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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Resposta Apologética Cristã a um mórmon - parte 1


Como prometi, eis uma resposta do Lucio ao amigo leitor do nosso blog, Leonel, que usou das ficções de Ehrman para questionar os fatos bíblicos.

"Quem disse que só pelo fato de Ehrman falar a opinião torna-se fato? Na verdade, na comunidade acadêmica há um consenso geral a favor do naturalismo, mas será que é isso mesmo que é verdade? Bom, a questão é que nenhum deles foi capaz de vencer um debate sequer contra algum apologista cristão (é verdade que alguns ficaram ‘trucados’ mas nunca houve uma derrota por parte de algum cristão), assim, o fato de a maioria concordar não quer dizer nada. Aliás, todos concordavam que o sol girava em torno da terra... como as coisas mudam na tão estável ciência hein... Como alguém já disse: a massa é burra...
Além disso, não são novas essas alegações de Ehrman. Lembro-me de Wrede, Straus, entre outros, terem dito isso a um bom tempo atrás. Dizer que os textos foram modificados por tendências teológicas é muito fácil, agora, o que nem Ehrman, nem Strauss, nem ninguém conseguiu foi explicar como essas motivações teológicas surgiram do nada na comunidade rabínica do primeiro século.
Bom, se você conhece a ciência da crítica textual, ao menos um pouco, sabe que a ‘corrupção’ do texto é tão insignificante que não afeta nenhuma doutrina cristã (admitido por Ehrman!). Na verdade, a corrupção é de menos de 1%! Isso quer dizer nada! Agora dê uma olhada em outros textos antigos e veja o que realmente é corrupção no texto. As variantes nos textos do Novo Testamento são tão insignificantes que seria um absurdo dizer que o texto é corrompido. Para sintetizar as informações que quero transmitir veja este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=16a2Db7zw3M
Estou aberto para debater o assunto.
Quando vi você falar de crítica textual achei engraçado. Já pensou na aplicação dela ao livro de Mórmon? Já pensou o que diria Ehrman sobre ele? Recorrer a Ehrman é como os fariseus se unirem aos saduceus para derrubar Jesus. Dê uma pesquisada e depois você me fala o que acontece...
Aliás, não houve uma alegação de céticos como Ehrman que não tiveram sua devida resposta. Você deve estar no mínimo muito desinformado para crer que os cristãos estão alienados sobre o assunto. Viu as críticas que Ben Wintherington III fez dele (eis um artigo bom para começar: http://benwitherington.blogspot.com/2006/03/misanalyzing-text-criticism-bart.html )? São, no mínimo, conclusivas. Ouvi falar também que James White se deu muito bem no debate contra Ehrman, pena que o debate está em inglês, sem legendas... Vale a pena conferir como estudiosos como Craig Blomberg, Craig Evans, D. Carson e tantos outros responderam muito bem às críticas negativas da alta e baixa crítica e seguem de consciência limpa afirmando a incorruptibilidade dos textos. Pensar que Ehrman está sem respostas é tão bem informado quanto pensar que Hitchens é invencível em um debate (como prefacia Dawkins na versão inglesa do ‘Deus não é grande: como a religião envenena tudo).
Outra questão estranha que você colocou foi a de que a Bíblia que temos em mãos só passou a existir em Nicéia. Se você está falando que só em Nicéia foi finalmente entrado em consenso quais eram os livros realmente inspirados, eu concordo com você. Isso não desacredita o cânon, antes o credita, pois mostra o rigor que a Igreja primitiva tinha antes de reconhecer (e não canonizar) que um livro é inspirado. Aliás, sabe quais foram os critérios?

Além de tudo isso, a Bíblia conta com um acervo de fatos históricos (e miraculosos!) que religião nenhuma no mundo possui, como a ressurreição de Jesus, a passagem pelo mar Vermelho e tantos outros. ( abertíssimo a debate!)

Por fim, vale lembrar que Ehrman não abandonou o cristianismo por causa da crítica textual, mas foi por causa do problema do mal, assunto que ele não tem competência alguma para discutir.

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