Ainda mais sobre o sábado - O Peregrino

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ainda mais sobre o sábado

SERÁ QUE O ARGUMENTO DE QUE A LEI DO SÁBADO SEMANAL NÃO FOI ABOLIDA É PROCEDENTE?

Os sabatistas usam de um argumento quase convincente de que se os dez mandamentos foram abolidos então nós podemos matar, roubar, mentir, etc.., só que este argumento não procede pela seguinte razão.

Os sacerdotes nos dias de Jesus também não podiam matar, nem roubar, nem adulterar, etc., mas podiam violar o sábado e permanecerem sem culpa ( Mateus 12:5) portanto esse argumento dos sabatistas só deixa dúvidas na cabeça de gente obtusa , muito ignorante e que não sabe raciocinar à base das Escrituras Sagradas, me desculpe.

Quando se muda uma Constituição, muitas leis da Velha Constituição são repetidas e outras são abolidas na Nova Constituição.

Significa então que só porque algumas leis da Velha Constituição são repetidas , que nós deveremos nos basear na Velha Constituição ? Não.Da mesma forma, se aplica quanto a Nova Constituição que Jesus deixou .

Esta Nova Constituição ( a lei do Cristo : Gál. 6:2) criou novas leis ( tens de amar os inimigos) visto que na Velha Constituição dizia que era para “ odiar o inimigo” ( Mateus 5:43,44), todavia, agora os cristãos verdadeiros deveriam “ amar até os seus inimigos” , correto? ... e conseqüentemente , o sábado semanal , que fazia parte da Velha Constituição, segundo as palavras de Jesus , em Mateus 12:5, como sempre teve caráter cerimonial, também foi abolido ( apesar de estar inserido no Decálogo, que é encarado como “ moral” )

O leitor pode raciocinar no contexto de Mateus 12:5, que a única exceção à regra que os sacerdotes podiam violar entre os mandamentos do decálogo e permanecerem sem culpa era o sábado. Por quê ?

Justamente porque o sábado era a única exceção à regra.

Se Jesus disse isso e muitos sabatistas não concordam, então que vão discutir com ele, mas a verdade é clara.

Se os sacerdotes violassem quaisquer outras leis do decálogo ou demais leis não-decalogais, eles tinham culpa, porém, se eles violassem o 4º mandamento, eles não tinham culpa. Por quê?

Ora, porque Jesus disse. Vai querer questionar a Jesus?

Como que os sacerdotes violavam o sábado?

Ora, por exemplo, se um israelita comum acendesse fogo no sábado, ele estava pecando, no entanto, os sacerdotes podiam acender fogo no sábado que não era pecado, podia sacrificar ovelhas e bois para holocausto ao Senhor, praticavam a circuncisão no sábado , ou seja tinhamque abrir mão da guarda do sábado para praticar a circuncisão, que os sabatistas dizem que é lei cerimonial, e nesse caso a lei cerimonial era mais poderosa do que a lei do sábado, percebeu?

Portanto, o sábado era a única lei do decálogo que tinha caráter cerimonial, pois os sacerdotes podiam violá-la nas cerimonias que não era pecado , e como tal, FOI ABOLIDA, pois os adventuistas advogam que TODAS as leis cerimoniais foram abolidas e como o sábado fazia parte ou tinha caráter cerimonial, também foi abolida ou abolido.

Veja ainda Colossenses 2:16,17, onde os próprios eruditos sabatistas são obrigados a reconhecer que a palavra “ sábados”, no plural ( a mesma palavra “ sábados”, no plural, que aparece em Ezequiel 20:12,13) se referem a sábados semanais e não a sábados cerimoniais.É uma falácia sabatista argumentarem que os sábados no plural de Colossenses é cerimonial ao passo que os de Ezequiel Cap.20, que também estão no plural não são? Percebeu a falácia? Falácia, desonestidade, para desviar da prova bíblica que lhes vai contra.

Sendo assim, a evidência bíblica abalizada em harmonia com a “lei de Cristo” (Gál. 6:2) mostra que o cristão não tem que guardar nenhuma lei de sábado semanal, isto é, se ele a violar, fazendo algum tipo de trabalho secular neste dia, ele está isento de pecado, pois a lei do cristo não menciona nenhuma lei de sábado semanal.

34 comentários:

Nuno disse...

Exegese completa de Colossenses 2:16:
“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados”.

Existem pelo menos três interpretações sobre os “sábados” de Colossenses 2:16:

1) O texto se refere ao sábado semanal e, portanto, indica que o 4º mandamento não tinha mais importância na era cristã, ou seja, foi abolido;

2) O texto se refere ao sábado semanal, mas, Paulo não está dizendo que o mesmo deixou de ser importante. Está apenas condenando a maneira errada que o dia estava sendo observado na igreja de Colossos;

3) O texto está tratando dos chamados “sábados cerimoniais” ou anuais, que faziam parte das festas judaicas que apontavam para o Messias, o Salvador.

Analisaremos os três posicionamentos para vermos qual deve ser descartado. Antes, convém entendermos o contexto interno do livro de Paulo aos Colossenses para sabermos se a questão abordada pelo apóstolo é ou não o dia de guarda.

Breve análise do contexto interno da carta aos Colossenses:

Paulo escreveu a carta aos Colossenses por volta do ano 61 d.C e ele começa, já no capítulo 1, defendendo a supremacia de Cristo. Isso indica que um dos problemas enfrentados na igreja era a respeito da Divindade do Salvador. Que haviam alguns hereges questionando se o Salvador era ou não o personagem central da salvação podemos ver no capítulo 2 dos versos 6 à 9:
“Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão. Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo. Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade”.

-> Perceba que o apóstolo recomenda que os cristãos de Colossos tenham cuidado com os falsos ensinos a respeito de Cristo. Havia pessoas na igreja (provavelmente gnósticos) que negavam a supremacia e Divindade do Salvador e que ensinavam outras heresias maléficas. Veja a lista de heresias que Paulo refuta:

a) Cristo não é superior aos anjos, ou seja, a Divindade dEle estava sendo questionada – Colossenses 2:3, 4, 8, 9;
b) O que é material é mau, até mesmo comidas puras e o próprio corpo – Colossenses 2:16; 21 e 23 (atente para a expressão “severidade com o corpo”, que se refere a um espécie de auto-penitência, ensinada pelos ascetas);
c) Adoração a anjos e falsas visões – Colossenses 2:18.
Nos demais capítulos (3 e 4), o apóstolo se preocupa em passar instruções à igreja sobre o viver santo, a responsabilidade diante da sociedade e da família e acerca da importância de orar e proceder bem com os de fora da igreja.

Não é coisa simples identificar todos os problemas que Paulo estava enfrentando com a igreja de Colossos, mas, de uma coisa podemos ter certeza: em Colossenses 2:16, ele não está sendo contra a observância de um dia religioso, pois esse não era o problema em questão. Além disso, o Sábado nunca foi uma heresia para que pudesse ser combatido pelo apóstolo. Se guardar o Sábado fizesse parte das heresias de Colossos, então o próprio Deus foi um “herege” ao criar o mandamento (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11), e Paulo foi pior ainda, pois era um fiel guardador do mandamento (veremos adiante). Portanto, seja o que for que Paulo esteja combatendo na carta, não é a observância correta de dias religiosos.

Isso precisa ficar bem claro logo de início para podermos fazer um estudo sério e honesto da Palavra de Deus.

Analisemos os três posicionamentos que os cristãos têm apresentado a respeito de Colossenses 2:16:

Nuno disse...

Eles também argumentam que a palavra “sábado” ocorre aproximadamente 60 vezes no Novo Testamento e, se Colossenses 2:16 não estivesse tratando do Sábado semanal, seria a única vez na Bíblia que a palavra seria empregada de maneira diferente. Os adeptos da segunda teoria que estudaremos logo mais também
raciocinam dessa forma, só que defendem a perpetuidade do mandamento.

A interpretação de que Colossenses está anulando a lei do Sábado está errada pelas seguintes razões:

1) A Lei de Deus, mesmo não sendo o meio de salvação (somos salvos pela graça – Efésios 2:8, 9), é o padrão de conduta para todo crente que está sendo santificado pelo Espírito Santo: “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos”. Efésios 2:10.

Claramente o verso de Efésios diz que não somos salvos pelas mas para praticarmos boas obras. É por isso que Jesus diz que o cristão é “o sal da terra” e a “luz do mundo” (Mateus 5:13, 14). Sem obras, não podemos “dar sabor” (propósito do sal) à vida das pessoas e nem “iluminá-las”;

2) A Lei é o padrão de julgamento porque indicará se a nossa fé nos transformou ou não: “Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez”. Apocalipse 22:12. “Falem e ajam como quem vai ser julgado pela lei da liberdade”. Tiago 2:12. “Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta”. Tiago 2:17. “Aquele que diz: ‘Eu o conheço’, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele”. 1 João 2:4. “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. João 14:15.
Os anjos não são omniscientes como Deus e, por isso, precisam ver (assim como as pessoas a quem testemunhamos) que realmente aceitamos a Jesus e que vivemos como Ele viveu (1 João 2:6).

3) Sendo o padrão do julgamento divino e um reflexo do caráter amoroso dEle, a Lei é eterna: “Há muito aprendi dos teus testemunhos que tu os estabeleceste para sempre”. Salmo 119:152. “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra”. Mateus 5:17, 18 (Palavras de Jesus ). “Anulamos então a Lei pela fé? De maneira nenhuma! Ao contrário, confirmamos a Lei”. Romanos 3:31.
A Bíblia de Estudo Plenitude (Sociedade Bíblica do Brasil), elaborada por vários estudiosos evangélicos, afirma em sua nota de rodapé a respeito de Romanos 3:31:
“As leis morais de Deus não são abolidas pelo evangelho de Cristo. Ao invés disso, todo o plano de salvação, incluindo a obediência de Cristo à Lei por nós e sua morte para pagar a penalidade por termos violado a Lei, mostra que os padrões morais de Deus são eternamente válidos”.

E, de acordo com Êxodo 20:1-17 e Deuteronômio 5:1-21, o mandamento do Sábado é de ordem moral!

4) O livro de Atos foi escrito aproximadamente 62 anos depois da morte de Cristo na cruz e nele podemos ler que o Sábado continuou sendo observado como dia religioso pelos seguidores de Jesus (ver textos no item 5): “De Perge prosseguiram até Antioquia da Pisídia. No sábado, entraram na sinagoga e se assentaram”. Atos 13:14. “O povo de Jerusalém e seus governantes não reconheceram Jesus, mas, ao condená-lo, cumpriram as palavras dos profetas, que são lidas todos os sábados”. Atos 13:27.

Nuno disse...

5) Paulo era um observador do Sábado. Era o dia preferido para ele pregar o evangelho. Portanto, não poderia em um lugar guardar Sábado e noutro texto dizer que o mesmo foi “abolido”. Seria incoerente o apóstolo agir de um jeito e ensinar outra coisa: “Quando Paulo e Barnabé estavam saindo da sinagoga, o povo os convidou a falar mais a respeito dessas coisas no sábado seguinte. No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra do Senhor”. Atos 13:42, 44. “No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que haviam se reunido ali”. Atos 16:13 (Veja que dica maravilhosa Paulo nos dá para observarmos o Sábado: sairmos da correria da cidade e irmos em meio à natureza, próximo a um rio, para orarmos, descansarmos e louvarmos a Deus!). “Segundo o seu costume, Paulo foi à sinagoga e por três sábados discutiu com eles com base nas Escrituras”. Atos 17:2. Veja que Paulo não guardava o Sábado para “agradar os judeus”. Era costume dele obedecer ao mandamento. Fazia parte do estilo de vida dele! Mesmo porque, em Atos 16:13, quando guardou o Sábado, ele estava em território Macedônico (a norte da Grécia) e não em território judeu!
“E, uma vez que tinham a mesma profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas. Todos os sábados ele debatia na sinagoga, e convencia judeus e gregos”. Atos 18:3, 4. Paulo não construía tendas aos Sábados, obedecendo ao mandamento de Êxodo 20:8-11. De acordo com Atos 18:11, o apóstolo ficou um ano e meio em Corinto, o que indica que só nessa cidade ele guardou 78 Sábados! Não há como ter dúvidas de que o dia do Senhor não é (e nunca será) o domingo!

6) Deus disse para “lembrarmos” do Sábado. Não haveria necessidade de tal ênfase no mandamento se ele estivesse sendo abolido em Colossenses 2:16. “Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo”. Êxodo 20:8.

7) Em Apocalipse 14:6-12 há os Três Últimos Recados de Deus à Humanidade, conhecidos como “Três Mensagens Angélicas”. Elas estão no contexto do “evangelho eterno” (Apocalipse 14:6), indicando que fazem parte do mesmo.
A primeira mensagem (ou recado) é uma ordem para guardarmos o Sábado como memorial do Deus Criador e memorial do Deus Salvador: “Ele disse em alta voz: ‘Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas’”. Essas palavras em destaque estão parafraseando Êxodo 20:11, que nos dá razão para santificarmos o sétimo dia! “Pois em seis dias o SENHOR fez os céus e a terra, o mar…”.

Não devemos dizer que a Lei do Senhor foi abolida por que assim estaremos desrespeitando ao Juiz de toda a terra. Davi, o homem segundo o coração de Deus (Atos 13:22), disse que já nos dias dele a Lei estava sendo ignorada e profetizou que um dia o Justo Juiz (João 5:22) virá para julgar tais pessoas: “Já é tempo de agires, SENHOR, pois a tua lei está sendo desrespeitada.” Salmo 119:126.

9) Na Nova Terra iremos observar o sétimo dia (Isaías 66:23) da semana para louvar o Criador e também a Festa de Lua Nova, período mensal em que comeremos da árvore da vida, segundo Apocalipse 22:2.
“‘De uma lua nova a outra e de um sábado a outro, toda a humanidade virá e se inclinará diante de mim’, diz o SENHOR”. Isaías 66:23.
Se o Sábado será celebrado na Nova Terra, precisamos nos acostumar a observá-lo nos dias de hoje, antes da volta de Jesus! (ler Hebreus 3:13).

Nuno disse...

OBSERVAÇÃO SOBRE O ÍTEM NÚMERO 3, a respeito de Mateus 5:17, 18:
O próprio Cristo tinha por costume guardar o Sábado: Lucas 4:16, 31. Mulheres piedosas como Maria faziam o mesmo (Lucas 23:54-56). Como lemos em Mateus 5:17, 18, Jesus não aboliu a lei; a palavra grega para “cumprir” (pleroo), empregada em Mateus 5:17 significa “completar”, “encher”. Isso indica que ao curar no Sábado (João 5:1-14) e colher espigas para se alimentar no dia santo (Mateus 12:1-8), Cristo não estava abolindo o mandamento, mas, “completando-o”, dando-lhe o verdadeiro significado (que havia sido distorcido pelos líderes judeus da época). Ela tinha poder para isso porque é o “Senhor do Sábado” (Mateus 12:8; Marcos 2:28). Cristo não era contra o mandamento, mas sim contra a maneira errada como era observado naqueles dias.
Segundo posicionamento: O Sábado mencionado em Colossenses 2:16 é o semanal. Paulo não está combatendo o mandamento, mas sim uma maneira errada de guardar o dia, ensinada pelos hereges em Colossos.
Essa é a posição de alguns teólogos, inclusive adventistas. Entre eles, se destaca o Dr. Samuelle Bacchiocchi, que foi o único não católico a defender uma tese doutoral na Universidade do Vaticano. Ele diz que o termo “Sábado” não poderia ser um sábado cerimonial por várias razões, entre elas: “Uma outra indicação significativa insurgindo contra os sábados cerimoniais, é o fato de que estes já estão incluídos nas palavras ‘dias de festa’ e se ‘sábado’ (grego sabbaton) significasse a mesma coisa, haveria uma repetição desnecessária”. (BACCHIOCCHI, Samuelle. Do Sábado para o Domingo, pág. 317. Tradução de Azenilto Brito.)
A série de dias mencionados em Colossenses 2:16: “dias de festa (festividades anuais), lua nova (período mensal) e sábados” (período semanal), quando comparada com outros textos bíblicos, dá a entender que Colossenses trata do sábado semanal. Entretanto, no Antigo Testamento, nem sempre esta ordem de “festividades anuais”, “festa mensal” e “festa semanal” aparece. Leia em oração os textos a seguir e veja as diferenças e semelhanças com a construção frasal de Colossenses 2:16:
• 2 Reis 4:23 – Um período mensal (sábado) e outro semanal (Lua Nova);
• Isaías 66:23 – Um período mensal e outro semanal;
• Ezequiel 46:1 – Período semanal e mensal;
• Amós 8:5 – Período mensal e semanal;
• 1 Crônicas 23:31 – Período semanal, mensal e festas fixas anuais (dificilmente ocorreria aqui uma repetição desnecessária, como diz do Dr. Bacchiocchi);
• 2 Crônicas 2:4 – Período semanal, mensal e outro de festividades anuais;
• 2 Crônicas 8:13 – Período semanal, mensal e de festas anuais;
• 2 Crônicas 31:3 – Período semanal, mensal e outro de festividades;
• Neemias 10:33 – Um período Semanal, um mensal e outro de festividades anuais;
• Isaías 1:13 – Período mensal, semanal e de festas anuais.
• Ezequiel 45:17 – Período mensal, semanal e outro de festividades anuais.
• Ezequiel 46:3 Período semanal e outro mensal.
• Oséias 2:11 Período mensal, semanal e festividades anuais.
Perceba que a semelhança das construções das frases dá a entender que Colossenses 2:16 segue a mesma ordem de eventos, culminando com um período semanal.
Ao explicar o porquê de o Sábado estar sendo mencionado na carta aos Colossenses, Bacchiocchi diz: “… podemos estabelecer que o sábado é mencionado na passagem não no contexto de uma discussão direta a respeito da obrigação da lei, mas sim no contexto de crenças e práticas sincretistas (que incorporava elementos do Velho Testamento, indubitavelmente para prover justificativas para seus princípios ascéticos) advogados pelos “filósofos” colossenses. Não somos informados de que tipo de observância de sábado esses mestres promoviam, todavia, na base da ênfase que davam à escrupulosa adesão a “regulamentos”, aparentemente o dia devia ser observado de um modo rigoroso e supersticioso”. (Ibidem, pág. 307).

Nuno disse...

Ele continua:

“O fato então que no contexto de Colossenses 2 o “termo “lei” (grego nomos) se encontra ausente . . . da controvérsia” corrobora o que dissemos anteriormente, a saber, que a heresia colossense não se baseava no costumeiro legalismo judaico, mas sim nos incomuns (sincretísticos) tipos de regulamentos ascéticos e cúlticos, que minavam toda a suficiência da redenção de Cristo.

Significado do termo “escrito de dívida” que foi “pregado na cruz”
Aqui voltamos ao argumento dos pastores João Flávio Martinez e Natanael Rinaldi (citei apenas alguns) de que “o que foi cravado na cruz, de acordo com Colossenses 2:14, foi a Lei”. Na interpretação de Bacchiocchi e de outros estudiosos, o que foi encravado na cruz não foi a Lei. Isso porque o termo grego para a expressão “escrito de dívida” (cheirographon) não se refere à Lei, mas sim a um “certificado de dívida” (de pecado), resultante de nossas transgressões. Deus removeu na cruz não a Lei, mas a possibilidade de cobrança contra os que foram perdoados por Cristo. Cristo removeu na cruz a possibilidade de condenação do ser humano! Ver Romanos 8:1.

Em sua tese, Bacchiocchi sugere que o Sábado semanal está sendo abordado no texto, só que não a validade do mandamento em si, mas a forma errada como estava sendo guardado e ensinado pelos hereges de Colossos. Logo no início desta carta mencionei as heresias que estavam surgindo na igreja (Cristo é inferior, adoração a anjos, etc.) e que o Sábado jamais poderia fazer parte delas, sendo que o próprio Paulo o respeitava!
Portanto, os teólogos que usam Colossenses 2:14-16 para dizer que a Lei de Deus e o Sábado foram “cravados na cruz”, não têm base bíblica e muito menos lingüística para tal afirmação.
Terceiro posicionamento: O texto de Colossenses 2:16 está fazendo menção aos sábados “cerimoniais” ou festas anuais (Levítico 23), que apontavam para Cristo.

Assim como o Dr. Bacchiocchi, o grande apologista e pastor Francis D. Nichol também admite que a palavra Sábado aparece 60 vezes no Novo Testamento. Mas, para ele, as 59 vezes em que aparece se tratam do Sábado semanal e na sexagésima (Colossenses 2:16), é um Sábado cerimonial que está em questão. Esta festa cerimonial estaria apontando para Cristo (Colossenses 2:17) e, na compreensão dele (e de outros estudiosos) é sobre este tipo de “dia de descanso” cerimonial que Paulo está discutindo. A argumentação é que “o sábado jamais poderia ser uma sombra, como afirma Colossenses 2:17, de um evento futuro – a salvação em Cristo – sendo que foi criado no passado, no Édem”. Também, que o termo “ordenanças”, usado em Colossenses 2:14, se refere às ordenanças e leis cerimoniais do Antigo Testamento e, a expressão “escrito de dívida”, poderia ser “uma referência à lei mosaica, especialmente tal como a interpretavam os judeus. A semelhança da linguagem com Efé. 2: 15 e a proximidade entre as duas epístolas, fez pensar que o “escrito de dívida” e a “lei dos mandamentos em forma de ordenanças” são uma mesma coisa…”. (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia).

Nichol argumenta:

“Nenhuma dessas referências (59 encontradas) sugere que o Sábado havia perdido, estava em processo de perder, ou deveria perder algo da santidade que o havia distinguido até ali. Portanto, se o Novo Testamento ensina a abolição do Sábado, este ensino deve ser encontrado nessa única sexagésima referência” (NICHOL, Francis de. “Respostas a Objeções – Uma defesa bíblica da doutrina adventista”, pág. 148).

Nuno disse...

O mesmo escritor tem um comentário importante sobre a abolição da lei:

“… a alegação de que o Decálogo (Dez Mandamentos) foi abolido na cruz assume um caráter monstruoso e sacrílego. Quando Cristo morreu na cruz, foi mudada a natureza moral de Deus? É um sacrilégio fazer essa pergunta. Enquanto Deus for de natureza imutável, os princípios morais que irradiam de Sua natureza permanecem imutáveis. Enquanto a natureza de Deus abominar a mentira, o furto, o homicídio, o adultério, a cobiça e os falsos deuses, o Universo, até às suas extremidades mais remotas, será controlado por leis morais contra esses maus atos”. (Ibidem, pág. 141.)

Outros estudiosos também afirmam que os Sábados mencionados são os cerimoniais, e isso com base em Levítico 23:3, 27 e 38, que fazem distinção entre os aspectos moral e o cerimonial do Sábado:

“Em seis dias realizem os seus trabalhos, mas o sétimo dia é sábado [não o domingo!], dia de descanso e de reunião sagrada. Não realizem trabalho algum; onde quer que morarem, será sábado dedicado ao SENHOR.” Levítico 23:3 – Sábado semanal.

“O décimo dia deste sétimo mês é o Dia da Expiação. Façam uma reunião sagrada e humilhem-se, e apresentem ao SENHOR uma oferta preparada no fogo. É um sábado de descanso para vocês, e vocês se humilharão. Desde o entardecer do nono dia do mês até o entardecer do dia seguinte vocês guardarão esse sábado”. Levítico 23:27 e 32 – Sábado anual.

“Além dos sábados do Senhor…” Levítico 23:38 – segundo essa linha de estudiosos, aqui é feita uma separação entre os Sábados cerimoniais e morais.

Vejamos a opinião de alguns eruditos evangélicos a respeito de Colossenses 2:16:

Albert Barnes, presbiteriano:

“Não há nenhuma evidência nessa passagem de que Paulo ensinasse que não havia mais obrigação de observar qualquer tempo sagrado, pois não há a mais leve razão para crer que ele quisesse ensinar que um dos Dez Mandamentos havia cessado de ser obrigatório á humanidade. Se ele tivesse escrito a palavra ‘o sábado’, no singular, então, certamente estaria claro que ele quisesse ensinar que aquele mandamento (o quarto) cessou de ser obrigatório, e que o sábado não mais deveria ser observado. Mas o uso do termo no plural, e a sua conexão, mostram que o apóstolo tinha em vista o grande número de dias que eram observados pelos hebreus como festivais, como uma parte de sua lei cerimonial e típica, e não a lei moral, ou os Dez Mandamentos. Nenhuma parte da lei moral – nenhum dos Dez Mandamentos – poderia ser referido como ‘sombra das coisas futuras’. Estes mandamentos são, pela natureza da lei moral, de obrigação perpétua e universal”. (”Notes on the Testament”. Citado por Arnaldo B. Christianini em Sutilezas do Erro, pág. 125).

Adam Clarke, metodista:

“… O sábado semanal se apóia numa base mais permanente, tendo sido instituído no Éden, para comemorar o término da criação em seis dias. Levítico 23:38 expressamente distingue ‘o sábado do Senhor’ dos outros sábados. Um preceito positivo é bom porque é ordenado e deixa de ser obrigatório quando ab-rogado; um preceito moral é mandato eterno, por ser eternamente justo”. (CLARKE (Comentário Bíblico), Adam. Vol. 6, pág. 524. Ibidem, pág. 70.)

“O que foi dito anteriormente é suficiente para esclarecer que Paulo jamais pretendeu abolir, em Colossenses 2:16 e 17, a obrigatoriedade moral do quarto mandamento, que por ter sido instituído na criação (Gênesis 2:1-3) e fazer parte da lei moral (Êxodo 20:8-11), também é um mandamento ‘santo justo e bom’(Romanos 7:12)”. (TIM, Alberto Ronald. “O Sábado nas Escrituras”, págs. 70, 71).

Nuno disse...

Jamieson, Fausset e Brown

(comentaristas evangélicos muito reconhecidos) dizem que os Sábados anuais “tiveram um fim com os serviços judaicos aos quais pertenciam”. E continuam: “O sábado semanal repousa sobre um fundamento mais permanente, tendo sido instituído no Paraíso para comemorar o término da criação em seis dias” . (Citado por Francis D. Nichol em “Resposta a Objeções – Uma defesa bíblica da doutrina adventista”, pág. 146. Casa Publicadora Brasileira, 2005.)

Conclusão:

1) O primeiro posicionamento dos teólogos a respeito de Colossenses 2:16 (de que o mandamento foi abolido) precisa ser totalmente descartado pelos cristãos, pois o tema em questão na carta de Paulo (entre os outros já mencionados) não é a observância ou não de um dia, mas a forma herética como os dias eram observados e heresias que se infiltravam na igreja. Isso fica claro no contexto (capítulo 2) onde o apóstolo combate vários ensinamentos errados;

2) A guarda do Sábado nunca foi considerada uma heresia. Mesmo porque (a) Deus a instituiu – Gênesis 2:1-3 e (b) o próprio Paulo guardava o Sábado;

3) O segundo posicionamento a respeito de Colossenses (de que Paulo fala de um sábado semanal que estava carregado dos exageros e heresias dos ascetas de Colossos) pode ser aceito levando-se em conta o contexto e outros versos bíblicos em que a expressão “dias de festa, lua nova ou sábados” indica uma seqüência anual, mensal e semanal;

4) O terceiro posicionamento sobre Colossenses 2:16 (de que os sábados são os cerimoniais) também é apoiado por alguns textos bíblicos (como, por exemplo, Levítico 23:3 e 27, 28 que distinguem o Sábado semanal do Sábado anual) e pode ser aceito.
Repetindo: a primeira tese que diz ter sido o Sábado abolido não tem base bíblica. As outras duas podem ser aceitas, pois, apesar de usarem “caminhos” diferentes, chegam ao mesmo destino: o Sábado foi e sempre será um memorial da criação e um dia separado para a comunhão com o Criador. É um Sinal de fidelidade entre Deus e os Seus filhos (Ezequiel 20:12, 20 – o contexto do verso 20 deixa claro que o Sábado não é um sinal apenas entre Deus e os povo judeu. É entre o Criador e TODOS os que foram criados por Ele!).

Deixo-lhe alguns textos bíblicos para reflexão:

“Feliz aquele que age assim, o homem que nisso permanece firme, observando o sábado para não profaná-lo, e vigiando sua mão para não cometer nenhum mal”. Isaías 56:2.

“Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar”. Salmo 119:165.

NOTA: Espero que os amigos que não observam o sétimo dia escolham um dos dois últimos posicionamentos e jamais o primeiro, por ser uma heresia.

Nuno disse...

"Os sacerdotes nos dias de Jesus também não podiam matar, nem roubar, nem adulterar, etc., mas podiam violar o sábado e permanecerem sem culpa ( Mateus 12:5)"

Por isso é que Jesus os critica em
Mateus 23:13-39

(Mt 23:27 [JFA-RA(Pt)])
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundície.

(Mt 23:28
Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.

33 Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?

Mt 23:37
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não o quiseste!

(Mt 23:38 [JFA-RA(Pt)])
Eis aí abandonada vos é a vossa casa."

Jesus não ficou indiferente dos sacerdotes, por isso os criticava por todo o mal que faziam, incluindo a respeito do Sábado.
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Para aqueles que não encontram um versículo no NOVO TESTAMENTO sobre a ORDEM DO SENHOR para guardar o Sábado, EIS AQUI um:

Hebreus 4:4,9,10

4 pois em certo lugar disse ele assim do sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as suas obras;
9 Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus.
10 Pois aquele que entrou no descanso de Deus, esse também descansou de suas obras, assim como Deus das suas.

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A partir de agora, acabou a desculpa de que o mandamento do Sábado não existe no Novo Testamento.

Vamos a ver que desculpas restam.

Nuno disse...

Mateus 12:5

Qual é o contexto da questão? Os discípulos estavam passando por uma plantação de trigo no sábado e começaram a colher e comer as espigas. Logo os fariseus acusaram a Jesus por permitir aquela “transgressão”. Colher espigas constava na lista elaborada pelos Rabis como profanação sabática. O pecado era evidente.

Porque será que os discípulos (não Jesus), ao passar, apanharam espigas, debulhando-as com as mãos (Lucas 6.1)?

Estavam famintos, diz Mateus no seu Evangelho (Mat.12.1). Em Levitico 19.9 e 23.22 era assegurado ao pobre e ao estrangeiro o direito de apanhar espigas nos cantos do campo. Não era o simples fato de apanhar, mas sim o apanhar em dia de sábado, que os fariseus aqui apontam como pecado. Tudo é uma questão de interpretação; ninguém sabia isso melhor do que os próprios fariseus. Assim como alguns advogados em dia de hoje, eles sabiam como ultrapassar as proibições sem pecar: Como era proibido viajar montado em um burro, mas não sobre a água, costumavam colocar uma bolsa de água em cima da sela do animal e sentado nela, “viajavam sobre água”. Fizeram compras e vendas, sim, mas não mencionavam dinheiro ou palavras como venda e assim adiante.

A lei de Deus, há muito, tinha perdido seu sentido real: santificar o dia para o SENHOR.
Lemos em Juizes 18.31, como Daví, faminto, entrou na “casa de Deus”, santuário em Nobe, onde encontrava-se a arca e a mesa com os “pães da proposição”, pães designados somente para a alimentação dos sacerdotes. Na resposta que Jesus dirige aos fariseus, Ele declara a autoridade que Ele, como o “Filho do homem”, tem. De um lado, Ele os confronta com a sua insensibilidade para restrições ceremoniais em caso de necessidade, fazendo-nos entender que Ele, assim como Daví na época, naquela hora estava com fome. O outro, mais importante, porém, aquilo que os fariseus não podiam aceitar, era que Ele alegou ter autoridade para permitir a colheita de espigas, quando se comparou a Daví, que comeu aquilo que era reservado aos sacerdotes somente. O “Filho do homem” tem auoridade, sim, de deixar de lado regulamentos sabáticos, feitos pelo homem.

O homem foi criado antes da instituição do sábado. Este foi instituído para ser uma benção para o homem, para manté-lo saudável, útil, alegre e santo, dando-lhe melhores condições de meditar calmamente nas obras do seu Criador.

Através de inúmeros detalhes, requerimentos absurdos e restrições vexatórias e massacrantes, incluindo a que proibia os homens de saciar a sua fome, colhendo espigas nesse dia, os rabinos estavam transformando o sábado num tirano e o homem em um escravo do sábado, como se a intenção Divina tivesse sido a de fazer o “homem para o sábado” e não o “sábado para o homem”.

Permita-me fazer uma pergunta.

Você, na sua religiosidade, é movido por leis eclesiasticas que regem seu comportamento como fiel ou você entendeu que as leis, realmente vindas de Deus, nos foram dados para nos proteger e facilitar a adoração?

A tradição religiosa nem sempre condiz com a santa vontade Divina, revelada na Palavra de Deus.

Alberto disse...

Acho que o peregrino precisa estudar mais a palavra de Deus.

Alberto disse...

Parabéns Nuno pela elucidação !

O Peregrino disse...

Achar é a mãe de todos os erros!

Nuno disse...

Obrigado Alberto.
Foi um estudo aprofundado. Já não é possível continuar a declarar que o Sábado foi abolido através de Colossenses 2:16.

O Peregrino disse...

Para saber que a guarda do sábado foi cravado na cruz, não precisa ESTUDAR a Bíblia, não precisa fazer comentários mirabolantes.
Minha salvação está em Jesus e não no sábado, a questão é que muitos vão atrás das pessoas (EGW).

Nuno disse...

Eu só citei a bíblia

O Peregrino disse...

Quem quer falar com o amado Nuno é o Pr. Natanael Rinaldi.

Eu apresentaria essa "exegese" para o amado Natanael.

Mas vou deixar para o amado Nuno Venâncio.

O Peregrino disse...

Vejo que o amado conhece bem de Bíblia, porém creio que ainda falta algo.
Percepção!

Nuno disse...

"...Minha salvação está em Jesus e não no sábado"

A resposta é: Não somos salvos pelo Sábado... mas...
(Romanos 3:20; Efésios 2:8,9)


Mas as razões da Lei existir são estas:

"Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem." Ecl. 12:13

Romanos 3:20-23
"porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; POIS O QUE VEM PELA LEI É O PLENO CONHECIMENTO DO PECADO.

(Mateus 7:20-23)
"Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
NEM TODO o que me diz: Senhor, Senhor! ENTRARA no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós EM TEU NOME? e EM TEU NOME não expulsamos demónios? e EM TEU NOME não fizemos muitos milagres?

Então lhes direi claramente: NUNCA VOS CONHECI; apartai-vos de mim, vós que praticais a INIQUIDADE!"

1 João 2:3-6

"E nisto sabemos que o conhecemos; se guardamos os seus mandamentos.
Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade;
mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele;
aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou."

--> Segue Jesus (guarda os mandamentos) para que tu O conheças e Ele te conheça senão ele não te salvará.

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mais uma informação para ti:



Jesus sabendo bem que JErusalém iria ser destruída por Roma eno ano 40 d.c. Jesus avisou os seus seguidores desse tempo para:

Mateus 24:20-21
Orai para que a vossa fuga não suceda no inverno nem no SÀBADO;
porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora,
nem jamais haverá."

Jesus foi claro que o Sábado era para se manter Sagrado e guardado mesmo 40 anos após a sua ressurreição.

Alberto disse...

Destruir a moral e o caráter de Deus (que é a Sua lei) é o grande feito que satanás instituiu no coração de muitos com suas artimanhas. Se os apóstolos soubessem naquela época que em nossos tempos de hoje, a Lei de Deus seria tão atacada assim e que seria de um modo tão inconciente, ou distorcida e que tal feito fosse atribuido ao Senhor Jesus, creio que eles (os apóstolos) deixariam outras cartas para as igrejas dos dias atuais.

Alberto disse...

Apesar de que alguns profetas e apóstolos já dispertavam para um não cumprimento das Leis de Deus, mas acredito que não imaginavam que tais atitudes seriam por tentativa de obediência a Deus. O resultado disto esta sendo o sucesso da maior artimanha do inimigo.

O Peregrino disse...

Esse seu raciocínio é fora de lógica, o cânon já foi fechado, não precisa mais dos Apóstolos escreverem mais nada, Deus sabe de todas as coisas, meu amigo, se tu queres guardar o sábado, faze-o, mas não queira colocar algo que as pessoas não possam fazer, que é a guarda do sábado, deves guardar as outras 613 leis como manda o Velho Testamento, aliás, acho que você deve frequentar uma sinagoga.
Leia Romanos 14.

O Peregrino disse...

Busque uma melhor percepção das coisas, não coloque a culpa no inimigo, ele não tem nada a ver com a sua falta de raciocínio.
Lembre-se, Jesus me livrou da lei e do pecado.

Alberto disse...

Jesus te livrará da condenação da Lei e consequentemente do pecado, que é a transgressão, e nunca te livrará da Lei. É um absurdo, com tantas afirmações da bíblia que cristo não veio abolir a lei e você continua a pensar que ela não existe mais. Aceite a Jesus e ande reto conforme os princípios da Lei Divina e que Deus te abençoe !

Alberto disse...

Toda comunidade hoje no mundo necessita de leis e normas próprias para o bom convívio e relacionamento saudável entre seus membros.

Países ou comunidades que estão sem uma norma ou lei que os regem, por uma situação adversa como guerra ou outra qualquer, não tem a paz, alegria e principalmente liberdade entre seus indivíduos. Portanto Lei não é condenação, é um bem necessário a qualquer convívio saudável entre indivíduos.

O convívio e o relacionamento com Deus é determinado por Ele através da lei de seus mandamentos, amarás a Deus sobre todas as coisas, não matarás, não roubarás, etc; totalizando dez as condutas que Deus nos mostra para sermos aptos a conviver com Ele.

A lei de Deus não tem caráter salvador de acordo com a bíblia, nem antes e nem depois da vinda de Cristo nenhuma alma foi ou será salva baseada no cumprimento da Lei, todos acharam ou acharão “Graça” diante de Deus.

A partir do momento em que cometo alguma atitude contrária a estes mandamentos é que existe o “pecado”. Traduzindo o significado de pecado de acordo com a Bíblia é a transgressão da Lei de Deus.

Então a Lei é um espelho que mostra a sua conduta em relação a Deus e que quando você o olha e percebe que está indo longe demais sabemos que existe Cristo e que ao confessarmos de coração, conseguimos limpar as manchas e nos mantermos mais fortes longe delas.

A natureza humana é pecadora e é somente pela graça de Jesus Cristo, mediante a Deus que, ao confessarmos nossos pecados estamos com o acesso livre a Deus, ou seja, não estaremos mais com dívida em relação a Deus podendo viver em seu meio segundo as suas normas e Leis.

De certa forma poderemos considerar que a conseqüência da transgressão da Lei, o pecado, acaba em Jesus Cristo quando eu o confesso. Portanto pecado é a transgressão da Lei que morre em Cristo. Essa informação é correta e está por toda a Bíblia, mas muitos entendem que a Lei não é necessária e foi aniquilada por Cristo. Mas isto não quer dizer que Cristo veio para abolir a Lei e sim para mostrar-nos o verdadeiro lugar dela em nossa vida conforme Mateus 5:17-19 onde o próprio Cristo com suas palavras nos diz “

17 ¶ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.
18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.

Alberto disse...

Percebe-se aqui que o próprio Cristo nos diz que quem violar um destes mandamentos será chamado o menor no reino dos céus, ou seja, mesmo que não cumprirmos todos os mandamentos poderemos sim mediante Ele estarmos no seu Reino, mas com a condição de mínimo. Também encontramos várias passagens que nos mostram que se seguirmos um ou outro mandamentos não seremos justificados perante Deus, ora, se sabemos que se observarmos todos já não o somos, imaginem nos orientarmos só por um ou outro, pois é somente pela Graça e para isto temos que buscá-la confessando a Cristo nossos pecados, pois é por isto que Ele veio.

Mas ainda, Ele próprio disse em Mateus 19: 17 E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.


Todas as religiões hoje consideram e seguem a maioria dos mandamentos de Deus, e que se não cumprirem estarão em pecado, ou seja, não pode matar, roubar, cobiçar, etc; uns seguem mais e outros menos mandamentos, mas de qualquer forma, estes citados anteriormente são considerados pecados pela grande maioria.

Então se ainda existe pecado e que conforme a Bíblia pecado é a transgressão da Lei de Deus então ainda existe a Lei de Deus?! Sim, se pecado ainda existe no mundo então com certeza a Lei de Deus ainda está aí conforme Lucas 16:17 E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. A questão é que não só matar ou roubar é pecado, a Lei de Deus não é composta por oito ou nove mandamentos e sim de dez. Como diz romanos 3:31 Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.

E para entendermos que a Lei não deve ser seguida por obrigação mas sim por amor a Deus e a Cristo, temos em romanos 6:17 - Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.

E é assim que conhecemos a Jesus conforme I João 2:1-4
1 ¶ Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
3 ¶ E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos.
4 Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.
5 Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele.
6 Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.
7 ¶ Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes.

Alberto disse...

Ao ler os Dez Mandamentos observamos que os quatro primeiros implica-nos a amar a Deus (Não terás outros Deuses, Não farás para ti imagem, Não tomarás o nome de Deus em vão, Lembra-te do dia de Sábado – “percebe-se que este vem com lembra-te porque Deus sabia que muitos se esqueceriam, conforme consta em Hebreus-4” ) e os seis últimos nos orienta a uma vida de amor ao próximo (Honrar pai e mãe, não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho do próximo e por último não cobiçarás).

Desta forma entende-se o resumo da lei dada em Mateus 22:34-40 por Jesus:
34 Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
35 E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
36 Este é o primeiro e grande mandamento.
37 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
38 Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

Por isso a finalidade de toda a lei são estes dois grandes(resumo) mandamentos.
Então entendemos que a Lei de Deus é tão perfeita que mesmo na eternidade teremos ela como referência de conduta e não teremos que ficar consultando-a por que estará impregnado na mente e coração de todos como está escrito em Hebreus 8:10

“Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo;
Hebreus 10: 16 Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta:”

Queridos irmãos, peço desculpas se os feri com alguma palavra que disse. Que Jesus esteja convosco!

O Peregrino disse...

Alberto, eu repito, você guarda o sábado como manda a lei no antigo testamento? Faz da forma como está escrito? Não!
Então você não guarda o sábado.

Alberto disse...

Guardo o Sábado conforme a Lei de Deus e como Jesus cristo nos ensinou. Observo o princípio dado em Gênesis na criação do mundo em relação ao sétimo dia, com alegria e prazer de estar neste dia que representa o memorial da criação do mundo e a sensação de recuperação de todo o meu cansaço da semana. Neste dia sinto mais vontade de estar reunido com a família, com os amigos e principalmente com Jesus. Não guardo o sábado para seguir rituais e dogmas judáicos que não estão na bíblia, crendices estas que não eram aprovadas por Cristo. Jesus veio para nos ensinarmos o verdadeiro significado das Leis de Deus e principalmente quanto ao sábado. Genesis 2 :
2 E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.
3 E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.

Alberto disse...

Este é o princípio.

Anônimo disse...

Só que a forma de se guardar o sábado no AT não era crendice, era uma ordem conforme mandava a lei como está registrado nas escrituras.
Para um cristão, devemos guardar todos os dias e não só o sábado, viver Jesus todos os dias.
Fazer a guarda do sábado hoje em dia é dogma, pois Jesus é o Senhor do sábado. Tinha uma época em que nem os ASD guardavam o sábado.

Nuno disse...

"Alberto, eu repito, você guarda o sábado como manda a lei no antigo testamento? Faz da forma como está escrito? Não!
Então você não guarda o sábado."

---> Alguém sabe mesmo como guardar o Sábado? A bíblia ensina como:

"(Isaías 58:13-14
Se desviares do sábado o teu pé, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia; se ao sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs;

então te deleitarás no Senhor, e eu te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacob; porque a boca do Senhor o disse."

O versículo termina com "a boca do Senhor o disse": Isto é um selo do que foi dito, o próprio Deus o diz. Atenção que:

Deus não muda:
"Pois eu, o Senhor, não mudo" (Malaquias 3:6a)

Jesus, que veio como testemunha de Deus, não muda:

"Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." (Hebreus 13:8), por isso é que Ele vai continuar a guardar o Sábado no céu,(Isaias 66:23) pois ele mesmo guardou o Sábado (Lucas 4:16) e diz que o Sábado é para ser guardado (Mateus 24:20) pois Ele também o guardou (João 15:10)

---> Por guardar a Sua Lei que inclui o Sábado, eu e o Alberto, seguimos a Jesus completamente e assim somos amados por Ele e por Deus o Pai, a bíblia o diz (João 14:21). Queres entrar no Amor de DEUS? então lê o que tens de fazer: (1João 5:3)

A bíblia está repleta de passagens para guardar o Sábado como o dia do Senhor. Onde estão as passagens para guarda o 1º dia da semana?

(na bíblia, o 1º dia da semana nem se chama domingo, pois o domingo é uma instituição dos homens (Daniel 7:25))

Alberto disse...

O mandamento de Deus em exôdo 20 com relação ao sábado tangibiliza o príncipio dado no Édem que existiu apartir da fundação do mundo em Genesis 2. Ou seja, não existia o pecado (então o sábado não era cerimonial), não existiam os Judeus e Deus santificou este dia para Si por toda humanidade. As Leis dos dez mandamentos em dado êxodo 20 tangibilizam os princípios de Deus que são eternos e imutáveis. E o sábado é um destes princípios dado em Genesis 2. A tradição judaica tenta tangibilizar mais este princípio adotando alguns rituais que achavam necessário para a guarda do sábado em sua torá como: - não dar mais de 1000 passos neste dia, não cuspir na grama ou planta porque estaria aguando-a e consequentemente trabalhando, andar com um lenço pregado na roupa como se fizesse parte dela porque ao espirrar e limpasse com um pano qualquer estaria trabalhando, etc; e muita mais tradições eram criadas pelo a cada dia que se passava. Mas graças a Jesus ele veio e nos orientou sobre a verdadeira guarda do sábado, o dia em que descansamos em cristo das nossas tarefas, que não fazemos as nossas obras, mas sim as de Deus. Em exôdo 20:10 esta a única tangibilidade dada por Deus do príncipio do sábado juntamente com os acréscimos que Jesus fez, pois ele é o senhor do sábado.
Exodo 20:
Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.

Alberto disse...

Os ASD não tem a verdade absoluta, somente Jesus é a verdade. Porém o conhecimento dela é gradual e os ASD estão sempre buscando-o de forma orientada nas escrituras.

Nuno disse...

muito bem Alberto !!


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