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domingo, 27 de março de 2011

Leandro Quadros, 'na mira da verdade'.

Sabemos que o professor Leandro Quadros é um dos apologistas adventistas de maior credibilidade hoje conhecido. Credibilidade entre os adventistas especialmente. Ele respondeu ao Pr. Natanael, autor de um conhecido texto: 'Ellen White a profetisa que falhou'. O Leandro refutou com o artigo 'Ellen White a profetisa que NÃO falhou'. E em uma de suas respostas, o professor Leandro falou algo que não posso deixar de comentar.

As palavras do Leandro: “Ellen White, assim como os demais adventistas, nunca marcaram datas para a volta de Jesus. Quem se aventurou nisso foram os mileritas (seguidores de Guilherme Miller), observadores do domingo e que pertenciam a várias denominações evangélicas da época: Batista da Comunhão Restrita, Batista da Comunhão Livre, Batista Calvinista, Batista Arminiana, Metodista Episcopal, Metodista Evangélica, Metodista Wesleyana, Metodista Primitiva, Congregacional, Luterana, Presbiteriana, Protestante Episcopal, Reformada Alemã, etc. Poderíamos dizer que esses sim eram “profissionais” na “arte” de marcar datas. Não negamos nossa origem milerita, mas jamais iremos aceitar que como movimento organizado os Adventistas do Sétimo Dia marcaram datas para a o retorno glorioso do Salvador. (http://novotempo.com/namiradaverdade/2009/03/30/ellen-g-white-%e2%80%93-a-profetisa-que-nao-falhou-parte-3/).

Não posso deixar de me incomodar ao ler essas palavras. Segue-se uma resposta. Mas antes preciso 'mirar' o que ele disse. Note que ele esbravejou contra as denominações, mas não apresentou uma confissão histórica, ou oficial dessas igrejas que provasse que eles eram 'profissionais' em marcar datas. Depois ele fica lamentando que os críticos dos adventistas não busquem na fonte autorizada. O Nisto Cremos, por exemplo. Mas fez exatamente isso nessa crítica.

Ellen White escreveu que as igrejas excluíam os que aceitavam a mensagem de Miller “... as igrejas começaram a tomar providencias disciplinares contra os que tinham abraçado as opiniões de Miller.” (Grande Conflito,1975, pg.336). Então senhor Leandro, como se dá se essas eram artistas em predizer a volta de Cristo? Sou Presbiteriano, e ainda não achei em nossos Símbolos de Fé (ou qualquer outra confissão Reformada) uma data que indique a volta de Cristo. Como o Leandro pode classificar 'presbiterianos' e outros de prognosticadores...? Provavelmente não se deu conta que a resposta é evasiva.
E para piorar mais um pouco, deixou em negrito que esses eram guardadores do domingo! Nossa que grande acusação! Como se tivesse alguma coisa ligada a isso. Mas para lembrar ao senhor Leandro que no livro plagiado O Grande Conflito a profetisa Ellen White dedicou um capítulo para falar dos reformadores, e falou muito bem, desses guardadores do domingo!
Mas a resposta do professor Leandro foi a mesma que Francis Nichol, e em uma  revista. O ICP disse que os adventistas “Chegam a ponto de afirmar que: Os Adventistas nunca marcaram uma data para a Volta de Jesus. Foram os Mileritas ( seguidores de Guilherme Miller, um pregador batista) que fizeram isto. Eles anunciaram que Jesus viria no ano de 1843; depois, deduziram que seria em 1844; como os Adventistas do 7 Dia iriam marcar uma data, se eles ainda não existiam? Surgimos como movimento organizado no ano de 1863 ( declaração constante da carta em apreço)." pagina 12 (Série Apologética vol III. São Paulo. Editora ICP, 2001, p.222).
Essa informação e a resposta do Leandro são as mesmas. Mas o subterfúgio usado é mais flagrante quando diz que ‘o movimento adventista foi organizado anos depois de Miller’. Isso é obvio. Nenhum movimento nasce organizado. Apenas com seu desenvolvimento e crescimento é que a organização e estruturação tornam-se necessários.
De Francis Nichol foi: “Os adventistas, ao longo de toda a sua história, não marcaram data para o advento.” (Respostas a Objeções, 2004, p 234).
Será que isso é resposta?

Além do mais o conceito de Ellen White sobre o movimento é oposto ao que o professor Leandro tentou expor: "multidões se convenceram da exatidão dos princípios de interpretação profética adotados por Miller e seus companheiros, e maravilhoso impulso foi dado ao movimento do advento." ( O Grande Conflito, 1975, p. 335).

Na verdade Miller era muito mais para Ellen White do que o que o senhor Leandro nega. Segue-se uma visão que Ellen White teve de Miller: “ [...] Enquanto eu estava assim chorando e lamentando a minha grande perda e responsabilidade, lembrei-me de Deus, e ferventemente orei para que Ele me enviasse auxílio. Imediatamente a porta se abriu e um homem entrou na sala, quando todas as pessoas se haviam retirado; e esse homem, tendo na mão uma vassoura, abriu as janelas, começando a varrer a sujeira e o lixo da sala. Pedi-lhe que desistisse, pois havia algumas jóias preciosas espalhadas entre o lixo. Disse-me ele para "não temer", pois "tomaria cuidado delas". Então, enquanto ele varria o lixo e a sujeira, jóias e moedas falsas, tudo saiu pela janela como uma nuvem, sendo levados pelo vento para longe. Na agitação eu fechei os olhos por um momento; quando os abri o lixo tinha desaparecido. As jóias preciosas, os diamantes, as moedas de ouro e de prata, continuavam espalhadas em profusão por todo o recinto. Ele colocou então sobre a mesa um cofre, muito maior e mais belo que o anterior, e ajuntou as jóias, os diamantes, as moedas, e lançou-as dentro do cofre, até não ficar uma só, embora alguns dos diamantes não fossem maiores que a ponta de um alfinete. Então ele me chamou: "Vem e vê." Olhei para dentro do cofre, mas os meus olhos estavam deslumbrados com a visão. Elas brilhavam com glória dez vezes maior que a anterior. Pensei que tivessem sido esfregadas contra a areia pelos pés das pessoas ímpias que as haviam espalhado e sobre elas pisado contra a poeira. Elas estavam arrumadas em bela ordem no cofre, cada uma no seu devido lugar, sem qualquer visível esforço da parte do homem que as pusera ali. Soltei uma exclamação de verdadeira satisfação, e esse grito despertou-me.”( Primeiros Escritos paginas 81,82,83).

Esse homem com a vassoura era Guilherme Miller!
Parece que a tentativa de livrar-se da falsa profecia de 1844 por parte do professor Leandro, e outros apologistas adventistas, é pobre demais para ser levado a sério. Até parece que os apologistas adventistas não sabem que Ellen White sonhou sobre 1845... ou mesmo que manteve a porta do céu fechada até 1851, e que nesse mesmo ano J. Bates, o idealizador do sábado para eles, esperava a volta de Cristo!
Mas vou ajudar o professor Leandro a ver que o movimento milerita não é apenas um passado distante e divorciado. Existe um elo entre aquele movimento e os adventistas hoje. Esse elo chama-se Ellen White. ‘anjos estavam guiando a compreensão de Miller’(O Grande Conflito ,1975, p.320). Não eram batistas, presbiterianos, episcopais, etc. Senhor Leandro, segundo Ellen White, eram anjos!

Um adventista seguidor de Ellen White não deve deixar de ter a perspectiva dela sobre a decepção de 1844, ela disse: “... Deus cumpriu seu propósito, permitindo que a advertência do juízo fosse feita exatamente como o foi.” (O Grande Conflito,1975, p.352).
Isso no mínimo é uma irresponsabilidade teológica! Alguém falar para o mundo que Deus disse na Sua palavra que o mundo vai acabar em 22 de outubro de 1844, quando Ele nunca disse isso, e depois dizer, que mesmo assim Ele quis que eu dissesse, é o mesmo de dizer que Ele mandou eu dizer aquilo que eu disse. Complicado e irônico, mas é isso que a profetiza do movimento adventista insinuou.
Acho melhor o professor Leandro mirar melhor. Só dizer 'não negamos nossa origem milerita', não é suficiente, faltou mais detalhes. Tem mais no DNA...

Meu convite pessoal ao senhor é que abandone sua Crença 17, que lhe obriga a crer em Ellen White. Deixe de se identificar com o pioneirismo adventista pois tal é falso, em sentido profético e doutrinal, pois negou a Trindade. Creia em Jesus Cristo que entrou no santíssimo na sua ressurreição, esse é o único caminho (Jo 14.6).

Fonte: http://mcapologetico.blogspot.com

5 comentários:

Nuno disse...

Eu acho que vocês que não acartam o que são factos é que têm problemas com a verdade. O que o Sr. Leandro Quadros disse: SÃO FACTOS!
Para quê contra argumentar se a história o comprova - é tão certo como que a igreja católica romana ter mudado o Sábado para o Domingo e, todas as igrejas protestantes que nasceram a partir de 1800, aceitarem o Domingo porque pensam que é a verdade e no entanto é um facto que Jesus, o único legislador (Tiago 4:12) ter dado o Sábado na Sua lei (João 14:15, 21; 15:10)

Eu é que digo: seguem Jesus? Então guardem a Sua Lei, o Seu Sábado porque ele não o anulou pois não há passagens da Bíblia queo digam.

Luciano Sena disse...

Nuno, a postagem está dizendo o que? vc leu?

Anônimo disse...

voce e que nao entendeu o que ele quis dizer.Sou presbiteriado mas concordo plrnamente com o leandro quadros.Acordem.....

O Peregrino disse...

Graça e paz, obrigado por acessar meu blog, acontece que a fonte de onde veio o artigo é de um site apologético e o dono dele é da Presbiteriana também.

Rodrigues disse...

"voce e que nao entendeu o que ele quis dizer.Sou presbiteriado mas concordo plrnamente com o leandro quadros.Acordem.....'

Olá irmão em Cristo!

Sou assembleiano e te digo uma coisa:

Cuidado com essa conversa de "não sou adventista, como essa aí do Daniel Portes.
Os adventistas tem a coragem, muitas de vezes, de usar esse tipo de expediente.Se passam por membro de outras denominações.
Não sei se é o caso de Daniel,mas é bem suspeita a conversa desse rapaz.

Deus o abençoe!


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