Essas
são algumas considerações e refutações a um artigo católico sobre a
existência de um lugar fantasmagórico chamado por alguns de
"purgatório". O texto foi enviado a mim por um leitor do site, e decidi
publicar o conteúdo de minha resposta aqui também para mostrar como é
muito, mas muito forte os "argumentos" católicos em favor do purgatório.
Vocês verão uma porção de passagens bíblicas sobre este tal lugar, com
um verdadeiro show de exegese e interpretação por parte dos católicos. O
show de hermenêutica e domínio das Escrituras foi tão grande que ele
citou como "prova":
1. Um concílio que ocorreu mais de 1500 anos depois de Cristo.
2. Uma única passagem bíblica isolada e deturpada, com interpretações ainda mais tristes.
3.
Um texto-fantasma de um cara que viveu no quarto século depois de
Cristo e dizem que falou sobre este tal lugar alguma vez na vida, ainda
que sem nenhuma referência (é claro), mas podemos crer pela fé que
aquele texto-fantasma existe mesmo e que essa pessoa que viveu séculos
depois de Cristo sempre sabia o que estava dizendo e nunca errava, sendo
mais confiável que as próprias Escrituras!
4.
E um livro apócrifo, rejeitado tanto pelos judeus quanto pelos
cristãos, que acusavam-o de conter elementos defeitusos e tanta sujeira
que "seria necessário fazer uma perícia infinita para achar ouro no meio da sujeira" (Jerônimo, Ep.107:12), e que o próprio autor do livro espúrio afirmou que a sua "obra" estaria possivelmente "imperfeita e medíocre"
(2Mac.15:38). Mas mesmo assim é com base nesta maravilhosa obra –
perfeita e espetacular – que os católicos encontram as suas "provas"
para a existência desse lugar massa pra caramba – em que você queima
entre as chamas de um fogo devorador durante um longo tempo, mas depois
sai dali e encontra Cristo, e fica tudo de boa.
No
mais, divirtam-se! Eu geralmente não costumo brincar tanto com coisa
séria; mas já que o purgatório está longe de ser considerado uma coisa
séria, então eu acho que posso brincar um pouquinho – mas não tanto
quanto os papistas andam brincando com os seus fieis há séculos contanto
historinhas sobre este lugar.
-Argumento Católico:
“Os
que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente
purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após
a sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade
necessária para entrarem na alegria do céu”
-Refutação Bíblica:
Infelizmente
o texto católico já começa errado desde a primeira frase, pois ele
parte de um pressuposto arbitrário e improvável sem sequer argumentar em
favor dele, alegando que após a morte há uma “purificação” para aqueles
que cometeram pecados “menores”.
Em
seguida, o autor passa o resto do texto recortando uns dois ou três
versículos isolados da Bíblia, achando que assim estaria dando alguma
“base” às suas falsas doutrinas, mas esquece-se fundamentalmente do mais
essencial: mostrar quais são exatamente esses “pecados menores” e qual a
necessidade dessa “purificação”!
O
catolicismo admite que pessoas que cometeram certos tipos de pecados,
não perdoados nesse mundo, não podem ir imediatemente para o Céu, mas
tem que passar pelo purgatório.
Mas fica a pergunta: “Quem Vai Para o Purgatório”?
Responde o Papa Pio IV:
“1. As que morrem culpadas de pecados menores — que costumamos chamar veniais, e que muitos cristãos cometem — e que, ou por morte repentina ou por outra razão, são chamados desta vida, sem que se tenham arrependido destas faltas ordinárias.
2. As que, tendo sido formalmente culpadas de pecados maiores, não deram plena satisfação deles a justiça divina” (A BASE DA DOUTRINA CATÓL1CA CONTIDA NA PROFISSÃO DE FÉ).
O que seriam esses pecados menores?
Bem, a Biblia diz sobre aqueles que jamais entrarão do Céu. O texto é claro sobre os excluídos:
Ap 22:15 – Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
Quem morre na prostituição, na feitiçaria e idólatria, não vai pro Céu!
Sendo assim, nem pelo purgatório eles passam!
Mas fica a pergunta: “Quem Vai Para o Purgatório”?
Responde o Papa Pio IV:
“1. As que morrem culpadas de pecados menores — que costumamos chamar veniais, e que muitos cristãos cometem — e que, ou por morte repentina ou por outra razão, são chamados desta vida, sem que se tenham arrependido destas faltas ordinárias.
2. As que, tendo sido formalmente culpadas de pecados maiores, não deram plena satisfação deles a justiça divina” (A BASE DA DOUTRINA CATÓL1CA CONTIDA NA PROFISSÃO DE FÉ).
O que seriam esses pecados menores?
Bem, a Biblia diz sobre aqueles que jamais entrarão do Céu. O texto é claro sobre os excluídos:
Ap 22:15 – Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
Quem morre na prostituição, na feitiçaria e idólatria, não vai pro Céu!
Sendo assim, nem pelo purgatório eles passam!
Mas,
para queles que se vangloriam de não cometer tamanhas atrocidades,
sobrou a mentira. O texto diz que os mentirosos também ficarão de fora!
O catolicismo envia facilmente ao purgatório aqueles que cometem mentiras! A Biblia diz que eles ficarão de fora!
Ainda não acabei. Aqui tem mais alguns que não herdarão o reino dos céus e, consequentemente, em função disso jamais poderiam aguardar sua remissão estando no purgatório.
Gal 5:19 – Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,
20 a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos,
21 as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.
Evidente que encontramos facilmente aqueles que se vangloriam de não estarem metidos em pecados tão sérios como: “...a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria e a feitiçaria...”, pecados dos quais, quem comete, nem pelo purgatório passa, pois ali é dito que as pessoas que praticam tais coisas não entrarão no reino de Deus.
O catolicismo envia facilmente ao purgatório aqueles que cometem mentiras! A Biblia diz que eles ficarão de fora!
Ainda não acabei. Aqui tem mais alguns que não herdarão o reino dos céus e, consequentemente, em função disso jamais poderiam aguardar sua remissão estando no purgatório.
Gal 5:19 – Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia,
20 a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos,
21 as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.
Evidente que encontramos facilmente aqueles que se vangloriam de não estarem metidos em pecados tão sérios como: “...a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria e a feitiçaria...”, pecados dos quais, quem comete, nem pelo purgatório passa, pois ali é dito que as pessoas que praticam tais coisas não entrarão no reino de Deus.
Porém,
ainda tem aquelas faltas mais leves, que também alerta os que tais
coisas praticam, que NÃO ENTRARÃO no reino de Deus. Faltas estas, que
segundo o Catolicismo, os que as praticam e morrem nessa condição são
dignos de terem suas penas apagadas pelo sofrimento no purgatório.
O catolicismo envia para o purgatório as pessoas que cometem: “... inimizades, contendas, ciúmes, iras, as facções, as dissensões, os partidos, e coisas semelhantes a estas...”. No entanto, a Palavra de Deus já avisa de antemão, que os que tais coisas praticam, NAO ENTRARÃO no reino de Deus. Por isso, é inútil, se fosse possível, enviá-las ao purgatório!
Aqui vai o versículo sem os pecados mais graves:
19 “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são... as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices... e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus”.
E, para piorar, podem ainda aparecer mais algumas coisas SEMELHANTES A ESTAS, que poderiam estar classificados como pecados mais leves que estes.
Sem chances, os que tais coisas praticam não entrarão no reino de Deus, tornando desnecessário e inútil enviá-las ao purgatório.
E pra quem acha que Paulo está brincando, ele atesta que nem adianta reclamar, pois sobre essas coisas ele é enfático. São coisas “ ....contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus”.
Isso é um alerta para qualquer um de nós, aqueles que podem estar pensando que por não estarem metidos com barra pesada, mas que estão envolvidos com coisas consideradas menos graves, poderiam entrar no reino de Deus!
O catolicismo envia para o purgatório as pessoas que cometem: “... inimizades, contendas, ciúmes, iras, as facções, as dissensões, os partidos, e coisas semelhantes a estas...”. No entanto, a Palavra de Deus já avisa de antemão, que os que tais coisas praticam, NAO ENTRARÃO no reino de Deus. Por isso, é inútil, se fosse possível, enviá-las ao purgatório!
Aqui vai o versículo sem os pecados mais graves:
19 “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são... as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices... e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus”.
E, para piorar, podem ainda aparecer mais algumas coisas SEMELHANTES A ESTAS, que poderiam estar classificados como pecados mais leves que estes.
Sem chances, os que tais coisas praticam não entrarão no reino de Deus, tornando desnecessário e inútil enviá-las ao purgatório.
E pra quem acha que Paulo está brincando, ele atesta que nem adianta reclamar, pois sobre essas coisas ele é enfático. São coisas “ ....contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus”.
Isso é um alerta para qualquer um de nós, aqueles que podem estar pensando que por não estarem metidos com barra pesada, mas que estão envolvidos com coisas consideradas menos graves, poderiam entrar no reino de Deus!
Faltou o católico responder qual pecado pode ser purgado no purgatório!
-Argumento Católico:
“A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento”
-Consideração sobre o texto:
Finalmente começou a ser honesto e mostrar que tal doutrina de fé só foi formulada em Trento, ou seja, mais de 1500 anos depois de Cristo! E aí fica a pergunta: que tipo de doutrina “apostólica” é essa que só é reconhecida 16 séculos depois dos apóstolos???
-Argumento Católico:
”Fazendo
referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de
um fogo purificador. No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer
que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma que
é a Verdade, dizendo que se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia
contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século
nem no século futuro (Mt 12,32). Desta afirmação podemos deduzir que
certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que
outras, no século futuro”
-Refutação exegética e textual:
Onde
foi que o autor do texto leu que existem pecados que serão perdoados no
“século futuro”? O texto não diz absolutamente nada disso(!), diz
somente que tal pessoa que blasfemou contra o Espírito Santo não será
perdoada NUNCA, isto é, nem neste século, nem em qualquer outro. Seria o
mesmo que eu dissesse a você: “eu não vou fazer isso nem agora nem nunca”! Será que isso significa que eu irei fazer isso depois do “agora”?
Ou será que se eu disesse que “não vou fazer isso agora e nem no século que vem”
significa, então, que eu irei fazer isso no século seguinte? É claro
que não! Essa não passa de uma expressão linguística semelhante ao nosso
famoso: “nem agora, nem nunca”;
que, longe de significar qualquer coisa que os católicos queiram ler
neste texto, significa apenas que tal pecador blasfemo não será perdoado
jamais – que ele nunca terá chances, exatamente o contrário do que
prega a doutrina do “purgatório”!
Ademais,
vale ressaltar que a palavra “século” está mal traduzida na versão que o
católico se utilizou. O original grego de Mateus 12:32 diz:
“kai oV an eiph logon kata tou uiou tou anqrwpou afeqhsetai autw oV d an eiph kata tou pneumatoV tou agiou ouk afeqhsetai autw oute en toutw tw aiwni oute en tw mellonti”
Qualquer um sabe que a palavra grega “aion”
significa “eterno”. Em outras palavras, Jesus estava dizendo que de
eternidade em eternidade ele jamais seria perdoado por Deus (o mesmo
sentido que já foi passado aqui). A palavra mal-traduzida (“século”) pode até passar a ideia de que no século que vem alguém pode obter perdão; mas a palavra verdadeira (“eterno”)
não deixa qualquer chances para a interpretação católica, pois não faz
lógica dizer que alguém será perdoado “nesta ou na outra eternidade”,
visto que a eternidade é algo sem fim.
Portanto, o que Cristo estava dizendo era somente que tal pecador seria eternamente (“aion”)
não-perdoado. Só isso. Os católicos fazem o maior festival para acharem
uma passagem bíblica que justifique as suas heresias criadas séculos
depois de Cristo pela tradição, ainda que para isso tenham que deturpar
todos os significados do grego e mutilar o significado simples das
palavras, que de fato nunca tem qualquer ligação com suas próprias
suposições e achismos!
-Argumento Católico:
“Este ensinamento apóia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: “Eis
porque ele (Judas Macabeu) mandou oferecer esse sacrifício expiatório
pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado”
(2 Mac 12,46). Note-se que o Livro de Macabeus, além de
inspirado, é um livro histórico. Conta a história dos cristãos. Mesmo
que não fosse um livro inspirado, o que lá está escrito tem uma base
histórica altamente confiável”
-Refutação Histórica:
Finalmente o autor do texto católico joga as cartas e assume que este ensinamento é baseado em um livro apócrifo, que jamais foi aceito pelos próprios judeus! Ora,
se livros apócrifos servem para formulação de doutrina por serem
“históricos”, então teríamos que admitir desde o apócrifo de Judas até o
apócrifo de Adão e Eva! Será que por ser um “livro histórico” ele
deveria ser considerado verdadeiro em suas doutrinas? É claro que não!
Aliás, se fosse verdadeiro, não seria considerado “apócrifo” por eles mesmos!
Houve
razões claras para a rejeição dos apócrifos pela comunidade judaica, e
se eles achassem confiável tal doutrina não teriam rejeitado tal livro.
Mas se um livro do nível dos “Macabeus” erra até mesmo nas questões mais
simples, tais comos erros ridículos em termos cronológicos, geográficos
e históricos, confundindo o tempo todo reis e nações e chegando ao
cúmulo de afirmar que o rei Nabucodonosor reinava em Nínive(!), como é
que devemos dar crédito para as demais informações “históricas”
presentes em tal livro?
Se
ele mentiu e se enganou em tantos fatos, por que deveria estar dizendo a
verdade em 2Mac.12:46? E se estivesse errando de novo, ou simplesmente
sendo enganado como sempre era? E, se estivesse dizendo a verdade, por
que será que a comunidade judaica nunca aceitou
a tal ideia do “purgatório”, que é uma invenção católica de séculos
depois de Cristo? Será que eles nunca lerem os livros dos Macabeus???
E,
por fim, como dar crédito a uma narrativa que depois de um festival de
erros e heresias chega ao final e ainda tem a cara de pau de dizer: “se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor” (2Macabeus 15:38). Ou seja, o próprio autor do livro apócrifo reconhecendo que a sua obra possivelmente estaria medíocre!
É realmente com base em tais “fundamentos” que os católicos querem que
defendamos tamanha heresia totalmente antibíblica?!? Se for mesmo, é
lamentável ver até que nível que eles já chegaram. Mas nada fora da
normalidade, em se tratando de catolicismo.
-Argumento Católico:
Desde
o seu início, a Igreja sempre honrou a memória dos defuntos e
ofereceu orações e penitências em seu favor, em especial o sacrifício
eucarístico da Santa Missa, para que, purificados, eles possam chegar a
Deus. A Igreja ensina também que devemos dar esmolas, indulgências e
fazer obras de penitência em favor dos defuntos. Como dizia São João
Crisóstomo:
Levemo-lhes
o socorro e celebremos a sua memória. Se os filhos de Jó foram
purificados pelo sacrifício de seu pai, por que duvidar de que as nossas
oferendas em favor dos mortos lhes leve a alguma consolação? Não
hesitamos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações
por eles (São João Crisóstomo)
Devemos
pegar esse texto como base para o nosso estudo. Talvez esse estudo leve
algum tempo, mas é necessário fazê-lo. Como católicos, é preciso
lembrar que isso é um dogma de fé, ou seja, algo que ao dizer-se
católico você por obrigação acreditar. Então é preciso entender e
entender bem!
-Refutação histórica, hermenêutica e considerações finais:
Em
tal “argumentação” católica que do início ao fim foi risível, nada mais
justo do que terminar dizendo que o texto-base para o purgatório é uma uma única frase de um único escritor, ainda por cima de quatro séculos DEPOIS de Cristo, e pra piorar sem qualquer referência bibliográfica, apenas para fortalecer a seriedade dessa “argumentação”!
Começou
com a admissão de que tal doutrina foi formulada séculos depois de
Cristo, depois citou uma única passagem bíblica totalmente fora de
contexto e sem exegese, depois mencionou um livro apócrifo de tal
“nível” que nem sequer os próprios judeus consideram dignos de crédito, e
por fim citam sem referências um texto-fantasma de alguém que viveu
séculos depois da era apostólica! Uau!!! Cada dia mais eu aprendo com os
católicos os métodos de como não se debater, para me previnir de passar vexames como esses.
Vale ressaltar que o purgatório:
(1) É uma blasfêmia contra a obra de Cristo na cruz, já que Cristo já nos purificou totalmente.
(2) É um golpe de morte em cima de 1João 1:7, que diz que “o sangue de Jesus nos purifica de TODO pecado”. Se é de TODO, então não sobrou nada para um “purgatório”!
(3)
É um atalho para pecadores de “pecados menores” chegarem ao Céu, quando
na verdade Paulo diz que tais pecadores não chegarão ao Céu de jeito
nenhum! (Gálatas 5:19-21). Note que os “pecados menores” e sem
arrependimento que a Igreja Católica afirma que é “purificado” no
purgatório a Bíblia coloca no mesmo grupo dos “pecados grandes” e ainda
diz que ambos juntamente JAMAIS herdarão o reino de Deus!
(4)
Não possui sequer uma única passagem bíblica de respaldo, senão
adulterações do original grego ou deturpações textuais que são
facilmente desmembradas. E além de a Bíblia NUNCA falar do purgatório
(seja direta ou indiretamente), ainda afirma que só há dois caminhos: o
Reino dos céus e o lago de fogo (Apocalipse 21:8,9; Mateus 25:46). Note
neste último texto o contraste entre os dois únicos destinos que podemos
ir, sem qualquer referência ao purgatório!
(5) Não aparece na lista dos ressuscitados em Apocalipse 20. Todos são ressuscitados dos túmulos para herdarem a vida eterna ou morte eterna – ninguém é “tirado do purgatório”! E também depois de ressucitados, ninguém vai para o purgatório, mas somente para o lago de fogo ou para a Jerusalém Celestial (ver Apocalipse 20 e 21).
(6)
É uma doutrina criada SÉCULOS e mais SÉCULOS depois de Cristo, tendo
como base um livro espúrio (apócrifo) rejeitado pelos próprios judeus e
cristãos, só para mostrar quanta credibilidade que esta doutrina possui.
Sobre tais livros o grande teólogo do século IV, Jerônimo, já dizia:
“Que [Paula] evite todos os escritos apócrifos, e se ela for levada a lê-los não pela verdade das doutrinas que contêm mas por respeito aos milagres contidos neles, que
ela entenda que não são escritos por aqueles a quem são atribuídos, que
muitos elementos defeituosos se introduziram neles, e que requer uma
perícia infinita achar ouro no meio da sujeira”(Epístola 107:12 - Nicene and Post-Nicene Fathers, 2nd Series, vol. 6, p. 194)
Depois dessas palavras, eu não preciso acrescentar mais nada.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli.
Fonte: http://lucasbanzoli.no.comunidades.net
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