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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ELE NÃO É O VERDADEIRO DEUS ?!

 
1. Que Dizem as TJ

1.1. Só há um Deus (Com “D” maiúsculo).

 
A Bíblia sustenta realmente que há um só Deus ( I Tm 2.5; I Co 8.6a etc). O próprio Jesus disse que Seu Pai é o único Deus verdadeiro (Jo 17.3). As TJ deduzem então que isto equivale a dizer que o trinitarianismo não é bíblico; e que, por conseguinte, Jesus não é Deus na verdadeira concepção do termo. Alegam que se o Pai é o único Deus, então Jesus não o é também, visto que se Jesus também fosse Deus, o Pai não seria o único a sê-lo. Mas esse silogismo é tão falso quanto se alguém dissesse assim: a Bíblia diz que Jesus é o nosso único Senhor (I Co 8.6 b; Jd 4). Logo, o Pai não é nosso Senhor...


O que as TJ precisam saber, é que a mesma Bíblia que afirma que o Pai é o único Deus, afirma também que o Filho é o único Deus. Os que concluem precipitadamente que o fato do Pai ser o único Deus, prova que o Filho não é Deus, deviam dizer que o fato do Filho ser o único Senhor, prova que o Pai não é Senhor, o que seria facilmente refutável à luz de Am 3.7, que diz que Deus é Senhor. Não estamos informando às TJ que Deus é Senhor, pois fazê-lo seria o mesmo que chover no molhado, visto que elas já sabem disso. O que estamos dizendo é que assim como não é errado dizermos que Deus Pai é Senhor, embora a Bíblia diga que o Filho é o único Senhor, certamente não é incoerência dizermos que o Filho é Deus, embora a Bíblia afirme que só o Pai é Deus. È que cada membro da Trindade é o nosso único Deus, bem como o nosso único Senhor. E o que dizemos de cada componente da Trindade, quanto ao Senhorio e Divindade, podemos dizer da Trindade, isto é, a Trindade é o nosso único Deus, bem como o nosso único Senhor.


1.2.“Ele é um deus” (com “d” minúsculo)


1.2.1. Análise sinóptica de Jo 1.1.

João 1.1 está traduzido na “bíblia” das TJ assim: “No principio era a palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a Palavra era [um] deus.” Neste texto bíblico, o vocábulo Deus aparece duas vezes. No primeiro caso refere-se ao Pai, e no segundo, ao Filho. Na primeira ocorrência há, no original grego o artigo definido (o) na frente do vocábulo Deus. Mas, na segunda ocorrência não há artigo algum. Os líderes das TJ alegam que o apóstolo João fez isso com o propósito de mostrar que Jesus não é o verdadeiro Deus, mas sim, um ser semelhante a um deus. Antes, porém, de reduzirmos esse “argumento” a frangalhos, vamos às transcrições, a fim de que o leitor possa ver que realmente os mentores das TJ apresentam essa argumentação.


Primeira transcrição: “... o artigo definido (o) aparece na frente da primeira ocorrência de Theós (Deus), mas não na frente da segunda ocorrência. A construção articular (quando o artigo aparece) do nome indica identidade, personalidade, ao passo que um nome predicativo, no singular, sem artigo e anteposto ao verbo (como está construída a sentença no grego) indica qualidade de uma pessoa. Portanto, o texto não diz que a Palavra (Jesus) era o mesmo que o Deus com quem estava, mas, antes, que o Verbo (a Palavra) era semelhante a um deus, era divino, era um deus ...” (Raciocínios à Base das Escrituras, página 213, edição de 1985).


Segunda transcrição: “ ... Quando um nome grego não tem o artigo anteposto a ele, torna-se uma descrição em vez de uma identificação, e tem o caráter de adjetivo em vez de nome ... Se João tivesse dito ho Theós en ho Logos, empregando um artigo definido anteposto a ambos os nomes, então ele teria definitivamente identificado o Logos com Deus, mas, por não haver um artigo definido anteposto a Theos, torna-se uma descrição, e é antes um adjetivo do que um nome...” (Ibidem, página 409).


Os argumentos acima apresentados pelos chefes das TJ, objetivando “provar” que estão com a razão por tentarem rebaixar o Senhor Jesus a “um deus”, é uma mistura de mentira com verdade, facilmente refutável, à luz da gramática grega. Mas, como a maioria de nossos leitores não conhece o grego, não vamos transcrever excelentes argumentos da autoria de renomados peritos bíblicos, que detonam toda a argumentação acima. Antes, simplificamos, informando que em Jo 13.3, temos um caso similar ao de Jo 1.1. Naquela referência a palavra Deus também aparece duas vezes, sendo que na primeira ocorrência, o vocábulo Deus está, no original, sem o artigo (o). Este aparece apenas anteposto à palavra Deus na segunda ocorrência. Deste modo, se as alegadas regras gramaticais do grego, apresentadas pelas TJ, estivessem corretas, poderíamos dizer que Jesus viera de um deus; e que após cumprir sua missão, voltou para o Deus. Mas as TJ, usando dois pesos e duas medidas, não traduzem Jo 13.3 assim: “ ele, sabendo que o Pai dera todas as coisas nas [suas] mãos, e que procedera de [um] deus e ia para o Deus.” Antes, porém, traduzem: “ ele, sabendo que o Pai dera todas as coisas nas [suas] mãos, e que procedera de Deus e ia para Deus.”


Será que Jesus viera de um deus? Se o argumento “gramatical” apresentado pelas TJ para traduzirem Jo 1.1 por “um deus”, fosse correto, a resposta seria sim. E desse modo, até o Deus que enviou Seu Filho ao mundo, seria um deus.


O fato dos líderes das TJ não traduzirem Jo 13.3 dizendo que Jesus “procedera de um deus”, prova que eles têm consciência de que o argumento deles, em defesa da descabida tradução de Jo 1.1 na TNM, é sofisma. Eles enganam o povo de propósito. Eles sabem que estão errados.


Se Jo 1.1 está bem traduzido na TNM, então Jo 13.3 está mal traduzido. Por outro lado, se Jo 13.3 está bem traduzido na TNM, então Jo 1.1 está mal traduzido. Que farão os chefes das TJ? Revisarão Jo 1.1 orientando-se por Jo 13.3, reabilitando o Senhor Jesus à posição de Deus; ou “corrigirão” Jo 13.3, à luz dos argumentos “gramaticais” por eles apresentados, em defesa da tradução de Jo 1.1, rebaixando o Deus do qual Jesus procedera, a “um deus”? Decidam-se como quiserem, mas parem de usar dois pesos e duas medidas. Diz-se que o mal do “sabido” é pensar que todo mundo é bobo.



1.3.“Ele se revelou inferior a Deus”


1.3.1.“Não era onisciente”


As TJ concluíram, do fato de Jesus haver dito que ignorava o dia da sua vinda, que Ele não é igual a Deus, ou seja, Ele não é Deus, e que portanto não existe a Trindade, tal qual esposada por nós, os trinitarianos. Alegam que se existissem três Pessoas igualmente Divinas na Divindade, ainda que Jesus estivesse no momento, privado de sua onisciência, por se haver feito homem, ainda existiriam duas pessoas oniscientes – o Pai e o Espírito Santo – e não, “somente o Pai.” Mas as TJ precisam saber, que à luz da Bíblia, na frase, “somente o Pai”, está implícita a presença do Espírito Santo, porquanto é comum encontrarmos na Bíblia afirmações como as que se seguem: “...só tu” (Jeová) “conheces o coração de todos...os homens” IRs. 8.39. E: “Eu” (Jesus) “sou aquele que sonda mente e corações” (Ap. 2.23 ARA).


À luz de Mt. 11.27, só Jesus “conhece plenamente o Pai”; mas, segundo ICo. 2.10,11, só o Espírito Santo esquadrinha as profundezas de Deus, isto é, só Ele conhece a Deus plenamente.


Ap. 19.12 fala de um nome conhecido só por Jesus. Isto constitui prova de que o Pai não o conheça também?


Jd. 4 e I Co. 8.6b asseguram que Jesus é o nosso único Senhor. Seria justo deduzirmos daí, que o Pai do Senhor Jesus não é Senhor também?


Segundo a Teologia clássica, o Filho se fez homem sem deixar de ser Deus. Assim sendo, Ele não perdeu, quando da humanização, nenhum dos atributos próprios da Divindade, como onipotência (Jo. 5.18; 10.30), onisciência (Jo. 16.30), onipresença (Mt. 18.20), etc.. Deste modo, a expressão “só o Pai” não exclui nem mesmo o Filho. O Filho não sabia, como homem; mas sabia, sabe e saberá, como Deus. Na união hipostática as partes não se alteraram. Logo, a Deidade do Filho se manteve intacta. E o mesmo podemos dizer de Sua humanidade. Deste modo, Jesus não era semideus, nem tampouco super-homem, mas verdadeiro Deus e autêntico homem.


Quando as TJ alegam que o fato do Filho dizer que ignorava o dia e a hora de sua vinda, prova que ele não é Deus, nos fazem pensar que elas crêem que Deus sabe de tudo e que quem ignora alguma coisa não pode se considerar Deus. Porém, elas afirmam que Deus, ao criar Adão e Eva, não sabia que eles iam ou não pecar (Raciocínios à Base das Escrituras, pág. 117, ed. 1985). Não cremos que Deus não sabia que Adão e Eva iam fracassar, mas como elas crêem nisso e, não obstante, alegam que o fato de Jesus confessar que não sabia a data de sua vinda, prova que ele não é Deus, nos leva a formular às TJ a seguinte pergunta: então Jeová não é Deus?! Vê-se, pois que elas cavaram a sua própria sepultura.


1.3.2.“Disse que o Pai era maior do que Ele”
O fato de Jesus afirmar que o Pai era maior do que Ele (Jo. 14.28), não constitui uma negação de Sua Deidade, já que Ele fez esta declaração após humanizar-se. Lembremo-nos que assim como Ele foi feito menor do que os anjos (Hb. 2.9), mas os anjos não são superiores a Ele (Hb. 1.4,6), também o Pai é maior do Ele, embora Ele seja igual ao Pai (Jo. 5.18). O porquê disto é que Ele é Deus-homem. Como homem Ele é igual aos demais homens (exceto no pecado), mas como Deus Ele é superior aos mais ilustres e nobres dentre os homens (Mt. 12.41-42).



1.4.Que diz a Bíblia


1.4.1. Ele é Deus.


Jo 1, verso 1 diz sem rodeios: “... e o Verbo” (ou Palavra) “era Deus”. Vimos que os líderes das TJ tentam adaptar esta afirmação à crença deles, mas já demolimos sua cidadela, ao provarmos que da ausência do artigo anteposto ao vocábulo “Deus” nesta referência, não se pode inferir o que eles deduzem. Para provarmos isto, citamos apenas um exemplo, isto é, Jo 13.3. Porém, podemos mostrar vários casos, onde a palavra “Deus”, referindo-se ao Pai, aparece na Bíblia sem artigo algum, no original, como Mt 5.9; Lc 1.35; Jo 1.6; 3.2, etc.. Ademais, não precisamos recorrer ao contexto remoto para implodirmos o castelo de areia no qual o Corpo Governante (líderes supremos da TJ) tenta se esconder. Basta-nos considerarmos o que o apóstolo João diz de Jesus nos versículos 3 e 10, onde Jesus nos é apresentado como o Criador dos céus, da Terra e de tudo quanto neles há. Jo 1.3 diz textualmente: “ Todas as coisas vieram à existência por intermédio dele, e à parte dele nem mesmo uma só coisa veio à existência.” (TNM) Os líderes das TJ “explicam” este versículo, dizendo que isto significa que depois que Deus criou Jesus, este o ajudou a criar as demais coisas. Mas se esse argumento fosse certo, pelo menos uma coisa teria vindo à existência à parte dEle, a saber, Ele próprio. Ou os “mestres” das TJ crêem que Jesus criou-se a si mesmo?


Os dois versículos em análise (Jo 1.3, 10) dizem claramente que Jesus é o Criador do Universo. Isto prova que o Pai e o Filho se transfundem, constituindo uma só Divindade; e que foi nesta condição que Ele ombreou o Pai, na criação de todas as coisas. Do contrário, a Bíblia teria que dizer que o mundo foi feito com a ajuda dEle; porém, o que ela diz é que “o mundo foi feito por Ele.”


A conclusão de que a criatura chamada Jesus ajudou Deus a criar o Universo, colide com Isaías 44.24b, que diz francamente que Jeová criou tudo sozinho, sem a ajuda de quem quer que seja. A Almeida Atualizada diz: “ ... sozinho estendi os céus, e sozinho espraiei a terra.” A Almeida Revisada diz: “ ... sozinho estendi os céus, e espraiei a terra (quem estava comigo?).” Esta contundente pergunta, que já traz a resposta no seu bojo, realmente consta do original hebraico. Ela tem por objetivo dizer que Deus fez tudo sem ajudante. Logo, Jesus não atuou com o Pai como uma criatura, mas sim, como integrante da Divindade. Do contrário, Deus teria mentido, quando, além de dizer que Ele fez os céus e a Terra por si mesmo, ainda perguntou enfaticamente se havia alguém lá ajudando-o . Por enquanto, até a TNM confessa que Deus fez tudo sozinho. Senão, vejamos: “ ... Eu, Jeová, faço tudo, estendo os céus por mim mesmo, estirando a terra. Quem estava comigo?” A esta pergunta, certamente Deus espera que respondamos assim: “ninguém, Senhor! Tu és o único Criador de todas as coisas.” Por conseguinte, está provado que o Filho é um com o Pai. Não a mesma pessoa, mas a mesma Divindade.


As TJ adoram citar Jo 1.2, onde se diz que Jesus “estava no princípio com Deus” Alegam que se Ele estava com Deus, então Ele e Deus são distintos. Mas os trinitarianos jamais negaram isso. Cremos piamente que na Divindade há três pessoas distintas. Realmente, se Jesus estava com Deus, cai por terra o Sabelianismo, o Modalismo, o Monarquianismos, etc..


Mas o Trinitarianismo não sofre nenhum abalo, já que este também prega que o Pai e o Filho são distintos, embora iguais e inseparáveis.


De fato, Jo 1.3, 10 comparados com Is 44.24 b, constituem forte prova de que os que crêem no que se convencionou chamar de Trindade, estão no rumo certo. Sim, porque se a Bíblia diz numa página que Jesus ombreou o Pai na criação do Universo, e noutra que Deus criou tudo sozinho, das três, uma: ou há contradição na Bíblia; ou o Pai e o Filho são uma só pessoa, ou o Pai e o Filho, embora distintos, constituem um só Deus. Nós, os trinitarianos, optamos pela terceira alternativa. Cremos que o Deus que disse que criou tudo sozinho, é o Deus Triúno. Nenhum membro da Trindade atuou sozinho, ao trazer o Universo à existência, mas a Trindade atuou só, pois nenhuma criatura a ajudou. E este é o motivo pelo qual o Deus Triúno assegurou que fez tudo sozinho ou por si mesmo.



1.4. 2. É o grande Deus e Salvador


Tt 2.13 diz : “aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus". Aqui Jesus é chamado de “grande Deus e Salvador. Veja o leitor que não há a preposição “do” entre a conjunção “e” e o qualificativo “Salvador”. Se existisse tal preposição, o “grande Deus” e o “Salvador” seriam duas pessoas distintas, e portanto não poderíamos dizer que este versículo diz que Jesus é Deus. E este é o motivo pelo qual este texto está “traduzido” na “bíblia” das TJ, assim: “ao passo que aguardamos a feliz esperança e a gloriosa manifestação do grande Deus e [do] Salvador de nós, Cristo Jesus.” A preposição “do”, está entre colchetes, e isto, segundo consta da página 6 da TNM de 1983, indica “ palavras inseridas para completar o sentido em português.” Isso às vezes realmente se faz necessário. Mas não é este o caso de Tt 2.13. Neste particular, a referida preposição foi inserida dolosamente. Objetiva tão-somente esconder do povo que o apóstolo Paulo cria que Jesus era o seu grande Deus.


Embora culposamente, tradutores sérios às vezes cometem equívocos equivalentes. Os líderes das TJ, então se servem de tais displicências para justificar suas fraudes; esquecendo-se que um erro não justifica o outro. Sim, sempre que uma tradução deles é questionada, eles citam alguns peritos bíblicos que se pronunciam favorável a tal tradução. Nestes casos, precisamos fazer três coisas: primeira, verificar a autenticidade da citação, pois os líderes das TJ não são sérios. Segunda, se tais peritos também não estão equivocados, pois como sabemos, todos os seres humanos são passíveis de erros. Terceira, averiguar se tais peritos não são da mesma laia dos “instrutores” das TJ. Ademais, se a chefia das TJ pode citar alguns peritos que concordam com a “tradução” de Tt 2.13 como consta da TNM, e se isso prova alguma coisa, então a razão é nossa, visto que para cada perito que com ela converge, nós podemos nos dar ao luxo de apresentarmos cem peritos que dela divergem. E isso folgadamente, pois não seria exorbitante afirmar que o número de peritos do Grego que discordam da tradução em lide é, no mínimo, em uma proporção de 10.000x1. E como se isto não bastasse, temos a “regra de Sharp”, conhecida por todos os que estudam o grego, a qual estabelece: “* quando a conjunção KAI (que equivale ao ‘e’, na nossa língua) liga dois nomes do mesmo caso, se o artigo vem antes do primeiro nome e não é repetido antes do segundo nome, este último sempre se refere à mesma pessoa descrita pelo primeiro nome”( Citado em Radiografia do Jeovismo, CPB – Casa Publicadora Brasileira, páginas 75, 76. Arnaldo B. Christianini). Nós sabemos porque a chefes das TJ discordam desta regra gramatical. A razão é simples: ela não os apóia. Além disso, certamente se vêem no direto não só de fabricarem sua própria “Bíblia”, como também de elaborarem sua própria “gramática” grega.



1.4.3. É o Deus Salvador


2 Pe 1.1, na “bíblia” das TJ também foi diminuído. Adicionando-lhe arbitrariamente a preposição “do”, o texto não diz que Jesus é nosso Deus. Na TNM, este versículo está vertido assim: “... pela justiça de nosso Deus e do Salvador Jesus Cristo.”


1.4. 4. É o Verdadeiro Deus


As TJ rejeitam que 1 Jo 5.20 esteja dizendo que Jesus é o verdadeiro Deus. Porém, embora haja (segundo eruditos trinitarianos) uma possibilidade gramatical do texto estar (à luz do original) se referindo ao Pai, é muito mais evidente que se trata do Filho.


Na TNM, optou-se pelo pronome “esse”, ao invés de “este”, exatamente para reforçar a idéia de que não se aplica a Jesus a afirmação deste versículo.



1.4.5. É o Deus Poderoso e o Pai Eterno


Até que enfim, Jesus é chamado de Deus com “D” maiúsculo na TNM, em Isaías 9.6. Mas infelizmente, os “mestres” das TJ dizem que o fizeram apenas porque é assim que se escreve substantivo próprio em Português. Todavia, o “nome” de Deus, na Bíblia, significa mais do que uma combinação de sons, representa seu caráter revelado. Jesus, pois, não poderia ser chamado de Deus Poderoso, se Ele não o fosse de fato. Uma das evidências disso é que Isaías não disse: “... E será chamado peloS nomeS,” mas sim, “pelo nome”, no singular. Logo, temos aqui das duas uma: ou há falta de concordância verbal, ou o profeta quis dizer que o fato dEle (Jesus) ser o que estes nomes designam, constituem para Ele um nome. Se optarmos pela primeira alternativa, teremos que concluir que o Espírito Santo que falou através do profeta, cometeu um erro gramatical, visto que a sentença exata seria: “... E será chamado pelos nomes de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” E se aquiescermos à segunda opção, concluiremos que Jesus é o que estes nomes designam: Ele é Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno e Príncipe da Paz! Sim, se o profeta não quisesse dizer que Ele é essencialmente o que estes nomes significam, ele não teria escrito “E o seu nome será”, mas sim, E oS seuS nomeS serÃO. Agir de outra forma corresponderia a assassinar a gramática Hebraica. Ora, se quando a própria bíblia das TJ diz que o nome de Deus é Resgatador (Is.63.16), quer dizer com isso, que Deus é resgatador, certamente quando diz que o nome de Jesus é Deus Poderoso, está dizendo com isto que Ele o é de fato. Do contrário estaremos usando dois pesos e duas medidas. Não nos esqueçamos que “nome”, na Bíblia, não é mera combinação de sons. Lembremo-nos ainda que os nomes dados a Cristo em Is 9.6 não são um conjunto de nomes, antes referem-se ao que Ele de fato o é.


As TJ adoram dizer que no texto em lide, Jesus é chamado de “Poderoso”, e não de “Todo-poderoso”. Todavia, em Is 10.21; Ne 9.32; Sl 24.8; Dt 10.17 etc; diz-se que Jeová é poderoso, até na TNM. Logo, embora o texto em apreço não diga que Jesus é Todo-poderoso, também não diz que Ele não o é; mas tão-somente não trata do assunto. Caso contrário poderíamos dizer que à luz das referências acima citadas, o Senhor Jeová não seria Todo-poderoso. Sim, o Espírito Santo jamais chamaria Jesus de Deus poderoso e Pai Eterno, se Ele fosse mera criatura.



1.4.6. Plenamente Divino
Cl 2.9 diz que em Jesus “habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. “Divindade” é a essência da natureza divina, e “plenitude” é o mesmo que estado completo. Desta maneira este versículo afirma que Jesus preenche todos os quesitos e satisfaz todas exigências para ser reconhecido como Deus. Os chefes das TJ discordam, mas que nos importa, se eles não são nossos chefes?



1.4.7. Deus Bendito sobre todos


Rm 9.5 declara que Jesus “é sobre todos, Deus bendito eternamente.” Os líderes das TJ, “traduziram” erradamente este texto. E ainda tentam provar que estão com a razão. E pronto estaríamos a apreciar suas ponderações às nossas traduções, se não os conhecêssemos.



1.4.8. Deus de domínio eterno


Hb 1.8 afirma que Jesus é o Deus cujo trono subsiste pelos séculos dos séculos. Na TNM, este verso está mal traduzido. Nesta versão, não se diz que Jesus é Deus, antes, que Deus é o trono de Jesus, isto é, a fonte de Seu poder régio. Há uma possibilidade mínima, em termos gramaticais, de se traduzir assim, mas o contexto imediato prova que fazê-lo, transforma o referido versículo numa espécie de corpo estranho dentro do texto. Isto porque Hb 1 tem por objetivo ressaltar a superioridade de Cristo sobre anjos e homens. Ora, dizer que o poder régio de Cristo emana de Deus, não salienta a supremacia de Jesus acima dos anjos, visto que até os reis humanos são empossados por Deus (Dn 4.17, 25, 32; Jo 19.11 etc.). Tenhamos sempre na memória que os líderes das TJ não dão a Cristo a mesma honra que se deve dar a Deus, e que por conseguinte, não merecem crédito.


1.4.9. O Deus e Senhor de Tomé


O céptico Tomé, ao deparar face a face com o ressurreto Jesus, exclamou: “... Senhor meu e Deus meu,” Jo. 20.28. Este versículo está bem traduzido na TNM: “Em resposta Tomé disse-lhe: ‘Meu Senhor e meu Deus!’” Por incrível que pareça, usa-se, neste caso, “D” maiúsculo. Não duvidamos que a qualquer hora dessas, o Corpo Governante “corrija” este “equívoco”.


Quando os líderes das TJ tiverem um encontro com Cristo, quais Tomé dirão estupefatos: “Senhor meu e Deus meu!”



Livro: Análise da Cristologia das TJ do Pr. Joel Santana

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