Efésios 2:1. Ele vos deu vida, estando vós
mortos em vossos delitos e pecados.
Antes de tudo, a depravação total da humanidade é
uma doutrina bíblica. O pecado de Adão deformou intensivamente a natureza
humana. Não só o homem foi degradado pelo pecado, mas toda a criação. A
depravação é intensiva e completa, afeta a humanidade em todos os níveis. Ela
reduz o homem à condição de quase animalidade ao deformar em nós a imagem e a
semelhança de Deus. As multidões quase incontáveis que vagam pela vida,
destituídas de dignidade e reduzidas à imbecilidade, proclamam essa verdade. A
vida de bilhões se resume a comer, reproduzir e morrer. A miséria de suas vidas
reflete depravação de suas almas. A vida é apenas biológica, estão e são
absolutamente mortos espiritualmente, não passam de cadáveres que respiram!
Os mais afortunados econômica e socialmente também
não escapam da putrefação espiritual causada pelo pecado, no entanto, a
diferença é que os envolve um verniz de sucesso material, que aparentemente os
faz pensar que vivem. Corpos vivos e almas mortas, assim é o homem do pecado. A
falsa impressão de vitalidade trazida pelo pecado é só um paliativo, uma
mentira soprada por Satanás nos ouvidos humanos. Por isso muito se ri, muito se
diverte e muito se festeja. Diante da tragédia da morte, o homem
"vive", dá-se em casamento, se regozija diante da imundície com um
orgulhoso senso de imortalidade.
O cristianismo compreendido como fundamento da civilização moderna está morto! Sua função de fundamento epistemológico foi mortalmente abalada pelo relativismo pós-moderno! A vastíssima contribuição do pensamento cristão a cultura e ao saber está sendo esquecida tanto na Europa quanto na América pós-cristã. O pentecostalismo e o neopentecostalismo são bizarrices teológicas que comprometem muito mais do que beneficiam o cristianismo, o que só ratifica a ideia do fim da era cristã.
O cristianismo compreendido como fundamento da civilização moderna está morto! Sua função de fundamento epistemológico foi mortalmente abalada pelo relativismo pós-moderno! A vastíssima contribuição do pensamento cristão a cultura e ao saber está sendo esquecida tanto na Europa quanto na América pós-cristã. O pentecostalismo e o neopentecostalismo são bizarrices teológicas que comprometem muito mais do que beneficiam o cristianismo, o que só ratifica a ideia do fim da era cristã.
O fim da modernidade, cuja preocupação com
imperativos morais era visível, que bebia da racionalidade cartesiana, marca o
início da pós-modernidade, cuja característica primeira é o absoluto
relativismo (uma contradição). Durante a modernidade, no auge do capitalismo
bem sucedido e da revolução industrial, o cristianismo cumpriu um papel
fundamental como estruturador não só do conhecimento, mas de padrões éticos,
morais e legislativos. As sociedades, mesmo que deformadas pelo pecado,
erguiam-se sob leis e Estados que obedeciam a certo padrão bíblico de governo.
Pensadores como Rosseau, Locke, Hobbes, Kant, Hegel e outros, buscavam no
cristianismo [mesmo que indiretamente], a referência para construção de suas
ideias e para as implicações práticas delas na constituição de seus modelos de
Estado e sociedade.
Na pós-modernidade isso acabou. A relativização
absurda da razão matou a coerência e a verdade! A permissividade entendida
equivocadamente como "verdade do outro" é responsável pelo
recrudescimento da podridão ética e moral em nosso tempo. A depravação total do
homem nunca foi tão palpável! O certo ao ser confundido com o que dá certo
resulta numa sociedade sem qualquer traço de retidão. A felicidade como um fim
em si mesma, e o prazer como motor dessa felicidade potencializa o pecado.
Diante da corrupção causada pelo relativismo pós-moderno, tudo cai num estado
de degradação quase absoluto, a cultura, as leis, a política, a economia e as
ideias.
Morte em vida! É o que resta a cadáveres
insepultos. Tudo gira em torno de falsas premissas. Como nos dias do dilúvio, o
homem vive despreocupado, alimentando seu vazio com festejos e prazeres
descontrolados. A sensação de que tudo é possível trazida pelo avanço inócuo da
tecnologia aumenta a sensação mentirosa e fugaz de eternidade. A vida cheia de
promessas vãs e prazeres imediatos traz uma falsa sensação de independência
diante do senhorio de Deus. A humanidade vive seu delírio, achando que tem
controle sobre a vida. Pensando que tudo pode e que tem tudo. Mas, vive sem
Jesus! Então, tudo lhe é subtraído, inclusive a vida!
O fim da era cristã, todavia, não significa o fim da Igreja de Cristo! O problema não está no evangelho, está no cristianismo debilitado pelas heresias, está no pecado que deprava a natureza humana. A Igreja de Cristo é invencível, nos prometeu o próprio Jesus. Os que Deus elegeu serão alcançados irrevogavelmente e suas naturezas regeneradas, para glória e louvor de seu nome. O antídoto para depravação e suas mazelas é a regeneração dos eleitos. A condição desumana de quase animalidade trazida pela depravação será desfeita pela regeneração. A nova criatura será reconduzida a imagem e semelhança do Criador.
O fim da era cristã, todavia, não significa o fim da Igreja de Cristo! O problema não está no evangelho, está no cristianismo debilitado pelas heresias, está no pecado que deprava a natureza humana. A Igreja de Cristo é invencível, nos prometeu o próprio Jesus. Os que Deus elegeu serão alcançados irrevogavelmente e suas naturezas regeneradas, para glória e louvor de seu nome. O antídoto para depravação e suas mazelas é a regeneração dos eleitos. A condição desumana de quase animalidade trazida pela depravação será desfeita pela regeneração. A nova criatura será reconduzida a imagem e semelhança do Criador.
A confusão de nossos dias não é confusão para Deus.
Tudo foi preordenado para que seu nome fosse alçado acima de todos os nomes. O
Senhor Jesus voltará em poder e glória e a criação será restaurada. A realidade
desfeita e caótica são sinais de sua volta. O caos aparente é, na verdade, o
perfeito acontecer de sua vontade!
SOLI DEO GLORIA!
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