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terça-feira, 14 de agosto de 2018

A Grande Comissão para Apologética

Traduzido por Anderson Rocha – Artigo original aqui.

O sempre citado, instigado pela paixão, que faz com que nos tranquemos num quarto à sós para  ler sobre filosofia, induzido pelo slogan da apologética, vem de 1 Pedro 3: 15 – “estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”. Quantas vezes ouvimos esse verso em conferências e seminários ou lemos isso em artigos sobre apologética? Eu vi e ouvi essa frase citada mais vezes do que posso contar. Tornou-se essencialmente a Grande Comissão para a Apologética.

A exortação é simples: os cristãos precisam estar prontos para defender o que acreditam. Este versículo fornece a ordenação bíblica para os cristãos se envolverem em apologética. Mas isso não é tudo o que nos é ordenado fazer em 1 Pedro 3:15. A parte inicial da passagem é raramente, ou nunca, citada como uma ordenança para aqueles que se engajam em apologética. No entanto, fornece a base para a apologética! Sem isso, a apologética é totalmente inútil.

Aqui está a passagem inteira, no contexto:

“Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis; Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.” (1 Pedro 3:14-16)

A primeira coisa que nos é ordenado é santificar Cristo como Senhor em nossos corações. Esta é a base para nossa apologética. “Santificar” Cristo como Senhor significa reconhecer que Ele segura as rédeas em todas as áreas de nossas vidas. Devemos dedicar e consagrar nosso coração a Deus, tornando Jesus o Senhor de nossos desejos, motivos, insuficiências – tudo o que somos. Isso torna a nossa apologética mais do que um mero exercício intelectual; é uma oportunidade para defender a esperança que temos dentro de nós.

Nós devemos primeiro ter essa esperança antes de defendê-la. Se Cristo não é o fundamento de nossas vidas, do qual nossa apologética pode brotar e produzir frutos, então isso é feito em vão. Todas as longas horas de estudo não valem nada se não forem construídas sobre o fundamento de quem é Cristo e o que Ele fez em nossas vidas.
Defender a fé não pode ser simplesmente uma busca intelectual do fiel apologista; deve ser um esforço sincero para tornar Cristo, a esperança da glória, conhecido por aqueles que nos rodeiam. Nossa defesa deve se originar do senhorio de Cristo, que é nossa esperança. Jesus nos fez “nascer de novo para uma esperança viva pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1 Pedro 1:3). Essa é a esperança que precisamos demonstrar, articular e defender para aqueles que nos questionam. Essa esperança deve direcionar a nossa apologética.

E porque Cristo é Senhor em nossas vidas, podemos também cumprir o final da passagem: “façam isso com gentileza e respeito, mantendo uma consciência limpa, para que aqueles que falam maliciosamente contra o seu bom comportamento em Cristo possam ter vergonha de sua calúnia”. Essa parte fala essencialmente por si mesma. Sem brigas sem sentido. Sem chamar por nomes. Nenhuma explosão de raiva. Devemos apresentar a nós mesmos e aos nossos argumentos com delicadeza e respeito, buscando sempre compreender verdadeiramente posições opostas e ser caridoso em nossas respostas.

Para resumir, a Grande Comissão para a Apologética nos dá três comandos:

1. Santificar a Cristo como Senhor em nossos corações;

2. Estar pronto para dar uma resposta a qualquer um que lhe peça para dar a razão da esperança que há em você; e

3. Fazer isso com gentileza e respeito.

A próxima vez que você sentir o desejo de citar 1 Pedro 3:15, pode ser útil compartilhar toda a passagem e explicar os fundamentos para defender a fé e como devemos cumprir a Grande Comissão para a Apologética. Então, que comecem as longas noites de estudo apologético.

Tradutor: Anderson Rocha, em 05/05/2018

Fonte: napec.org

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