Ao longo das páginas da
Bíblia, acompanhamos o labor de grandes homens e mulheres tementes a
Deus, gente empenhada em descrevê-lo. Porém, qual a melhor maneira de
escrever ou discorrer na esfera natural, sobre um SER espiritual,
sobrenatural e transcendental? Como formatar um SER ilimitável,
invisível, essencialmente divino?
Em busca destas
respostas, nasce o pensamento religioso. A religião, nada mais é, do que
a tentativa de “enquadrar” Deus, buscando compreendê-lo, através de
conceitos e princípios humanos; do latim “religare”, a busca por
“detê-lo”, “retê-lo”, quem sabe, até “prendê-lo,” dentro do espaço
limitado da compreensão humana...
Seja no Antigo, seja no
Novo Testamento, Deus e a religião parecem nunca ter trilhado os mesmos
caminhos... A Lei, pelo Senhor fornecida a Moisés, de conselhos para o
viver prático, de bússola para uma correta orientação à respeito do
divino, pelos hebreus acabou transformada em um fim em sí mesma; isto é,
de manual passou a objeto de adoração...
Com o advento de Jesus,
vindo definitivamente ao mundo dos homens, o Deus Emanuel, agora
conosco, não se permitiu ser aprisionado pelas regras, pelos sacrifícios
e pela doutrina dos religiosos. Ao censurar os Escribas, os Fariseus,
os Saduceus, enfim, a religião da sua época, Cristo gritava por seu
direito de ser livre, por deixar o homem acima da instituição.
A palavra decreta! “Deus
é espírito, que sopra como, onde e sobre quem ele quiser”. O Deus da
Bíblia, revelado em Jesus, esteve mais à vontade entre pecadores,
prostitutas e ladrões, do que entre religiosos... Deus não pode ser
preso em uma “gaiola” filosófica, teológica, religiosa, científica ou
denominacional; ELE não possui bandeiras, Deus é livre!
Por Pr. Roberto de A. Laurindo
Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com
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