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quarta-feira, 11 de maio de 2022

Jeová Deus como testemunha de Jesus


Se disséssemos a uma testemunha-de-jeová que Jeová foi testemunha de Jesus, isso seria considerado por eles uma grande blasfêmia de nossa parte. Por quê? Porque, frequentemente, quando somos abordados por pessoas desse grupo reli­gioso, geralmente se identificam como testemunhas-de-jeová, e não poupam pa­lavras para declarar que o próprio Jesus também foi como elas, uma testemunha de Jeová. E, para apoiar sua afirmação, citam: “E da parte de Jesus Cristo, que é afiei testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra” (Ap 1.5; grifo do autor).

 

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ OU DE JESUS?

 

Não há um só versículo no Novo Testamento que afirme que os cris­tãos devem ser conhecidos como tes­temunhas de Jeová. Mas existem tex­tos que declaram categoricamente que os cristãos devem ser conheci­dos e chamados de testemunhas de Jesus. O que segue são alguns exem­plos da explícita proeminência da ex­pressão “testemunhas de Jesus”:

 

“E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração” (Ap 17.6; grifo do autor).

 

Jesus, depois de ressuscitado, en­sinou que seus discípulos deveriam ser suas testemunhas em todas as nações, dizendo: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Je­rusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1.8; grifo do autor).

 

“Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas” (At 2.32; grifo do autor).

 

“E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mor­tos, do que nós somos

 testemunhas” (At 3.15; grifo do autor).

 

“Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a ho­mem algum. E, chamando-os, disseram- lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus” (At 4.17,18; grifo do autor).

 

Vejamos agora um versículo em que Paulo, como testemunha de Jeová (Is 43.10), perseguia as teste­munhas de Jesus: “Bem tinha eu ima­ginado que contra o nome de Jesus Nazareno devia eu praticar muitos atos” (At 26.9; grifo do autor). De­pois de convertido, tornou-se teste­munha de Jesus: “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostra­rei quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9.15,16; grifo do autor).

 

“E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3.17; grifo do autor).

 

“Eu, João, que também sou vos­so irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo” (Ap 1.9; grifo autor).

 

“… ainda nos dias de Antipas, mi­nha fiel testemunha, o qual foi mor­to entre vós, onde Satanás habita” (Ap 2.13; grifo do autor).

 

JEOVÁ COMO TESTEMUNHA DE JESUS

 

Se é verdade que Jesus é chama­do de testemunha de Jeová, como lemos em Apocalipse 3.14, por outro lado, não se pode negar que Jeová também é chamado de testemunha de Jesus. Jeremias 42.5 declara: “En­tão eles disseram a Jeremias: Seja o Senhor entre nós testemunha verda­deira e fiel…”. E como “testemunha verdadeira e fiel” Jeová deu teste­munho de Jesus:

 

“Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadei­ro. Há outro que testifica de mim [o Pai], e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro” (Jo 5.31,32; grifo do autor).

 

“E na vossa lei está também es­crito que o testemunho de dois ho­mens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me en­viou” (Jo 8.17,18; grifo do autor).

 

“Se recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; porque o testemunho de Deus é este, que de seu Filho testificou. Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemu­nho; quem a Deus não crê mentiro­so o fez, porquanto não creu no tes­temunho que Deus de seu Filho deu” (Uo 5.9,10; grifo do autor).

 

O TESTEMUNHO DE JEOVÁ A RESPEITO DE JESUS

 

Por várias vezes Jeová deu teste­munho de Jesus. Vejamos:

 

  • No seu batismo

 

“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descen­do como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.16,17; grifo do autor).

 

  • No Monte da Transfiguração

 

“E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o (Mt 17.5; grifo do autor).

 

Pedro referiu-se a esse aconteci­mento da vida de Jesus, do qual ele também participou: “Porquanto ele re­cebeu de Deus Pai honra e glória, quan­do da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho ama­do, em quem me tenho comprazido” (2Pe 1.17; grifo do autor).

 

TESTEMUNHOS EQUIVALENTES

 

Se Jesus foi testemunha de Jeová e Jeová foi testemunha de Jesus, qual a diferença entre os dois teste­munhos? Não são iguais, equivalen­tes? E quanto a isso a Bíblia apre­senta a declaração de Jesus: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). “Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Es­tou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim mesmo, é quem faz as obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao me­nos, por causa das mesmas obras” (Jo 14.8-11).

 

NATANAEL RINALDI – REVISTA DEFESA DA FÉ – ANO 8 – N° 56

 

Fonte: CACP

 

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