A
edição de 1º de outubro de 1997 d’A SENTINELA (páginas
15 a 20) traz um artigo com o título “Defendamos Lealmente a Palavra
Inspirada de Deus”. São as Testemunhas de Jeová realmente leais à Bíblia?
De certo modo quase todos os grupos religiosos conhecidos como pseudocristãos realçam sua crença na infalibilidade da Bíblia e a têm como a Palavra de Deus. Em quase toda a literatura publicada por esses grupos religiosos se lê , frequentemente , a declaração de fé na inerrância da Bíblia . Isso é elogiável!
Dada a sua aceitação universal como a Palavra inspirada de Deus (II Timóteo 3.16,17) a Bíblia já está traduzida em 2.167 línguas e dialetos, publicações essas inteiras ou parciais. Esse número respeitável de traduções só visa a colocar a Bíblia ao alcance de maior número de pessoas.
Ter uma Bíblia e estudá-la é algo positivo. Em Apocalipse 1.3 lemos: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as cousas nela escritas , pois o tempo está próximo.” Mas quem dá a interpretação correta da Bíblia para aqueles que a leem frequentemente ? Quase sempre os adeptos de determinados grupos pseudocrístões alegam a impossibilidade de a pessoa, por si mesma, examinar a Bíblia e dela tirar o conhecimento da vida eterna (João 5.39 ; II Timóteo 3.15).
Alguns se valem da pergunta de Felipe ao eunuco de Candace, rainha dos etíopes, na estrada de Gaza, que fazia a leitura da Bíblia, no livro do profeta Isaías: “Compreendes o que vens lendo ?” (Atos 8.27-30). É assim: reclamam para a liderança de seu respectivo grupo, a capacidade única de interpretar a Bíblia.
INTERPRETAÇÃO CORRETA QUEM A DÁ ?
1. CATÓLICOS
E se dirigirmos a pergunta aos católicos romanos, indagando quem dá a interpretação correta da Bíblia para eles? A resposta que consta do catecismo é que a Igreja é a única intérprete competente da Bíblia , porque só a Igreja não pode errar desde que Jesus a fundou sobre a pessoa de Pedro, o primeiro Papa, e, dado que o Papa possui infabilidade, é ele o único que não erra ao interpretar a Bíblia .
Diz o Terceiro Catecismo, na pergunta 882 :
De certo modo quase todos os grupos religiosos conhecidos como pseudocristãos realçam sua crença na infalibilidade da Bíblia e a têm como a Palavra de Deus. Em quase toda a literatura publicada por esses grupos religiosos se lê , frequentemente , a declaração de fé na inerrância da Bíblia . Isso é elogiável!
Dada a sua aceitação universal como a Palavra inspirada de Deus (II Timóteo 3.16,17) a Bíblia já está traduzida em 2.167 línguas e dialetos, publicações essas inteiras ou parciais. Esse número respeitável de traduções só visa a colocar a Bíblia ao alcance de maior número de pessoas.
Ter uma Bíblia e estudá-la é algo positivo. Em Apocalipse 1.3 lemos: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as cousas nela escritas , pois o tempo está próximo.” Mas quem dá a interpretação correta da Bíblia para aqueles que a leem frequentemente ? Quase sempre os adeptos de determinados grupos pseudocrístões alegam a impossibilidade de a pessoa, por si mesma, examinar a Bíblia e dela tirar o conhecimento da vida eterna (João 5.39 ; II Timóteo 3.15).
Alguns se valem da pergunta de Felipe ao eunuco de Candace, rainha dos etíopes, na estrada de Gaza, que fazia a leitura da Bíblia, no livro do profeta Isaías: “Compreendes o que vens lendo ?” (Atos 8.27-30). É assim: reclamam para a liderança de seu respectivo grupo, a capacidade única de interpretar a Bíblia.
INTERPRETAÇÃO CORRETA QUEM A DÁ ?
1. CATÓLICOS
E se dirigirmos a pergunta aos católicos romanos, indagando quem dá a interpretação correta da Bíblia para eles? A resposta que consta do catecismo é que a Igreja é a única intérprete competente da Bíblia , porque só a Igreja não pode errar desde que Jesus a fundou sobre a pessoa de Pedro, o primeiro Papa, e, dado que o Papa possui infabilidade, é ele o único que não erra ao interpretar a Bíblia .
Diz o Terceiro Catecismo, na pergunta 882 :
“Por quem podemos nós conhecer o verdadeiro sentido das Sagradas
Escrituras? O verdadeiro sentido das Sagradas Escrituras só podemos
conhecê-lo por meio da Igreja, porque só a Igreja é que não pode errar ao
interpretá-las.”
No concílio Vaticano II , a Igreja
Católica instou publicamente com “Todos os fiéis
cristãos” a se empenharem na “leitura frequente das divinas Escrituras”.
Ademais, “ A Catholic Dictionary” declara: “O
católico está plenamente justificado a crer , com perfeita confiança , que a
Igreja não pode ensinar qualquer doutrina contrária à Escritura.”
Quem interpreta a Bíblia para os católicos? A Igreja, que não pode errar.
2. ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
Os adventistas, por sua vez, manifestam a crença na infalibilidade da Bíblia e afirmam amiúde que ela é sua fonte de autoridade religiosa. Paralelamente a essa posição alegam que Ellen Gould White é uma luz menor que ilumina essa luz maior, que é a Bíblia e fazem sua declaração de fé: No Velho Testamento, no Novo Testamento e nos escritos de Ellen Gould White. Sua escritora possui tanta autoridade religiosa que os adventistas aceitam e anunciam que seus escritos têm a mesma inspiração dos escritores da Bíblia Sagrada.
É dito o seguinte :
Embora os profetas da antiguidade fossem humanos , a mente divina e a vontade de Deus infalível, estão suficientemente representadas na Bíblia . E o mesmo Deus fala por meio dos escritos do espírito de profecia. ”Estes livros inspirados , tais como O Desejado de Todas as Nações , O Conflito dos Séculos e Patriarcas e Profetas , são certamente revelações divinas da verdade sobre as quais deveríamos depender completamente.” (Orientação Profética no Movimento Adventista)
2. ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
Os adventistas, por sua vez, manifestam a crença na infalibilidade da Bíblia e afirmam amiúde que ela é sua fonte de autoridade religiosa. Paralelamente a essa posição alegam que Ellen Gould White é uma luz menor que ilumina essa luz maior, que é a Bíblia e fazem sua declaração de fé: No Velho Testamento, no Novo Testamento e nos escritos de Ellen Gould White. Sua escritora possui tanta autoridade religiosa que os adventistas aceitam e anunciam que seus escritos têm a mesma inspiração dos escritores da Bíblia Sagrada.
É dito o seguinte :
Embora os profetas da antiguidade fossem humanos , a mente divina e a vontade de Deus infalível, estão suficientemente representadas na Bíblia . E o mesmo Deus fala por meio dos escritos do espírito de profecia. ”Estes livros inspirados , tais como O Desejado de Todas as Nações , O Conflito dos Séculos e Patriarcas e Profetas , são certamente revelações divinas da verdade sobre as quais deveríamos depender completamente.” (Orientação Profética no Movimento Adventista)
Ellen Gould White por sua vez chega ao ponto de afirmar que Deus no passado falou pelos profetas, mas que ultimamente fala por seus escritos. Diz ela textualmente:
“Nos tempos antigos Deus falou aos homens pela boca de Seus profetas e apóstolos . Nestes dias Ele lhes fala através dos testemunhos do Seu Espírito . Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falasse ao Seu povo a respeito de Sua vontade e da conduta que este deve ter .” (Testemunhos Seletos , volume 2 , página 276).
Sem dúvida a EGW está se referindo a Hebreus 1.1,2 que diz :
“Havendo Deus ,
falado muitas vezes , e de muitas maneiras , aos pais pelos profetas , nestes
últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as
cousas , pelo qual também fez o mundo.”!
É assunto tão sério acreditar nas
interpretações bíblicas de EWG que no formulário de
aceitação de catecúmenos ao batismo nas águas se faz a pergunta : Crê no
Espírito de Profecia? ... Quantos livros já leu?” Naturalmente essa pergunta se
relaciona aos escritos de EWG, que devem ser aceitos sem questionamento para
que uma pessoa se torne membro de uma Igreja Adventista do Sétimo Dia. Quem
interpreta a Bíblia para os adventistas? Ellen Gould White é hoje a porta-voz
por quem Deus fala, como no passado falou pelo seu Filho Jesus Cristo.
3. MÓRMONS
Não se pode negar que os mórmons se utilizam da Bíblia mormente porque se consideram cristãos. Não se furtam de declarar que creem na Bíblia e a portam quando vêm às nossas casas falar de sua Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Textualmente afirmam os Mórmons :
“Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus , o quanto seja correta sua tradução ; cremos também ser o Livro de Mórmon a palavra de Deus .” (Artigo 8. Das Regras de Fé ).
3. MÓRMONS
Não se pode negar que os mórmons se utilizam da Bíblia mormente porque se consideram cristãos. Não se furtam de declarar que creem na Bíblia e a portam quando vêm às nossas casas falar de sua Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Textualmente afirmam os Mórmons :
“Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus , o quanto seja correta sua tradução ; cremos também ser o Livro de Mórmon a palavra de Deus .” (Artigo 8. Das Regras de Fé ).
Assim, os mórmons fazem restrições à nossa Bíblia porque, dizem eles, a nossa Bíblia é mutilada , visto que dela foram tiradas verdades importantes que se acham no Livro de Mórmon .
Dizem assim :
“E depois de transmitidas pela mão dos doze apóstolos do Cordeiro , dos judeus aos gentios , vês a fundação de uma grande e abominável igreja, que é a mais abominável dentre todas as outras igrejas, pois que despojaram o evangelho do Cordeiro de muitas partes que são claras e sumamente preciosas, como também muitos dos convênios do Senhor.” (1 Néfi 13.26 , do Livro de Mórmon) .
Com esse arrazoado criaram a Bíblia Inspirada, tendo Joseph Smith Jr. por tradutor. Paralelamente se valem de mais dois livros pelos quais interpretam a Bíblia: Doutrinas e Convênios, A Pérola de Grande Valor. Assim são quatro os livros de interpretação dos mórmons: A Bíblia, O Livro de Mórmon, Doutrinas e Convênios e A Pérola de Grande Valor.
4. A FAMÍLIA (MENINOS DE DEUS)
Falam conosco utilizando-se da Bíblia e a memorizam com tal desenvoltura, que dificilmente se percebe que a interpretação é dada de modo incorreto, mas se valem principalmente (para sua interpretação da Bíblia) das famosas cartas de MO, de autoria de Daniel Berg. As interpretações que MO dá à Bíblia são absolutamente absurdas, considerando o sexo como principal assunto de suas interpretações bíblicas. Justificam todas as práticas ligadas às perversões sexuais, como: adultério, homossexualismo, lesbianismo, abuso de crianças, sexo grupal, incesto etc. Referindo-se a leitura da Bíblia como prática secundária, afirmam:
“Eu quero dizer-vos francamente: se há uma escolha entre lerem a Bíblia, quero dizer-vos que é melhor lerem o que Deus diz hoje de preferência ao que disse há 2000 ou 4000 anos atrás! Depois, quando acabarem de ler as últimas cartas de Mo podem voltar a ler a Bíblia e as Cartas Velhas de MO!” (Velhas Garrafas-Mo, julho, 1993, n. 242-SD, p. 11).
A interpretação da Bíblia é dada pelas cartas de MO, de Daniel Berg.
5. IGREJA DA UNIFICAÇÃO (MOONISTAS)
Utilizam-se da Bíblia e procuram justificar suas crenças pela Bíblia Sagrada. Interpretam-na pelo Rev. Moo Sun Myung Moon, escritor do livro-base “PRINCÍPIO DIVINO”; encarrega-se de interpretar a Bíblia para os moonistas. Diz ele, então:
“A Bíblia... não é a própria verdade, senão um livro de texto que ensina a verdade.” ...Portanto, não devemos considerar o livro de texto como absoluto em todos os detalhes.” (Princípio Divino, p. 7) “... os cristãos de hoje, que são prisioneiros das palavras das Sagradas Escrituras, certamente criticarão as palavras e a conduta do Senhor do Segundo Advento, de acordo com os limites de que as palavras do Novo Testamento dizem literalmente. (Ibidem, p. 398)
A interpretação da Bíblia para os moonistas é dada por seu líder, conhecido como Rev. Moon.
6. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Deixamos para o fim o comentário sobre o uso da Bíblia pelas Testemunhas de Jeová, porque nos parece ser o grupo religioso mais perigoso no uso da Bíblia, e por que foram mais longe do que os demais grupos no trato com a Bíblia? Enquanto outros grupos se restringem à interpretação da Bíblia pelos seus líderes fundadores, as TJs se deram ao trabalho de produzir sua própria Bíblia, trazendo para elas sua interpretação particular, alterando determinadas expressões e palavras para justificar suas doutrinas peculiares. É sua versão conhecida como a TRADUÇÃO NOVO MUNDO DAS SAGRADAS ESCRITURAS.
Tecem elogios rasgados à sua TNM. Acerca dos tradutores da Novo Mundo, assim se exprimem:
“Os tradutores desta obra, que temem e amam o Autor divino das Escrituras Sagradas, sentem de modo especial a responsabilidade para com Ele, no sentido de transmitir Seus pensamentos e Suas declarações do modo mais exato possível. Sentem também a responsabilidade para com os leitores pesquisadores que dependem duma tradução da Palavra inspirada do Deus Altíssimo para a sua salvação eterna. Foi com tal senso de responsabilidade solene que esta comissão de homens dedicados, no decurso de muitos anos, produziu a Tradução Novo Mundo das Escrituras Sagradas. O objetivo da comissão foi ter uma tradução clara e compreensível da Bíblia, que se apegasse de perto ao hebraico e grego originais, para fornecer assim uma base para o contínuo aumento do conhecimento exato.” (A Sentinela, 1-10-97, p. 16/3)
Que se poderia esperar depois dessa declaração de honestidade absoluta da tradução do Novo Mundo? Qualquer suspeita não teria cabimento. Era o que se poderia esperar, mas não é o que ocorreu. Citam com muita habilidade o texto de II Co 4.2 “Temos renunciado às coisas dissimuladas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus.” Renunciaram realmente as TJs às coisas dissimuladas e não andam com astúcia, nem adulteram a Palavra de Deus?
OBSERVAÇÕES,
AVALIAÇÕES E CRÍTICAS À TRADUÇÃO DO NOVO MUNDO POR NOTÁVEIS ERUDITOS DO GREGO
DO NOVO TESTAMENTO:
NOTA: Estes comentários são dirigidos particularmente à tradução de João 1.1 na TNM, mas servem de indicação o tom de suas observações quanto à tradução da TNM em geral.
“No princípio era a Palavra, e Palavra estava com o deus, e a Palavra era [um] deus.”
NOTA: Estes comentários são dirigidos particularmente à tradução de João 1.1 na TNM, mas servem de indicação o tom de suas observações quanto à tradução da TNM em geral.
“No princípio era a Palavra, e Palavra estava com o deus, e a Palavra era [um] deus.”
DR. J. R. MANTEY ( que é citado nas páginas 1158, 1159 da Tradução Interlinear do Reino da Sociedade Torre de Vigia): “Uma má tradução chocante, obsoleta e incorreta.” “Não é nem erudito nem razoável traduzir João 1.1, “A Palavra era [um] deus.”
DR. BRUCE M. METZGER, da Universidade de Princeton (Professor de Língua e Literatura do Novo Testamento): “Uma tradução horripilante...” “errônea...”, “perniciosa...”, “repreensível...”. Se as Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, elas são politeístas.”
DR. SAMUEL J. MIKOLASKI, de Zurique, Suíça: “Esta construção anartra (usada sem o artigo) não significa o que o artigo indefinido “a” significa em inglês [e o artigo indefinido “um” em português]. Traduzir a frase ‘a Palavra era [um] deus’ é monstruoso.”
DR. PAUL L. KAUFFMAN, DE Portland, Oregan: “[os tradutores das] Testemunhas de Jeová evidenciam uma ignorância abismal dos princípios básicos da gramática do grego na sua tradução errônea de João 1.1”
DR. CHARLES L. FEINBERG, de La Miranda, California: “Posso lhe assegurar que a versão que as Testemunhas de Jeová dão para João 1.1 não é sustentada por nenhum erudito em grego de boa reputação.”
DR. JAMES L. BOYER, de Winona Lake, Indiana: “Nunca ouvi falar, nem li, sobre algum erudito em grego que concordasse com a interpretação desse versículo [João 1.1] conforme insistida pelas Testemunhas de Jeová... Nunca encontrei um deles (membro da Sociedade Torre de Vigia) que tivesse qualquer conhecimento da língua grega.”
DR. WILLIAM BARCLAY, da Universidade de Glasgow, Escócia: “A distorção deliberada da verdade por essa seita é vista nas suas traduções do Novo Testamento. João 1.1 é traduzido: ‘a Palavra era [um] deus’. Uma tradução que é gramaticalmente impossível. É absolutamente claro que uma seita que pode traduzir o Novo Testamento assim é intelectualmente desonesta.
DR. F.F. BRUCE, da Universidade de Manchester, Inglaterra: “Os gramáticos amadores arianos fazem muito alarde da omissão do artigo definido com ‘Deus’ nas oração ‘e a Palavra era [um] deus’. Esse tipo de omissão é comum com nomes numa construção predicativa... ‘[um] deus’ seria totalmente indefensável.”
(O falecido Dr. Barcley e o Dr. Bruce são geralmente considerados os principais eruditos em grego da Inglaterra. Ambos publicam traduções do Novo Testamento.)
DR. ERNEST C. COLWELL, da Universidade de Chicago: “Um nominativo definido no predicado tem o artigo quando segue o verbo; não tem o artigo quando precede o verbo... essa declaração não pode ser considerada estranha no prólogo do evangelho que alcança seu clímax na confissão de Tomé: ‘Senhor meu e Deus meu!’- João 2.28.”
DR. PHILIP B. HARNER, da Faculdade de Heidelberg: “O verbo precedendo um predicativo anartro provavelmente implica que o LOGOS era ‘[um] deus’ ou um ser divino de algum modo, pertencendo à categoria geral de THEOS, mas ainda um ser distinto de HO THEOS. Na forma que João realmente usa, a palavra THEOS é colocada no princípio para ênfase (assim excluindo a tradução ‘[um] deus’)”.
DR. B. F. WESTCOTT (cujo texto do Novo Testamento Grego – mas não a parte em inglês – usada na Tradução Interlinear do Reino): “O predicado (Deus) encontra-se na posição inicial enfaticamente como em João 4.24. É necessariamente sem o artigo... Nenhuma ideia de inferioridade de natureza é sugerida por essa forma de expressão, que simplesmente afirma a verdadeira natureza da Palavra... Na terceira cláusula declara-se que “E o Verbo era Deus” e assim incluída na unidade da Deidade.”
DR. J. JOHNSON, da Universidade do Estado de California, em Long Beach: “Não há justificativa para traduzir THEOS EN HO LOGOS como ‘a Palavra era [um] deus’. Não há paralelo sintático com At 28.6, onde há uma declaração em discurso indireto... e eu não sou nem cristão, nem trinitariano.”
DR. J. J. GRIEBASCH (cujo texto do Novo Testamento Grego – mas não a parte em inglês – é usado na publicação da Sociedade Torre de Vigia, The Emphatic Diaglott): “Tão numerosos e claros são os argumentos e testemunhos das Escrituras em favor da verdadeira Deidade de Cristo, que dificilmente posso imaginar como, sob a admissão da autoridade Divina da escritura, e com referência às regras imparciais de interpretação, essa doutrina pode ser colocada em dúvida por algum homem. Especialmente a passagem de João 1.1-3 é tão clara e tão superior a toda objeção, que por nenhum esforço usado quer de comentaristas ou de críticos pode ser arrancada das mãos dos defensores da verdade.”
CONCLUSÃO
Teriam realmente feito a sua TNM bem conscientes de que estavam traduzindo a Palavra de Deus, ou a sua negação da doutrina da Trindade teria influenciado na obra dos tradutores e dos eruditos da sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, que tiram o seu ganha-pão mercadejando a Palavra de Deus de porta em porta, na venda contínua de suas publicações, que Paulo identifica como “vendedores ambulantes da Palavra de Deus” (II Co 2.17); e falsificadores da Palavra de Deus, explorando as Testemunhas de Jeová, quando vão de porta, como se estivessem pregando realmente o Evangelho de Jesus (I Co 15.1-6) quando na verdade estão vendendo a literatura publicada pela Torre de Vigia, com o objetivo de lucros, (II Pe 2.1-3) com suas páginas cheias de heresias, não respeitando nem mesmo a Bíblia, como o demonstra sua famigerada Tradução do Novo Mundo, onde permeiam as ideias do falso profeta fundador Charles Taze Russell.
Por Esequias Soares
Fonte: Defesa da Fé
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