Texto Base: Mateus 6.24-34
INTRODUÇÃO
Uma
grande crise se instalou em nosso país, e porque não dizer no mundo. Vivemos
dias em que cada vez mais ouvimos falar em corrupção, perda de emprego,
roubalheira das mais diversas em todas as instâncias do governo, a justiça que
não prevalece… Olhamos ao redor e diante de tanta crise, se não tivermos
cuidado, seremos engolidos por uma total desesperança.
No entanto, o texto de Mateus
6.24-34 nos renova a fé. Nos trás esperança e renova a nossa confiança no
Senhor que nos guarda. Mas para isso devemos vigiar, pois a tentação é muito
grande. E essa tentação é a de servir a dois senhores. A tentação de abrir mão
do cuidado de Deus por nós e nos embrenharmos por um caminho extremamente
perigoso. O caminho que nos leva a perder a fé no Senhor e em seu cuidado e
partirmos a buscar outro senhor para cuidar de nós, dos nossos interesses e dos
nossos entes queridos.
Quando
perdemos a fé que o Senhor tem poder para cuidar de nós, automaticamente, nos
vemos tomados por uma extrema preocupação. É aquilo que o Senhor chama de
ansiedade.
PARA VENCERMOS A ANSIEDADE NÓS DEVEMOS EM PRIMEIRO
LUGAR DEFINIR A QUEM IREMOS SERVIR (Mt 6.24).
Jesus
aqui é enfático ao dizer que nós não podemos servir a dois senhores. Isso é
impossível. Isso é algo que para o Senhor é inviável. E Ele nos dá duas razões
básicas:
1º – Porque o amor não pode ser divido (Mt 6.24a). Se você ama
um não pode amar ao outro, pelo contrário, irá aborrecer o outro. Pode-se
trabalhar para dois empregadores, mas nenhum escravo pode ser propriedade de
dois senhores, pois ter um só dono e prestar serviço de tempo integral são da
essência da escravidão [1].
Por
que falamos isso? Porque vezes seguidas, nas páginas das Escrituras, os crentes
são referidos como escravos de Deus e escravos de Cristo. De fato, enquanto o
mundo exterior os chama de “Cristãos”, os crentes primitivos repetidamente
referiam a si mesmos, no Novo Testamento, como escravos do Senhor (Rm 1.1; 1Co
7.22; Gl 1.10; Ef 6.6; Fl 1.1; Cl 4.12; Tt 1.1; Tg 1.1; 1Pe 2.16; 2Pe 1.1; Jd
1; Ap 1.1) [2].
E
a expressão servir no
grego é doulenein, que
é servir como escravo. Então na condição de escravo eu devo ter um só senhor e
amá-lo incondicionalmente. Por isso que amar ao Senhor e as riquezas é
impossível. Como disse o apóstolo Paulo em 1 Timóteo 6.10:
“Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os
males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores”.
Na
condição de escravo, tem que haver total fidelidade sem reservas, porquanto o
escravo não tinha vida própria, mas tudo fazia segundo a vontade do seu
“senhor”. É claro, portanto, que tal serviço não pode ser prestado a dois
senhores [3].
2º – Porque a adoração não pode ser dividida (Mt
6.24b).
O homem que cuida das coisas espirituais procura apenas um tesouro, isto é, o
tesouro dos céus (Mt 6.19-21).
Não
podemos servir a Deus e as riquezas, ou seja, não podemos servir ao Criador dos
céus e da terra, ao Deus Vivo e qualquer objeto de nossa própria criação que
chamamos de “dinheiro” (Mamon é uma transliteração da palavra aramaica para
riqueza) e, nesse contexto, representa também os interesses mundanos. Não
podemos servir aos dois [4].
A
riqueza é uma grande tentação. Não que seja pecado ser rico, o pecado está em
confiar nela como se ela fosse um deus; e na verdade, para muitos, ela é um
deus. Por isso o apóstolo Paulo escrevendo a Timóteo nos alerta a respeito
disso:
“Os que querem ficar ricos caem em tentação, em
armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a
mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos
os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se
atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos. Você, porém, homem de Deus,
fuja de tudo isso e busque a justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e
a mansidão”
(1 Timóteo 6.9-11 – NVI).
E
em Eclesiastes 5.10 nos diz:
“Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem
ama a abundância nunca se farta da renda; também isto é vaidade”.
E
o próprio Jesus alertou os seus discípulos sobre esse perigo:
“Então, Jesus, olhando ao redor, disse aos seus
discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Os
discípulos estranharam estas palavras; mas Jesus insistiu em dizer-lhes:
Filhos, quão difícil é [para os que confiam nas riquezas] entrar no reino de
Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um
rico no reino de Deus” (Marcos 10.23-25).
A
tentação é grande, mas uma vez eu repito. Não pense que nós não seremos
tentados. Não pense que estamos isentos de passarmos por isso. Nós não somos
intocáveis. Por isso que o apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios disse:
“Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não
caia”
(1 Coríntios 10.12).
EM SEGUNDO LUGAR, PARA VENCERMOS A ANSIEDADE
DEVEMOS TER UMA FÉ RACIONAL (Mt 6.25,31).
Jesus
começa esse versículo dizendo: “Por
isso vos digo”. Isso quer dizer que aquilo que Senhor Jesus está
para falar é uma conclusão do que Ele havia falado anteriormente, ou seja,
antes de nos convidar a agir, ele nos convoca a pensar. Convida-nos a examinar
clara e friamente as alternativas que foram expostas, pensado-as cuidadosamente
[5].
O
Evangelho e a sua mensagem devem ser analisadas. Não é pecado pensar. Aliás, o
Senhor nos convida a servi-lo calculando o valor do discipulado (Lc 9.57-62). O
apóstolo Paulo nos diz que o nosso culto deve ser um culto racional (Rm 12.1).
David Martyn Lloyd-Jones diz que Cristo não se contentou meramente em
estabelecer princípios, dar-nos uma ordem ou mandamentos. Antes, nos dá
argumentos e oferece-nos razões. Ele apresenta estas coisas para serem
apreciadas pelo nosso bom senso. Uma vez mais somos lembrados que Ele está
apresentando a verdade diante do nosso intelecto. Jesus não se preocupou
somente em produzir uma determinada atmosfera emocional, mas também raciocina
junto conosco. Essa é a grande questão que precisamos aprender. É por esse
motivo que Ele começa, novamente, com as palavras “por isso” [6].
Por
isso…
1º – Devemos ver a vida com os olhos do Senhor. Isso implica
em andar pela fé e não por vista. Assim como os espias que voltaram de espiar a
terra de Canaã, devemos ver o melhor que o Senhor tem para nós. No entanto,
devemos tomar cuidado para não fixarmos os olhos nas dificuldades, mas na
possibilidade da vitória. Para que possamos ver o que o Senhor tem para nós,
devemos em primeiro lugar ter a visão dEle e, em seguida, abrir mão da nossa
visão. O que os nossos olhos veem podem nos levar ao total engano.
Não
sei se você sabe, mas a águia possui oito vezes mais células visuais por
centímetro cúbico do que o ser humano. Tal fato se traduz por habilidades
espantosas. Por exemplo, voando à altura de 200 metros a águia consegue
detectar um objeto do tamanho de uma moedinha, movendo-se na grama de 15
centímetros de altura. A águia pode enxergar um peixe de oito centímetros
saltando num lago a oitenta quilômetros de distância. A visão espiritual nos
leva a ver o que os olhos naturais não veem (1Co 2.14-16).
Por
isso…
2º – O Senhor nos proíbe de vivermos ansiosos (Mt
6.25, 31, 34).
Ao lermos esse texto, a ideia que muitos têm é que não temos que nos preocupar
com nada. Não é isso que o texto nos diz. Jesus em momento algum disse que
devemos desprezar as necessidades do nosso corpo. Que não precisamos cuidar
dele. Afinal nós somos o templo do Espírito Santo (1Co 6.19) e precisamos
cuidar dele (Ef 5.29). Nem tampouco proíbe a previdência quanto ao futuro.
Devemos pensar no amanhã, pois afinal de contas devemos nos prevenir quanto às
adversidades que a vida pode apresentar.
O
Senhor também não nos isenta de ganharmos a própria vida, de trabalharmos para
termos o nosso pão de cada dia. Embora nunca nos esquecendo de que este pão
procede do Senhor que o coloca em nossa mesa. Outro detalhe importante, a falta
de ansiedade não nos isenta das dificuldades que a vida oferece. O Senhor nos
deixou um aviso importante em João 14.1: “Não
se turbe o vosso coração”. E em João 16.33 Ele nos diz:“Tenho-vos dito isto, para que
em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o
mundo”.
A ansiedade que o Senhor proíbe é a ansiedade que
nos leva a desacreditar no Seu cuidado. É a preocupação excessiva com
o dia de amanhã. O psicólogo Rollo May chama esse tipo de ansiedade de “Ansiedade Neurótica”.
A maioria das ansiedades neuróticas provém de conflitos psicológicos
subconscientes. A pessoa se sente ameaçada como por um fantasma; não sabe onde
se encontra o perigo, como combatê-lo e dele fugir. E ele diz que quando um
indivíduo sofre de ansiedade durante um prolongado período de tempo fica com o
corpo vulnerável a doenças psicossomáticas. Esta é o denominador comum
psicológico das perturbações psicossomáticas, tais como úlceras, várias formas
de afecções cardíacas, etc. A ansiedade é, em suma, a forma contemporânea da
peste branca (tuberculose) – a maior destruidora da saúde e do bem-estar
humanos [7]. Essa é a ansiedade que o Senhor nos proíbe de termos, pois tal
ansiedade na verdade é falta de fé. É uma total falta de confiança do cuidado
do Senhor por cada um de seus filhos amados. Veja o que o autor de Hebreus nos
fala:
“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus,
porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe
e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).
Veja
o que Paulo nos fala em Filipenses 4.6:
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo,
porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças”.
E
o que apóstolo Pedro em sua primeira carta nos fala assim também:
“Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de
Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a
vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”(1Pe 5.6,7).
Quem
busca riquezas pensa que o dinheiro resolverá todos os problemas, quando, na
verdade, trará ainda mais problemas! As riquezas materiais criam uma sensação
falsa e perigosa de segurança, a qual termina em tragédia [8]. E isso gera
ainda mais ansiedade.
EM TERCEIRO LUGAR, PARA VENCERMOS A ANSIEDADE
DEVEMOS ENTENDER QUAIS SÃO OS VERDADEIROS VALORES DA VIDA (Mt 6.26-31).
É
assustador observar quantas pessoas parecem viver inteiramente dentro desses
estreitos limites: alimento, bebida e comida. Como dizia a Dona Bela da
Escolinha do Professor Raimundo: “Só
pensa naquilo”. Tem gente assim. Só focam nas coisas desta terra e
se esquece por completo das coisas celestiais. Pessoas assim adoram a mamom e
não a Deus. Confiam no cuidado de mamom e desacreditam do cuidado do Senhor.
Por
isso que a partir daqui o Senhor começa a fazer um paralelo mostrando o que na
verdade tem valor e de quanto o nosso Deus tem cuidado dos seus. E Ele nos
mostra isso através da observância. Do aprendizado. Do ver o cuidado de Deus
pelas coisas mais simples que existem: as aves que Ele alimenta, as flores que
Ele veste de beleza e da vida que Ele dá.
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e
abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem
bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho
lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra?
Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto
mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?”
Lucas
11.11-13 nos diz:
“Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir
[pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma
cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois
maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial
dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”
O
Senhor deixa claro que nós valemos mais do que as aves, embora Ele não deixe
que nenhuma delas morra sem o Seu consentimento: “Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum
deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai” (Mt
10.29); e por isso o Pai irá cuidar de cada um de nós muito mais. Só que
há um pequeno detalhe aqui, as aves saem pela manhã para procurar o seu
alimento e cabe a cada um de nós buscarmos recursos para pôr o alimento em
nossa mesa.
As
flores que cresciam no campo não eram cuidadas pelos homens e eram consideradas
de pouco valor. Se o campo fosse ser preparado para ser plantado, a hera era
cordata ou queimada, e todas as flores também teriam o mesmo destino. A
despeito do reduzido valor das flores, Deus cuida delas, providenciando-lhes
belíssimas vestes. Ora, se Deus assim age no tocante à criação física, por
acaso não cuidará, nesse particular, de seus próprios filhos? [10].
Há
em muitas pessoas uma preocupação exacerbada com coisas que não deveriam tomar
a nossa mente. E uma dessas preocupações é com as vestes. Há pessoas que já não
tem onde por as roupas que tem e toda vez que vai sair diz que não tem roupa.
Isso parece até brincadeira!
Interessante
é que o tempo passou, mas o ser humano continua o mesmo. Nos tempos antigos, as
pessoas eram avaliadas pelas roupas que usavam e possuíam. Tanto que nos
tesouros orientais incluíam-se vestes de alto preço.
No
entanto, o Senhor nos diz que nem Salomão com toda a sua glória se vestiu como
qualquer deles. As vestes manufaturadas de Salomão não se comparam as vestes
que o Senhor dá as flores mais simples.
Por
esse motivo o Senhor nos diz que não devemos viver preocupados com esse tipo de
coisa. É inútil. É desperdício de tempo. É desacreditar do cuidado de Deus (Gn
3.21).
Por
isso que o Senhor falou a respeito de “homens
de pequena fé”. Essa pequena fé se limita a salvação e não inclui a
vida inteira do crente, e tudo que está envolvido nessa vida. Há pessoas que
creem que irão para o céu, e estão certos em crer assim, mas desacreditam de
todas as promessas de Deus para nós.
3º – O Senhor mostra que o dom da vida pertence ao
Pai (Mt 6.27).
Jesus deixa claro aqui que a ansiedade pode antecipar a morte e não prolongar a
vida; e que a preocupação com ela não irá fazer com a morte não nos alcance
quando chegar a nossa hora.
A
palavra côvado era uma medida de comprimento de 45 centímetros. No entanto, a
ideia que se tem aqui não é de estatura, mas de duração da vida. Em outras
palavras, o Senhor está nos dizendo que nenhuma preocupação irá fazer com que a
nossa vida seja mais longa. A vida é dom de Deus. A vida e a morte estão em
Suas mãos. Não temos que viver preocupados como e quando iremos morrer, mas
devemos estar preocupados como temos vivido.
Por
que podemos descansar nos cuidados do Senhor? Nesses últimos versos o Senhor
Jesus nos dá três razões básicas e porque não dizer lógicas.
1º – Porque o Pai conhece todas as nossas
necessidades (Mt 6.31,32). Vencemos a ansiedade quando
confiamos em Deus. A fé é o antídoto para a ansiedade. Deus nos conhece. Ele
nos ama. Ele é o nosso Pai. Ele sabe do que temos necessidade. Se pedirmos um
pão, ele não nos dará uma pedra; se pedirmos um peixe, ele não nos dará uma
cobra. Nele vivemos e nele existimos. Ele é o Deus que nos criou. Ele é o Deus
que nos mantém a vida. Ele nos protege, nos livra, nos guarda, nos sustenta.
Em
suma, tudo o que você necessita não irá te faltar. Pode ser que o que você
necessita não seja o que você deseja, aí é outra coisa. Como diz uma das frases
da música “Trem Bala: “Não
é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu. É sobre escalar e sentir
que o caminho te fortaleceu”.
2º – A nossa única prioridade é buscar o Seu Reino
e a Sua justiça (Mt 6.33). Nada menos do que Deus e seu Reino
devem ocupar a nossa mente e o nosso coração. O nosso problema não é fazer
investimentos, mas fazer investimentos errados. Somos desafiados a buscar uma
riqueza que não perece. A ajuntar tesouros não na terra. A colocarmos nosso
dinheiro, nossos bens, nossa vida a serviço de Deus e do seu Reino, em vez de
vivermos ansiosos ajuntando tesouros para nós mesmos.
3º – Porque assim como o Pai cuida de nós hoje Ele
irá cuidar amanhã (Mt 6.34). A preocupação com o amanhã não ajuda
nem o dia de hoje nem o de amanhã. Antes nos priva de nosso vigor no dia de
hoje – o que significa que teremos ainda menos energia no dia de amanhã. Alguém
disse que a maior parte das pessoas crucifica-se entre dois ladrões: os
remorsos de ontem e as preocupações de amanhã. É correto planejar e até mesmo
economizar para o futuro (2Co 12.14; 1Tm 5.8), mas é pecado preocupar-se com o
futuro e permitir que o amanhã nos prive das bênçãos de hoje [11].
CONCLUSÃO
O
Senhor nos diz que quem vive com tal ansiedade é gentio, ou seja, é o ímpio que
não conhece ao Senhor. É aquela pessoa que vive olhando para as coisas dessa
terra e não sabe que existe um Deus que tudo faz por aqueles que o servem. Como
nos fala Isaías 64.4: “Desde
os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu
outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam” (NVI).
Mas
nós não somos gentios. Por isso buscamos o Seu Reino e a Sua justiça e cremos
que aquilo que os gentios chamam de bênção nós iremos chamar de acréscimo. Pois
é exatamente o que essas coisas são. Por isso que devemos buscar primeiro o
Reino e a Sua justiça, essa é a prioridade de todo crente, o resto é o resto.
Fonte:
1 – Stott, John R. W. A Mensagem do Sermão do
Monte. ABU Editora, São Paulo, SP, 1986: p. 164.
2 – MacArthur, John. Escravo, A Verdade Escondida
sobre nossa Identidade em Cristo. Editora Fiel, São José dos Campos, SP, 1ª
Reimpressão 2014: p. 20.
3 – Champlin, R. N. O Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo, vol. 1, Editora Candeia, Cidade Dutra,
Interlagos, SP, 10ª Reimpressão, 1998: p. 326.
4 – Stott, John R. W. A Mensagem do Sermão do
Monte. ABU Editora, São Paulo, SP, 1986: p. 164.
5 – Ibid, p. 166.
6 – Lloyd-Jones, D. Martyn. Estudos no Sermão do
Monte. Editora Fiel, São Paulo, SP, 1984: p. 392.
7 – May, Rollo. O Homem à Procura de si Mesmo.
Editora Vozes, Petrópolis, RJ, 15ª Edição, 1989: p. 31, 36.
8 – Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico
Expositivo, Novo Testamento 1, Editora Geográfica, Santo André, SP: p.33.
9 – Lloyd-Jones, D. Martyn. Estudos no Sermão do
Monte. Editora Fiel, São Paulo, SP, 1984: p. 401.
10 – Champlin, R. N. O Novo Testamento
Interpretado versículo por versículo, vol. 1, Editora Candeia, Cidade Dutra,
Interlagos, SP, 10ª Reimpressão, 1998: p. 328.
11 – Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico
Expositivo, Novo Testamento 1, Editora Geográfica, Santo André, SP: p.33
Fonte: www.napec.org
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