por Solano Portela
O dia de descanso foi instituído por Deus e não pelo homem. O mandamento tem grande importância na Palavra de Deus. Bênçãos ocorreram, por sua guarda, e castigos severos, por sua quebra. Isso deveria provocar a nossa reflexão sobre a aplicação dos princípios bíblicos relacionados com o quarto mandamento nos dias atuais, discernindo, em paralelo, a mudança para o domingo, na era cristã. O povo de Deus sempre foi muito rebelde e desobediente com relação a essa determinação, e necessita convencimento da importância do mandamento, bem como entendimento da visão neo-testamentária, para a conseqüente modificação do seu comportamento atual.
O quarto mandamento fala de um dia de descanso e de adoração ao Senhor. Deus julgou essa questão tão importante que a inseriu em sua lei moral. O descanso requerido por Deus é uma prévia da redenção que ele assegurou para o seu povo (Dt 5.12-15). Os israelitas foram levados em cativeiro (Jr 17.19-27) por haver repetidamente desrespeitado este mandamento.
Gostaríamos de examinar as bases desse conceito de descanso e santificação e de ir até o Novo Testamento verificar como os cristãos primitivos guardavam o dia do Senhor.
Não podemos, simplesmente, ignorar esse mandamento. Como povo resgatado por Deus, temos a responsabilidade de discernir como aplicar essa diretriz divina nas nossas vidas e nas de nossas famílias. Por outro lado, nessa procura, não devemos buscar tais diretrizes nos detalhamentos das leis religiosas ou civis de Israel, que dizem respeito ao sábado. Essas leis eram temporais. Ao estudar o sábado, muitos têm se confundido com os preceitos da lei cerimonial e judicial e terminado com uma série de preceitos contemporâneos que se constituem apenas em um legalismo anacrônico, destrutivo e ditatorial. Devemos estudar este mandamento procurando discernir os princípios da lei moral de Deus. Com esse objetivo em mente, vamos realizar nosso estudo com a oração de que Deus seja glorificado em nossa vida e por nosso testemunho.
1. Um dia de descanso
Em nossas bíblias o quarto mandamento está redigido assim – "Lembra-te do dia de sábado para o santificar...". A palavra que foi traduzida "sábado", é a palavra hebraica shabat, que quer dizer descanso. É correto, portanto, entendermos o mandamento como "... lembra-te do dia de descanso para o santificar".
Esse "dia de descanso" era o sétimo dia no Antigo Testamento, ou seja, o nosso "sábado". No Novo Testamento, logo na igreja primitiva, vemos o dia de ressurreição de Cristo marcando o dia de adoração e descanso. Isso é: o domingo passa a ser o nosso "dia de descanso". Os apóstolos acataram esse dia como apropriado à celebração da vitória de Jesus sobre a morte (At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10). A igreja fiel tem entendido a questão da mesma maneira, ou seja: não é a especificação "do sétimo", que está envolvida no mandamento, mas o princípio do descanso e santificação.
Já enfatizamos que essa questão de um dia especial de descanso, de parada de nossas atividades diárias, de santificação ao Senhor, foi considerada tão importante por Deus que ele decidiu registrar esse requerimento em sua lei moral, nos dez mandamentos. Com certeza já ouvimos alguém dizer: "...não existe um dia especial, pois todo o dia é dia do Senhor...". Essa afirmação é, num certo sentido, verdadeira – tudo é do Senhor. Mas sempre tudo foi do Senhor, desde a criação e mesmo tudo sendo dele, ele definiu designar um dia separado e santificado. Dizer que todos os dias são do Senhor, como argumento para não separar um dia especial e específico, pode parecer um argumento piedoso e religioso, mas não esclarece a questão nem auxilia a Igreja de Cristo na aplicação contemporânea do mandamento. Na realidade, isso confunde bastante os crentes e transforma o quarto mandamento, que é uma proposição clara e objetiva e que integra a Lei Moral de Deus, em um conceito nebuloso e subjetivo, dependente da interpretação individual de cada pessoa.
Não devemos procurar modificar e "melhorar" aquilo que o próprio Deus especifica para o nosso benefício e crescimento. Deus coloca objetivamente – da mesma forma que ele nos indica a sua pessoa como o objeto correto de adoração; da mesma forma que ele nos leva a honrar os nossos pais; da mesma forma que ele nos ensina o erro de roubar, o erro de matar, o erro de adulterar – que é seu desejo que venhamos a separar para ele um dia específico, dos demais (Is 58.3).
2. Um dia santificado
Devemos notar que o requerimento é que nós nos lembremos do dia de descanso, para o santificarmos. Santificar significa separar para um fim específico. Isso quer dizer que além do descanso e parada de nossa rotina diária, Deus quer a dedicação desse dia para si. Nessa separação, o envolvimento de nossas pessoas em atividades de adoração, ensino e aprendizado da Palavra de Deus, é legítimo e desejável. A freqüência aos trabalhos da igreja e às atividades de culto, nesse dia, não é uma questão opcional, mas obrigatória aos servos de Deus. O Salmo 92, que é de adoração a Deus, tem o título em hebraico – "para o dia de descanso".
3. Uma instituição permanente
Uma expressão, do quarto mandamento, nos chama a atenção. É que ele inicia com "Lembra-te...". Isso significa que a questão do dia de descanso transcende a lei mosaica, isto é: a instituição estava em evidência antes da lei de Moisés. Semelhantemente, estando enraizado na lei moral, permanece, como princípio, na Nova Aliança. Vemos isso, por exemplo, no incidente bíblico da dádiva do Maná. Deus requerendo o descanso e cessação de trabalho durante a peregrinação no deserto, quando ele alimentava o seu povo com o Maná, antes da dádiva dos dez mandamentos. Estes seriam recebidos somente por Moisés no monte Sinai (veja, especificamente, Ex 16.29, 30).
4. Paulo faz um culto de louvor e adoração, no domingo, em Trôade
Paulo nos deixou, além das prescrições de suas cartas, um exemplo pessoal – reuniu-se com os crentes no domingo (At 20.6-12), na cidade de Trôade, na Ásia Menor. O versículo 6 diz que a permanência, naquele lugar, foi de apenas uma semana. Lucas, o narrador que estava com Paulo, registra, no v. 7: "... no primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão...". Ele nos deixa a nítida impressão de que aquela reunião não era esporádica, aleatória, mas sim a prática sistemática dos cristãos – reunião periódica no primeiro dia da semana, conjugada com a observância da santa ceia do Senhor. Estamos há apenas 15 a 20 anos da morte de Cristo, mas a guarda do domingo já estava enraizada no cristianismo.
Paulo pronunciou um longo discurso, naquela noite. À meia noite, um jovem, vencido pelo cansaço, adormece e cai de uma janela do terceiro andar, vindo a falecer (v. 9). Deus opera um milagre através de Paulo e o jovem volta à vida (v. 10). Paulo continuou pregando, naquele local até o alvorecer (v. 11).
5. O entendimento da Reforma sobre o dia de descanso
A Confissão de Fé de Westminster captura o entendimento da teologia reformada sobre o dia de descanso ordenado por Deus. Nela não encontramos desprezo pelas diretrizes divinas, nem uma visão diluída da lei de Deus, mas um intenso desejo de aplicar as diretrizes divinas às nossas situações. O quarto mandamento tem uma consideração semelhante aos demais registrados em Ex 20, todos aplicáveis aos nossos dias. Nas seções VII e VIII, do capítulo 21, sob o título – "Do Culto Religioso e do Domingo" lemos o seguinte:
Como é lei da natureza que, em geral, uma devida proporção do tempo seja destinada ao culto de Deus, assim também, em sua palavra, por um preceito positivo, moral e perpétuo, preceito que obriga a todos os homens em todos os séculos, Deus designou particularmente um dia em sete para ser um sábado (descanso) santificado por ele; desde o princípio do mundo, até a ressurreição de Cristo, esse dia foi o último dia da semana; e desde a ressurreição de Cristo já foi mudado para o primeiro dia da semana, dia que na Escritura é chamado de domingo, ou Dia do Senhor, e que há de continuar até ao fim do mundo como o sábado cristão.
Este sábado é santificado ao Senhor quando os homens, tendo devidamente preparado os seus corações e de antemão ordenado os seus negócios ordinários, não só guardam, durante todo o dia, um santo descanso das suas próprias obras, palavras e pensamentos a respeito dos seus empregos seculares e das suas recreações, mas também ocupam todo o tempo em exercícios públicos e particulares de culto e nos deveres de necessidade e misericórdia.
6. O Quarto Mandamento Hoje – Qual o nosso conceito do domingo?
É necessário que tenhamos a convicção de que o chamado à adoração, o desejo de estar cultuando ao Senhor, e o descansar de nossas atividades diárias, por intermédio de um envolvimento com as atividades da igreja, encontra base e respaldo bíblico. É mais do que uma questão de costumes, do que uma posição opcional. É algo tão importante que faz parte da lei moral de Deus.
Normalmente nos perdemos em discussões inúteis sobre detalhes, procurando prescrever a outros uma postura de guarda do quarto mandamento conforme nossas convicções, ou falta delas. Assumimos uma atitude condenatória, procurando impor regras detalhadas e, muitas vezes, seguindo restrições da lei cerimonial, em vez do espírito da lei moral. Antes de nos perdermos no debate dos detalhes, estamos nos aprofundando no princípio? Temos a postura de tornar realmente o domingo um dia diferente, santificado, dedicado ao Senhor e à nossa restauração física?
Apêndice: Qual o dia de descanso – sábado ou domingo?
Sempre que estudamos o quarto mandamento surge a pergunta: quem está certo? São os Adventistas, que indicam o sábado como o dia que ainda deveríamos estar observando, ou a teologia da Reforma, apresentada na Confissão de Fé de Westminster, e em outras confissões, que encontra aprovação bíblica e histórica para a guarda do domingo? Alguns pontos podem nos ajudar a esclarecer a questão:
1. Os pontos centrais de cumprimento ao quarto mandamento são: o descanso, a questão da separação de um dia para Deus, e a sistematização, ou repetibilidade desse dia. O dia, em si, é uma questão temporal, principalmente por que depois de tantas e sucessivas modificações no calendário é impossível qualquer seita ou religião afirmar categoricamente que estamos observando exatamente o sétimo dia. Nós usamos o calendário Gregoriano, feito no século 16. Os judeus atuais usam o calendário ortodoxo, estabelecido no terceiro século, e assim por diante.
2. Os principais eventos da era cristã ocorreram no domingo:
• Jesus ressuscitou (Jo 20.1)
• Jesus apareceu aos dez discípulos (Jo 20.19)
• Jesus apareceu aos onze discípulos (Jo 20.26)
• O Espírito Santo desceu no dia de pentecostes, que era um domingo (Lv 23.15, 16 – o dia imediato ao sábado), e nesse mesmo domingo o primeiro sermão sobre a morte e ressurreição de Cristo foi pregado por Pedro (At 2.14) com 3000 novos convertidos.
• Em Trôade os crentes se juntaram para adorar (At 20.7).
• Paulo instruiu aos crentes para trazerem as suas contribuições (1 Cr 16.2).
• Jesus apareceu e João, em Patmos (Ap 1.10).
3. Os escritos da igreja primitiva, desde a Epístola de Barnabé (ano 100 d.C.) até o historiador Eusébio (ano 324 d.C.) confirmam que a Igreja Cristã, inicialmente formada por Judeus e Gentios, guardavam conjuntamente o sábado e o domingo. Essa prática foi gradativamente mudando para a guarda específica do domingo, na medida em que se entendia que o domingo era dia de descanso apropriado, em substituição ao sábado. Semelhantemente, a circuncisão e o batismo foram conjuntamente inicialmente observados, existindo, depois, a preservação somente do batismo, na Igreja Cristã. O domingo não foi estabelecido pelo imperador Constantino, no 4º século, como afirmam os adventistas. Constantino apenas formalizou aquilo que já era a prática da igreja.
4. Cl 2.16-17 mostra que o aspecto do sétimo dia era uma sombra do que haveria de vir, não devendo ser ponto de julgamento de um cristão sobre outro.
Para um estudo mais detalhado do assunto, sugerimos o livro de J. K. VanBaalen, O Caos das Seitas.
8 comentários:
"Por outro lado, nessa procura, não devemos buscar tais diretrizes nos detalhamentos das leis religiosas ou civis de Israel, que dizem respeito ao sábado. Essas leis eram temporais. Ao estudar o sábado, muitos têm se confundido com os preceitos da lei cerimonial e judicial e terminado com uma série de preceitos contemporâneos que se constituem apenas em um legalismo anacrônico, destrutivo e ditatorial.”
Resposta:
O Sábado encontra-se nos Dez Mandamentos (Êxodo 20 e Deut. 5) e não é uma Lei cerimonial. Nosso Deus, Jesus ensinou-nos que o Sábado foi feito para todo o homem:
“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” (Marcos 2:27)
O Sábado foi estabelecido por DEUS no início do mundo (Gênesis 1:2-3), quando não havia pecado nem sequer havia Judeus, como ousam dizer que foi criado para os Judeus?
A Bíblia ensina que os Dez mandamentos são eternos e bons:
"A toda perfeição vi limite, mas o teu mandamento é ilimitado. "(Sl 119:96)
"As obras das suas mãos são verdade e justiça; fiéis são todos os seus mandamentos firmados estão para todo o sempre; são feitos em verdade e retidão." (Salmos 111:7-8)
"Tu estás perto, Senhor, e todos os teus mandamentos são verdade." (Salmos 119:151)
"E sei que o seu mandamento é vida eterna. Aquilo, pois, que eu falo, falo-o exactamente como o Pai me ordenou." João 12:50
Se os mandamentos de Deus são baseados na verdade, então podemos concluir que eles são baseados em Jesus pois Jesus é a verdade (João 14:6, 17:3, 5:24, 6:24) e Jesus obedeceu aos dez mandamentos de Seu Pai (João 15:10) e guardou o Seu Sábado (Lucas 4:16) pois Jesus é Senhor do Sábado (Mateus 12:8; Marcos 2:28; Lucas 6:5)
Paulo ainda cresecenta:
“De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.
Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.” (Romanos 7:7, 12)
“Gostaríamos de examinar as bases desse conceito de descanso e santificação e de ir até o Novo Testamento verificar como os cristãos primitivos guardavam o dia do Senhor.”
Será que esses “cristãos primitivos” faziam a vontade do Senhor?
Veremos mais adiante.
“Esse "dia de descanso" era o sétimo dia no Antigo Testamento, ou seja, o nosso "sábado".
“Era o Sétimo dia”?
"As obras das suas mãos são verdade e justiça; fiéis são todos os seus mandamentos firmados estão para todo o sempre; são feitos em verdade e retidão." (Salmos 111:7-8)
Se a palavra do Senhor diz que é para sempre, se Jesus o guardou, se os Seus discípulos o guardaram também, então é porque se mantém. De facto, a Bíblia ensina que a Santidade é dada a quem guarda os MANDAMENTOS (Apocalipse 14:12) pois o Sábado e as restantes Palavras de Deus são um sinal para o povo de Deus e um pacto eterno escritas com o dedo de Deus em tábuas de pedra. (Êxodo 31)
“vemos o dia de ressurreição de Cristo marcando o dia de adoração e descanso.”
Isto é um pretexto, pois nem Jesus , nem os Seus discípulos, nem Paulo, nem a Bíblia ensinam isso. E Jesus apareceu depois aos Seus discípulos depois da morte, foi-lhe dado todo o poder no Céu e na terra e mesmo assim Ele não instituiu esse 1º dia como o dia de adoração.
(continua)
(At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10). A igreja fiel tem entendido a questão da mesma maneira, ou seja: não é a especificação "do sétimo", que está envolvida no mandamento, mas o princípio do descanso e santificação.”
At 20.7
“No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o pão, Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até a meia-noite.”
---> como o próprio versículo diz: "Paulo, que havia de sair no dia seguinte" aqui, Paulo reuniu-se com ele nesse dia porque tinha de partir no dia seguinte, nada mais.
1 Co 16.2
---> Aqui não fala em dia de adoração a Deus. Pelo contrário, aqui refere-se a colectas para santos, ou seja, ajuda aos necessitados como Paulo refere em [Rm 12:13] [Gl 2:10]
Ap 1.10
“Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta”
Aqui não faz referência a qual dia da semana. Que dia a Bíblia ensina ser o dia do Senhor?
Êxodo 20:1,10
"Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:... mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus."
Na realidade, isso confunde bastante os crentes e transforma o quarto mandamento, que é uma proposição clara e objetiva e que integra a Lei Moral de Deus, em um conceito nebuloso e subjetivo, dependente da interpretação individual de cada pessoa.
Conceito nebuloso e objectivo? Depende da interpretação indivídual de cada pessoa?
Analisemos Exodo 31:
(v.12) “Disse mais o Senhor a Moisés:” (quem é que disse? Foi Deus que disse pela sua boca)
(v.13) “Certamente guardareis os meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós pelas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica.
(v.14) “Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós...
(v.15) “Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia será o sábado de descanso solene, santo ao Senhor;”
(v.16) “Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações como pacto perpétuo.” (Hebreus
(v.17) “Entre mim e os filhos de Israel será ele um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, e ao sétimo dia descansou, e achou refrigério.”
(v.18) “E deu a Moisés, quando acabou de falar com ele no monte Sinai, as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus.”
Este é o pacto perpétuo que santifica todo o homem: os 10 Mandamentos.
Deus não só disse o que o homem deve fazer, bem como Deus escreveu Ele mesmo com o Seu dedo qual era a Sua vontade. Está bem claro aqui, que mais podia Deus fazer para relevar a Sua vontade? Enviou Seu Filho que cumpriu os 10 mandamentos, que são os mandamentos de Deus Pai (João 15:10)
Agora, a única coisa que é indivídual e pessoal é a salvação: cabe a cada um de nós escolher OBEDECER a Deus e ser seu filho ou não ser seu filho e perder a vida Eterna.
(continua)
“Não devemos procurar modificar e "melhorar" aquilo que o próprio Deus especifica para o nosso benefício e crescimento. Deus coloca objetivamente – da mesma forma que ele nos indica a sua pessoa como o objeto correto de adoração; da mesma forma que ele nos leva a honrar os nossos pais; da mesma forma que ele nos ensina o erro de roubar, o erro de matar, o erro de adulterar”
MUITO BEM. Pelas próprias palavras vós vos condeneis! O mesmo Deus que ordenou a honrar os nossos pais; da mesma forma que ele nos ensina o erro de roubar, o erro de matar, o erro de adulterar” também disse para adorar o dia de Sábado, o sétimo dia da semana. Leia Êxodo 20 !
Deus quer a dedicação desse dia para si. Nessa separação, o envolvimento de nossas pessoas em atividades de adoração, ensino e aprendizado da Palavra de Deus, é legítimo e desejável. A freqüência aos trabalhos da igreja e às atividades de culto, nesse dia, não é uma questão opcional, mas obrigatória aos servos de Deus.
MUITO BEM. Então, segui o exemplo de Jesus que Deus enviou como Sua Testemunha:
“Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.” (Lucas 4:16)
Uma expressão, do quarto mandamento, nos chama a atenção. É que ele inicia com "Lembra-te...". Isso significa que a questão do dia de descanso transcende a lei mosaica, isto é: a instituição estava em evidência antes da lei de Moisés. Semelhantemente, estando enraizado na lei moral, permanece, como princípio, na Nova Aliança.
Quando Jesus estabelece a nova aliança Ele não muda o Seu dia de adoração a Deus. (Mateus 26:17-30; Lucas 22:14-22; Marcos 14:17-26)
Bem como o “Lembra-te..." está somente associado ao dia de adoração de Deus, ao sétimo dia da semana, o Sábado do Senhor.
Paulo nos deixou, além das prescrições de suas cartas, um exemplo pessoal – reuniu-se com os crentes no domingo (At 20.6-12)
Paulo só se reuniu com os crentes no 1º dia pois:
- não o quiz fazer no Sábado, dia santo do Senhor,
- tinha de ir embora no dia seguinte e era uma forma de estar com os crentes,
- prolongou o discurso até tarde por ir-se embora no dia seguinte.
Querem ver qual p costume de Paulo?
“Ora, Paulo, segundo o seu costume, foi ter com eles; e por três sábados discutiu com eles as Escrituras,” (Actos 17:2)
...e ainda (Atos 18:1-4, 11) -- isso eqüivale a um ano e meio, todos os sábados na sinagoga;
“...e desde a ressurreição de Cristo já foi mudado para o primeiro dia da semana, dia que na Escritura é chamado de domingo, ou Dia do Senhor, e que há de continuar até ao fim do mundo como o sábado cristão.”
-“ foi mudado para o primeiro dia da semana” Jesus, a quem foi dado TODO o poder no céu e na terra (Mateus 28:18; não mudou o Santo dia de adoração de Deus, nem nenhum dos Seus discípulos -> invenção dos homens.
- A definição “Domingo” não existe na Bíblia, por isso é uma invenção dos homens.
- A definição “dia do Senhor” só é aplicada ao Sábado, sétimo dia da semana (Êxodo 20; Deut. 5)
“É necessário que tenhamos a convicção de que o chamado à adoração, o desejo de estar cultuando ao Senhor, e o descansar de nossas atividades diárias, por intermédio de um envolvimento com as atividades da igreja, encontra base e respaldo bíblico. É mais do que uma questão de costumes, do que uma posição opcional. É algo tão importante que faz parte da lei moral de Deus.”
MUITO BEM, correcto de acordo com a Bíblia. Mas será que praticam a vontade de Deus?
Acreditam em Deus e obecedem-lhe? Tiago, depois de falar dos 10 mandamentos, diz:
“Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demónios também o crêem, e estremecem.
Mas queres saber, ó homem insensato, que a fé sem as obras é inútil?” Tiago 2:19-20
(continua)
Normalmente nos perdemos em discussões inúteis sobre detalhes, procurando prescrever a outros uma postura de guarda do quarto mandamento conforme nossas convicções, ou falta delas. Assumimos uma atitude condenatória, procurando impor regras detalhadas e, muitas vezes, seguindo restrições da lei cerimonial, em vez do espírito da lei moral.
Discuções sobre se devemos ou não OBEDECER A DEUS guardando o Seu Sábado, sétimo dia da semana? É importante guardar os Seus mandamentos para termos via Eterna:
“Bem-aventurados aqueles que guardam os mandamentos para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. [NET Notes, TSK, TSK]
Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira . (Apoc. 22:14-15) (KJV)
São os Adventistas, que indicam o sábado como o dia que ainda deveríamos estar observando, ou a teologia da Reforma, apresentada na Confissão de Fé de Westminster, e em outras confissões, que encontra aprovação bíblica e histórica para a guarda do domingo?
Não são os Adventistas nem Westminster que devem ser seguidos, é Jesus que diz para O seguirmos somente e não olharmos para os preceitos dos homens:
“Ora, vendo Pedro a este, perguntou a Jesus: Senhor, e deste que será?
Respondeu-lhe Jesus: Se eu quiser que ele fique até que eu venha, que tens tu com isso? Segue-me tu.” (João 21:21-22)
“Os principais eventos da era cristã ocorreram no domingo:”
Sempre que algo aconteceu no 1º dia da semana é por uma razão: para louvar o Santo dia de Sábado deixando-o intacto para adorar a Deus e não o profanar.
Nenhuma das razões apresentadas são válidas: de faco são preteitos.
Olha, Jesus ressuscitou no 1º dia da semana, vamos adorar o 1º dia da semana e charma-lhe Domingo - é isto que Deus ensina? O que Ele ensina:
“Se desviares do sábado o teu pé, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia; se ao sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs;
então te deleitarás no Senhor, e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacob; porque a boca do Senhor o disse.” (Isaias 58 13-14)
“Os escritos da igreja primitiva, desde a Epístola de Barnabé (ano 100 d.C.) até o historiador Eusébio (ano 324 d.C.) confirmam que a Igreja Cristã, inicialmente formada por Judeus e Gentios, guardavam conjuntamente o sábado e o domingo.”
Devido a revoltas violentas dos judeus helenizados um pouco por todo o império Romano da época, o povo Judeu passou a ser odiado e uma forma de se afastar dos seus costumes foi de mudar o Sábado, dia do Senhor, para o 1º dia da semana como dia de adoração.
Norte de Africa: revolta em 130 d.C. na região de Cirene – muitos gregos e romanos foram cruxificados, atacados, atirados às bestas e até mesmo postos postos em arenas como gladiadores. No total, 220.000 persas morreram. No Egipto também, e também em Chipre.
Jerusalém: revolta em 132 d.C. – razões: o imperador Adrian proibui a circuncisão dos Judeus; reconstrução da cidade de Jerusalém como uma cidade pagã – forças imperiais acabaram com esta rebelião em 135. d.C. e baniu os Judeus de Jerusalém e proibiu todos os cultos Judeus incluindo o Sábado.
Por isso ouve uma revolta geral por parte dos Judeus no império Romano. Os cristão não queriam se associar aos Judeus pois pensavam que eram o inimigo e forma mais fácil de se desassociarem era de renunciarem o Sábado pois era um marco de Judaismo.
(continua)
Em 128 d.C. os Cristão na cidade de Alexandria começaram a substiruir o Sábado pelo Domingo devido a estas circunstâncias. Isto encontra-se relatado na historia da epístula de Barnabás. Embora não seja um livro canónico, e tenha sido escrito aqui em Alexandria, e como qualquer livro não canónico, os deus dados históricos ajudam a perceber o que acontecer. Aqui, esta carta comdena tudo o que é associado ao Judaismo.
Outra prova dessa afirmação está declarado pelo pai da igreja chamado Justino Martir, quando diz: “mas o primeiro dia da semana é o dia em que nos reunimos normalmente , pois é o primeiro dia em que Deus criando mudança no caos e na matéria, criou o mundo e Jesus Cristo, nosso salvador, ressuscitou no prmeiro dia.”
Os cristãos, guardadores do 1º dia da semana, precisavam de uma justificação teológica para esta alteração para a alteração da adoração para o 1º dia da semana. Assim, ao fazerem isto, estavam a negar a autoridade de Jesus Cristo que declarou ser Ele o Senhor do Sábado, sétimo dia da semana de criação. Ao fazerem isto, os responsável cristãos removeram o sentido teológico do Sábado, e o seu verdadeiro sentido – tornar-se-ia uma mera formalidade e uma resstência à autoridade Divina.
Os cristãos, nesta altura, eram uma minoria e era perfeitamente normal que os hábitos e costumes de um império pagão se infiltrassem na igreja primitiva, que adoravam deus míticos, emperadores mortos e o deus do sol. O deus do sol era adorado e o coleseu foi uma prova disso pois foi criado em memória do deus sol, quando o império romano conquistou o Egipto (que têm o seu deus sol também). Muitos imperadores adoravam o deus do sol.
Em 50 a.C. os soldados Romanos começaram a adorar o deus do sol quando conheceram o deus mitra, a partir de um ataque a um barco de nogociantes. Para eles, o deus do sol era invencível pois cada manhã, quando o sol nascia, o sol vencia as trevas que cada noite tentavam se impor e vencer.
270 a 275 d.C. o imperador adorava também o deus do sol. Ele estabeleceu no seu império a adoração do imperador e a adoração do deus do sol. Ele procurou unir todas as religiões sobre o deus do sol.
284 d.C. o imperador seguinte Deocl. manteve essa adoração e incluiu ele mesmo como deus e mais tarde impos a perseguição aos Cristãos.
Retirado aqui: “http://www.whitehorsemedia.com/products/details.cfm?prod=47”
No entanto não é essa a vontade de Deus como já vimos anteriormente.
(continua)
O domingo não foi estabelecido pelo imperador Constantino, no 4º século, como afirmam os adventistas. Constantino apenas formalizou aquilo que já era a prática da igreja.
Constatino, era adorador do deus do sol, e foi o primeiro imperador a acreditar no cristianismo. Foi numa crusada contra um povo rival que se converteu ao cristianismo – ele disse que no ceu viu uma cruz no céu e que assim se converteu como cristão. Se a sua conversão foi ou não verdadeira, uma coisa é certa: ele manteve as suas crenças pagãs.
Em 313 d.C. legalisou o cristianismo no seu império. A religião e as leis do estado estavam muito ligadas. Uma lei foi criada para adorar o 1º dia da semana, dia do sol, usando linguagem pagã e baseadas em leis pagãs misturadas com princípios cristãos:
“no venerável dia do sol, que os magistrados e as pessoas nas cidades descansem e que todos os trabalhos cessem, no entanto, no campo que os agricultores continuem livremente legalmente e as suas procuras.” Constatino 321 d.C.
Embora Constatino tenha contrído muitas igrejas cristãs, também fechou muito poucos templos pagãos. Existe um calendário dessa época que prova que 4 vezes por ano à uma festa dedicada ao deus do sol e que continuou em vigou nos seus sucedores seguintes.
No entanto, o decreto de Constantino não acabou com a adoração no dia do Senhor, o sétimo dia, o Sábado. Na cidade de Laodiceia procurava-se saber com base nas escrituras qual o dia de adoração ao Senhor Deus. O conselho escreveu as seguintes declarações cerca de 300 anos depois de Cristo:
“ Os Evangelhos são para serem lidos no Sábado com as outras escrituras” Canone 16
“ Os cristãos não devem judiziar descansanso no Sábado, mas devem trabalhar nesse dia, que honrar o dia do Senhor, e, se eles podem, descansem como Cristãos. Mas se alguém for encontrado ser judeu, que sejam anátemas de Cristo.” Canone 29
Judiziar significa não trabalhar ao Sábado como os Judeus, de acordo com o decreto de Constantino no entanto o Sábado mantem-se para os Cristãos crentes e muitos cristãos guardavam o Sáabado como o Sétimo dia, o dia santo de adoração do Senhor. De facto, as igrejas que tinham abandonado o Sábado estavam em minoria.
“Em quase todas as igrejas do mundo celebra-se o mistério sagrado no Sábado da cada semana, no entanto os cristãos de Alexandria e Roma, em favor de uma tradição antiga, não praticam mais.” Socrates Scholasticus século 5 d.C.
Sem dúvida que os cristãos ainda observavam o Sábado ainda nesta época embora tenham sido apresentados novos argumentos teológicos, ameaças antí-judaicas, e até mesmo um decreto do próprio imperador pagão/cristão. A adoração ao Criador não tinha cessado.
Retirado aqui: “http://www.whitehorsemedia.com/products/details.cfm?prod=47”
(continua)
Cl 2.14-17
Aqui temos a explicação de Paulo de que as leis das ordenanças foram abolidas na cruz por Cristo.
O mesmo Paulo afirma:
“Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
“De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.” Romanos 7:12
“Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão...
Pois não são justos diante de Deus os que só ouvem a lei; mas serão justificados os que praticam a lei ” Romanos 2:12-13
Paulo ainda faz diferença entre a “lei das obras” ou cerimonial, e a “lei da fé” ou os dez mandamentos:
“Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.” Romanos 3:26
Por isso e concluindo: o Sábado do sétimo dia é, e será sempre, o dia de adoração a Deus:
“E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.” (Isaias 66:23)
Amen
Ola boa noite estou aquiapenas com alguma duvidas.
1° Se existe uma certa forma de se guardar o sabado talves a principal seria quanto o por do sol ao por do sol correto? se isso fosse de Deus não teria que ser perfeito no mundo inteiro certo! entãome explica uma coisa como se guarda o sabado em paises onde ficam sem a noite por seis meses, esse periodo seria um lacuna paraos adventistas não presisarem guarda o sabado.
2° Questão se não se pode fazer nada referente a dinheiro( compra e venda) e claro muito mais coisas, porque o trabalhador adventista que não trabalha no sabado, não abre mão do dsr (descanso semanal remunerado)? a pq é uma lei dos homens, muito bem pega o valor correspondente aos dsr e devolve a empresa como doação alguem conhece algum adventista que faça isso? pois ai nesse caso pode abrir mão da lei de Deus a fazer de conta que Deus não vê isso.
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