Quero começar outra série de evangelismo, usando aquilo que já presenciei, bem como os assuntos que pesquisei. Pela graça de Deus, espero conseguir expor algo que contribua para a verdade. Assim como fiz nas postagens ‘Dialogando com um adepto da CCB’, formularei um diálogo fictício. Farei o máximo para que reflita a realidade.
Porém, terei uma proposta como a série ‘evangelizando as Testemunhas de Jeová’, visto que eu tenho convicção que os Adventistas precisam de Jesus para serem salvos, enquanto manterem em suas mentes algumas doutrinas Adventistas, a exclusividade da obra redentora de Cristo estará ofuscada na mente deles. Acredito que vários entre eles estão libertos, mas como grupo religioso, o Adventismo é uma seita condenada ao inferno. O adventista deve urgentemente abandonar (1) a crença em Ellen White, (2) em 1844 como data de qualquer natureza para entrada de Cristo no lugar santo, (3) denunciar o adventismo como liberal e satânico por negar a inerrância bíblica e (4) não confiar na guarda sábado como sinal de salvação no tempo fim.
O diálogo envolverá os assuntos: a volta de Cristo em 1844, a doutrina de 1844, o ministério profético de Ellen White, sábado, alma, inferno e inerrância bíblica. Usarei para representar o Cristianismo Protestante o fictício Lutero (o mesmo da conversa com o Francisco da CCB) e para representar o Adventismo uma mulher adventista chamada Helena (!). Lutero sempre falará em negrito, e Helena em azul.
Helena: Oi ‘irmão’ Lutero, como vai a família? Tudo bem?
Lutero: Graças a Deus tudo bem.
Helena: Lutero, eu estou com alguns livros aqui sobre saúde. Que mostra como usar de maneira plena os recursos naturais. Será que poderia te mostrar? Além disso, se você comprar os livros sobre saúde você ganha o livro que é um Best-seller mundial, O Grande Conflito.
Lutero: Helena, não me interessa no momento. Mas sobre o livro o Grande Conflito (GC), acho que temos algo para conversar... Você é Adventista?
Helena: Sim! Nunca tivemos a oportunidade de conversar sobre isso, mas sabia que você é protestante. Você conhece a Igreja Adventista?
Lutero: Sim, tenho lido algumas coisas sobre o Adventismo. Muitas coisas me incomodaram e seria até bom se pudesse esclarecer... Por ex: O adventismo pregou a volta de Jesus para 1844?
Helena: Não, não... nunca! Olha Lutero, nós fomos organizados como igreja em 1863, como é que pregaríamos a volta de Cristo em 1844? Quem pregou isso foi o BATISTA Miller bem como os presbiterianos, metodistas e congregacionais que se uniram a ele. Mas nós, Os Adventistas do Sétimo Dia (ASD) nunca!
Lutero: Helena, essa resposta é evasiva e contraditória. Primeiro que nenhum grupo nasce organizado. Ele surge com seus ideais e só algum tempo que existe a institucionalização. Segundo, Ellen White conta no GC que o movimento adventista, e especialmente Miller, foram usados por Deus para pregar a mensagem da volta em 1844! Terceiro, Ellen White teve uma visão que diz que Miller era como um homem com a vassoura que limparia a casa de Deus. Quarto poderia me mostrar em uma Confissão oficial dessas igrejas, Presbiterianas, Batistas, Metodistas, etc. que prove que eles como grupo organizado, representando oficiamente suas igrejas de origem, pregaram a volta de Cristo para 1844? As pessoas dessas igrejas que seguiram os cálculos proféticos de Miller, e de outros anteriormente, na verdade se desviaram da verdade bíblica.
Helena: Mas não foram os ASD, foram eles! Mas o estudo de Miller foi conduzido por Deus, porém ele se equivocou em achar que Cristo voltaria em 1844.
Lutero: Continuo esperando resposta das objeções que coloquei... Mas já que mudou de assunto. Você sabia que antes de Miller um teólogo de nome John Áquila Brow, na Inglaterra escrevia um periódico escatológico que trouxe a interpretação de Daniel 8.14 que influenciou a muitos, e provavelmente Miller, a pensar que Dn 8.14 se cumpriria em 1844?
Helena: Francis Nichol cita ele rapidamente, bem como vários outros. Era um movimento mundial em torno de 1844!
Lutero: Ou seja, Ellen White se enganou quando dizia que Miller chegou a essa conclusão sozinho...? Ela disse que foi Deus e anjos que conduziram a pesquisa de Miller, o que resultou em falsa profecia?
Helena: Foi um erro mesmo. Mas nossa profetisa corrigiu isso. Ellen White jamais pregou a volta de Cristo para alguma data especifica, nem A Igreja Adventista!
Lutero: Ela não corrigiu isso. No GC ela chega ao ponto de dizer que mesmo o texto de Mt 24.36, que Jesus disse não saber o dia e hora da volta era um texto mal entendido por outros e que os adventistas explicavam de uma maneira que 1844 não era prejudicado. E a senhora Ellen White sustentou que a porta da graça estaria fechada até 1851.
Helena: Pelo que sei da história da ASD, o erro de Miller foi que ele entendia que o santuário era a terra, por isso ele achou que Cristo voltaria.
Lutero: Olha Helena, até hoje ninguém provou que Miller pensava que o santuário era a terra.
Helena: Mas Lutero, seria bom e correto concentrarmos nos ensinos atuais da ASD, o passado é passado. Foi amargo. Entendemos Dn 8.14 como tendo-se cumprido em 1844, com a entrada de Jesus no Santíssimo Celestial.
Lutero: Tudo bem Helena, qualquer grupo que no passado profetizou o fim do mundo para certo período especifico, como as Testemunhas de Jeová, deve ser esquecido, certo?
Helena: As Testemunhas de Jeová sim são falsos profetas.
Lutero: (Fica admirada com o julgamento parcial, os ‘dois pesos duas medidas’...)
Porém, terei uma proposta como a série ‘evangelizando as Testemunhas de Jeová’, visto que eu tenho convicção que os Adventistas precisam de Jesus para serem salvos, enquanto manterem em suas mentes algumas doutrinas Adventistas, a exclusividade da obra redentora de Cristo estará ofuscada na mente deles. Acredito que vários entre eles estão libertos, mas como grupo religioso, o Adventismo é uma seita condenada ao inferno. O adventista deve urgentemente abandonar (1) a crença em Ellen White, (2) em 1844 como data de qualquer natureza para entrada de Cristo no lugar santo, (3) denunciar o adventismo como liberal e satânico por negar a inerrância bíblica e (4) não confiar na guarda sábado como sinal de salvação no tempo fim.
O diálogo envolverá os assuntos: a volta de Cristo em 1844, a doutrina de 1844, o ministério profético de Ellen White, sábado, alma, inferno e inerrância bíblica. Usarei para representar o Cristianismo Protestante o fictício Lutero (o mesmo da conversa com o Francisco da CCB) e para representar o Adventismo uma mulher adventista chamada Helena (!). Lutero sempre falará em negrito, e Helena em azul.
Helena: Oi ‘irmão’ Lutero, como vai a família? Tudo bem?
Lutero: Graças a Deus tudo bem.
Helena: Lutero, eu estou com alguns livros aqui sobre saúde. Que mostra como usar de maneira plena os recursos naturais. Será que poderia te mostrar? Além disso, se você comprar os livros sobre saúde você ganha o livro que é um Best-seller mundial, O Grande Conflito.
Lutero: Helena, não me interessa no momento. Mas sobre o livro o Grande Conflito (GC), acho que temos algo para conversar... Você é Adventista?
Helena: Sim! Nunca tivemos a oportunidade de conversar sobre isso, mas sabia que você é protestante. Você conhece a Igreja Adventista?
Lutero: Sim, tenho lido algumas coisas sobre o Adventismo. Muitas coisas me incomodaram e seria até bom se pudesse esclarecer... Por ex: O adventismo pregou a volta de Jesus para 1844?
Helena: Não, não... nunca! Olha Lutero, nós fomos organizados como igreja em 1863, como é que pregaríamos a volta de Cristo em 1844? Quem pregou isso foi o BATISTA Miller bem como os presbiterianos, metodistas e congregacionais que se uniram a ele. Mas nós, Os Adventistas do Sétimo Dia (ASD) nunca!
Lutero: Helena, essa resposta é evasiva e contraditória. Primeiro que nenhum grupo nasce organizado. Ele surge com seus ideais e só algum tempo que existe a institucionalização. Segundo, Ellen White conta no GC que o movimento adventista, e especialmente Miller, foram usados por Deus para pregar a mensagem da volta em 1844! Terceiro, Ellen White teve uma visão que diz que Miller era como um homem com a vassoura que limparia a casa de Deus. Quarto poderia me mostrar em uma Confissão oficial dessas igrejas, Presbiterianas, Batistas, Metodistas, etc. que prove que eles como grupo organizado, representando oficiamente suas igrejas de origem, pregaram a volta de Cristo para 1844? As pessoas dessas igrejas que seguiram os cálculos proféticos de Miller, e de outros anteriormente, na verdade se desviaram da verdade bíblica.
Helena: Mas não foram os ASD, foram eles! Mas o estudo de Miller foi conduzido por Deus, porém ele se equivocou em achar que Cristo voltaria em 1844.
Lutero: Continuo esperando resposta das objeções que coloquei... Mas já que mudou de assunto. Você sabia que antes de Miller um teólogo de nome John Áquila Brow, na Inglaterra escrevia um periódico escatológico que trouxe a interpretação de Daniel 8.14 que influenciou a muitos, e provavelmente Miller, a pensar que Dn 8.14 se cumpriria em 1844?
Helena: Francis Nichol cita ele rapidamente, bem como vários outros. Era um movimento mundial em torno de 1844!
Lutero: Ou seja, Ellen White se enganou quando dizia que Miller chegou a essa conclusão sozinho...? Ela disse que foi Deus e anjos que conduziram a pesquisa de Miller, o que resultou em falsa profecia?
Helena: Foi um erro mesmo. Mas nossa profetisa corrigiu isso. Ellen White jamais pregou a volta de Cristo para alguma data especifica, nem A Igreja Adventista!
Lutero: Ela não corrigiu isso. No GC ela chega ao ponto de dizer que mesmo o texto de Mt 24.36, que Jesus disse não saber o dia e hora da volta era um texto mal entendido por outros e que os adventistas explicavam de uma maneira que 1844 não era prejudicado. E a senhora Ellen White sustentou que a porta da graça estaria fechada até 1851.
Helena: Pelo que sei da história da ASD, o erro de Miller foi que ele entendia que o santuário era a terra, por isso ele achou que Cristo voltaria.
Lutero: Olha Helena, até hoje ninguém provou que Miller pensava que o santuário era a terra.
Helena: Mas Lutero, seria bom e correto concentrarmos nos ensinos atuais da ASD, o passado é passado. Foi amargo. Entendemos Dn 8.14 como tendo-se cumprido em 1844, com a entrada de Jesus no Santíssimo Celestial.
Lutero: Tudo bem Helena, qualquer grupo que no passado profetizou o fim do mundo para certo período especifico, como as Testemunhas de Jeová, deve ser esquecido, certo?
Helena: As Testemunhas de Jeová sim são falsos profetas.
Lutero: (Fica admirada com o julgamento parcial, os ‘dois pesos duas medidas’...)
Helena: Irmão Lutero, já que está nos criticando, me dê uma explicação de Daniel 8.14? Não conheço ninguém que explique isso mais biblicamente do que a Igreja Adventista.
Lutero: A explicação dos intérpretes Protestante dessa passagem é que os 2300 dias são literais e se cumpriu no período de perseguição desferido por Antíoquo Epifânio aos judeus, entre os anos 175 a 167 A.C, sem ‘mistérios’, sem cálculos cabalísticos. A maioria esmagadora dos teólogos cristãos pensa assim dessa passagem de Daniel 8.14. os ASD estão sozinhos. [No fim do diálogo tem informações adicionais sobre A. Epifânio.]
Helena: Sempre essa explicação!? Isso não faz sentido Lutero.
Lutero: Por que não?
Helena: Eu tenho um livro aqui de um erudito adventista, C. Merril Maxwell, que apresenta muitas objeções contra essa interpretação. Vamos ver se você será capaz de refutá-las:
1) Ele diz que o termo chifre em Daniel sempre é um reino e nunca um rei especifico (Uma Nova Era Segundo As Profecias de Daniel p. 158 [colocarei apenas ‘Maxwell’ como referência desse livro de sua autoria])
Lutero: Que bom Helena que você não fará uso apenas das interpretações da profetisa Ellen White, que nem mesmo usou o contexto de Daniel 8. Mas vamos lá para a primeira objeção de Maxwell: Primeiro, tal objeção carece de base, pois a Bíblia nunca diz que chifre é sempre reino e nunca o rei de tal reino. Quem estabelece isso é Maxwell, e não uma afirmação bíblica. Segundo, ou ele se esqueceu, ou desconsiderou, o que escreveu no mesmo livro:
“[...] os dois chifres desiguais de um carneiro são explicitamente identificados como os reis da Média e da Pérsia” (Maxwell p.109, 110).
Isto, por certo também pode estar certo no caso de Daniel 8.14. Os intérpretes pensam no rei que é o representante de tal reino. A contradição de C. M. Maxwell ainda pode ser observada nas páginas 145,146 onde ele interpreta vários reis como sendo tais chifres.
Helena: Isso ficou um pouco estranho mesmo, mas irei pesquisar isso depois... mas ele apresenta mais objeções. Segundo Maxwell outro problema para sua interpretação está na cronologia. Visto que Antíoco IV está no meio cronológico da dinastia Selêucida, então ele não deve ser o chifre de Dn 8.13 (Maxwell p. 158).
Lutero: Essa é uma inteligente objeção Helena, mas não é verdadeira! O versículo não diz que a manifestação do ‘chifre’ seria no fim da supremacia selêucida. O texto diz assim: “Mas, no fim do seu reinado, quando os prevaricadores acabarem, levantar-se-á um rei feroz catadura e especialista em intrigas.” Leia atentamente Daniel 8.20 ao 23. Quando o rei feroz surge? No fim do reinado Grego. O profeta diz que quando ele se revela é no termino do que restou da dinastia Grega, seus vestígios políticos estariam em declínio. A proposta de Maxwell desconsidera o contexto bíblico.
Helena: Você está entendendo errado Lutero.
Lutero: Onde? O que estou entendendo errado?
Helena: Deixa eu apresentar as outras objeções de Maxwell, depois agente conclui.
Lutero: Tudo bem, vamos lá...
Helena: Maxwell indica uma falta de sintonia entre as informações bíblicas e o reinado de Antíoco IV dizendo: “Tampouco se pode dizer que ele “prosperou” ( verso 12), ou que se “tornou muito forte”(verso 9)...” Depois informa da fraqueza de Antíoco IV e o modo como seus inimigos o tratava com desdenho. ‘Isso não poderia ser dito de alguém tão forte’, raciocina Maxwell.
Lutero: Helena, o problema dessa crítica dele é que ele desconsidera o versículo 24 que diz que o chifre (Antíoco IV) não seria forte com sua própria força. Dessa forma, sua fragilidade é garantida na própria Escritura. Segundo, o texto diz sim que ele se tornou forte, mas em comparação a o quê? Prosperou em comparação com o quê? Isso não foi estabelecido. Mas ainda assim, o jesuíta John L. Mckenzie informa que Antíoco Epifanes “era capaz de bárbaras crueldades, que chegaram a desfigurar sua época.” (Dicionário Bíblico, p.50). Alguém que desfigurou uma época, não era tão fraco.
Os cristãos confiam plenamente na verdade bíblica, e mesmo que não tenham informações suficientes para dizer onde e como exatamente foi que esse prognóstico se cumpriu em Antíoco IV, eles sabem que isso aconteceu. O que se tem da história são os atos que ele fez contra o povo de Deus (Dn 8.9-12). Outros detalhes não são claros, nem necessários. Mas os que estão descobertos nos são suficientes.
Helena: Não sei não Lutero. Acho que os protestantes exagerem sobre Antíoco. Veja Maxwell diz que até mesmo o ataque contra os Judeus não foi tão bem sucedida quanto se pinta (Maxwell p.159).
Lutero: Helena, ele desconsidera flagrantemente o que o anjo disse: “[...] será quebrado sem esforço de mãos humanas” (Dn 8.25b). Na verdade ele está desesperado para salvar a interpretação adventista de Ellen White. O pressuposto doutrinário está vestindo a camisa de força hermenêutica.
Algumas informações históricas sobre Antioco IV:
Sobre Antíoco IV existem fatos que são muito marcantes, para a interpretação tradicional. Quando assumiu o governo por volta de 175 a.C. notou que seu reino carecia de estabilidade política. A religião foi seu instrumento para alcançar a estabilidade. Assumiu e conclamou-se como o Deus manifesto (Theos Epifânio), embora inimigos o chamasse de homem louco. Seu objetivo era a helenização de Jerusalém.
Antíoco IV em 170/169 a. C. Proclamou-se rei do Egito, após invadir o Egito com um grande exército. Mas sob ameaça dos Romanos, deixou o Egito.
Quando houve uma tentativa de transferir o sacerdócio a um interessado, houve rebelião em Jerusalém. Ele foi á Jerusalém com 22000 soldados com a pretexto de manter a paz em Jerusalém. Mas o que aconteceu foi de fato, uma desolação conforme predito em Daniel 8.13,14 atacou Jerusalém num dia de sábado:
Mulheres e crianças foram tomadas como escravas, e a cidade foi saqueada e queimada. Logo depois, em 167 a.C., Antíoco decidiu exterminar a religião judaica, proibindo que os judeus vivessem de acordo com suas leis ancestrais. Proibiu a guarda do sábado, os festivais tradicionais, os sacrifícios e a circuncisão das crianças, além de ordenar que as cópias da Torah fossem destruídas. Altares pagãos foram edificados e os judeus eram obrigados a oferecer sacrifícios impuros e a comer carne de porco (2 Mac 6.18) (Enciclopédia Cultura Cristã, p. 342).
Observe que ele proibiu normas exigidas pela lei de Deus. E especificamente a proibição de sacrifícios! Convém lembrar os textos do profeta Daniel:
“Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou. Sim, engrandeceu-se até ao príncipe do exército; dele tirou o sacrifício diário e o lugar do seu santuário foi deitado abaixo” (Dn 8.10,11).
Os que não obedeciam eram mortos. Porém, um dos atos mais marcante nas ações de Antíoco IV nessa investida contra os judeus, foi sacrificar um porco (uma porca) no altar judaico e transformar o templo sagrado como templo de adoração pagã, adorando a Zeus (Enciclopédia Cultura Cristã, p. 342). Ele levou uma estátua de Júpiter para dentro do Santo dos Santos (Dicionário John Davis, p. 41). A avaliação que E. A. Judge faz dessas ações de Antíoco é reveladora. Segundo ele, Antíoco IV imaginava que os atos religiosos praticados em Jerusalém eram vestígios da dinastia dos Ptolomeus: “Jamais reconheceu o significado da religião judaica” (Enciclopédia Cultura Cristã, p.342).
O fim dele foi sem esforço: “[...] morreu louco em Tabee/Gabae, Pérsia, na primavera/verão de 163 a.C.” (Enciclopédia Cultura Cristã,p.343). Mais uma vez a profecia bíblica disse sobre ele na parte final de Dn 8.25: “[...] será quebrado sem esforço de mãos humanas.”
É verdade que Judas Macabeus o derrotou. Mas em Dn 8.25 foi sua morte predita e não a derrota diante dos macabeus. A expressão ‘quebrou’, pode também ser símbolo de queda de reinado, ou derrota militar, mas nem sempre. Em Dn 8.8 ao dizer ‘quebrou o chifre’, está claro que seria a morte de Alexandre: “[...] na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre. Quando suas próprias tropas se recusaram a avançar ainda mais para o Oriente, Alexandre voltou para Babilônia, onde morreu com a idade de trinta e três anos.” (BÍBLIA DE ESTUDO GENEBRA, 1999, p. 1106).
Não é sem razão que a maioria dos comentaristas, se não todos, afirmam que o chifre pequeno representa Antíoco Epifânio, o governante sírio (cerca de 175-164 a.C.) que oprimiu o povo de Deus e profanou o templo. O esforço de Maxwell, e de outros teólogos adventistas, é contra o mundo ortodoxo e principalmente contra a evidência. Tudo pela doutrina de Ellen White, o sustentáculo do Adventismo.
Sobre Antíoco IV existem fatos que são muito marcantes, para a interpretação tradicional. Quando assumiu o governo por volta de 175 a.C. notou que seu reino carecia de estabilidade política. A religião foi seu instrumento para alcançar a estabilidade. Assumiu e conclamou-se como o Deus manifesto (Theos Epifânio), embora inimigos o chamasse de homem louco. Seu objetivo era a helenização de Jerusalém.
Antíoco IV em 170/169 a. C. Proclamou-se rei do Egito, após invadir o Egito com um grande exército. Mas sob ameaça dos Romanos, deixou o Egito.
Quando houve uma tentativa de transferir o sacerdócio a um interessado, houve rebelião em Jerusalém. Ele foi á Jerusalém com 22000 soldados com a pretexto de manter a paz em Jerusalém. Mas o que aconteceu foi de fato, uma desolação conforme predito em Daniel 8.13,14 atacou Jerusalém num dia de sábado:
Mulheres e crianças foram tomadas como escravas, e a cidade foi saqueada e queimada. Logo depois, em 167 a.C., Antíoco decidiu exterminar a religião judaica, proibindo que os judeus vivessem de acordo com suas leis ancestrais. Proibiu a guarda do sábado, os festivais tradicionais, os sacrifícios e a circuncisão das crianças, além de ordenar que as cópias da Torah fossem destruídas. Altares pagãos foram edificados e os judeus eram obrigados a oferecer sacrifícios impuros e a comer carne de porco (2 Mac 6.18) (Enciclopédia Cultura Cristã, p. 342).
Observe que ele proibiu normas exigidas pela lei de Deus. E especificamente a proibição de sacrifícios! Convém lembrar os textos do profeta Daniel:
“Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou. Sim, engrandeceu-se até ao príncipe do exército; dele tirou o sacrifício diário e o lugar do seu santuário foi deitado abaixo” (Dn 8.10,11).
Os que não obedeciam eram mortos. Porém, um dos atos mais marcante nas ações de Antíoco IV nessa investida contra os judeus, foi sacrificar um porco (uma porca) no altar judaico e transformar o templo sagrado como templo de adoração pagã, adorando a Zeus (Enciclopédia Cultura Cristã, p. 342). Ele levou uma estátua de Júpiter para dentro do Santo dos Santos (Dicionário John Davis, p. 41). A avaliação que E. A. Judge faz dessas ações de Antíoco é reveladora. Segundo ele, Antíoco IV imaginava que os atos religiosos praticados em Jerusalém eram vestígios da dinastia dos Ptolomeus: “Jamais reconheceu o significado da religião judaica” (Enciclopédia Cultura Cristã, p.342).
O fim dele foi sem esforço: “[...] morreu louco em Tabee/Gabae, Pérsia, na primavera/verão de 163 a.C.” (Enciclopédia Cultura Cristã,p.343). Mais uma vez a profecia bíblica disse sobre ele na parte final de Dn 8.25: “[...] será quebrado sem esforço de mãos humanas.”
É verdade que Judas Macabeus o derrotou. Mas em Dn 8.25 foi sua morte predita e não a derrota diante dos macabeus. A expressão ‘quebrou’, pode também ser símbolo de queda de reinado, ou derrota militar, mas nem sempre. Em Dn 8.8 ao dizer ‘quebrou o chifre’, está claro que seria a morte de Alexandre: “[...] na sua força, quebrou-se-lhe o grande chifre. Quando suas próprias tropas se recusaram a avançar ainda mais para o Oriente, Alexandre voltou para Babilônia, onde morreu com a idade de trinta e três anos.” (BÍBLIA DE ESTUDO GENEBRA, 1999, p. 1106).
Não é sem razão que a maioria dos comentaristas, se não todos, afirmam que o chifre pequeno representa Antíoco Epifânio, o governante sírio (cerca de 175-164 a.C.) que oprimiu o povo de Deus e profanou o templo. O esforço de Maxwell, e de outros teólogos adventistas, é contra o mundo ortodoxo e principalmente contra a evidência. Tudo pela doutrina de Ellen White, o sustentáculo do Adventismo.
Fonte: http://mcapologetico.blogspot.com
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