Pai - Personalidade ou Natureza Divina? - O Peregrino

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Pai - Personalidade ou Natureza Divina?




O Voz da Verdade Declara:

Quando falamos Pai é a divindade e quando falamos Jesus é o Filho?
Sim, quando Filipe perguntou a Jesus mostra-nos o Pai, é o que nos basta. Jesus falou:

HÁ TANTO TEMPO ESTOU CONVOSCO E NÃO ME TENDES CONHECIDO,AS OBRAS QUE EU FAÇO NÃO FAÇO POR MIM MESMO MAS O” PAI QUE ESTÁ EM MIM “É QUEM AS FAZ.
Resposta Apologética:

Em nenhum momento a Bíblia aponta esta sutil diferença criada pelos unicistas da IVV. Aliás, quando são pressionados a responderem para quem Jesus orava, saem pela tangente com a resposta de que a carne estava orando ao espírito, o que é absolutamente irracional do ponto de vista bíblico. A Bíblia nunca faz confusão quanto a identidade e natureza do Pai e do Filho. O nome Jesus não tem anda a ver com a natureza de Filho. Raciocinemos: Se o nome de Deus Pai é Jesus, então por que o próprio Jesus disse que teria um novo nome. Demais disso diz ainda que escreveria o nome do seu Deus na nova Jerusalém. Então Deus e Jesus tem nomes diferentes, conseqüentemente duas pessoas distintas.

2 – Filho – Personalidade ou Natureza Humana?

A Natureza de Jesus Vista pela IVV

É lógico a parte humana chamava-se “FILHO” “O anjo disse a Maria: …o ente santo que há de nascer “SERÁ “chamado FILHO DE DEUS. Será chamado , não era Filho antes. O ministério de “Filho” veio com o seu nascimento aqui na Terra.” (site oficial)

Resposta Apologética:

Como é possível que pessoas tão despreparadas venham argumentar sobre aquilo que desconhecem? O nome Jesus foi dado quando o Filho de Deus se fez carne. E dará à luz um filho e chamará o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados (Mt 1.21) Jesus é o nome humano do Filho de Deus dado pelo anjo Gabriel a Maria: E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus (Lc 1.31).

Para eles, o Filho, como pessoa espiritual, nunca existiu. Jesus, como Filho de Deus, passou a existir só depois do seu nascimento em Belém de Judá, pois Filho é apenas a natureza humana de Jesus.

Esse ensinamento é tão grave, tão herético que em 1 João 2.22 lemos: Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.

3 – Espírito Santo – Pessoa Própria ou O Pai?

“Deus que é Espírito, foi chamado de Pai e veio ao mundo como homem morrer pelos nossos pecados. Foi revelado seu nome aos homens: JESUS.” “Não existem 2 Espíritos, ou seja o Espírito do Pai que é Deus e o Espírito Santo. A Bíblia é bem clara UM SÓ ESPÍRITO.É este Espírito Santo que está atuando no nosso meio, hoje. (site oficial)

Resposta Apologética:

A Bíblia mostra a personalidade do Espírito Santo e não que o Espírito Santo é o Pai. Sua personalidade é demonstrada pelos atributos de pessoa que possui: a) inteligência (1 Co 2.10); vontade própria (1 Co 12.11) e sensibilidade ou emoção (Ef 4.30). Pode-se afirmar que uma pessoa é alguém que, quando fala, diz: EU; quando alguém se dirige a ela, diz: TU; e quando se fala dela se diz: ELA. Isso se vê do Espírito Santo em:

E eu (Jesus) rogarei ao Pai, e ele vos dará outro [allos] Consolador (o Espírito Santo), para que fique convosco para sempre. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai (Ele) enviará em meu nome (Eu), esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará (Ele) lembrar de tudo quanto (eu, Jesus) vos tenho dito (Jo 14.16-26).

E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam. Levanta-te pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu vos enviei (At 10.19-20). Além disso, o Espírito Santo exerce atividades pessoais, tais como: b) Ele ensina e faz lembrar os crentes (Jo 14.26); c) Ele testifica de Cristo (Jo 15.26); d) Ele guia em toda a verdade (Jo 16.13); e) Ele glorifica a Jesus (Jo 16.14); f) Ele intercede pelos santos (Rm 8.26).

4 – A Quem Foi Paga a Nossa Redenção

A quem Cristo pagou o resgate? Se for negada a doutrina ortodoxa da Trindade (negando-se uma distinção entre as Pessoas da Deidade, conforme quer o modalismo), Cristo teria de pagar o resgate ou à raça humana ou a Satanás. Posto que a humanidade está morta em transgressões e em pecados (Ef 2.1), nenhum ser humano teria o direito de exigir que o Cristo lhe pagasse resgate. Sobraria, portanto, Satanás. Nós, porém, nada devemos a Satanás. E a idéia de Satanás exigir resgate pela humanidade é blasfêmia, por causa das implicações. Ao contrário: o resgate foi pago ao Deus Trino e Uno para satisfazer as plenas reivindicações da justiça divina contra o pecador caído: E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave (Ef 5.2) (destaque nosso).

Embora mereçamos o castigo decorrente da justiça de Deus (Rm 6.23), somos justificados pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, somente: E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus (1 Co 6.11). Fica claro que a doutrina essencial da expiação vicária, na qual Cristo carregou nossos pecados na sua morte, depende do conceito trinitariano. O unicismo subverte o conceito bíblico da morte penal e vicária de Cristo como satisfação da justiça de Deus e, em última análise, anula a obra da cruz (“Teologia Sistemática”, Stanley M. Horton. CPAD, 1999, p. 180).

5 – Argumentos de fácil refutação

Basicamente os textos bíblicos utilizados pelos grupos que defendem a ideia de que Jesus Cristo é o Pai e o Espírito Santo ao mesmo tempo, são:

1 – Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).

2 – Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe?

3 -Quem me – vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14.9)

4 – E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Jo 20.22).

5 – Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3.17).

1. Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).

Resposta Apologética:

O artigo “Um” no grego, nesse versículo, está no neutro, hen, e não no masculino, heis, e mostra assim duas pessoas numa só Deidade. Além disso, o verbo está no plural “somos” e não no singular “sou”, não pode, portanto, Pai e Filho serem a mesma pessoa.

Jesus não está dizendo que é a mesma pessoa do Pai, mas que Ele e o Pai, são duas pessoas distintas, em unidade divina. Portanto, João 10.30 deve ser entendido como uma declaração de Jesus da sua unicidade de natureza essencial com Deus, isto é, que Ele é essencialmente igual a Deus

2. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14.9).

Resposta Apologética:

Encontramos aqui uma reiteração da mesma substância da declaração do versículo 7 deste capítulo: Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto. Ver o Pai não consiste em meramente contemplar a sua presença corporal, mas em conhecê-lo. Fica subentendido que não ver o Pai, na pessoa de Jesus, é o mesmo que não conhecê-lo. O Filho é o único expositor do Pai aos homens (Mt 11.27; Jo 12.44-45; Cl 1.15; Hb 1.3; 1 Tm 6.16). O versículo seguinte destrói completamente os argumentos modalistas: “As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras”. Por ventura se eu orasse: “Senhor, permita que as pessoas te vejam em mim”, iria você pensar que eu e Deus somos a mesma pessoa? Claro que não!. Jesus tampouco estava tentando incutir em Filipe que Ele e o Pai eram a mesma pessoa, mas que tão somente Deus poderia ser visto mais facilmente em Jesus pelas obras realizadas através Dele.

3. E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Jo 20.22).

Resposta Apologética:

O Senhor Jesus faz aqui uma doação preliminar do Espírito Santo, que era o símbolo da promessa e a garantia de que seria concretizada a vinda do Espírito Santo, quando o Senhor Jesus fosse glorificado (Jo 7.39). Essa vinda, em seu total poder, não poderia anteceder de forma alguma a ascensão de Jesus e a sua glorificação (Jo 16.7). Porém o Senhor Jesus quis mostrar que essa pessoa divina viria (Jo 14.16-26), por isso concedeu aos seus discípulos algo simbólico do poder que haveriam de receber mais tarde em plena medida (Atos 2).
4. Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3.17).

Resposta Apologética:

Neste versículo, a expressão Senhor se refere a Cristo, identificando o Espírito Santo com a mesma natureza e divindade de Jesus, e não que Ele seja a mesma pessoa. Basta observar que no versículo seguinte, o apóstolo separa as pessoas: Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor (2 Co 3.18).

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