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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Resposta Apologética Cristã a um mórmon - parte 2


Resposta do irmão Lucio ao amigo ‘mórmon’ Leonel. (As partes em negritos são do Leonel.) depois dessa resposta o amigo Leonel se retirou do debate, não completando um ciclo satisfatório de argumentos.
Em breve estarei postando sugestões que nosso irmão Lucio propõe para evangelização dos ateus. O irmão Lucio contribuirá com esse blog com textos apologéticos de caráter filosóficos. ‘Como evangelizar um ateu?’ sempre será de autoria desse precioso irmão.

Leonel: Imagino que tais competições não interessam a cientistas sérios. Diferente de Dawkins ou Hitchens, Ehrman não parece interessado em "destruir" a religião. Seu esforço é noutro sentido. Porém, torno a repetir, usei-o apenas para ilustrar meu ponto de vista, que é: a Bíblia não está acima de crítica!


Lucio: Cientista sérios... interessante... quem seriam esses? Acho q você sabe que Dawkins é responsável (por parte de Oxford) por popularizar as idéias científicas. Assim, ele é um autentico representante do grande corpo docente de acadêmicos cientistas e pseudo-filósofos. Aliás, essa crítica de que a maioria dos cientistas quando tentam filosofar cometem desastres é apoiada por grandes filósofos como Antony Flew e Alvin Platinga.

Agora, se você usa Ehrman para apoiar suas opiniões, tem que lidar com as críticas à ele. É a autoridade que você recorre que estou questionando! Você viu o vídeo? Você leu o link?

Aliás, Ehrman já debateu, só que eu saiba, com Craig, Licona e J. White! Não ouvi falar que ele se deu bem...

Leonel: ...admitiu que os pontos trazidos à luz por mim em postagens anteriores são consenso na comunidade acadêmica e não delírios de um estudioso decepcionado com a religião ou reflexões "anacrônicas" de um "mórmon" desesperado diante dos "fatos".

Lucio: Bom, é por isso que citei os debates. O que afirmo é que a comunidade acadêmica está comprometida com o naturalismo e/ou qualquer válvula de escape que lhes dê sua preciosa emancipação de um Ser que lhes cobra uma vida moral (porque amam o pecado...). Mas quando essa hegemonia é trazida ao tribunal da lógica e da razão, e o debate é o melhor jeito de isso ficar claro, podemos perceber que esses consensos estão isentos de bom senso. (apesar da aliteração).


Leonel: Nada surge do nada. Leia um bom livro de História e entenderá as razões políticas e teológicas que motivaram tais modificações.

Concordo. Mas essa foi uma evasiva muito medíocre. Na verdade eu poderia ser simplório e responder a altura assim: leia um bom livro de apologética e terá as respostas...
Por favor, se você tem algum livro que explique isso, mostre o argumento aqui. Transcreva-o e vamos debater. Já que você gosta de se juntar ao inimigo de seu inimigo (como o fariseu com o saduceu para enfrentar Jesus), sugiro Bultmann ou Strauss.

Leonel: a Bíblia não está acima de crítica! (Obs: Lamento muito ouvir isso dos mórmons. Nesse momento eles têm servido a causa diabólica de sempre, desde o Éden, por a Palavra de Deus em duvida. Ass: Luciano.)

Lucio: Eu concordo. E já são 2000 anos de história que ela, de um jeito ou de outro está sendo criticada. A partir daí, troco a preposição ‘de’ para ‘da’, e retiro seu não: A Bíblia está acima DA crítica!

Leonel: Afeta um dogma central do tipo de cristianismo que você professa: a inerrância bíblica.

Lucio: Bom, parece que o Ehrman discordaria de você... (na resenha de Wintherington)
Veja o vídeo de novo por favor...
Se não conseguir captar o raciocínio, o transcreverei aqui.

"os versos finais do Evangelho de Marcos, onde Jesus, depois de sua ressurreição, diz a seus discípulos que aqueles que acreditarem nele falarão em línguas estranhas, serão capazes de lidar com cobras e de beber veneno sem correr riscos." (Ehrman)

Ehrman... ficou claro que você não leu a resenha de Ben Wintherington... Interessaria-se por vê-lo traduzido?

Enfim...

Qual relevância tem esse texto para a doutrina cristã? Além do mais, não vejo os eruditos cristãos reivindicando a originalidade do final extenso de Marcos. Como é óbvio, você está desinformado. Quer uma dica de leitura? Leia o livro ‘Introdução Bíblica’ de Norman Geisler e Willian Nix. Além disso, por exemplo, o falar em outras línguas tem respaldo na carta de Paulo aos Coríntios...

Leonel: Critérios tão subjetivos que Martinho Lutero ainda discutia a "inspiração" de Tiago em meados do século XVI e recomendava sua exclusão do cânon.

Lucio: Quem sabe Lutero, à semelhança de alguns mórmons , não estaria desavisado (para ser eufêmico) quanto aos critérios de canonização. Na verdade, a dúvida de Lutero foi a dúvida da Igreja primitiva, bem como a resolução...
Sendo direto, você sabe quais são os critério de canonização? Aliás, poderíamos discutir esses critérios e buscar aplicá-los ao seu livro de mórmon. O que você acha?

Leonel: Minha opinião pessoal é que tais "fatos" acabam pesando contra a Bíblia. Se tais passagens miraculosas comprovassem algo, o Livro de Mórmon estaria acima de qualquer crítica pois tais abundam nele. Outras religiões passariam pelo mesmo teste sem qualquer arranhão à sua credibilidade (digo, no critério de fatos históricos comprovados e passagens miraculosas).

Lucio: Quero limitar meus comentários até aqui. Esse último comentário é o que eu mais queria que você fizesse. Vou produzir um texto inteiro em resposta a essas alegações.

Até a próxima Leonel."

Como disse no começo dessa postagem, Leonel se retirou, assim não teremos a conclusão que o irmão Lucio intencionou.
O Leonel nos disse que iríamos desdenhar dele por ele ter se retirado do debate. Eu disse a ele que não faríamos isso, pois quem tinha o habito de humilhar algumas pessoas (os negros) eram os profetas mórmons, e não nós. Veja as palavras diabólicas que certo profeta mórmon disse.

“Você vê alguns grupos da família humana são negros, desajeitados, feios, desagradáveis e baixos em seus costumes, selvagens e aparentemente sem a benção da inteligência...o Senhor pôs uma marca nele, que é o nariz chato e a pele negra”.
BRINGHAM YOUNG – Journal of Discourses, vol. 7, pg. 290,291.

Quão nobre seria que o Leonel, e outros mórmons, usassem suas capacidades para desmascarar essa 'bestialidade verbal'.

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