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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

O fator Espírito Santo

Os mistérios da bíblia são instigantes. O poder que ela tem para cativar o coração do pecador é fascinante. Quando se conhece verdadeiramente a Jesus Cristo e sua palavra, o Espírito Santo passa a ser o direcionador do ser humano, fazendo com que este seja cada dia mais conectado ao seu Senhor, através do mover sobrenatural desta pessoa que passa a habitar no coração do crente.
O primeiro capítulo de Gênesis, bem como todo o livro, fala sobre a origem de todas as coisas, como tudo começou. O próprio nome do livro em hebraico, “bereshit”, significa “no princípio”, “começo” ou “origem”. Além da origem de todas as coisas criadas pelo Senhor, Gênesis também fala do princípio das ações do Espírito Santo, seja na criação, seja no homem. A participação da Trindade (Pai, Filho e Espírito) é notória nos seus primeiros registros. A eternidade e a transcendência de Deus são implícitas no primeiro versículo da bíblia, onde lemos: “no princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). O Senhor Deus é apresentado como Criador e Sustentador de todas as coisas. Como se vê em Gênesis 1.1, o verbo “criou” está no singular e o sujeito (Heb. Elohim = Deus) está na sua forma plural. Elohim é o plural de Eloah, mas a palavra significa a mesma coisa: Deus. Ao analisar textos como os de Gênesis 1.26; 3.22 e 11.7, em seu contexto, pode-se compreender a unidade composta de Deus na Trindade, ou seja, um único Deus subsistente em três pessoas (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo), pois os textos citados apoiam a ideia de unidade composta de Deus, quando lemos, por exemplo, palavras como “façamos… nossa”, “eis que o homem é como um de nós”, “desçamos e confundamos”, daí por diante.

O primeiro cenário que se tem em mente ao examinar os atos criadores de Deus no princípio, remete a uma ideia de caos. Sem forma, vazia e trevas, são palavras que nos dão a ideia de desordem, monotonia e perdição. O versículo 2 de Gênesis 1 mostra que o Espírito de Deus tem uma característica marcante, o mover-se. Essa ação de mover-se é de suma importância e mostra seu papel fundamental na narrativa bíblica. O Espírito está sempre atuando, não para. A história da bíblia é também uma história do Espírito Santo, pois ele está sempre presente e em ação, como se vê na criação, bem como em toda a Escritura. Esse mover revela duas das principais funções que o Espírito Santo executa: Ele vem para dar forma e vem para preencher vazios.

É interessante perceber que a criação só passa a ter forma e ser preenchida quando o Espírito está em cena. Através da ação do Espírito, Deus decreta “haja luz” e ali naquele momento, acontece a divisão mais importante da história, a separação entre a luz e as trevas (Gn 1.4). Deus estabelece a luz como boa, mediante a ação iluminadora do seu Espírito. Assim sendo, a terra começa a tomar forma e logo em seguida, é preenchida pela criação, como os animais, vegetação e por fim, com o ser humano.

Vemos o Espírito atuando na vida de grandes homens, como Moisés, que realizou, pelo Espírito, obras poderosas da parte de Deus, culminando com a libertação de Israel do cativeiro egípcio. Agiu também nos juízes de Israel, sendo deles os mais conhecidos, Sansão e Débora. Atuante também na vida dos reis, como Davi, o homem segundo o coração de Deus. Na vida dos profetas do antigo testamento não foi diferente. Através do Espírito, trouxeram mensagens de arrependimento, exortação e conselho para o povo de Deus. 
Resumindo, a presença do Espírito Santo foi decisiva e, porque não dizer, crucial, em vários momentos e circunstâncias registradas nas Sagradas Escrituras, trazendo forma (moldando o caráter) e enchendo os corações dos homens e mulheres de Deus.

Cremos que, com a vinda de Cristo Jesus, temos o maior exemplo de como se deve andar em Espírito. Além da obra redentora realizada na cruz do calvário, Jesus veio para mostrar também que o único que pode conduzir o homem de volta à Deus é o próprio Deus Espírito Santo. Enquanto Deus encarnado, Jesus mostra através de sua pessoa o modelo do homem que ele espera, cheio da essência de Deus, mostrando que, aquele que anda nos caminhos do Senhor, é manso e humilde de coração, tal qual ele o é (Mt 11.29). Como foi predito pelo próprio Senhor que ele voltaria para o Pai, para o cumprimento do plano eterno de salvação, ele promete outro Consolador, que permaneceria com os seus para sempre (Jo 14.16). Este mesmo Consolador convenceria o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8), e habitaria no coração dos que o amam e o obedecem. Assim, o Espírito guia todo cristão pela verdade (Escrituras), transmitindo a palavra do Senhor e glorificando ao Senhor Jesus. Cristo revela a necessidade da propagação da mensagem do Evangelho pelos seus servos que, para tal, foram revestidos de poder, conforme a promessa (At 1.8; conf. Jl 2.28,29). Assim como os apóstolos de outrora, os servos e discípulos de hoje também estão incumbidos desta árdua missão. Para tanto, o primeiro e fundamental passo a ser dado é o de ser cheio do Espírito Santo (Ef 5.18), a fim de preparar a igreja para testemunhar ao mundo acerca da gloriosa e triunfante volta do Senhor, que em breve estabelecerá, de uma vez por todas, novos céus e nova terra (Ap 21.1,2).

Fonte: napec.org

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