 4:8).

Nós amamos os espíritas e em obediência ao mandamento de amar ao próximo, precisamos dizer: o espiritismo está sincera e honestamente enganado em sua busca a Deus. Caros amigos espíritas, quando fizerem as suas orações, não busquem aqueles que já morreram, busquem diretamente o Deus vivo, em nome de Jesus. 

Só Jesus é o Mediador entre Deus e os homens (1ª Timóteo 2:5; Efésios 2:13-18; Hebreus 10:19-22). Não somos donos da verdade, mas conhecemos a Verdade, Jesus, que pode verdadeiramente libertar (João 8:32,36).

Sem Seus ensinamentos, podemos estar nos entregando às fábulas inventadas por homens (1ª Timóteo 1:4; 2ª Timóteo 4:3-4; Tito 1:14; 2ª Pedro 1:16) e nos afastando da comunhão com o Pai e do Seu testemunho sobre o próprio Jesus, que é maior que o testemunho dos homens (1ª João 5:9-12; Atos 5:29), homens como o próprio Allan Kardec, inteligente e zeloso, que ensinou doutrinas verdadeiras, confirmadas pela Bíblia, mas que trouxe equivocadamente doutrinas como a reencarnação. Vejam ainda mais uma de suas afirmações:

“É preciso que nos façamos entender. Se alguém tem uma convicção bem assentada sobre uma doutrina, ainda que falsa, é necessário que o desviemos dessa convicção, porém pouco a pouco, eis porque nos servimos, quase sempre, de suas palavras e damos a impressão de partilhar de suas idéias, a fim de que ele não se ofusque de súbito e deixe de se instruir conosco” (“O Livro dos Médiuns”, Allan Kardec: Obras Completas, 2ª edição. Opus Editora Ltda., 1985, p. 495).

Segundo Kardec, é necessário que um espírita esconda seu interesse de trazer uma determinada pessoa de outra religião para o espiritismo, fingindo concordar com sua doutrina (mentindo). Ora, todos nós sabemos que mentira é pecado (Êxodo 20:16; Efésios 4:25; Colossenses 3:9) e sinal de falta de amor ao próximo (o que não é o caso dos espíritas). 

Maquinar o mal contra o próximo é abominação diante de Deus (Provérbios 3:28-29; 6:17-19; 24:28), mas, o amor verdadeiro ao próximo se alegra com o que é correto, ele regozija-se com a verdade (1ª Coríntios 13:6).

R E F L I T A M O S:

1) Como a reencarnação explica o sofrimento de Adão e Eva se não em decorrência do pecado? Eles não haviam passado pela experiência de vidas anteriores. Seus sofrimentos, estabelecidos por Deus, não foram decorrentes de pecados em vidas anteriores;

2) Se desde o início os humanos estão se reencarnando para aperfeiçoamento, deveríamos estar vendo uma geração ou uma raça de pessoas quase perfeitas, mas onde estão elas?;

3) Se o “carma” é uma espécie de “carga” que uma pessoa deve suportar para pagar por pecados que cometeu em outras vidas, é estranho e injusto ela ter que pagar por algo que não se lembra (vejam Apocalipse 21:11-15);

4) Para que fazermos caridade, então, se a dificuldade que nosso próximo está passando é um “carma” que ele deve suportar durante a sua vida, neste “plano de existência”, para se tornar um espírito mais “evoluído”? Sendo assim, estaríamos atrapalhando-o em sua evolução espiritual e em nossa também, pois estaríamos “pecando”, indo contra Deus;

5) Se a caridade é obrigação para a evolução, na verdade é uma contradição, pois o amor verdadeiro ao próximo se excluiria neste caso, pois estaríamos apenas realizando uma mera obrigação, apenas aliviando a nossa consciência;

6) Até quando a humanidade ficaria vinculada a este ciclo de reencarnações? Haveria um dia quando a humanidade pecadora estaria apta, imaculada, para estar diante do Deus totalmente santo?

7) A humanidade tem evoluído muito no campo científico, mas no campo moral está cada vez pior. Se ela estivesse melhor, depois de milhares de anos não deveria haver muitos humanos, e sim, quase todos teriam se desencarnado e se tornado espíritos evoluídos. Mas, ocorre o contrário, a taxa de crescimento populacional é gigantesca;

8) Já que Deus é totalmente justo e bom, não seria mais justo Ele oferecer a salvação dos pecados, para que ao morrer, a pessoa possa ir para o Céu, um lugar de paz total e gozar de Sua presença para sempre do que ficar sofrendo durante inúmeras vidas para pagar por pecados que nem se lembra?

Para quem é espírita, fica o nosso convite: Espíritas, vocês também desejam seguir a Jesus, não é mesmo? Esperamos que vocês sigam o Jesus único, verdadeiro e perfeito, o da Bíblia, que morreu por nossos pecados, se oferecendo a Deus uma única e suficiente vez (Hebreus 7:26-27; 9:24-26) e ressuscitou em carne e osso (Lucas 24:36-43) e hoje está de braços abertos para presenteá-los com a vida eterna com Deus (João 11:25-26; Apocalipse 3:20; 22:17), sem tristezas, lágrimas e dor (Apocalipse 21:4) e sem precisar morrer e reencarnar incontáveis vezes.

Um grande abraço e que Deus os abençoe juntamente com as suas famílias.

Um comentário:

Julymar disse...

Ou seja, depois da morte, o ser humano não fica reencarnando sucessivamente, mas o seu espírito aguarda a ressurreição e o julgamento de suas obras:

“...aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois, disto, o juízo”

muito bom seu texto
parabéns


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