Como você sabe que a Bíblia é verdadeira? Não é só um conto-de-fadas?
Há muitas evidências que confirmam que a Bíblia é fidedigna. Primeiro, a história e arqueologia confirmam o registro bíblico. Foram descobertos mais de 25.000 locais que pertencem à Bíblia. Como disse Nelson Glueck, o famoso arqueólogo judeu: "podemos dizer com certeza que nenhuma descoberta arqueológica contradisse alguma referência bíblica". Embora a arqueologia não prove a verdade espiritual, a confirmação arqueológica é um testemunho surpreendente à precisão da Bíblia.
Como comparação, o Mormonismo faz muitas afirmações sobre história, especialmente sobre as Américas. Mas nenhuma de suas afirmações foi ou pode ser verificada pela arqueologia, afetando muito sua credibilidade.
Outro aspecto fascinante e sem igual do cristianismo é a precisão das profecias bíblicas. Há mais de 2.000 predições cumpridas com precisão na Bíblia que inclui mais de 200 detalhes específicos sobre a vida, morte, e ressurreição de Cristo. Por exemplo, Is. 53 descreve em detalhes a vida de Cristo 700 anos antes de acontecer! Até mesmo a cidade do nascimento de Jesus foi predita no Velho Testamento (Mq. 5:2). E não há nenhuma falha profética.
A Bíblia não contém página após página escrita com antecedência. O cético tem que responder a esta evidência.
Relativo ao Novo Testamento, é interessante que todos os escritores do Novo Testamento foram da geração de Jesus. Cada escritor ou foi uma testemunha ocular de Jesus ou foi um entrevistador de uma testemunha ocular. Três dos escritores eram discípulos de Jesus - Mateus, João e Pedro.
Outro fato chave é a própria evidência manuscrita. Reconhecendo que não há nenhum manuscrito original existente para a Bíblia ou para qualquer outra escritura antiga, examinemos a Bíblia. Para o Novo Testamento, há mais de 24.000 cópias manuscritas ou partes disto da Antigüidade. Isto é muito mais que outros livros antigos. Por exemplo, os segundos manuscrito mais antigos disponíveis são da Ilíada de Homero, para qual há 643 cópias manuscritas, enquanto a maioria dos documentos antigos têm menos que 25 cópias existentes.
Importante é o intervalo de tempo entre os fatos ocorridos, a data da escritura, e a cópia manuscrita mais antiga. Para a Bíblia, as cópias manuscritas ou partes dela existentes, foram escritas 35 a 160 anos depois dos originais. Um recente achado de um manuscrito de uma parte do Evangelho de Mateus (o chamado texto Magdaleno) sugere que ele foi escrito em 50 d.C., só 17 anos depois da crucificação de Cristo. Se estes achados se atrasam, significa que o Evangelho de Marcos, que antedata o de Mateus, foi escrito em 40 - só sete anos ou mais depois da crucificação.
O intervalo entre os eventos históricos e a evidência escrita é de longe melhor para o Novo Testamento que qualquer outro manuscrito antigo. Por exemplo, o primeiro relato da vida de Buda foi escrito 700 anos depois de sua morte. A cópia mais antiga das obras de César são de 950 anos depois que foram escritas, e a cópia disponível mais antiga das obras de Platão são de 1250 anos depois o original. Não questionamos a autoridade destas outras obras!
Mais impressionante é o grau de variante textual nas cópias existentes. Considerando o número enorme de manuscritos antigos do Novo Testamento, há somente diferenças nominais nas várias cópias. O dados para o Novo Testamento são impressionantes. Só 40 linhas, ou um quinto de 1% está em questão. Isto mostra a grande diferença entre a fidelidade à Bíblia e outras escritas antigas. Por exemplo, o Novo Testamento é 25 vezes mais examente copiado que a Ilíada, que também era "sagrada" e é considerada uma das obras mais bem copiadas da antigüidade.
Outros apoios para a Bíblia vem do fato que os eventos do Novo Testamento são apoiados por escritos fora da Bíblia. Podemos ver isto de vários escritores seculares e de historiadores judeus da antigüidade. (Exemplos: Tácito, Suetônio, Plínio, o Jovem, Epíteto, Luciano, Aristides, Josefo, etc.)
Outra coisa interessante são as milhares de citações em escritos dos Pais da Igreja antiga (100-450). Mesmo se todos os manuscritos do Novo Testamento desaparecessem, ainda seria possível reconstruir quase todo o Novo Testamento só com citações dos Pais da Igreja.
Assim, em seu livro, A Bíblia e Arqueologia, sir Frederic G. Kenyon, ex-diretor e bibliotecário do Museu britânico, declara sobre o Novo Testamento: "O intervalo, então, entre as datas de composição original e a evidência existente mais antiga fica tão pequena, de fato, desprezível, que a última fundação para qualquer duvida que as Escrituras nos vieram substancialmente como elas foram escritas foi removida. A autenticidade e a integridade geral dos livros do Novo Testamento podem ser consideradas finalmente estabelecidas".
Além de seu ser externamente verificado, outras significantes evidências de sua confiabilidade é a consistência interna da Bíblia. É um documento incrivelmente consistente. As mensagens de cerca de 40 escritores diferentes dos 66 livros da Bíblia, escritos por mais de 1.500 anos, em três idiomas diferentes, se ajustam como as peças de um grande quebra-cabeça. Há um tema ininterrupto no plano de salvação de Deus de pecado para o mundo pela vida, morte, e ressurreição de Jesus Cristo. Esta consistência atesta o milagre deste livro.
Sua mera duração fala por si mesma. Por milhares de anos as pessoas exploraram cada canto e greta da Bíblia. Alegadas dificuldades foram sistematicamente respondidas. Em exame, não há nenhum erro ou contradição na Bíblia. (Uma boa referência é When Critics Ask, A Popular Handbook on Bible Difficulties, por Norman Geisler e Thomas Howe, além desta página no site.)
Além disso, parte do testemunho do poder e verdade da Bíblia é a evidência da mudança da história e da mudança de vidas humanas. A Bíblia tem respostas para os problemas atuais. A relevância das verdades bíblicas ficam evidentes àqueles que a estudam. As pessoas são convencidas e mudam.
Quanto mais uma pessoa estuda sem preconceito os ensinos da Bíblia, mais ele ou ela verão que eles conformam às verdades da experiência e natureza do ser humano. Ele continua tão poderosa às vidas das pessoas de hoje como àquelas de milhares de anos atrás.
A Bíblia provou ser fidedigna, poderosa e significante.
Como você liga os milagres de Jesus à realidade?
Os milagres acontecem, mesmo hoje. Só porque não há nenhuma resposta conhecida para algo, não significa que não seja verdade. Os cientistas estão constantemente revisando sua compreensão do mundo. Por exemplo, durante os anos, foram descobertas muitos "novos" planetas e estrelas. Mas sua existência era real tanto antes da descoberta como depois dela.
Há um limite para o conhecimento científico, como há muitos fenômenos que os cientistas não podem explicar. Entendemos que há coisas que os cientistas afirmam realmente entender que não representam nada além de observação, nomeando, ou manipulação-não verdadeira da compreensão. Dada a magnificência e complexidade da vida e do próprio Universo, é inacreditavelmente arrogante de uma pessoa mortal achar que o desconhecido seja impossível.
Dizer que os milagres são difíceis de explicar cientificamente é uma coisa, mas dizer eles não podem acontecer é outra. A investigação de alegados milagres deve ser uma investigação histórica em vez de puramente científica.
Outros milagres são menores em comparação à ressurreição de Jesus. Se a ressurreição é um fato histórico, os outros milagres não são difíceis de acontecer. Os cristãos acreditam na completa ressurreição de Cristo.
Para confirmar por via de prova o evento da ressurreição, pode-se aplicar os mesmos princípios de evidência que seria aceitável como prova em um tribunal. Muitos estudiosos na história fizeram assim.
A evidência para a morte e ressurreição de Jesus é enorme. O Novo Testamento contém seis testemunhos independentes para o fato da ressurreição. Estes seis homens (Mateus, Marcos, Lucas, João, Pedro e Paulo) escreveram 24 dos 27 livros do Novo Testamento. Em seus testemunhos há vários depoimentos de testemunhas oculares, relatórios de testemunhas que viram Ele subir, incluindo uma das mais de 500 pessoas de uma vez.
Estas testemunhas eram confiáveis? Mentes críticas que tem estudado seu testemunho afirmaram que seus testemunhos eram competentes e honrados. Por exemplo, eles não tiveram nenhum motivo errado para seu testemunho, como medo, dinheiro, ou ambição. Eles tiveram a oportunidade de saber a verdade, eram mentalmente capazes, não eram crédulo, e os documentos de seu testemunho são fidedignos. Havia mais que um número adequado de testemunha para verificar a verdade. E não há nenhuma evidência contrária.
Simon Greenleaf, professor de lei em Harvard, de 1833 a 1848 foi conhecido por ser a maior autoridade em evidências legais na história do mundo. Quando Greenleaf aplicou evidências legais para o evento de ressurreição, ele concluiu que era uma realidade histórica, e que qualquer um que examinasse a honestamente a evidência chegaria à mesma conclusão.
Nos anos trinta, um jornalista britânico formado em direito, chamado Frank Morrison, teve a idéia de fazer um favor ao mundo ao expôr, de uma vez por todas, a mentira da ressurreição de Cristo. Porém, usando o teste de evidência permitido em um tribunal de lei, ele se convenceu da verdade da ressurreição, detalhando sua pesquisa no livro Quem Moveu a Pedra.
Nos anos noventa, um jornalista americano, também formado em lei, chamado Lee Strobel, entrevistou muitos estudiosos bíblicos de forma semelhante. O livro dele O Caso para Cristo é um resumo brilhante dos melhores estudos modernos sobre o assunto. Seu estudo confirma os relatos bíblicas como verdadeiros. (Veja lista de recursos.)
C. S. Lewis, o professor de Literatura Medieval e Renascentista da Universidade de Cambridge, reconheceu que a evidência para o historicidade dos Evangelhos foi um grande fator à sua conversão do ateísmo. Lewis se tornou um dos maiores intelectuais cristãos do séc. XX. (Veja lista de recurso.)
Lord Darling, ex-chefe de Justiça da Inglaterra disse que, "...nenhum jurado inteligente no mundo não pode trazer um veredicto que a história da ressurreição é verdadeira".
A afirmação que os testemunhos dos escritores do Novo Testamento "inventaram" tudo não tem base sustentatória. A evidência contra um "Evangelho inventado" é que, apesar dos vários relatos não serem contraditórios, há várias diferenças nos relatórios que mostram que os vários escritores não conseguiram comparar todas as notas. A evidência apóia que os vários relatos são verdadeiramente independentes.
Talvez a evidência mais poderosa seja a crença dos discípulos. Durante 40 anos depois da ressurreição, estes homens viajaram pela Terra contando o que eles sabiam ser verdade. Todos eles foram perseguidos e todos menos um teve morte de mártir como testemunho para o Jesus ressuscitado. As pessoas não se martirizam por uma mentira. As pessoas só dão ua vida a algo que crêem ser absolutamente é verdade.
Muitos dos líderes religiosos e políticos da época tinham toda razão para suprimir o movimento cristão tentando negar os testemunhos da ressurreição. Eles não tinham como contestá-lo. John R. W. Stott (veja livro na lista de recursos) insiste que o silêncio dos inimigos de Cristo "era como uma eloqüente uma prova da ressurreição como os apóstolos testemunham".
Os antigos líderes cristãos não eram pessoas supersticiosas, impossibilitadas de determinar verdade da realidade. Eles moravam em um mundo civilizado de sofisticada cultura grega e romana. Estes homens eram pescadores, carpinteiros, médicos (Lucas), etc., e certamente compreendiam as leis da natureza. Eles atestaram os milagres de Jesus neste campo.
A ciência não nega os milagres bíblicos. A ciência depende de observação e replicação. Os milagres são, por sua natureza, sem precedentes. Ninguém pode reproduzir estes eventos em um laboratório. Conseqüentemente, a ciência simplesmente não pode ser juíza e jurada sobre se pode ou não haver estes eventos. O método científico é útil para estudar a natureza mas não a super-natureza.
Os milagres bíblicos são raros mas pungentes. A questão não é se os milagres acontecem, mas se Deus existe. Se Deus existe, então os milagres são possíveis. O anti-supernaturalismo é ateísmo.
Como você pode dizer que Jesus é Deus?
Apesar de toda evidência para a ressurreição, muitos ainda perguntam: "Jesus foi um grande professor de moral, mas Ele verdadeiramente poderia ser Deus"?
Jesus claramente afirmou ser Deus (Jo. 8:58 [ref. Ex. 3:14], 10:25-38, 12:44-45, também Mt. 10:40, 28:18, Mc. 14:60-62 [ref. Dn. 7:13-14], Lc. 5:20-26, 6:50, 10:16, Jo. 2:18-22, 5:17-23, 8:23, 13:13,19-20, 14:6-11, 17:5, Ap. 1:8, 22:12-13,16). Dado isto, há três possibilidades sobre Sua identidade. Ou Jesus era (a) um mentiroso, (b) um lunático, ou (c) Ele era Deus.
Se Jesus foi um mentiroso, então Ele enganou mais pessoas que qualquer outro ser humano. Ele não pôde ser o maior mentiroso que já viveu, e também ser um grande professor de moral. Seu caráter é evidência de uma pessoa de virtude e integridade absoluta. Sua instrução foi pura e profunda. Ele não foi um mentiroso.
Ao ler as palavras de Jesus, ficamos não só impressionados por Sua inteligência mas também com sua autoridade. O. Quentin Hyder, psiquiatra praticante na Cidade de Nova Iorque, analisou os registros do comportamento de Jesus, Sua personalidade e relações com os sintomas de desordens psiquiátricas. Ele disse que a evidência não apóia a noção que Jesus fosse um lunático. Hyder concluiu dizendo: "pode-se acreditar que Jesus, fora de honesta desilusão, afirmou ser Deus. Mas se a pessoa aceitar isto, a faz sem qualquer evidência psicológica em seu apoio e, realmente, apesar de evidência considerável ao contrário".
Jesus viveu uma vida sem pecado, perfeita. Seus companheiros mais próximos confirmaram isto (IPd. 1:18-19, 2:21-24, At. 10:38, IJo. 2:1, 3:5). Até mesmo Seus inimigos, que O traíram e O crucificaram, reconheceram Sua vida perfeita (Mt. 27:3-4; Lc. 23:14-15). Como a pessoa mais influente que já viveu, a história é medida pela vida de Jesus. Suas palavras, caráter e influência, atestam que Jesus era mais que um homem mortal.
A maioria das pessoas admitem prontamente que Jesus foi um grande professor moral. Entendemos que é incompatível admitir a estatura de Jesus como um grande professor e não acreditar o que Ele ensinou. Jesus ensinou Sua própria divindade. Ele disse ser Deus e provou pela ressurreição.
As Escrituras dizem que, na época, os apóstolos aceitaram a divindade de Cristo (Mt. 1:23, 22:41-46, 25:31, Mc. 1:2-3 [ref. Is. 40:3], 1:27, 13:31 [ref. Is. 40:8], Lc. 2:11 [ref. Isaías 9:6], Jo. 1:1-4, 14, 20:24-31, At. 2:36, Rm. 9:5, Fl. 2:6, Cl. 1:13-19, 2:9, 1Tm. 3:16, Tt. 2:13, Hb. 1:2-13, 2Pd. 1:1, 1Jo. 5:20).
Jesus tem todos os atributos da divindade, inclusive onipotência (Mt. 28:18), omnisciência (Jo. 1:48), onipresença (Mt. 18:20). Ele fez os trabalhos de deidade como criação (João 1:3) e elevando o morto (João 11:43-44). E ele foi adorado como deidade (Mateus 14:33). [N. do T.: Interessante é esta explicação da Translation Notes for the Gospels de Jay Green: "veja Lc. 10:22; Jo. 5:22; 13:3; 17:2; At. 2:30; Rm. 14:9; 1Co. 15:27; Ef. 1:20 autoridade - deriva de uma palavra que significa liberdade de escolha, para agir como quiser -só Deus tem esta liberdade para agir como Ele deseja. Todos os outros são obrigados a agir como Deus deseja". 'Autoridade' também vem do latim 'auctor', criador. Daí se vê como Jesus é o Criador]
Leia as quatro biografias de Jesus, quer dizer, os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Decida por si mesmo se Jesus realmente era que disse ser.
Se Jesus fosse o que disse que Ele era, você e eu estamos sob julgamento. Se nós dizemos que Ele não era Deus, precisamos reconciliar, de alguma forma, a mensagem de Jesus, a evidência e a história.
Historicamente, podemos estar seguros de que o que nós lemos sobre Cristo na Bíblia é verdadeiro como qualquer outro evento registrado. Não é por falta de evidência que vamos deixar de crer em Jesus. Só pode ser por nossa atitude de às vezes deixarmos de obedecer a Deus ou que estamos pouco dispostos a mudar. As pessoas rejeitam Jesus por causa de razões morais, não intelectuais.
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sábado, 14 de março de 2009
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Leitor da Bíblia e apaixonado por suas incontáveis lições de vida, também um conselheiro e amigo.
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