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quarta-feira, 30 de março de 2016

A pergunta de um bilhão de dólares

A mais importante de todas as perguntas, aquela que todo ser humano vai enfrentar. Aquela que muitos filósofos, religiosos, cientistas, políticos, poetas e tantos outros já tentaram responder: para onde vamos quando morremos?

“O que devo fazer para ser salvo?” Foi a pergunta que o carcereiro de Filipos fez a Paulo e Silas. Estes não podiam responder outra coisa senão o Evangelho: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16:30, 31). Antes de começarmos a responder algumas questões que devem estar surgindo na sua mente, deixemos claro algumas outras coisas. O Evangelho é simples e baseia-se totalmente na graça de Deus, e é por sua simplicidade que muitos tropeçam nele, pois vai diretamente contra a nossa ânsia de fazer algo meritório para a salvação. Ao contrário do que é altamente difundido, o Evangelho não é um peso que se coloca  naquele que ouve, mas sim uma boa notícia, declarando que Jesus já fez tudo o que era necessário – é na Sua pessoa e obra que se deve olhar e acreditar. Jesus é o Filho de Deus, perfeito e sem pecado, que sofreu a punição e a ira de Deus na cruz para que Seu povo pudesse entrar em comunhão direta com Deus. Este sacrifício substitutivo pelo pecado de Seu povo, prenunciada desde o Antigo Testamento, concede a vida eterna, selada por Jesus Cristo, nosso Senhor, para aqueles que acreditam.

Talvez você seja alguém que nunca pisou numa igreja e o que eu falei acima seja apenas um conjunto de palavras desconexas. Ou talvez você seja mais um daqueles que frequentam uma igreja, que já ouviu dezenas ou centenas de sermões, que foi educado religiosamente mas que até hoje não foi capaz de entender completamente porque o sacrifício de Jesus garante a salvação. Em qualquer um dos casos, para esclarecer suas dúvidas é preciso dar duas notícias ruins.

A primeira delas é que você é um pecador. Em Romanos 3:23 é dito que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Isso significa que TODOS, desde a pessoa mais legal que você conhece até a pior delas, do mais pobre ao mais rico. TODOS estão no mesmo barco. Em palavras, pensamentos e ações, nós não temos sido perfeitos.
Muitas pessoas tentam fugir desse horrível fato declarando a si mesmas justas, criando uma lei para viver a sua própria vida para que assim possam amenizar a evidência de sua própria pecaminosidade em suas próprias consciências. Essas pessoas correm grande perigo, pois, até o dia em que reconhecerem sua pecaminosidade, não poderão entender o plano da Salvação.

A segunda notícia ruim é que existe uma punição para o pecado. Em Salmos 119:137 nos é dito que “Justo é o Senhor, e retos são os seus juízos“. Deus em sua justiça sentenciou uma pena para o pecado, que é a morte espiritual, a separação eterna de Deus. Romanos 6:23 nos é dito que “o salário do pecado é a morte“.

Isso parece muito desesperador, né? Você ainda pode responder “Já sei, daqui para frente vou viver da melhor maneira possível para assim não ser culpável diante de Deus”. Esse é um pensamento falacioso. Se um ladrão ajuda uma senhora a atravessar a rua, isso não faz dele menos culpado diante da Lei. Da mesma forma, atos de bondade não retiram a culpa de pecados passados diante da Lei de Deus. E ainda que o fizessem, você seria qualificado o suficiente para se apresentar diante de Deus? Você conseguiria viver o resto da vida sem cometer um só pecado? Pode tentar o quanto quiser, um só pecado já o desqualifica.

Alguém então pode gritar “Mas Deus é amor!”. Que bom que você mencionou isso! Porque é aqui que entra a beleza do Cristianismo. Já parou pra pensar que se Deus simplesmente esquecesse os pecados da humanidade Ele seria libertino (e portanto, não seria justo)? E ainda assim, se  Ele não fosse capaz de perdoar Ele não seria bom! Se nós, humanos, em nossa natureza caída, conseguimos perdoar porque o Deus de amor não seria capaz? Ou seja, temos um dilema: por um lado Deus deve ser Justo e por outro Deus deve ser Amoroso. Como conciliar os dois?

O único meio de Deus perdoar ao mesmo tempo em que satisfaz a Sua própria Justiça seria através do sacrifício voluntário de um inocente. Deus, o Filho, se ofereceu para sofrer a pena que eu você merecíamos pagar. Ele tomou o meu e o seu lugar na cruz, sofrendo a ira de Deus o Pai para que não entrássemos em condenação. E aqui começam as  boas novas. Como você mesmo não podia fazer nada para se salvar, Jesus fez tudo o que era necessário. Pouco antes de morrer Jesus pronunciou as seguintes palavras “Está consumado!” (João 19:30). O sentido do “está consumado” é de algo resolvido, e é a mesma palavra grega usada para uma dívida quitada. Jesus está dizendo que está terminado, a dívida está paga, é o fim da questão! Ninguém mais poderá cobrar uma dívida que foi paga, e ninguém poderá condenar um ex-detento que cumpriu toda a sua pena.

Deus agora oferece a você o melhor presente de todos: o perdão gratuito dos pecados. A única coisa que você pode fazer em relação a um presente é aceitá-lo ou rejeitá-lo. Em uma certa ocasião os discípulos de Jesus perguntaram se seriam poucas as pessoas salvas, nesse instante Ele respondeu “Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.” (Lucas 13:24). A questão que Jesus quer que você trate não é se muitas pessoas serão salvas, mas se você será! A porta a quem Ele se referiu era Ele mesmo. E sabe porque a porta é estreita? Não é porque Deus dá uma lista de restrições (como alguns interpretam) mas porque ela é individual, só dá pra entrar uma pessoa de cada vez! Não se iluda com o pensamento de que Deus seria incapaz de condenar multidões e de que estando entre elas, seria poupado. Não é porque você é muito melhor que os criminosos da sociedade (e existem muitas pessoas que se encaixam nessa categoria) que você é salvo. Da mesma forma não é porque você e seus familiares são religiosos, nem porque todos seus amigos são de igreja  que você será salvo. A menos que você confie pessoalmente no sacrifício substitutivo de Cristo por você, será tão condenável diante de Deus quanto o pior criminoso existente.
Respondendo então a nossa pergunta inicial:

O que fazer para ser salvo?

Creia em Jesus como SEU Salvador pessoal e receba o presente que nenhum de nós merecia. Creia que Ele morreu pelos seus pecados, que Ele pagou totalmente sua dívida e que não resta nada para você fazer.  Creia que Ele ressuscitou três dias depois, tanto para demonstrar que Seu sacrifício foi aceito por Deus, o Pai (pois se Cristo permanecesse no túmulo, não teríamos esperança alguma, já que o Pai não teria achado digno seu sacrifício) quanto para demonstrar que Ele é o próprio Deus!

Essas são as boas novas, só resta a você acreditar. Entenda que uma vez feita essa decisão, você pode ter certeza absoluta de sua salvação e que nunca estará entre os perdidos novamente (se você chegou até essa parte do texto e ainda acha que depende dos seus méritos ou deméritos, por favor, leia tudo novamente).

E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. (João 10:28)

Quer uma declaração mais bonita que essa da certeza de salvação para aqueles que confiam em Cristo?

Se você ainda não tem a certeza da Vida Eterna, confie agora mesmo (do jeito que você está) em Jesus por quem Ele é – Deus em carne, que veio para a Terra morrer pelos seus pecados para que você esteja com Ele no Céu. Se você crê de todo o coração, pode estar certo de que Deus Espírito habita em você, tornando-o então apto a um relacionamento de paz com o Pai.

Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo (Romanos 5:1)

Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (João 3:18)


Fonte: olhaievivei.wordpress.com

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