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sexta-feira, 25 de março de 2011

O ADVENTISMO NEGA A INERRÂNCIA BÍBLICA – PARTE 2


Na primeira postagem sobre esse tema, mostrei que o motivo principal do Adventismo negar a inerrância bíblica é o compromisso doutrinário com a inspiração de Ellen White. O erudito adventista Samuelle Bacchiocchi, mostra isso ao dizer que



“ 5 — Uma razão final para a rejeição da inerrância absoluta, no caso dos adventistas, são os ensinos de Ellen White, e o exemplo da produção de seus escritos. Ela claramente reconhece o papel humano na produção da Bíblia.” (Fonte)
O segundo motivo é o verdadeiro motivo, a saber; ‘o exemplo da produção de seus escritos’. Como já postei , ele demonstrou os erros de Ellen White. E fato é fato.

Isso na verdade deveria ser o único motivo, caso fossem mais honestos com a verdade e com o Cristianismo. Visto que o próprio Bacchiocchi desbaratou muitas informações históricas que Ellen White ‘revelou’ em seus livros, ele precisou salvar seu emprego e a sustentação da seita Adventista do Sétimo Dia, por atacar a inerrância bíblica. E o próprio Walter Rea quando publicou A Mentira Branca deixou a inspiração de Ellen White não apenas como um mito, mas como criminosa!

Pretendo, com a ajuda de outros, refutar o que ele escreveu contra a inerrância bíblica. Mas antes dessa tarefa, precisamos pensar como se define a Inerrância bíblica. A Declaração de Chicago sobre a Inerrância (para facilitar usarei a sigla DCI) diz:

“Artigo IX

Afirmamos que a inspiração, embora não outorgando o¬nisciência, garantiu uma expressão verdadeira e fidedigna em todas as questões sobre as quais os autores bíblicos foram levados a falar e a escrever.

Negamos que a finitude ou a condição caída desses escritores tenha, direta ou indiretamente, introduzido distorção ou falsidade na Palavra de Deus [...]

Artigo XII

Afirmamos que, em sua totalidade, as Escrituras são inerrantes, estando isentas de toda falsidade, fraude ou engano.

Negamos que a infalibilidade e a inerrância da Bíblia estejam limitadas a assuntos espirituais, religiosos ou redentores, não alcançando informações de natureza histórica e científica. Negamos ainda mais que hipóteses científicas acerca da história da terra possam ser corretamente empregadas para desmentir o ensino das Escrituras a respeito da criação e do dilúvio.”



Esse pensamente piedoso sobre a Escritura é o que o Espírito Santo tem orientado os fiéis servos de Deus diante aos ataques intelectuais lançados contra a Bíblia. Mas tanto teólogos liberais bem como os adventista a exemplo de Bacchiocchi, estão a serviço do diabo, blasfemando a Palavra escrita de Deus.

Sobre o que a DCI diz acima, Bacchiocchi assevera:

“Inerrância Absoluta

É a posição de que a Bíblia em seus autógrafos originais, em sua inteireza é inerrante, sendo livre de toda falsidade, fraude, ou engano, e apropriadamente interpretados, será constatada como verdadeira e fiel em tudo quanto afirma concernente a todas as áreas da vida, fé e prática. Ou seja, que a Bíblia não contém erro de espécie alguma, seja de história, geografia, astronomia, cronologia, ciência, ou qualquer área que seja.

A aceitação dessa posição é vista por muitos evangélicos como um divisor de águas da ortodoxia. Igualam a autoridade da Bíblia a sua inerrância, porque presumem que se não se puder demonstrar ser a Bíblia isenta de erros em questões não-religiosas, então nela não se pode confiar nas áreas religiosas mais importantes. Chegam ao ponto de reivindicar que os cristãos não podem ser legitimamente considerados evangélicos a menos que creiam na inerrância absoluta da Bíblia. A negação de tal crença supostamente conduziria à rejeição de outras doutrinas evangélicas e ao colapso de qualquer denominação ou organização cristã.

Então, ele introduz a sua concepção de Inerrância Limitada dizendo:

“Inerrância Limitada

É a posição que defende a inspiração conceitual, não verbal, e aceita exatidão da Bíblia somente em questões de salvação e ética, mas não a sua inerrância. A inspiração divina não impediu que os autores bíblicos cometessem “erros” de natureza histórica ou científica, uma vez que estes não afetam nossa salvação. A Bíblia não é inerrante em tudo quanto diz, mas é infalível em tudo quanto ensina com respeito a fé e a prática.”(negrito acrescentado)

Irmãos, e amigos adventistas, isso é uma das provas que colocam o adventismo dentro de um bojo sectário, junto aos Espíritas, Mórmons e parcialmente aos Testemunhas de Jeová.

Bacchiocchi apresenta o fator humano como garantia que houve erros no escritos bíblicos. Visto que todo homem é imperfeito, logo o que esses produzem deve ser imperfeito. Quais as provas que ele apresenta? Segundo ele:

“É evidente também no pobre estilo literário de tais livros como o Apocalipse, que tem um vocabulário limitado e alguns erros gramaticais. Aparece no uso de tradições orais por homens como Lucas, ou de registros escritos pelos autores de Reis e Crônicas. É também refletido na expressão de emoções humanas em lugares como o Salmo 137 que descreve o sentimento dos cativos hebreus em Babilônia, dizendo: “Filha de Babilônia, que hás de ser destruída. (…) Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra“! (Sl.137:8–9). Tal linguagem violenta expressa emoções humanas de profunda mágoa, antes que o divino amor por amigos e inimigos.”

Para ele, a simplicidade do koiné é uma prova de erros! Para ele, um vocabulário limitado é evidência de erros (Atos 4.12)! Por último, ele diz que os erros gramaticais é mais uma das provas de erros que a Bíblia possui, o que ajuda-o a negar a inerrância bíblica! As duas primeiras provas é uma estupidez que nem merece atenção. A última é uma suposição, se tais erros gramaticais nas cópias estavam no autógrafos. Mas ainda que possa ser levado adiante essa postura, a DCI diz algo que livra qualquer dúvida sobre erros gramaticais e inerrância bíblica:

Negamos ainda mais que a inerrância seja contestada por fenômenos bíblicos, tais como uma falta de precisão técnica contemporânea, irregularidades de gramática ou ortografia, descrições da natureza feitas com base em observação, referência a falsidades, uso de hipérbole e números arredondados, disposição tópica do material, diferentes seleções de material em relatos paralelos ou uso de citações livres.”

Os chamados erros gramaticais que o vocabulário limitado poderiam inserir na escrita não anulam a preservação da exatidão da mensagem escrita. Vamos dar um exemplo mediano:

Nóis vus ezortamos que ameís uns aus otrus.’

Mesmo que chegasse a tanto, o que duvidamos, tais ‘erros’ não altera em nada o que se foi escrito. Agora, onde é que tais erros podem ter dado inexatidão da mensagem, ou tirado a veracidade do conteúdo histórico, geográfico ou científico?

Com respeito aos imprecatórios, quer eles tenham sido inspirados ou não, como as palavras do diabo, o escrito foi inspirado! Nesse momento Bacchiocchi comete um erro grosseiro em confundir, (propositalmente?) o conteúdo com a escrita.

Não existe prova alguma que realidade da limitação humana na composição da Escritura tenha garantido erros nesses escritos.

A CFW é muito mais crente, na verdade cristã, do que Bacchiocchi e diz que a  “completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser ela a palavra de Deus [...]” 1.V.

A posição Reformado está indo mais além, indica a completa perfeição da Escritura como prova de sua origem Divina!

Mas como foi escrito de maneira inspirada? O Dr Paulo Anglada esclarece várias coisas desse assunto dizendo:

“Isto não significa que cada palavra foi ditada pelo Espírito Santo, de modo a anular a mente a personalidade daqueles que a escreveram [...] Não somente as idéias gerais ou fatos gerais foram revelados, mas as próprias palavras foram escolhidas pelo Espírito Santo, pela instrumentalidade dos escritores.”

Anglada mostra que a doutrina Reformada está embasada na Escritura, especialmente quando Jesus disse “a Escritura não pode falhar.” (Jo 10.35). Mas para o adventismo, que não é de Cristo, ela pode falhar!
(Fonte: Paulo Anglada)


Para encerrar essa segunda postagem sobre Inerrãncia e Adventismo. Quero apresentar duas defesas para Inerrância diante das acusações de Bacchiocchi:



1) Caso a Bíblia tenha erros humanos inseridos em suas exposições cientificas e históricas, aquilo que ela diz sobre a Criação poderia estar errada? Ou seja, a luta do Adventismo em favor do Criacionismo seria vã, sendo que a exposição cientifica não seria verificada em Gn 1. Se houvesse erros históricos, qualquer doutrina bíblica que de alguma maneira está ligada a história estaria em risco, tendo em vista que muitos ensinos e milagres estão ligados a eventos históricos. As palavras de Deus e de Jesus nos Evangelhos, poderiam estar afetadas por esses erros?



2) Quando a Bíblia afirma que toda Escritura é soprada por Deus está garantindo o quê?

( 2 Tm 3.16) O que se diz da letra se diz do ensino em 2 Tm 3.15.

A Bíblia diz que tudo o que foi ESCRITO foi para nosso ENSINO. Como desvincular a escrita imperfeita do ensino perfeito? (Rm 15.4)

É relevante notar que 1 Co 10 é uma exposição doutrinária com base em fatos históricos. Aliás, a maior parte da Bíblia extrai ensinos infalíveis de registros históricos... Falíveis?!?.

Sei que muitos adventistas não sabem que a Inerrância é negada pela sua religião por causa de Ellen White. Que Deus conduza esses para a libertação do Adventismo Blasfemador! (Jo 8.32). E se alimentem de cada palavra que sai da boca de Deus, visto que nem mesmo uma letra fracassará (Mt 5.18).


fonte: http://mcapologetico.blogspot.com

3 comentários:

Unknown disse...

Parabéns pelo trabalho no blog. Já estou seguindo.

Aproveito para lhe convidar a conhecer o meu blog, e se desejar segui-lo, será uma honra.

Seus comentários também serão muito bem-vindos.

www.adonainews.com.br

Vicente Natividade

Nuno disse...

Acho que não sabe o que é um profeta.
Tem muitas fontes inacessíveis ao leitor e o resto é desmentido e melhor explicado(pois você não sabe) aqui:

Parte 1:
http://verdadedapalavra.blogspot.com/2011/04/ellen-g-white-foi-profeta-ou-nao.html

Parte 2:
http://verdadedapalavra.blogspot.com/2011/04/ellen-g-white-foi-profeta-ou-nao_09.html

Rodolfo Plata disse...

BREVE CRÍTICA AL PROFETISMO JUDÍO DEL ANTIGUO TESTAMENTO: La relación entre la fe y la razón expuesta parabolicamente por Cristo al ciego de nacimiento (Juan IX, 39), nos enseña la necesidad del raciocinio para hacer juicio justo de nuestras creencias, a fin de disolver las falsas certezas de la fe que nos hacen ciegos a la verdad mediante el discernimiento de los textos bíblicos. Lo cual nos exige criticar el profetismo judío o revelación para indagar la verdad que hay en los textos bíblicos. Enmarcado la crítica al profetismo judío en el fenómeno espiritual de la trasformación humana, abordado por la doctrina y la teoría de la trascendencia humana conceptualizada por la sabiduría védica, instruida por Buda e ilustrada por Cristo; la cual concuerda con los planteamientos de la filosofía clásica y moderna, y las respuestas que la ciencia ha dado a los planteamientos trascendentales: (psicología, psicoterapia, logoterápia, desarrollo humano, etc.), y utilizando los principios universales del saber filosófico y espiritual como tabla rasa a fin de deslindar y hacer objetivo “que es” o “no es” del mundo del espíritu. Método o criterio que nos ayuda a discernir objetivamente __la verdad o el error en los textos bíblicos analizando los diferentes aspectos y características que integran la triada preteológica: (la fenomenología, la explicación y la aplicación, del encuentro cercano escritos en los textos bíblicos). Vg: la conducta de los profetas mayores (Abraham y Moisés), no es la conducta de los místicos; la directriz del pensamiento de Abraham, es el deseo intenso de llegar a tener: una descendencia numerosísima y llegar a ser un país rico como el de Ur, deseo intenso y obsesivo que es opuesto al despego de las cosas materiales que orienta a los místicos; es por ello, que la respuestas del dios de Abraham son contestatarias de los deseos del patriarca, y no tienen nada que ver con el mundo del espíritu. La directriz del pensamiento de Moisés, es la existencia de Israel entre la naciones a fin de llegar a ser la principal de todas, que es opuesta a la directriz de vida eterna o existencia después de la vida que orienta el pensamiento místico (Vg: la moradas celestiales, la salvación o perdición eterna a causa del bien o mal de nuestras obras en el juicio final de nuestra vida terrenal, abordadas por Cristo); el encuentro cercano descrito por Moisés en la zarza ardiente describe el fuego fatuo, el pie del rayo que pasa por el altar erigido por Moisés en el Monte Horeb, describe un fenómeno meteorológico, el pacto del Sinaí o mito fundacional de Israel como nación entre las naciones por voluntad divina a fin de santificar sus ancestros, su pueblo, su territorio, Jerusalén, el templo y la Torah; descripciones que no corresponden al encuentro cercano expresado por Cristo al experimentar la común unión: “El Padre y Yo, somos una misma cosa”, la cual coincide con la descrita por los místicos iluminados. Las leyes de la guerra dictadas por Moisés en el Deuteronomio causales del despojo, exterminio y sometimiento de las doce tribus cananeas, y del actual genocidio del pueblo palestino, hacen evidente la ideología racista, criminal y genocida serial que sigue el pueblo judío desde tiempos bíblicos hasta hoy en día, conducta opuesta a la doctrina de la no violencia enseñada por Cristo __ Discernimiento que nos aporta las pruebas o elementos de juicio que nos dan la certeza que el profetismo judío o revelación bíblica es un mito perverso, semillero del mal que enerva a sus seguidores provocándoles: alucinaciones, cretinismo, delirios, histeria y paranoia, al no concordar los dogmas con la realidad; engendrando la bibliolatría, el fanatismo, la intolerancia, el puritanismo hipócrita, e impidiendo su desarrollo espiritual. http://www.scribd.com/doc/33094675/BREVE-JUICIO-SUMARIO-AL-JUDEO-CRISTIANISMO-EN-DEFENSA-DEL-ESTADO-LA-IGLESIA-Y-LA-SOCIEDAD


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