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domingo, 5 de julho de 2009

Para os Mórmons

As portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt 16:18)
À luz da Bíblia, e contrariando aquilo que muitos lideres de seitas afirmam, não existe nenhuma Igreja verdadeiramente de Cristo que não lhe seja fiel. Joseph Smith, fundador do mormonismo, declarou que recebeu a revelação de que as Igrejas se apostataram da fé e que todos os crentes da cristandade não passam de abominações. Mas Jesus, no texto bíblico em referência, garantiu a sobrevivência de sua Igreja para sempre. O apóstolo Paulo também falou que Deus seria glorificado por Jesus Cristo, mediante sua Igreja, por todas as gerações: “A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre” (Ef. 3:21). Logo, a Igreja de Cristo, em nenhuma época, cometeu apostasia.

Foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos (At.11:26)

Mormonismo.Segundo o seu livro, os seguidores de Cristo foram chamados cristãos em 73 d.C.

RESPOSTA APOLOGÉTICA: A data da elaboração do livro de Atos dos Apóstolos é antes do ano 70 d.C., tese defendida pela tradição judaica e pelas evidências da Igreja primitiva, sendo aceita pelos eruditos da atualidade. O que leva a crer que o livro de Atos foi escrito antes da destruição de Jerusalém. Logo, o ano de 73 d.C. é improvável. Quanto ao assunto em questão, a Bíblia afirma que os seguidores de Cristo foram chamados cristãos, pela primeira vem, em Antioquia e, pelo estudo histórico, isso aconteceu em 42 d.C., provavelmente, portanto, cerca de três décadas entes da data informada pelo Livro de Mórmon.

Olhai, pois, por vós,e por todo o rebanho (At.20:28)

Mormonismo. Cita o texto para apontar que todas as igrejas apostataram. Com isso, procura justificar a fundação de sua igreja que, supostamente, veio para restaurar a verdadeira Igreja de Jesus Cristo.

RESPOSTA APOLOGÉTICA: O texto em estudo não confirma a afirmação do mormonismo, que diz que a Igreja de Cristo apostatou e, por conta disso, não havia Igreja verdadeira na face da terra até 1830. Jesus prometeu que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua igreja (Mt. 16:16-18), além de dizer que estaria conosco “todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt.28:20). Paulo declara: “A esse glória na Igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém” (Ef.3:21).


Porque não será assim sem que antes venha a apostasia (2Ts.2:3)

Mormonismo. Afirma que, depois da morte de Cristo, a Igreja entrou em total apostasia, sendo restaurada somente em 1830, por Joseph Smith.

RESPOSTA APOLOGÉTICA: O relato dos mórmons sobre a apostasia geral torna-se ainda mais contraditório quando se considera que o Livro Mórmon (em 3Néfi 28.1-9) declara que três apóstolos de Jesus ainda estavam vivos na terra quando se deu a primeira visão de Joseph Smith. A mesma declaração se repete no Livro Doutrinas e convênios (seção 7).
Se realmente tivesse ocorrido a apostasia alegada por Joseph Smith, por que a restauração não se deu pelos três apóstolos? Não estariam eles com mais capacidade para realizar a obra de restauração do que o próprio Smith, que ainda era um adolescente quando teve sua suposta visão?
Enquanto isso, lemos na Bíblia que a Igreja de Jesus jamais deixou de render-lhe glória em todos os tempos: “A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre” (Ef.3:21).

Nos últimos tempos apostatarão alguns da fé (1Tm.4:1-2)

Lançando mão desta passagem, o mormonismo declara que a Igreja de Cristo apostatou completamente, sendo restaurada por Joseph Smith. Mas o que lemos é que “alguns” haveria de apostatar da fé e não que ocorreria uma apostasia geral. Esse ensino contraria até mesmo suas próprias escrituras, pois o Livro de Mórmon (em 3Nefi 28.1-8) e o livro Doutrinas e Convênios (seção 7.1-8) declaram que três apóstolos ficariam vivos até a segunda vinda de Jesus. Como, então, houve uma apostasia geral?
E caso tivesse ocorrido a suposta apostasia geral, tais apóstolos não poderiam ter restaurado a Igreja, sem que houvesse a necessidade da presença de Joseph Smith? Tudo isso é um tremendo desajuste psicológico e doutrinário. Pois temos as promessas de Jesus de que as portas do inferno não haveriam de prevalecer contra a Igreja (Mt.18:18). Jesus disse também que estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt. 28:20), que onde dois ou três estivessem reunidos em seu nome, Ele estaria presente (Mt. 18:20) e que suas palavras não passariam, isto é, não deixariam de se cumprir (Mt. 24:35).
Como, então, justificar a alegada apostasia geral, citada por Joseph Smith, diante da promessa de Jesus de que não permitiria que tal coisa acontecesse? Vejamos a declaração de Paulo em 1Co. 3.11: “porque ninguém pode por fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”. Se Jesus é o fundamento, será que esse fundamento poderia cair? (At.20:28).
Vos enviarei o profeta Elias (Ml.4:5-6)

Mormonismo. Afirma o seguinte: para as pessoas que morreram sem conhecer os requerimentos de salvação (ou seja, sem serem batizados) e para os desobedientes que, mais tarde, vêm ao arrependimento, o plano de Deus fornece administração vicarial das ordenanças essenciais, o que é adquirido por meio da posteridade, que batiza em favor dos ancestrais.

Resposta Apologética: O texto em análise não faz nenhuma alusão ao batismo pelos mortos ou a qualquer outro batismo. Antes, é uma referência profética de João Batista (Mt.11:14; Lc.1:17). É, como o próprio João Batista declarou (Jô.1:21-23), não está-se referindo à reencarnação, mas sim ao fato de ele ter vindo no espírito e na força de Elias (Lc. 1:17).
Jesus disse a respeito de João Batista: “Ele mesmo é Elias, que estava para vir”. O ministério de João Batista foi dirigido somente aos vivos (Mt.3:1-6). Não houve batismo pelos mortos (1Co.15:29). Além disso, a salvação não é algo que possa ser administrado a favor de alguém que já morreu (Hb. 9:27).

Há, porém, ainda muitas outras coisas (Jô.21:25)

Mormonismo. Cita este versículo para dizer que a Bíblia não está completa.

Resposta Apologética: O que João diz é que seu evangelho não contém todas as palavras de Cristo, mas o que traz sobre o Filho de Deus é suficiente para a aquisição da vida eterna (Jô.20:30-31). Devemos constatar ainda, que o versículo em estudo não fala a respeito das doutrinas ensinadas por Jesus, mas dos atos praticados pelo Salvador. E os atos miraculosos de Jesus como o Messias (Jô.20:30-31) E, segundo o evangelista, outros atos poderiam ser acrescentados. Algo notável, neste sentido, é o fato de que este evangelho não contém se quer umas das mais de trinta e cinco parábolas registradas por Mateus, Marcos e Lucas.


Já por carta vos tenho escrito (1Co.5:9)

Mormonismo. Afirma que muitas doutrinas importantes se perderam e sugerem que suas doutrinas extra bíblicas estavam na carta citada neste texto.

Resposta Apologética: Ainda que supostamente este texto esteja falando de outra carta de Paulo que tenha se perdido, isso, no entanto, não é uma prova contundente de que muitas doutrinas que hoje existem no mormonismo foram ensinadas em tal carta. Se todas as epistolas que temos de Paulo não dão margem para as heresias mórmons, por que deveríamos supor que outra carta “perdida” desse apóstolo iria contrariar aquilo que ele próprio afirma? São treze cartas escritas e documentadas contra apenas uma, supostamente perdida.

Nem casarão, nem se darão em casamento (Mc.12:18-25)

Mormonismo. Afirma que aqueles que não foram selados para a eternidade na terra, por meio do casamento eterno, serão como os anjos no céu e não poderão progredir rumo a divindade.

Resposta Apologética: Essa doutrina é conhecida como casamento eterno, porque, segundo o mormonismo, “o casamento no templo sela (une ou liga) um homem e uma mulher como marido e esposa, para a vida aqui na terra e para a eternidade”. Mas, quanto ao casamento, entendemos que Jesus disse que os seres humanos, no céu, não se casariam nem se dariam em casamento, ou seja, a união entre um homem e uma mulher não tem ( e jamais terá) continuidade no céu. O único casamento eterno de que fala a Bíblia é o espiritual, entre o crente e Cristo: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura e um marido, a saber, a Cristo” (2Co.11:2). Logo, ao afirmar que na “ressurreição nem casam nem se dão em casamento; mas serão como os anjos de Deus”, Jesus combate severamente a doutrina advogada pelo mormonismo.

Os filhos deste mundo casam-se (Lc.20:34)

Comentário Apologético: Esta passagem refuta a pretensão mórmon de que há casamento (selamento) eterno. Isso porque, segundo o mormonismo, seus adeptos, no mundo vindouro, não podem mais morrer, pois serão iguais aos anjos e filhos da ressurreição. Mas aqui, no mundo temporal, a morte anula legalmente o casamento, ficando o cônjuge viúvo livre para contrair novo matrimônio: “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido” (Rm.7:2).

Nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem (1Co.11:11)

Mormonismo. Diz que este texto em estudo mostra a eternidade dos laços familiares após a morte.

Resposta Apologética: A noção que os mórmons possuem da salvação é anti-bíblica. Em nenhum lugar das Escrituras é dito a respeito de casamento para a eternidade. Pelo contrário, diz que os filhos de Deus serão como os anjos, que não se casam nem são dados em casamento: “Porque na ressurreição nem se casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu” (Mt.22:30). Além disso, o texto em destaque está falando a respeito da dependência da criação e não de casamento para a eternidade.

Mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres (1Co.15:40-42)

Mormonismo. Cita estes versículos para apoiar a crença nos destinos depois desta vida: o reino telestial, o terrestrial e o celestial. Os ateus e os cristãos que não pertencem ao mormonismo vão para o menor reino: o telestial. Os membros de outras igrejas e demais religiosos vão para o reino terrestrial. O mórmon solteiro e fiel alcança o reino celestial e o mórmon casado, com convênio eterno, alcança a exaltação e tornar-se-á deus ao lado de sua esposa deusa.

Resposta Apologética: Quando lemos o contexto do texto em estudo, observamos que Paulo não está falando de diferentes reinos. Antes está tratando da ressurreição do corpo, quando faz a seguinte pergunta: “Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?” (v.35). Em seguida, fala de quatro diferentes tipos de carne: homens, animais, peixes e aves (v.39). Então, contrasta o corpo celestial com o corpo animal (ou terrenal). O que Paulo comenta por corpo celestial e corpo animal é mostrado no versículo 41, onde fala da glória do Sol, da Lua e das estrelas. Depois, vai ao ponto-chave de toda a sua argumentação, que é a qualidade do corpo ressuscitado: “Um corpo glorificado, que é mais sublime do que o corpo que morre: Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor” (v.42,43). Em verdade, estava falando de corpos e não de reinos no céu, divididos em telestial, terrestrial ou celestial. Tal ensino consta do livro Doutrina & convênios, seção 76, suposta revelação concedida por Jesus a Joseph Smith, em 16 de fevereiro de 1832, em Hiram, Estado de Ohio (EUA).

Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra (Gn.6:6).

Mormonismo. Questiona a imutabilidade divina descrita na Bíblia (Nm.23:19; Ml.3:6; Tg. 1:17), visto que o texto sagrado identifica arrependimento na conduta de Deus. Que a alegação divina (“arrependeu-se o Senhor”) não condiz com a natureza perfeita e presciente pretendida pela teologia bíblica.

Resposta Apologética: O versículo em estudo refere-se à tristeza de Deus por conta da má índole do homem (v.5). Aqui, temos uma figura de linguagem (antropopática), para o entendimento humano, que indica que Deus se contristou pela desobediência do homem. De modo algum, está querendo dizer que Deus cometeu erros. Em Números 23:19, o sentido da palavra de Deus, ao contrário da palavra dos homens, se cumpre. Em Jeremias 18:7-10, lemos: “No momento em que falar contra uma nação, e contra um reino para arrancar, e para derrubar, e para destruir, se a tal nação, porém,contra a qual falar se converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava fazer-lhe”. O texto mostra que se o homem se arrepender, Deus não lhe enviará o mal anunciado. Não se trata de um arrependimento igual ao que os seres humanos sentem ao cometer erros. Deus não erra, logo, seu “arrependimento” não é igual ao nosso. Devemos reconhecer que o Deus soberano e imutável sabe lidar apropriadamente com as mudanças no comportamento humano. Quando os homens pecam, ou quando pecam e se arrependam, o Senhor Deus muda seu pensamento, abençoando ou punindo de acordo com a nova situação (Ex.32:12,14; Sm. 15:11; 2Sm. 24:16; Jr.18:11; Am.7:3-6). Assim a expressão “arrependeu-se o Senhor” está no real sentido de mudança de atitude, e não passa de uma indicação de que a atitude de Deus para com o homem que peca é necessariamente diferente da atitude desse mesmo Deus para com o homem que obedece. Um exemplo prático e perfeitamente aplicável vislumbra-se na experiência do Profeta Jonas (Jn.3:4-10), quando o plano de Deus, motivado pelo imutável critério de justiça divina que devastou Sodoma, era ruína de Nínive, dominada pela extrema malicia de seus habitantes. A opção pela obediência, motivada pela fé dos ninivitas mediante a pregação de Jonas, levou Deus a uma mudança de atitude, ou seja; a uma aplicação correta (em termos divinos) de sua justiça, mostrando que o Senhor sabe lidar apropriadamente com as mudanças de comportamento dos homens. Em confrontação com o arrependimento humano, revela-se o contraste, porque o homem que se arrepende muda seus critérios e valores e consequentemente, de atitude. Mas com Deus é diferente. Embora Ele mude de atitude, jamais altera seus critérios. E essa é uma de suas características na qual se encontra estampada sua imutabilidade.

Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela (Dt.4:2)

Mormonismo. Defende-se desta censura afirmando que, segundo este raciocínio, os próprios cristãos teriam acrescentado textos à Bíblia, pois todo o seu restante outros 61 livros surgiu após estas palavras.

Resposta Apologética: Claro está que as palavras de Deuteronômio não condenam as revelações adicionais do próprio Deus, antes, proíbem aos homens adicionarem qualquer coisa de si mesmos a sua Palavra, ou seja; textos que Deus não tenha inspirado. Vejamos o que o Senhor ordenou a Jeremias a respeito: “Escreve num livro todas as palavras que te tenho falado” (Jr.30:2).
Será que, baseado na referência em estudo, o profeta poderia negar-se a escrever? Absolutamente. O erro seria evidenciado caso o profeta tivesse adicionado sua opiniões àquilo que o Senhor lhe ordenara a escrever. Assim, o texto do Pentateuco não se opõe às revelações posteriores até o fechamento do cânon sagrado, já que temos na própria Bíblia outras declarações semelhantes (Pv.30:5-6, Mt. 5:18,19).
João, o autor sagrado de Apocalipse, advertiu-nos quanto as pessoas que, propositadamente, poderiam alterar o conteúdo e as idéias do livro por meios de adições ou subtrações. É o caso de Joseph Smith que adulterou a versão autêntica de Apocalipse 5:6 ...e sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus, enviado a toda a terra” em função de sua própria interpretação, que diz: “... e tinha doze pontas e doze olhos, que são os dozes servos de Deus enviados a toda a terra”.
Sobre a canonicidade da Bíblia, lemos: “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. (2Pe.1:21).

Nascido Jesus em Belém de Judéia (Mt.2:1)

Mormonismo. O Livro de Mórmon diz que Jesus nasceu em Jerusalém (Alma 7.10), e, para justificar esse erro, diz que Belém era um distrito de Jerusalém.

Resposta Apologética: A Bíblia afirma claramente que Jesus nasceu em Belém da Judéia (2:1-12;Lc.2:4-11). Se fosse usual dizer Jerusalém e não Belém, porque então, os magos foram a Jerusalém procurar o menino e não o acharam? Esta é mais uma demonstração de que o Livro de Mórmon é um “outro” evangelho.

Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis (Rm.12:14)

Comentário Apologético: O mormonismo declara que se as pessoas não aceitarem a pregação do seu evangelho devem ser amaldiçoadas pelos próprios mórmons e não abençoadas. Todavia, a Mestre Jesus nos ensina ao contrário: “Eu porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazer bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem [...] Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? (Mt. 5:44-47).

Descerá sobre ti o Espírito Santo (Lc.1:34-35)
Mormonismo. Proeminentes escritores mórmons afirmam que o nascimento do Salvador foi tão natural quanto o de qualquer criança que tenha sido concebida pelo ato sexual normal.

Resposta Apologética: Lemos que o nascimento de Jesus Cristo foi um ato milagroso de Deus como apontado em Mateus 1:18-25 e Lucas 1:26-38. José ao ver Maria grávida, intentou deixá-la secretamente, quando foi avisado pelo anjo que o que nela estava gerado era do Espírito Santo. Maria surpresa ao ser visitada pelo anjo Gabriel perguntou: “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? Então, o anjo repetiu as palavras ditas a José: O Espírito Santo descerá sobre ela, a virtude do Altíssimo cobrirá e o Santo que dela nascerá seria chamado Filho de Deus.
Quanto à sua natureza, Deus não tem um corpo de carne e ossos. Ele é Espírito (Jo.4:24). Por outro lado, Jesus que se fizera homem, agora, depois de ressuscitado, afirma que um espírito não tem carne e ossos como Ele tinha, ou seja; que havia ressuscitado corporalmente (Lc.24:39). O ensino mórmon de Deus Pai ser um homem é resultado de idéias errôneas a respeito de Deus, tornando o Criador semelhante ao homem corruptível. “E mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível” (Rm.1:23).

Vede as minhas mãos e os meus pés (Lc.24:39)

Mormonismo. Baseado neste texto, alega que se Jesus é a imagem exata de Deus, logo Deus deve, necessariamente ser um corpo como o de Cristo. E, por conta disso, chega à conclusão de que também seremos deuses, porque teremos um corpo qual ao de Jesus.

Resposta Apologética: A Bíblia não concede base para nenhuma dessas teorias. Jesus não é a imagem de seu Pai fisicamente. Pois Deus é Espírito (Jo.4:24). E João diz que um espírito não possui carne nem ossos. Jesus é a imagem de Deus em sua natureza divina, conforme versa o seguinte texto bíblico: “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl.2:9). Embora Jesus tenha um corpo físico, este corpo, porém, é glorificado e não limitado fisicamente, pois pôde fazer coisas que está além das leis da física (24:31,36;Jo.20:19,26). Contudo, a Bíblia não nos fornece muitas informações a respeito do nosso corpo ressurrecto, apenas que será superior a este que temos agora (1Co.15:35-53). Quando a Bíblia diz que Cristo faria morada em nossos corações (Jo.14:23), não devemos pensar que Cristo viria com seu corpo para dentro do nosso coração, porque a sua morada ocorre por meio da fé (Ef.3:17) e do Espírito Santo (Gl.4:6).

Bodas em Caná da Galiléia (Jo.2:1)

Mormonismo. Diz que é o casamento do próprio Jesus e, segundo acredita, para alguém ser deus, assim como Jesus foi, precisa ter a sua própria prole. Com isso, deduz que Maria Madalena e Maria foram casadas com Jesus.

Resposta Apologética: É um verdadeiro absurdo a história inventada pelos mórmons. Jesus nunca foi casado, mesmo porque, afirmou que não tinha onde reclinar a cabeça (Lc.9:58). O interessante é que a Bíblia fala sobre o casamento dos discípulos de Jesus (Mt.8:14, 1Co.9:5) e de seus parentes (Mt.13:55-56), mas se cala quanto ao casamento de Cristo. Além disso, é hilária a possibilidade de se convidar um noivo para o seu próprio casamento (v.2). Tal atitude não encontra base nem nos costumes judaico.

Os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus (Jo.5:25)

Mormonismo. Declara que este texto prova a pregação de Jesus aos mortos após a sua crucificação.

Resposta Apologética: De modo algum, o versículo em estudo está falando de pregação aos mortos. Antes, está-se referindo à ressurreição. Vejamos o que dizem os versículos 28 e 29: “Vem a hora em que todos os que estiverem nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizerem o bem sairão para a ressurreição da vida”. Em nenhum lugar das escrituras se acha a leve noção de que alguém poderá ser salvo após a morte (Hb.9:27).


Em quem temos redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas (Ef.1:7)

Mormonismo. Em de seus artigos de fé declara o seguinte: “Cremos, por meio do sacrifício expiatório de Cristo, toda a humanidade pode ser salva pela obediência às leis e às ordenanças do evangelho o homem receberá remissão dos pecados individuais e, por meio do sangue de Cristo, herdará exaltação no reino de Deus: a vida eterna. Entre outras obrigações necessárias à salvação, exige o seguinte: “Pesquisar os mortos e realizar ordenanças salvadoras do evangelho por eles (batismo pelos mortos), receber o endowment no templo (roupa sagrada), selamento de casamentos para o tempo e para toda a eternidade no templo”.

Resposta Apologética: O que lemos nas declarações mórmons é que a obra de Cristo é limitada, atingindo apenas aqueles que, se aproveitando da obra da expiação efetuada por Cristo, conseguem sua salvação “pela obediência às leis e às ordenanças do evangelho”. A falsa doutrina da ineficácia da redenção de Cristo é resultante do ponto de vista errado quanto à pessoa de Jesus. O “jesus” mórmon é uma criatura, irmão de Lúcifer, o que não passa de outro jesus (2Co.11:4). Além de ensinar que a salvação das pessoas está condicionada à obediência das leis e ordenança do “evangelho” que prega o mormonismo nega o fundamento do cristianismo: a completa e absoluta obra da redenção pelo sangue de Jesus derramado na cruz do Calvário. Nós os cristãos, cremos que a Bíblia ensina que Cristo pagou o preço total do nosso resgate. A expiação efetuada por Jesus foi completa e definitiva, não precisamos realizar mais nada. As referências bíblicas a respeito são muitas (Ef.1:7;Cl.1:14;2Tm.1:9;Tt.3:5;Hb.9:14;Ap.1:5).

Pregou aos espíritos em prisão (1Pe.19)

Mormonismo. Ensina que este texto comprova que, entre a morte e a ressurreição, Jesus esteve realizando um trabalho missionário no lugar em que se encontravam os mortos, dando-lhes oportunidade para que fossem salvos.

Resposta Apologética: A Bíblia diz enfaticamente que o homem tem apenas uma oportunidade (Hb.9:27). A morte sela o nosso destino eterno (Lc.16:19-31), Jesus afirma na passagem do rico e Lázaro, que o justo não pode passar para o lugar onde estão os injustos (Lc.16:26). Além disso não existe ninguém inocente perante Deus, todos serão julgados de acordo com a luz que tiveram (Rm. 1:19-20;2:12-15). Segundo a escritura mórmon (Livro de Moisés 8:19-24), esses povos não morreram ignorantes, para que possam ter outra chance de ouvir o evangelho. Todavia a doutrina de que há salvação para os mortos não só contraria a Bíblia como também o próprio Livro de Mórmom, porque Alma 34.31-35 afirma que não existe salvação após a morte. Além disso, existe uma tremenda contradição no que diz respeito à pregação do evangelho aos mortos. Enquanto a Bíblia declara que Jesus foi pessoalmente e pregou aos espíritos, Joseph Smith diz que quem fez isto foram outros mensageiros (Doutrinas e Convênios 138.29,57). Outro fator que desequilibra tal interpretação é o fato de que a pregação, no texto em referência, se restringe apenas aos povos da época de Noé (v.20) e não a todo o mundo como dizem os mórmons. Finalmente, o texto bíblico em estudo também não diz que Cristo foi e pregou o evangelho aos espíritos, mas apenas que “proclamou” (kerusso) algo. É importante ressaltar que Pedro usa estas pessoas como exemplo de castigo eterno e não de salvação (2Pe.2:4-9). A idéia de que a salvação está sendo oferecida no mundo dos espíritos está fora de cogitação.

Foi pregado o evangelho também aos mortos (1Pe.4:6)

Mormonismo. Ensina que este texto prova que o evangelho é pregado aos que se encontram no mundo dos espíritos.
Resposta Apologética: O texto em estudo, apesar de sua difícil compreensão, não prova que existe oportunidade após a morte. E, ainda que semelhante, não possui nenhuma ligação com a referência 3:19. Sua frase é diferente, pois diz que o “evangelho foi pregado” aos mortos (nekros) e não aos espíritos. O mais coerente é afirmar que o evangelho foi pregado (locução verbal de particípio passado) àqueles que hoje estão mortos (condição atual) quando ainda estavam vivos, para que mesmo mortos no corpo, pudessem ter seu espírito vivificado para Deus mediante a pregação do evangelho.
Parece que Pedro tem duas classes de pessoas em vista: a do passado, da época de Noé (3:18-19), e a do presente, os membros da igreja martirizados por causa do evangelho (v.5,6). Todavia, as passagens bíblicas citadas não sugerem a pregação do evangelho para a salvação.

Façamos Deus à nossa imagem (Gn.1:26,27)

Mormonismo. Busca, nessa passagem, fundamento para a idéia de que Deus tem um corpo físico. É da opinião de que como o ser humano criado possui um corpo de carne e osso, Deus Pai também deve ter um corpo físico, já que a humanidade foi criada à sua imagem. Afirma seu fundador: “O Pai possui um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem”.

Resposta Apologética: Um princípio fundamental da Bíblia é que ela interpreta a si mesma. Outros textos da Sagrada Escritura sobre a natureza de Deus desautorizam a interpretação mórmon desta passagem. Deus é Espírito (Jo.4:24). Deus pai portanto, não tem corpo de carne e osso. O principal argumento contra o mormonismo, todavia, é que o Criador é Deus, não homem (Nm.23:19; Is.45:12; Os.11:9;Rm.1:22-23).

Tenho visto a Deus face a face (Gn.32:30)

Mormonismo. Afirma que Deus Pai tem corpo físico e rosto que podem ser visto.

Resposta Apologética: Existe diferença entre contemplar uma representação de Deus em figura humana e testemunhar com olhos humanos sua glória celeste descoberta. A referência em estudo nos mostra que Jacó estava diante de uma manifestação teofânica de Deus, ou seja, uma aparição representada na forma humana. Neste caso, tratava-se de uma aparição tangível, mas que não refletia a glória e o resplendor celeste. O que seria algo impossível, de acordo com Êxodo 33:20. Para o apóstolo Paulo, era extremamente possível contemplar o resplendor divino de forma íntima, imanente (2Co.4:6). Jesus atestou a possibilidade de contemplação de Deus, o Pai, apenas em representação humana, quando disse: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo.14:9).


E viram a Deus de Israel (Ex.24:9-11)

Mormonismo. Emprega esta passagem para afirmar que Deus Pai tem um corpo físico, podendo ser visto pelos homens.

Resposta Apologética: Deus se manifestou de muitas maneiras, e a esse procedimento divino chama-se de teofania (Nm.12:8). As visões que as pessoas tinham de Deus eram parciais, de acordo com sua percepção humana. Ninguém jamais viu o Senhor Deus completamente, ou seja; em sua plenitude, porque Ele habita na luz inacessível (Jo.1:18;1Tm.6:16.V.tb.Gn.32:30).


Falava o Senhor a Moisés face a face (Ex.33:11)

Mormonismo. Usa esta referência para defender sua doutrina que diz que o Deus Pai tem um corpo físico.

Resposta Apologética: A frase “face a face”, usada no hebraico, significa “pessoalmente”, “diretamente” ou “intimamente”. Moisés teve o privilégio de experimentar uma espécie de relacionamento, sem mediador, com Deus. Mas tanto ele quanto qualquer outro mortal jamais viram o rosto (a essência) de Deus (1Tm.6:16). A Bíblia é extremamente clara e enfática quando diz que “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo.4:24). E mais: “Um espírito não tem carne e osso” (Lc.24:39). Logo Deus Pai não tem um corpo físico!

Deus é Espírito (Jo. 4:24)

Mormonismo. Declara que Deus já foi como somos agora e, baseado nisso, diz que, em alguma época futura, o homem talvez possa chegar ao estado de um deus.

Resposta Apologética: A Bíblia diz que Deus é Espírito e que um espírito não tem carne e nem ossos (4:24; Lc.24:39). Textos como: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl.90:2), marcam bem a distinção entre nós, meros mortais, e o Senhor, Criador de todas as coisas (Sl.106:48; Is.40:28;43:10-13). Até mesmo o Livro de Mórmon concorda com isso, e afirma: “Deus não é um Deus parcial, nem um ser variável; ao contrário, é imutável de eternidade a eternidade” (Moroni 8:18).

E a expressa imagem da sua pessoa (Hb.1:3)

Mormonismo. Acredita que, assim como Jesus possui um corpo material, Deus também deve ter carne e ossos.

Resposta Apologética: Esse silogismo formulado pelos mórmons é enganoso. Não é porque o cavalo é um animal de quatro patas que devemos supor que todos os animais de quatro patas sejam cavalos. Cabe, aqui, uma pergunta: ”Jesus é a expressa imagem da pessoa do Pai em que sentido?” A Bíblia responde: “Em seu ser”. A palavra “ser”, no original, é hupostasis, que significa “substancia”. Ser: “real qualidade substancial, natureza de uma pessoa ou coisa” (Augustus Strong). O texto em referência não versa sobre o corpo físico de Deus mas sobre a sua essência espiritual, ou seja, como o Pai é Deus, Jesus também é Deus em toda a sua essência.

E tu, Belém Efrata (Mq.5:2)

Mormonismo. Afirma que Jesus nasceu em Jerusalém (Alma 7:10), é o nosso irmão mais velho, progrediu até chegar a ser um deus e teria primeiro sido gerado como um filho espiritual, pelo Pai e por uma mãe celestial, sendo, somente depois, concebido fisicamente pelo Pai e por uma terrena.

Resposta Apologética: A Bíblia ensina que os magos foram a Jerusalém e não encontraram o menino Jesus. Mas, ao consultarem as Escrituras, constataram que Jesus deveria nascer em Belém. Então, foram até lá e encontraram o menino (Mt.2:1-10). Jesus é Deus (Jo.1:1-3,14;Rm.9:5;Cl.2:9) é o Criador de todas as coisa (Cl.1:15-17;Hb.1:2). Sua encarnação se tornou realidade quando foi concebido, de forma sobrenatural, pelo Espírito Santo e nasceu de uma virgem chamada Maria (Mt.1:18-23;Lc.1:34,35).

Deus nunca foi visto por alguém (Jô.1:18)

Comentário Apologético: Joseph Smith, para fazer que este texto corrobore com sua visão (uma suposta aparição do Pai e do Filho em um bosque), explicou-o da sequinte maneira:”Pois em tempo algum na carne viu o homem a Deus, a não ser que tivesse sido vivificado pelo Espírito de Deus”. Qual teria sido o critério usado por Smith para que chegasse a essa compreensão? Certamente, não foi nenhum manuscrito antigo, e muito menos a gramática grega ou algum estudioso. A única explicação cabível é a “inspiração” que disse ter recebido. O versículo em estudo, porém, nada diz a respeito de tal “vivificação”. João exclui qualquer pessoa quando afirma que “Deus nunca foi visto por alguém”. É claro que ele tinha conhecimento de que o Antigo Testamento dizia que Moisés falava face a face com Deus, mas o que Moisés viu foi apenas a glória de Deus. Ora, até mesmo uma pessoa cega pode falar com outra sem poder vê-la. A essência ou plenitude de Deus jamais pode ser vista pelo homem mortal (1Tm.6:16). Dizer que ninguém viu o Senhor Deus expressa a incapacidade de a criatura humana conhecer a Deus em sua plena natureza divina. O Senhor Deus é um ser espiritual e infinito. Por outro lado, Deus só pode ser conhecido por intermédio de seu Filho, Jesus Cristo (1:18). Além do mais, Joseph Smith declarou ter recebido uma revelação de Jesus em 1832, segundo a qual ninguém poderia ver o Pai celestial sem as ordenanças do sacerdócio. O interessante, porém, é que o próprio alegou ter visto Deus bem antes de ter recebido o sacerdócio de Malquisedeque.

Não que alguém visse ao Pai, a não ser aquele que é de Deus (Jo.6:46).

Mormonismo. Declara que João, ao declarar estas palavras, tinha em mente uma doutrina que seria revelada somente no futuro. Tal “cumprimento”, segundo acredita, ocorreu no dia em que Joseph Smith viu o Pai e o Filho.

Resposta Apologética: Primeiramente, devemos atentar para o fato de que esta fala não é de João, mas de Jesus, em referência a si próprio. Jesus estava afirmando que havia descido do céu (v.41), logo, poderia dizer que somente aquele que é vindo de Deus é que viu o Pai. O contexto deixa óbvio o que Jesus tiinha em mente, ou seja, que Ele estava junto do Pai (1:1). Jesus veio ao mundo revelar o Pai (14:9). Qualquer interpretação que fuja deste contexto é antibíblica.

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