Por
Jadson de Paula
Estamos
sempre a alguns minutos da eternidade, mas nunca sabemos quando chegará a hora
de findar a nossa existência nesta terra. Não temos o controle da vida e nem do
tempo “vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é vossa vida? Sois, apenas,
como neblina que aparece por um instante e logo se dissipa” (Tiago 4.12). A
falta de percepção da finidade do tempo e da efêmera vida faz com que muitos
desperdicem o aproveitamento do tempo e tornem a vida desprovida de propósito e
da importância que ela significa. Todas as coisas são feitas no tempo, e todas
as coisas que se são bem aproveitadas não são perdidas, a humanidade vive a
existência como se tivesse muito tempo para aproveitar.
O
proveito da utilização do tempo parte do princípio de que ele é muito curto,
mas não temos a noção de quanto tacanho na verdade ele é -, possui um valor que
deve ser bem aproveitado. A exortação bíblica nos remete a um exame sobre a
sucessão dos dias em que vivemos e a relação da vida com a utilização do tempo “remindo
o tempo porque os dias são maus” (Efésios 5.16). A efêmera vida deve ser
vivida de tal modo intensa que o tempo utilizado jamais seja perdido. Os
proveitos permanecerão quando do uso benéfico das horas, dos dias -, estejam
disciplinados e conscientes de que a morte é amante do tempo e nunca saberemos
quando as coisas se findarão -, quem nos garante outro tempo, ou outro
instante?
Todo o
esforço da vida deve ser empreendido para saber aproveitá-la de tal maneira que
colhamos os frutos para além desta vida. Viver para a eternidade é algo que
deve nortear a vida dos cristãos -, o tempo foi nos dado para um propósito, o
qual deve ser considerado e jamais pode ser desperdiçado; plantar valores
eternos nesta vida está ligado diretamente ao aproveitamento do tempo e do
esforço da vida cristã.
Viver
consciente sobre a brevidade da vida e a preciosidade do tempo deve ser algo
primordial na vida de todo ser humano, principalmente aos cristãos dado a sua
relação proposital estabelecida por Deus, nesta terra. Levando-nos as reflexões
do que fazemos com o tempo disponível, para que jamais a vida seja apenas anos
que se passam. Dar significado a mesma, passa pela compreensão do resumido
tempo da vida “acabam-se os nossos anos como um breve pensamento” (Salmo
90.9 p.b). O que é feito com o tempo? Como ele é gasto, ou
aproveitado? Visto que, na nossa fragilidade humana diante do
“desconhecido amanhã”, o tempo no hoje deve nos levar a responsabilidade de
saber administrar a vida e aproveitar o tempo, longe da correria comumente deste
mundo que corre unicamente para as coisas desta terra -, mas vivendo para a
eternidade fazendo no tempo as devidas coisas necessárias e importantes.
Pois,
quando o amanhã chegar, as considerações na vida não sejam os lamentos dos que
não viveram conscientes desta realidade efêmera posta a nós seres humanos. O
“eu não posso perder mais tempo”, é testemunho conciso de que a vida cobra,
visto que o tempo passa, e se o tempo foi gasto na sua ociosidade e sem nenhum
proveito, não poderá voltar para ser recuperado. Nesta vida, é mais importante
não perder tempo do que o dinheiro. Tão importante viver como não tendo tempo a
perder, para saber viver a breve vida aproveitando o precioso tempo, acima de
tudo, vivendo para Deus.
Imagem: Google
Fonte: www.cosmovisaocrista.com
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