Traduzido por Anderson Rocha – Artigo
original aqui.
Os
Puritanos costumavam falar sobre a excessiva influência do pecado. E eles
estavam certos em fazê-lo. O pecado é um insulto hediondo a um Deus santo. É
sem lei, traidor, rebelde.
Também
é muito burro.
Todos que conhecem a Bíblia,
pessoas ou conhecem seu próprio coração, sabem que isso é verdade: o pecado nos
torna estúpidos.
Pense
no Jardim do Éden. Você literalmente vive no paraíso, e você ouve um sussurro
de cobra e algo sobre uma fruta saborosa. Por que arriscar?
Ou
Davi e Batseba. Você é o rei pelo amor de Deus. Você tem tudo. Você viu o
Senhor abençoar até suas meias desde que você era um menino. E você vê uma
garota bonita se banhando? E, em seguida, tente cobrir seus rastros com um
pecado enganador após o outro?
O
filho pródigo é outro exemplo clássico. Ele poderia ter tido uma boa comida, um
calor familiar e um teto sobre a cabeça. Mas ele ficou ganancioso, detonou sua
parte da herança e acabou com os porcos.
Ou
o que dizer do ladrão na cruz (o mau) que não consegue pensar em nada melhor
para fazer com seu último suspiro do que debochar de outro “criminoso”
moribundo?
E
há também Ananias e Safira que se matam por uma mentira tola sobre o quanto
eles conseguiram por sua propriedade. Que desperdício.
O
pecado faz de nós estúpidos.
Quando
pensamos racionalmente, podemos ver a loucura do pecado. Por que alguém
descarta um sustento, uma família ou uma reputação para um rolo de 30 minutos
no feno? Que bem fará buscar vingança e se sentir satisfeito por uma tarde, se
isso significa colher um vendaval de consequências por décadas? Por que nós
continuaríamos bebendo, dizendo a nós mesmos que é só com moderação, se sabemos
que mil coisas ruins podem acontecer se sairmos novamente dos trilhos? Por que
flertamos com um homem casado? Por que acompanhar a mulher até o quarto dela?
Por que assistir esses canais no quarto do hotel?
Infelizmente,
já vimos isso antes. De amigos e familiares. Talvez de um pastor confiável ou
colega do ministério. É mais fácil ver nos outros – a defensiva, a mudança de
culpa, a desculpa, o absurdo de trocar décadas de fidelidade por minutos de
insensatez. Mas o que se é claro quando observado nos outros pode ser difícil
de detectar em nós mesmos. Assim como o proverbial pedaço de alface nos lábios,
podemos ser os últimos a perceber o quão estúpidos nos tornamos por causa do
pecado.
Podemos
pecar em serenidade por um tempo. Mas Deus não pode ser zombado para sempre
(Gálatas 6:7). Nossa loucura será manifestada. Eventualmente, suas palavras nos
alcançarão (Zacarias 1:6).
Então,
arrependa-se, diz o profeta (Zacarias 1:6). Deixe-nos passar da tentação antes
que seja tarde demais. Todos nós – me incluo – escondemos a Palavra em nossos
corações, ou, melhor ainda, dizemos a um amigo: “Por favor, diga-me quando eu
estiver sendo estúpido e, se eu não acreditar em você, lembre-me de que eu
acredito em você agora.”
E
se alguma vez nos acharmos assentados entre os suínos, lembremos que o Pai está
pronto para que voltemos para casa. Com os braços abertos, um abraço caloroso e
uma festa de alto nível.
Quando
nos achegarmos à sensatez e deixarmos de lado a estupidez do pecado.
FONTE: NAPEC
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