"Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se
levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem
a lei de Moisés" (versículo 5).
Isto não era mais do que o silvo da antiga serpente fazendo-se ouvir nas sugestões sinistras e desanimadoras desses primitivos legalistas. Mas vejamos como o assunto foi resolvido pela poderosa energia do Espírito Santo e a voz unânime dos doze apóstolos e de toda a Igreja.
Isto não era mais do que o silvo da antiga serpente fazendo-se ouvir nas sugestões sinistras e desanimadoras desses primitivos legalistas. Mas vejamos como o assunto foi resolvido pela poderosa energia do Espírito Santo e a voz unânime dos doze apóstolos e de toda a Igreja.
"E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Varões
irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu, dentre vós, para que
os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem".
O quê? As exigências e as maldições da lei de
Moisés? Não; bendito seja Deus, esta não era a mensagem que Deus queria fazer
chegar aos ouvidos de pecadores perdidos. Ouvissem, então o quê"?
"OUVISSEM DA MINHA BOCA A PALAVRA DO EVANGELHO E
CRESSEM".
Aqui estava a mensagem que correspondia ao caráter
e natureza de Deus. Ele nunca teria perturbado os homens com uma linguagem
triste de exigências e proibições. Esses fariseus não eram Seus mensageiros —
muito pelo contrário. Não eram portadores de boas novas, nem anunciadores da
paz, e; portanto os seus pés eram tudo menos "formosos" aos olhos
d'Aquele que Se deleita em misericórdia.
"Agora, pois", continua o apóstolo, "porque tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportara" Esta linguagem era grave e forte. Deus não queria pôr "um jugo sobre a cerviz" daqueles cujos corações haviam sido libertados pelo evangelho da paz. Antes pelo contrário, desejava exortá-los a permanecerem na liberdade de Cristo e a não se meterem "outra vez debaixo do jugo da servidão" (Gl. 5:1).
"Agora, pois", continua o apóstolo, "porque tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportara" Esta linguagem era grave e forte. Deus não queria pôr "um jugo sobre a cerviz" daqueles cujos corações haviam sido libertados pelo evangelho da paz. Antes pelo contrário, desejava exortá-los a permanecerem na liberdade de Cristo e a não se meterem "outra vez debaixo do jugo da servidão" (Gl. 5:1).
Não enviaria aqueles a quem havia recebido em Seu
seio de amor "ao monte palpável" para os aterrorizar com a
"escuridão", "trevas", e "tempestade" (Hb 12:18).
Isso seria impossível. "Mas cremos",
diz Pedro, "que seremos salvos PELA GRAÇA DO
SENHOR JESUS CRISTO, como eles também" (At 15:11). Tanto os
judeus, que tinham recebido a lei como os gentios, que nunca a receberam,
deviam agora ser "salvos" pela "graça".
E não somente deviam ser "salvos pela graça", mas estar "firmes" na graça (Rm 5:2) e crescer na graça (2 Pe 3:18). Ensinar outra coisa era tentar a Deus. Esses fariseus subvertiam os próprios fundamentos da fé cristã; e o mesmo fazem todos aqueles que procuram pôr os crentes debaixo da lei.
E não somente deviam ser "salvos pela graça", mas estar "firmes" na graça (Rm 5:2) e crescer na graça (2 Pe 3:18). Ensinar outra coisa era tentar a Deus. Esses fariseus subvertiam os próprios fundamentos da fé cristã; e o mesmo fazem todos aqueles que procuram pôr os crentes debaixo da lei.
Não existe mal ou erro mais abominável aos olhos de
Deus do que o legalismo. Escutai a linguagem enérgica — os acentos de justa
indignação — de que se serve o Espírito Santo, a respeito desses doutores da
lei:
"Eu quereria que fossem cortados aqueles que vos andam
inquietando" (Gl 5:12).
Mas, deixai-me perguntar, os pensamentos do Espírito Santo mudaram a este respeito? Já deixou de ser tentar a Deus pôr um jugo sobre a cerviz do pecador? E segundo a Sua vontade graciosa que a lei seja lida aos ouvidos dos pecadores?
Responda o leitor a estas interrogações à luz do
capítulo 15 de Atos e da Epístola aos Gálatas. Estas Escrituras, ainda mesmo
que não houvesse outras, são suficientes para provar que a intenção de Deus
nunca foi que os Gentios "ouvissem a palavra" da lei. Se fosse essa a
Sua intenção, o Senhor teria, certamente, escolhido alguém para a proclamar aos
seus ouvidos.
Mas não; quando proclamou a Sua "lei
terrível", Ele falou numa só língua; porém quando proclamou as boas
novas de salvação, pelo sangue do Cordeiro, falou na língua "de todas
as nações que estão debaixo do céu". Falou de tal modo
que cada um, na sua própria língua em que havia nascido, pudesse
ouvir a doce história da graça (At 2:1 -11).
Fonte: http://adventismonamiradaverdade.blogspot.com.br/
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