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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Enganos do Espiritismo


O espiritismo é uma religião cujas principais doutrinas são a comunicação com os mortos e a reencarnação. Suas práticas e crenças, apesar de tão antigas quanto o homem, foram sistematizadas pelo francês Allan Kardec, em 1857, quando lançou O Livro dos Espíritos.

De forma geral, entre os espíritas, prevalece a ideia da comunicação com os mortos. Para isso, é preciso que haja um médium, pessoa que faz o elo entre os vi­vos e os “mortos”. O segmento espírita kardecista usa a Bíblia para apoiar tal prática, afirmando que o rei Saul se comunicou com Samuel, já morto, conforme se depreende da leitura de 1Samuel 28. Este texto, no entanto, mostra o quão perigoso é se envolver com esta prática, bem como salienta que o Senhor a reprova.

A mentira da comunicação com mortos

Em primeiro lugar, Saul perdera a comunhão com Deus e, por isso, precisou se aventurar nesse campo, esperando ter a oportunidade de falar com o profeta Samuel (ISm 28.6). Será que um santo profeta de Deus voltaria do para­íso para falar com alguém possuído por um espírito ma­ligno (ISm 16.14)? Leiamos com cuidado 1 Samuel 28.

Não há dúvidas, depois de ler o texto, de que quem falou com Saul não foi Samuel. A própria passagem em foco não diz que era o profeta, mas que Saul entendera que era ele (ISm 28.14). Ademais, o personagem evo­cado mentiu, ao dizer que, no dia seguinte, Saul e seus filhos seriam mortos (ISm 28.19). E, nesse caso, sem considerar se houve ou não comunicação após a morte, deve-se salientar que a integridade de Samuel, defendi­da no seu próprio livro (ISm 3.19), já é o suficiente para provar que não foi ele quem mentiu a Saul.

Mas a maior evidência de que Saul falou, na verda­de, com um agente de Satanás está em 1 Crónicas 10.13-14: “Assim morreu Saul por causa da sua infidelidade para com o Senhor, porque não havia guardado a pala­vra do Senhor; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar, e não buscou ao Senhor; pelo que ele o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé”.

Portanto, esse episódio esclarece o que ocorre nas sessões espíritas: o médium recebe espíritos enganado­res dotados de poderes de mentira (2 Ts 2.9) para imitar a voz, a caligrafia etc, passando-se por pessoas mortas. Mas a Bíblia mostra que, além de ser impossível a refe­rida comunicação (Lc 16.26-31), trata-se de uma práti­ca que o Senhor reprova de forma enfática (Dt 18.11).

A falácia da reencarnação

Outro pensamento dos espíritas é a reencarnação. E, também nesse caso, eles se valem de algumas passa­gens das Escrituras para defender sua doutrina. Afir­mam que o “nascer de novo” de João 3.3 é reencarnar. Seria essa uma interpretação coerente com a Palavra de Deus? A luz do contexto imediato do versículo, Jesus falava de mudança de atitudes, de pensamentos, e não de uma nova encarnação (v4-8).

Como o texto acima não é suficiente, os kardecistas re­correm, ainda, a Malaquias 4.5, uma profecia cumprida parcialmente em Mateus 1.1.13-14: “… iodos os profetas e a lei profetizaram até João [Batista]. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir”. Com base nesta passagem, afirmam que João Batista foi a reencarnação de Elias. Mas, outra vez, se enganam.

Elias não morreu (2Rs 2.11). Como poderia seu espíri­to reencarnar, se ele sequer saiu do corpo? Quem apare­ceu no monte da transfiguração com Moisés? João Batis­ta? Não! Leia Mateus 17.3. Mas, se João já estava morto, e era ele a reencarnação de Elias, por que isso não aconte­ceu? Ora, quando Jesus afirmou que João era o Elias, es­tava enfatizando a semelhança dos ministérios (Lc 1.17), a mesma autoridade que receberam do Espírito Santo.

O episódio da transfiguração também é usado, con­venientemente, pelos espíritas para defender a comu­nicação com os mortos. Afinal, se Moisés estava mor­to, como teria aparecido? Não seria isso uma prova de que os mortos voltam? Não comprovaria, também, a possibilidade de Saul ter falado com Samuel? Mil ve­zes não! Pois Moisés aparece com Elias para repre­sentar o Antigo Testamento: Moisés, a Lei, e Elias, os Profetas. Ademais, foi Jesus, o soberano Filho de Deus, e não um médium, quem trouxe à tona os personagens veterotestamentários.
Como se vê, o espiritismo é uma falácia, apesar de atrair a atenção de muitos. Por isso, precisamos orar e evangelizar, a fim de salvar “… alguns, arrebatando-os do fogo…”, Jd 23. O Diabo tem lançado mão de muitas ferramentas para enganar as pessoas (Is 54.17), mas nós temos armas poderosas em Deus para a destruição do mal (2Co 10.4-5 e Ef 6.10-18). Usemos, pois, como Jesus, a espada do Espírito (Mt 4.1-11), pois é ela que apresenta a mais clara refutação ao espiritismo: “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo”, Hb 9.27.

Ciro Sanches Zibordi (Revista Pentecostes – Janeiro/2001 – CPAD).

Fonte: CACP

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