CRER NA TRINDADE É RECEBER A MARCA DA BESTA?
Por Natanael Rinaldi
Tomando as palavras de Tertuliano (160-240 d.C.), que diz: “O demônio tem lutado contra a verdade de muitas maneiras, inclusive defendendo-a para melhor destruí-la. Ele defende a unidade de Deus, o onipotente criador do universo, com o fim exclusivo de torná-la herética”.
È justamente isto que o Tabernáculo da Fé, além de confundir as pessoas da unidade divina, faz uma declaração incorreta sobre a doutrina da Trindade. Os trinitarianos, por sua vez, não afirmam que a Trindade é composta por três deuses, mas por três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; ou seja, há um só Deus subsistente em três pessoas distintas. E isso é diferente do que declara o Tabernáculo da Fé: “Se qualquer trinitariano aqui somente se soltasse um minuto, você poderia ver que Pai, Filho e Espírito Santo não são três deuses. São três atributos do mesmo Deus... Deus expresso em Jesus Cristo, que eram ambos Pai, Filho e Espírito Santo, ‘a plenitude da Divindade corporizada’. Ora, como vimos, os trinitarianos em nenhum momento afirmam que são três deuses.
William Marrion Branham repudia como antibíblia a doutrina da Trindade, chegando ao cúmulo de ensinar que “La marca em la frente significa que tendrán que aceptar la doctrina Del sistema mundial de Iglesias, o qual es trinitarianismo, etc., y la marca em la mano, significa cumplir com la voluntad de lá iglesia”. Deus precisa de homens que queiram sofrer pelo seu nome, não pelo nome ‘Trindade’. O que tem Roma de Deus? E, no entanto, os protestantes estão unidos com ela através da doutrina da Trindade”.
Com isso declara que a marca da Besta é aceitar a doutrina da Trindade. E conclui, dizendo: “Mas – dirá você – em São João 14.23 está escrito: ‘Se alguém me ama guardará a minha Palavra e o meu Pai o amará e viremos e faremos nele morada’. Não pense em três pessoas, mas em três ofícios”.
Perguntas que incomodam os unicistas
Mateus 3.17 Imitou Jesus a voz do Pai?
Mateus 17.5 Onde estava o Filho quando o Pai disse: “Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo”;
João 17.4 Onde estava o Pai quando Jesus disse: “Eu te glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer”. A mera existência dos pronomes Eu e Tu nas palavras de Jesus indicam personalidades distintas entre o Deus Pai e o Deus Filho.
Atos 13.2 Imitou Jesus a voz do espírito Santo na ordem de sair para evangelizar?
Lucas 23.34 “Jesus disse: Pai, perdoa-lhes...”
Lucas 23.46 “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Seria uma fraude se não houvesse uma pessoa chamada Pai distinta de uma pessoa chamada Filho.
Mateus 17.5 Onde estava o Filho quando o Pai disse: “Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo”;
João 17.4 Onde estava o Pai quando Jesus disse: “Eu te glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer”. A mera existência dos pronomes Eu e Tu nas palavras de Jesus indicam personalidades distintas entre o Deus Pai e o Deus Filho.
Atos 13.2 Imitou Jesus a voz do espírito Santo na ordem de sair para evangelizar?
Lucas 23.34 “Jesus disse: Pai, perdoa-lhes...”
Lucas 23.46 “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Seria uma fraude se não houvesse uma pessoa chamada Pai distinta de uma pessoa chamada Filho.
1 – Manifestações simultâneas dos distintos membros de Trindade:
a) No relato da encarnação temos a participação de toda a Trindade (Lc 1.35);
b) No batismo de Jesus houve a manifestação simultânea das três Pessoas. Jesus, o Filho, que subia da água; o Espírito Santo, que descia em forma de uma pomba; e a voz do Pai, que falava desde os céus (Mt 3.16-17);
c) As orações de Jesus demonstram sua existência á parte do pai (Mc 1.35; Lc 5.16; 6.12; 9.28; 11.1; 22.39-44; Jo 11.41).
2 – Algumas provas bíblicas de que Jesus não é pai:
2 – Algumas provas bíblicas de que Jesus não é pai:
a) Em todo o tempo em que Jesus esteve na terra, o Pai esteve nos céus (Mt 5.16,48):
b) Jesus disse que confessaria os homens que o confessassem perante o Pai (Mt 10.32-33);
c) Cristo está hoje à destra do Pai (At 7.54-56);
d) Deus é Pai de Jesus e Jesus não é pai de si mesmo (Ef 1.3,17);
e) Jesus entregou seu espírito a seu Pai, e não a si próprio (Lc 23.46);
f) Jesus se fez carne e sangue (Lc 24.39; Jo 19.34), enquanto que o Pai é Espírito (Jo 4.24);
g) Simeão reconheceu que o Menino Jesus, a quem tomou nos braços, não era único membro da Trindade (Lc 2.26-33);
h) João Batista conhecia o Pai, mas não conhecia o Filho (Jo 1.31-34);
i) Jesus veio para fazer a vontade do Pai, e não a sua própria vontade (Jo 5.30; 6.38). Isto implica na existência de duas personalidades distintas;
j) Jesus conhecia o Pai, mas não era o Pai (Jo 10.15);
k) Jesus era amado pelo Pai como uma Pessoa distinta que era (Jo 10.17-18);
l) Jesus era o único caminho para o Pai (Jo 14.6);
m) A expressão “tanto a mim como a meu Pai” prova que eram duas Pessoas (Jo 15.24);
n) Em Hebreus 1.1-2 se afirma que o Filho é herdeiro de Deus. Logicamente, isso requer a existência de duas Pessoas: o testador e o herdeiro. As duas posições não podem ser ocupadas por uma única Pessoa.
3 – Algumas provas bíblicas de que o Espírito Santo não é Jesus:
a) O Espírito Santo é um outro Consolador, procedente do Pai e do Filho ( Jo 5.32;14.16-17,26;15.26;16.7,13);
b) Era necessário que Jesus fosse, a fim de que o Espírito Santo viesse (Jo 16.5-15);
c) O Filho fora enviado antes que o Espírito Santo viesse (Jo 3.16; At 2.2-4);
d) O Filho pode ser blasfemado e o pecador culpado disso encontra o perdão. Mas se alguém comete blasfêmia contra o Espírito Santo, essa pessoa não terá perdão. Isso prova existência de duas Pessoas distintas (Mt 12.31-32; Mc 3.29-30 e Lc 12.10);
e) Os samaritanos haviam recebido Jesus, mas ainda não tinham recebido o Espírito Santo (At 8.5-25);
f) O Espírito Santo não veio falar de si mesmo ou glorificar a si mesmo, mas, sim, a Jesus (Jo 16.7-15);
g) A descida do Espírito Santo no Dia de Pentecostes foi a prova de que Jesus havia chegado ao céu, onde assentou-se à destra do Deus Pai. Isso é mais uma prova da Trindade (JO 7.39; At 2.33-34);
h) Jesus afirmou, mesmo depois da ressurreição, que Ele não era um ser em espírito. Portanto, Ele não podia ser nem o Pai nem o Espírito Santo, pois esses são seres espirituais (Lc 24.39; Jo 4.24; 14.16-17,26; 15.26; 16.7,15);
i) Distinção muito clara é feita entre os nomes das três Pessoas da Trindade (Mt 28.19; 2Co 13.13).
4 – A personalidade e divindade do Espírito Santo:
Os adeptos do Tabernáculo da Fé afirmam que o Espírito Santo não é uma pessoa. Perguntam e respondem sobre o Espírito Santo: “Perguntamos: o Espírito é uma pessoa? A Bíblia diz que não... Espírito não é pessoa”. Na verdade, O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade. Os membros dessa religião procuram tirar a personalidade do Espírito Santo quando a própria Bíblia emprega pronomes pessoais e oblíquos ao referir-se a Ele. Em Atos 10.19-20, está escrito: “E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam. Levanta-te, pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei”. “Mas quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai, ele testificará de mim” (Jo 15.26). “E servindo eles ao Senhor, jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.2).
Os adeptos do Tabernáculo da Fé afirmam que o Espírito Santo não é uma pessoa. Perguntam e respondem sobre o Espírito Santo: “Perguntamos: o Espírito é uma pessoa? A Bíblia diz que não... Espírito não é pessoa”. Na verdade, O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade. Os membros dessa religião procuram tirar a personalidade do Espírito Santo quando a própria Bíblia emprega pronomes pessoais e oblíquos ao referir-se a Ele. Em Atos 10.19-20, está escrito: “E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam. Levanta-te, pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei”. “Mas quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai, ele testificará de mim” (Jo 15.26). “E servindo eles ao Senhor, jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.2).
Os três atributos da personalidade do Espírito Santo
• Inteligência, que é a capacidade de conhecimento “... porque o Espírito penetras todas as coisas, ainda as profundezas de Deus” (1Co 2.10);
• Vontade própria ou volição, que é a capacidade de escolher, desejar:
• “Mas um só e mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer” (1Co 12.11);
• Sensibilidade ou emoção, que é a capacidade de amar, entristecer-se, alegrar-se:
“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção” (Ef 4.30).
5 – Atividades pessoais atribuídas ao Espírito Santo
a) Fala Ap 2.7
b) Ensina Jo 14.26
c) Testifica JO 15.26
d) Ordena At 13.2
e) Guia Rm 8.14
6 – Devemos ter muito cuidado com a maneira que tratamos o Espírito Santo
a) é possível entristece-lo Is 63.10; Ef 4.30
b) Rebelar-se contra ele Is 63.10 f) Resistir Gn 6.3
c) Fazer-lhe agravo Hb 10.29 g) Apagar At 5.19
d) Mentir At 5.3-4
e) Blasfemar Mt 12.31-32
7 – A deidade do Espírito Santo
As Escrituras ensinam que o Espírito Santo é Deus. Os atributos naturais da deidade encontram-se nele:
a) Eternidade (Hb 9.14);
b) Onipotência (Gn 1.2; Lc 1.35; Rm 8.11);
c) Onipresença (Sl 139.7);
d) Onisciência (1 Co 2.10);
e) Obras da criação (Jó 33.4; Sl 104.30).
BATISMO APENAS NO NOME DE JESUS
O Tabernáculo da Fé, por negar a doutrina bíblica da Trindade, diz que a declaração de Mateus 28.19 apóia os três nomes de Cristo, que é designado por Pai, Filho e Espírito Santo. Assim, estabelecem que a fórmula correta do batismo é registrada em Atos 2.38. Ainda citam as seguintes passagens para provar que a Igreja Primitiva batiza apenas no nome de Jesus: “Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus (At 8.16);” “E mandou que fossem batizados em do Senhor Jesus” (At 19.5).
1- Análise das passagens em referência
At 2.38 “... seja batizado em nome de Jesus Cristo...”
At 8.16 “... sido batizados em nome do Senhor Jesus...”
At 10.48 “... batizados em nome do Senhor”.
At 19.5 “... batizados em nome do Senhor Jesus”.
O que se observa da leitura atenta dos versículos citados? Que eles não são uma fórmula batismal, pois suas expressões não são uniformes. Ao contrário, elas variam. Ora dizem em nome de Jesus Cristo (At 2.38), ora em nome do Senhor Jesus (At 8.16) e em nome do Senhor (At 10.48). É muito mais razoável afirmar estão que a narrativa de Atos 2.38 (indicada pelos membros do Tabernáculo da Fé como sendo a fórmula correta para o batismo em nome de Jesus Cristo), esteja se referindo à autoridade de Jesus, como se lê em Atos 3.16; 16.18, onde a autoridade de Jesus é invocada.
De maneira nenhuma essas referências tratam de uma fórmula para o batismo no nome de Jesus, visto que em Atos 19.13 a invocação do nome de Jesus, visto que em Atos 19.13 a invocação do nome de Jesus por exorcistas nada significasse, pois aqueles que agiam dessa forma não tinham de fato a autoridade do Filho de Deus em suas vidas. Em outras palavras, o batismo foi ordenado e levado a efeito sob a divina autoridade do Filho, empregando-se a fórmula de Mateus 28.19.
Não bastasse o apoio irrestrito da Bíblia Sagrada, que torna irrebatível o nosso entendimento, devemos observar ainda o costume da Igreja Primitiva, encontrado no livro “Os ensinos dos doze apóstolos”, que diz: “Agora, concernente ao batismo, batizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
Em outra parte desse livro, é dito o seguinte: “O bispo ou presbítero deve batizar desta maneira, conforme aos que nos ordenou o Senhor, dizendo: ‘Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
Cipriano (c. 200 A.D.), falando de Atos 2.38, diz: “Arrependei-vos, cada um de vos seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e receberei o dom do Espírito Santo”. E prossegue: “Pedro menciona aqui o nome de Jesus Cristo, não para omitir com o Pai, mas para que o Filho não deixe de ser unido com o Pai. Finalmente, depois da ressurreição, os apóstolos são enviados pelo Senhor às nações, a fim de batizarem os gentios em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
Diante dos fatos concretos da Palavra de Deus, que nos mostram perfeitamente a deidade do Espírito Santo e seus atributos pessoais, caem por terra os argumentos do Tabernáculo da Fé e de todos os grupos unicistas que tentam, desesperadamente, arranjar controvérsias para provar que a Trindade não existe. Tais pessoas chegaram ao extremo ao dizer que a Trindade é receber a marca da besta. Aqui caem bem as palavras de Pedro: “Em todas as suas cartas ele escreve da mesma forma, falando acerca destas coisas. Suas cartas contêm pontos difíceis de entender, os quais os indoutos e inconstantes torcem, como fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição” (2Pe 3.16).
Notas:
1 Documentos da Igreja Cristã, H. Bettenson, Aste, 3º edição, p.81
2 A Palavra Falada, vol. 3 n. 11, por W.N.B., Gravações “A Voz de Deus”, pp.24 # 157 e 25 # 160.
3 Las Siete Edades de La Iglesia, p.428.
4 De Volta à Palavra Original, p.27, Goiânia, GO
5 De Volta à Palavra Original, p.26, Goiânia, GO
6 De Volta à Palavra Original, p. 25, Goiânia, GO
Nenhum comentário:
Postar um comentário