Imagine um banco que credita na sua conta R$86.400
à meia-noite, logo na virada de um dia para outro. Você tem todo esse dinheiro
para gastar, mas no fim do dia a conta é zerada. O saldo não passa para o dia
seguinte. O que você faria? Deixaria o dinheiro no banco, ou iria à boca do
caixa e retiraria até o último centavo assim que o banco abrisse? Acontece que
esse banco existe, todos os habitantes do planeta têm essa conta, mas o crédito
é feito a cada dia em segundos. Você tem diariamente exatamente 86.400 segundos
para usar a cada 24 horas e o saldo não é transferido para o dia seguinte.
Ricos, pobres, americanos, brasileiros, europeus, árabes, eslavos, asiáticos –
todas as pessoas de todas as nacionalidades e de todas as classes sociais têm
exatamente a mesma quantidade de tempo, dia após dia para as atividades da
vida. E não é uma conta especial – a conta não admite ir além do saldo. O único
investimento válido é aquele que é produtivo para a sua vida, de alguma forma.
Você tem que aplicar esses segundos em algo que valha alguma coisa, que faça
diferença em sua vida. E você também, nessa conta, não pode tomar emprestado de
outra pessoa.
Tempo, o grande equalizador. Assim é o tempo: o único ativo que é igual para todos na face da terra.
Algumas pessoas têm mais beleza do que outras; outros têm talento acima da
média; alguns têm mais oportunidade ou condição social melhor do que outros –
mas o tempo nos nivela a todos. Ninguém tem mais tempo por dia do que a pessoa
ao seu lado. Por isso ele deve ser utilizado com sabedoria e é exatamente ele
que pode significar a nossa ascensão, ou o nosso declínio nas nossas jornadas,
quer seja na vida estudantil, quer seja em nossas carreiras, ou até em nossos
relacionamentos. É dentro do tempo que recebemos que definimos também os nossos
destinos últimos, na vida – a nossa eternidade. Uma das expressões mais comuns
é: “não tenho tempo”, mas a realidade é que todos nós temos tempo, o mesmo
tempo. Por que uns conseguem utilizá-lo adequadamente e outros não?
O tempo não pode ser desperdiçado, não deve ser
perdido. E isso é uma realidade na vida de todos. Você mesmo, com certeza, já
utilizou outra expressão: “Perdi o meu tempo” – quando avaliou alguma
experiência na qual julgou que o investimento do seu tempo, de sua vida, não
contribuiu em nada, não valeu a pena. Percebe como essa situação revela uma
equação incontestável? Tempo = Vida.
Benjamin Franklin escreveu: “Tempo perdido, nunca é
achado”. Ou seja, o sentimento é sempre de frustração, de nostalgia, de perda,
mesmo. Por mais que você se esforce para recuperar “horas perdidas”, não
conseguirá, pois terá de aplicar mais horas para realizar o que deixou de
fazer, enquanto “perdia o seu tempo” com algo que “não valeu a pena”. Perda,
nessa questão do tempo, é perda irreparável, para a vida toda, o tempo
não é reciclável e simplesmente some de sua vida.
Normalmente não damos muito valor ao tempo, ou aos
seus marcadores: segundos, minutos, horas, dias, meses, anos. Vamos levando a
vida sem pensar nessa questão, até como se fôssemos viver para sempre. Mas cada
intervalo de tempo tem um valor inestimável. Reflita:
• Para aferir o valor de um ano – pergunte a
um colega seu que foi reprovado – ou pode ser até que essa sensação faça parte
de sua vida. Tudo que aconteceu durante todo um ano que passou, terá que ser
repetido, para que a vida estudantil continue, mas o tempo aplicado não será
recuperado.
• Para aferir o valor de um mês –
pergunte a uma mãe de um bebê que nasceu prematuramente. Quanta diferença nos
cuidados e apreensões faria mais um mês de gestação, tanto para a mãe como para
a criança.
• Para aferir o valor de uma semana –
fale com o editor de uma revista semanal. Note como ele valoriza cada fração de
tempo daquela semana, pois o ciclo se fecha e se repete com uma enormidade de
trabalho a ser realizado dentro de tão pouco tempo.
• Para aferir o valor de um dia – fale
com uma diarista que depende do salário daquele dia para colocar comida na boca
dos filhos. Se ela perde aquele dia, não recebe o seu pagamento.
• Para aferir o valor de uma hora –
pense como ela passa rápido quando você está com a sua namorada, ou como ela
demora a chegar, quando você a está esperando em um encontro marcado.
• Para aferir o valor de um minuto –
pergunte a alguém que perdeu um voo porque chegou “apenas” um minuto após a
porta de embarque ter fechado.
• Para aferir o valor de um segundo –
pergunte a algum atleta que deixou de ganhar o primeiro lugar por que o
oponente chegou “apenas” um segundo na frente dele, ou até com uma fração
decimal, centesimal, ou milésima de um segundo.
A preciosidade do tempo. A realidade é que o tempo é tão precioso que uma vida que dura quatro minutos pode ter um impacto fenomenal em inúmeras pessoas. Isso aconteceu com o bebê Isaac Joseph Schmall, que nasceu em 10 de novembro de 2008. Seus pais sabiam que a gravidez era problemática. O bebê Isaac tinha uma doença rara chamada Trissomia 18, ou Síndrome de Edwards. Isso quer dizer que em cada célula do seu corpo ele tinha uma cópia extra do 18º cromossomo. Três cromossomos, em vez dos dois existentes em uma concepção e desenvolvimento normal. Bebês com essa deficiência geralmente não sobrevivem o período de gestação, alguns falecem após o parto.
Isaac morreu 4 minutos após o nascimento. Seus pais
o tiveram em seus braços nesse curto período de tempo. John Schmall, o pai,
descreveu o impacto da notícia, as agruras do acompanhamento da gravidez, e,
principalmente, a emoção de tê-lo nos braços por aquele pequeno espaço de tempo
em um texto que tem rodado a Internet: “Quatro minutos que mudaram a minha
vida para sempre”! John descreveu como esses quatro minutos mudaram a sua
perspectiva de vida dali em diante. Mais recentemente, em 2013, sua esposa
indicou o efeito causado nela por aqueles minutos e por aquela pequena vida,
com um longo texto, publicado no blog do esposo. Nele ela escreveu:
Isaac viveu por quatro minutos, mas o impacto que
ele causou nesse espaço de tempo é palpável. Deus me deu 35 anos de vida.
Isso faz com que eu queira extrair o máximo desses anos. Desperto todos os dias
agora e agradeço a Deus por me dar mais um dia de vida, no qual posso desfrutar
de minha família, do meu trabalho, da minha igreja, de minha cidade e,
principalmente, do meu relacionamento com Ele.
O relato dos pais de Isaac tem tocado vidas ao longo dos anos e canalizado recursos e esforços para a Fundação Trissomia 18, que estuda a enfermidade. O valor que eles conseguiram enxergar nesses 4 minutos de vida é um testemunho à preciosidade do tempo.
Tempo perdido, oportunidades perdidas. Ao longo da vida encontramos muitas oportunidades e portas que se
abrem. Elas podem ser ganhas com tempo aplicado adequadamente, ou perdidas, com
tempo desperdiçado em coisas inúteis. Essa é uma realidade especialmente na
vida de estudantes universitários. Quantas oportunidades existem! Muito a
aprender nos cursos da carreira escolhida; amigos novos, vários com interesses
comuns aos seus; eventos culturais; feiras e eventos, de recrutamento,
estágios; “empresas júnior” e incubadoras, nas quais eles já podem começar os
primeiros passos na profissão; locais de descanso e de estudo, alguns bem
aprazíveis, no meio da metrópole de concreto. Mas na realidade, as
oportunidades existem também para desperdiçarmos tempo, e elas parecem brotar
do solo a todo instante.
Se tivéssemos sempre os pés bem firmados em princípios e valores eternos e conseguíssemos compreender bem que o que fazemos no presente afeta o nosso futuro, saberíamos que podemos também criar oportunidades, com nossa atitude (não é só esperar que elas surjam à nossa frente). Mas, especialmente, que nunca deveríamos perder tempo. Cada minuto conta, cada hora é valiosa, mas parece que somos especialistas em desperdiçá-las. E nesse processo podemos ser tão intensos que corremos o risco de estragar a vida inteira. Veja a seguir algumas situações em forma de depoimentos que refletem situações nas quais perdemos tempo – Você se vê em alguma dessas situações?
Se tivéssemos sempre os pés bem firmados em princípios e valores eternos e conseguíssemos compreender bem que o que fazemos no presente afeta o nosso futuro, saberíamos que podemos também criar oportunidades, com nossa atitude (não é só esperar que elas surjam à nossa frente). Mas, especialmente, que nunca deveríamos perder tempo. Cada minuto conta, cada hora é valiosa, mas parece que somos especialistas em desperdiçá-las. E nesse processo podemos ser tão intensos que corremos o risco de estragar a vida inteira. Veja a seguir algumas situações em forma de depoimentos que refletem situações nas quais perdemos tempo – Você se vê em alguma dessas situações?
• Vivo conectado o tempo todo, surfando na
Internet, em mídias sociais. Na realidade, não consigo parar dois minutos sem
pegar meu smartphone, e quando percebo, já passei 20 minutos trocando
mensagens bobas.
• Tenho umas amizades que não são lá muito
boas e como elas sugam meu tempo! Não consigo dizer não e indicar que tenho
coisas realmente importantes para fazer, e passo horas só batendo papo, que não
tem nada a ver com o que eu deveria estar envolvido.
• Não consigo dormir cedo. Acho que estou até
“ganhando tempo”, não dormindo, mas na realidade fico inventando coisas para
ver ou fazer e estou mesmo é roubando tempo do descanso. No dia seguinte, perco
tempo com a sonolência constante e fico meio “desligado” por um bom tempo,
quando deveria estar com o corpo descansado e a mente aguçada, para absorver
conhecimento – afinal, estou na escola!
• Sei que tenho deveres, tarefas, trabalhos de
escola, mas fico empurrando tudo para frente (adiando), achando que “vou
conseguir dar um jeito” e terminar tudo a tempo. Perco tempo com coisas sem
foco nos meus trabalhos e fico agoniado, pois sei que o professor não vai adiar
o prazo.
• Não consigo me organizar ou sistematizar
minha rotina e dar prioridade às coisas que tenho de fazer. Porque sou
desorganizado, levo mais tempo achando as coisas, os lugares, as pessoas, perco
compromissos. No fim do dia acho que não fiz nada de útil. Vivo fazendo só o
que é urgente, mas no final, tudo vira urgente!
• Adoro festas, companhia barulhenta, os
barzinhos da redondeza. Às vezes mato a primeira aula – afinal todos chegam
atrasados, não é? Ou saio antes do final, mas vou, junto com a “turma” para o
bar. Bebo demais. Lá em casa nem sabem que estou usando algumas drogas. No dia
seguinte estou um lixo – nem consegui dormir, “vidrado”. Nem sei o que fiz, ou
que deixei que fizessem comigo enquanto eu estava chapado. Estou moído e nem
sei quem me bateu. Não consigo me concentrar em nada. Até quando estou na
classe estou perdendo o que está sendo dito. O que vou fazer na prova final?
• Sou vidrado em videogames. Só penso nisso;
todo o meu tempo livre, acho uma maneira de jogar. Não vou bem na classe, não
encontro tempo para estudar.
Cada uma dessas situações significa perda de tempo, e assim você vai desperdiçando a vida, mesmo se se enquadra minimamente em alguma delas. Você pode ir até se enganando, achando que está aproveitando o tempo, aproveitando a vida, em coisas que não constroem, mas antes que você se aperceba, pode esbarrar na expressão inevitável e imutável: “Game Over”! A brincadeira um dia termina e a conta do pedágio pode ser alta demais e impagável.
Algumas filosofias, como o existencialismo, ensinam que o que importa é o aqui e o agora. Mas será? Esse pensamento sempre esteve presente na história da humanidade, e muitos, realmente, acham que a postura de vida deve ser: “comamos e bebamos, porque amanhã morreremos!”. Quem pensa assim realmente compreende que a vida é curta. No entanto, acha que “aproveitar a vida” não é sorvê-la cuidadosamente, com as prioridades bem aguçadas, prosseguindo avante com um propósito bem definido, mas é exatamente o contrário. “Viver intensamente” para algumas pessoas significa desperdiçar a vida com as coisas que, aparentemente, satisfazem as sensações e trazem prazer – sem quaisquer referências éticas, mas que nos levam a gastá-la com o aqui e agora. É a atitude que nos levará, no futuro, a lamentar o “tempo perdido”, as oportunidades jogadas fora, o desperdício da própria vida.
Quando falamos de “não perder tempo”, não queremos
dizer que todo lazer é perda de tempo. Deus nos fez criaturas que precisam do
descanso e do lazer. Não devemos ser escravos do relógio, mas ele é o grande
aliado para que tracemos a proporção correta entre os diversos aspectos de
nossa vida. Precisamos de tempo para o cuidado pessoal, para a família, para os
relacionamentos, para os estudos, para adoração; enfim, tudo na proporção e
prioridade corretas. Devemos, também, ter a consciência de que, nas diferentes
fases da vida, alguns aspectos devem receber a prioridade. Por exemplo,
estudantes têm que priorizar os estudos, pois ele é fundamental para as fases
seguintes da vida. A questão é que não podemos transformar a diversão na
prioridade de nossas vidas e muito menos nos deixarmos levar pela dissolução
social e moral.
O conselho de um grande acadêmico, sobre o tempo. O
grande filósofo, erudito e pregador Jonathan Edwards – fundador da Universidade
de Yale –, escreveu sobre o tempo,[1] em dezembro de 1734. Seus pensamentos
seguem, a seguir, resumidos. Ele coloca quatro razões por que o tempo é
precioso:
1. Porque é neste tempo que ajustamos nossa vida
para a eternidade, com o Criador.
2. Porque ele é curto. É uma comodidade escassa.
Quando comparado não somente à eternidade, mas à própria história da
humanidade, nossa vida é apenas uma pequena marca nela. (o que é a vossa vida?)
3. Porque é impossível termos certeza de sua
continuidade. Podemos perder a nossa vida repentinamente, por mais jovens que
sejamos.
4. Porque depois que ele passa não pode ser
recuperado. Muitas coisas que temos, se perdidas, podem ser recuperadas, mas
não o tempo perdido.
Por isso ele conclama aos seus leitores que reflitam sobre tempo que passou. Em como ele foi desperdiçado e que coisas poderiam ter sido realizadas. O que você fez com todos os anos e dias que você recebeu de Deus? Ele termina indicando que, em geral, não prestamos muita atenção à preciosidade do tempo. Não damos muito valor a isso. Edwards continua dizendo que essa valorização só vem tardiamente e pergunta: quanto poderíamos aproveitar se tivéssemos essa percepção aguçada o tempo todo? Ele indica várias formas de como perdemos tempo e desperdiçamos a vida:
1. Muitos desperdiçam o tempo fazendo nada,
acometidos de uma preguiça renitente.
2. Outros desperdiçam o seu tempo em bebedeiras, em
bares, abusando de seus corpos em atividades que lamentarão consideravelmente
anos após, se sobreviverem aos próprios desmandos a que se submetem, angariando
para si pobreza, em todos os sentidos...
3. Alguns desperdiçam o tempo fazendo o que é mau,
o que é reprovável, o que prejudica o próximo. Passam o tempo sugados pela
dissolução moral, maquinando corrupção, fraude; afundando-se na ilusão de que
poderão levar vantagem em tudo.
4. Por último, um grande número desperdiça o tempo
e a vida tentando “ganhar o mundo”, progredir na carreira, avançar na vida,
angariar mais e mais bens e coisas materiais, mas esquecidos das questões
eternas e da nossa própria eternidade. Negligenciando as coisas de Deus, a
nossa vida espiritual, a nossa necessidade de Salvação do pecado que nos rodeia
e que está em nós, e que só é encontrada em Cristo Jesus.
Finalmente, Edwards nos relembra que todos nós teremos de prestar contas a Deus pelo tempo que recebemos dele. O que fizemos com ele? E, assim, conclama a que nos esforcemos para fazer cada segundo, minuto ou hora de nossas vidas, contar positivamente. Em vez de nos desencorajarmos pelo tempo perdido, ou ficarmos deprimidos por nossos desperdícios, aprendamos com os erros do passado, para darmos o rumo certo aos nossos passos futuros.
As palavras de Edwards não parecem ter sido
escritas há 280 anos, não é mesmo? Na época dele não havia computador, nem
baladas, nem raves, nem mídia social. O álcool já fazia os seus estragos, mas
era a maior droga disponível (hoje temos drogas muito mais destrutivas do
cérebro e da saúde em geral). No entanto, ele sabia bem o que era “perder
tempo” e desperdiçar a vida. A natureza humana continua a mesma. Os alertas
continuam válidos. Vamos parar de perder tempo e vamos cuidar bem da nossa
vida, conscientes de nossos deveres para com Deus e para com os nossos
semelhantes?
Resgatando o tempo. As pessoas falam muito sobre “falta de tempo”, “perder tempo”, “gastar tempo”, “passar o tempo”; mas você já ouviu falar de se resgatar o tempo? A primeira coisa a fazer é identificar quem ou o que está sequestrando o seu tempo e já colocamos uma boa relação de possibilidades. Você pode começar fazendo a sua própria relação – aquelas coisas que estão roubando o tempo de sua vida.
Resgatando o tempo. As pessoas falam muito sobre “falta de tempo”, “perder tempo”, “gastar tempo”, “passar o tempo”; mas você já ouviu falar de se resgatar o tempo? A primeira coisa a fazer é identificar quem ou o que está sequestrando o seu tempo e já colocamos uma boa relação de possibilidades. Você pode começar fazendo a sua própria relação – aquelas coisas que estão roubando o tempo de sua vida.
A expressão resgatar o tempo foi utilizada
por uma pessoa que estava inocentemente presa, apenas pelas coisas que
proclamava, e que sabia muito bem o valor do tempo e o quanto custava perdê-lo.
Refiro-me ao apóstolo Paulo. Em uma das cartas que escreveu enquanto estava na
prisão, ele disse: “[...] vede prudentemente como andais, não como néscios,
mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus”. (Efésios
5.15-16).
A palavra “remir” significa exatamente “resgatar”;
o sentido é o de “comprar de volta o que antes nos pertencia”. É a mesma ideia
de alguém, uma pessoa, que é sequestrada: a família fica desesperada. A pessoa
preciosa e querida foi roubada e agora estão pedindo dinheiro por ela! Assim é
com o tempo! Ele é nosso, mas estamos rodeados de salteadores que o roubam de
nós. Sequestro implica em refém. Vimos que tempo é vida. Se alguém ou algo
sequestra o seu tempo, tem você como refém. Preste atenção à sua vida. Veja
quais são os “ladrões” do seu tempo; o preço do resgate é a sua conscientização
da importância do tempo, a coragem para tomar decisões importantes, a adoção de
uma perspectiva de vida fundamentada na verdade, a percepção de que a vida não
pode ser desperdiçada. Paulo considerava essa questão de entesourarmos o nosso
tempo algo tão importante, que repetiu a mesma expressão em outra carta que
escreveu da prisão aos Colossenses.
Veja que o texto de Paulo começa com um apelo a
andar prudentemente. Prudência é uma condição fundamental para não
desperdiçarmos a nossa vida. Perder tempo é, portanto, uma grande imprudência.
A palavra também pode ser traduzida como diligentemente ou precisamente.
Essas duas últimas palavras têm tudo a ver com tempo, não é mesmo?
Diligentemente = fazer as coisas com concentração e de forma rápida;
precisamente = fazer com precisão cronométrica, ou na medida certa. O apelo é
para andarmos como sábios e não como tolos (“néscios”). Quantas pessoas não
estão nesse momento perdendo tempo, desperdiçando a vida, achando que estão
“abafando”, que estão aproveitando a juventude? Mas estão apenas demonstrando
irresponsabilidade, falta de inteligência e que são, na realidade, bobos.
A ideia é a de que o tempo naturalmente vai se
esvaindo. Você tem que tomar as rédeas de sua vida; se a ela for vivida ao
sabor das circunstâncias, o desperdício será o curso natural. O texto termina
expressando uma realidade: “os dias são maus”. A maldade, a violência; a
fragmentação dos costumes, da ordem, da responsabilidade para com o nosso
próprio corpo e para com a vida dos outros estão em toda parte.
Você tem consciência disso? Cuidado para não estragar sua vida! Os dias são realmente maus! O sábio Salomão já alertava 1000 anos antes de Cristo, para que nos lembrássemos do nosso Criador nos dias da nossa mocidade (Eclesiastes 12.1). O alerta continua válido. Jesus Cristo é aquele que traz a mensagem do Criador. Por intermédio dele é que nos achegamos a Deus. Alicerçado nele, utilize bem o seu tempo, caminhe com segurança e com a certeza de que ele pode abençoar os seus passos e orientá-lo a uma vida proveitosa e plena, para você e para aqueles com quem você conviver.
Nota:
[1]http://www.apuritansmind.com/puritan-favorites/jonathan-edwards/sermons/the-preciousness-of-time-and-the-importance-of-redeeming-it/ , acessado em 29.12.2015.
Você tem consciência disso? Cuidado para não estragar sua vida! Os dias são realmente maus! O sábio Salomão já alertava 1000 anos antes de Cristo, para que nos lembrássemos do nosso Criador nos dias da nossa mocidade (Eclesiastes 12.1). O alerta continua válido. Jesus Cristo é aquele que traz a mensagem do Criador. Por intermédio dele é que nos achegamos a Deus. Alicerçado nele, utilize bem o seu tempo, caminhe com segurança e com a certeza de que ele pode abençoar os seus passos e orientá-lo a uma vida proveitosa e plena, para você e para aqueles com quem você conviver.
Nota:
[1]http://www.apuritansmind.com/puritan-favorites/jonathan-edwards/sermons/the-preciousness-of-time-and-the-importance-of-redeeming-it/ , acessado em 29.12.2015.
***
Autor: Pb. Solano Portela
Fonte: Texto completo do livreto lançado em 01.02.2016,
pela Chancelaria do Mackenzie, como parte de uma série, de vários autores, para
jovens universitários, como parte do cerimonial para recepção de novos alunos.
Fonte: www.bereianos.blogspot.com
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