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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

JESUS CRISTO, O EXCLUSIVO CAMINHO PARA A SALVAÇÃO

"Disse Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, NINGUÉM vem ao Pai, SENÃO POR MIM"

(Jo 14:6) [ênfase minha]


INTRODUÇÃO


Este versículo resume o verdadeiro evangelho, mostrando que só há um Caminho que leva ao Pai, não havendo nenhuma outra possibilidade de salvação, senão pela fé em JESUS CRISTO, pois "... em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (At 4:12).

Entretanto, muitas “religiões” inventam outras formas de “salvação”, à sua própria maneira, enganando muitas pessoas que pensam estar no caminho certo (2 Tm 3:13). A Bíblia diz que: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14:12).

Os Universalistas [1] crêem na futura salvação de todo ser humano (e até, talvez, do próprio diabo), pois se baseiam no fato de que Deus é amor. Porém, esquecem que Deus, além de Justo (Jó 4:17; Sl 19:9; 116:5; 119:62, 75, 137: 129:4; 145:17; Is 45:21; Jr 11:20; Dn 9:14; Sf 3:5; Jo 17:25; Ap 16:5), também tem outros atributos, quais sejam: Ele é Perfeito (Dt 18:13; Jó 37:16; Mt 5:48), Soberano (Is 46:10; Dn 4:35; Sl 115:3, 135:6; Ec 3:14), Santo (Êx 15:11; Sl 30:4, 145:17; Is 6:3; Hc 1:13; Ap 15:4), um fogo consumidor (Êx 24:17; Dt 9:3; Is 30:27, 30; Hb 12:29), etc. O texto de Malaquias 4:1-3 refuta a doutrina pagã da “salvação universal”, pois Deus tem Seu próprio plano de salvação, à Sua maneira e não à maneira dos homens. [2]

Algumas “religiões” (como o Espiritismo) acreditam na “reencarnação” e, segundo ensinam: “significa a volta do espírito à vida corpórea, mas num outro corpo, sem qualquer espécie de ligação com o antigo. Usa-se também o termo Palingenesia, proveniente de duas palavras gregas — Palin, de novo; gênesis, nascimento.” [3]

A Bíblia refuta a tola idéia da “reencarnação” em várias passagens (2 Sm 12:22-23; Jó 7:9; Ec 12:7; Mt 13:38-43; Lc 23:43; Jo 1:19-21; Hb 9:27-28; Ap 20:11-15).

A igreja católica, por sua vez, ensina a herética doutrina da salvação por obras, por interpretar, equivocadamente, o Livro de Tiago, e por basear, em livros apócrifos, suas vãs doutrinas como a “justificação pelas obras” (Tobias 4:7-11; 12:8; Eclesiástico 3:33-34); a “salvação pela sabedoria” (Sabedoria de Salomão 9:18); o “perdão de pecados pela prática de esmolas e boas obras” (Tobias 12.8, 9; Eclesiástico 3.33), etc. [4]

Ensina, também, a “oração pelos mortos”, baseando-se num livro apócrifo (2 Macabeus 12:43-46), para suporte ao fictício “purgatório”, o tal “fogo purificador” (cânones 1030 e 1031), local este inventado pela mente apóstata de seus condutores cegos. Esta falsa religião afirma que: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu” (Catecismo da Igreja Católica, pg. 290). Ensina, ainda, o absurdo de que: “As almas do purgatório padecem um tormento muito semelhante ao das almas do inferno, com a única diferença de que as últimas nunca poderão sair do inferno, enquanto que, as do purgatório hão de sair de lá” (Concílio de Florença, em 1439).

Estes ensinos satânicos como a salvação pelas obras, orações pelos mortos, missas de sétimo dia, velas acesas, purgatório, etc., desviam a humanidade da verdade bíblica da redenção exclusivamente pelo sangue de Cristo, pois, “... sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9:22b). [Vários textos das Escrituras mostram a impossibilidade do purgatório: Sl 49:7-8; Ec 12:7; Mt 7:13-14; Lc 16:19-31, 23:43; At 10:43; 1 Co 15:55-58; 2 Co 5:6-8; Fp 1:21-23; 1 Ts 4:12-17; 2 Tm 2:11-13; Hb 9:22; 1 Jo 1:7; Ap 14:13].

A Bíblia deixa claro que a salvação é pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo e não por obras: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:8-9). [Vide: Mt 16:26; Rm 3:24-26, 28, 4:5, 5:1; Gl 3:11, 24; Tt 3:5-7]. E diz que somente os que crêem em Jesus Cristo tornam-se filhos de Deus (Jo 1:12-13; Rm 8:14-16; Gl 3:26, 4:5-7; Ef 5:8; 1 Jo 3:1, 10), sendo salvos; e que, uma vez salvos, sempre salvos! O próprio Senhor disse: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6:47). [5]

O sangue de Cristo é a única forma pela qual alcançamos a completa redenção e, pelos méritos dEle (e não pelos nossos), somos justificados diante de Deus: “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1:7). [Vide: At 5:31, 13:38, 26:18; Rm 3:24-25, 28; 2 Co 5:21; Gl 2:16, 3:24; Cl 1:14; Hb 9:11-15, 10:18; 1 Tm 2:6; 1 Pe 1:18-19; 1 Jo 1:7; Ap 1:5].


E AQUELES QUE MORRERAM SEM OUVIR O EVANGELHO?


Mesmo as Escrituras sendo tão claras, mostrando que a salvação só é possível pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo, muitos (inclusive alguns que se dizem “crentes”!) acham que haverá uma “segunda oportunidade de salvação” (um suposto “plano B” da parte de Deus) para aqueles que morreram sem ter ouvido a mensagem do evangelho; seja por terem vivido em locais inacessíveis ou não alcançados pelo trabalho missionário (como algumas tribos isoladas, por exemplo), ou por terem sido pessoas "boas" (segundo os padrões humanos) que faleceram “sem terem tido tempo” de conhecer o verdadeiro evangelho e que (na opinião deles) “mereciam ir para o céu”.

Não sabem que outra chance = outro evangelho (2 Co 11:4; Gl 1:6-9; 1 Tm 6:3-5) e que boas obras não salvam ninguém! Eles estão crendo em salvação por obras, assim como os católicos, os espíritas, adventistas, etc.

A Bíblia diz que, se a pessoa morreu sem ouvir o evangelho, ela não nasceu de novo (Jo 3:3, 5) e, conseqüentemente, está condenada eternamente (Is 38:18; Mc 16:15-16; Jo 3:16-18, 36, 5:24; At 4:12; Rm 2:4-8; 2 Co 6:2; 2 Ts 2:10; Hb 3:7-9, 9:27; 1 Jo 5:12; Ap 20:11-15, 21:8). Após a morte, o destino de todos os homens é selado, uns para a perdição eterna, outros para a salvação eterna: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3:18).

A conhecida Parábola sobre o Rico e Lázaro (Lc 16:19-31) prova a impossibilidade da mudança da situação de um ímpio, após a morte, pois, neste estado, não há mais chance de arrependimento ou salvação; haja vista que: “... está posto um grande abismo entre nós [os salvos quando morrem] e vós [os perdidos quando morrem], de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá” (Lc 16:26). [ênfases minhas]

As Escrituras registram que a salvação sempre foi pela FÉ, inclusive nos tempos do A.T., pois aquelas pessoas não foram salvas à parte do evangelho, mas, tiveram seus pecados perdoados pela FÉ no Messias que viria (Gn 5:24; 2 Sm 12:23; Sl 16:11, 17:15, 23:6; Ec 12:7; Lc 9:30-31; Jo 8:56; Rm 3:30, 4:1-23; Gl 3:8; 1 Co 10:1-4; Hb 11).

Não existe meio de mudar o destino de alguém após a sua morte. Quando morremos, o que nos aguarda é o juízo; pois, “... aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). Chegará um momento, em que a “porta” (a possibilidade de salvação) estará fechada e o Senhor responderá aos que morreram sem salvação: “... Não sei de onde vós sois” (Lc 13:25b).

Com relação à “porta”, é interessante notarmos o que Jesus Cristo disse: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mt 7:13-14). Ele explicou a qual “porta” Se refere: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (Jo 10:9).

Entretanto, muitos têm se baseado em passagens obscuras das Escrituras, tais como: 1 Co 15:29; 1 Pe 3:18-20, 4:6; etc., criando doutrinas heréticas, devido a particulares interpretações (2 Pe 1:20, 3:16), com a falsa idéia de que existe a possibilidade daqueles que morreram sem a salvação (por não terem ouvido o evangelho enquanto viveram), terem uma “segunda oportunidade de ouvir o evangelho, mesmo após a morte”, e virem, assim, a ser salvos (sic). [6]

O conhecido autor Russel N. Champlin (o “místico intérprete do N.T.”), tão admirado por pastores e seminários evangélicos, é um dos que abrem brecha a este tipo de “interpretação” (assim como fazem o Mormonismo, o Catolicismo Romano, etc.). Ele, inclusive, é admirado até pelos ‘espíritas’ (sic), pois chega ao cúmulo de apoiar o herético ensino da “reencarnação”, declarando que tal conceito “está sendo estudado por alguns cristãos como uma maneira lógica para explicar o problema do mal”. Esta declaração, por si só, já deveria ser um sinal de alerta contra tal autor! [7]

Em outra obra sua [8], ao comentar Ef 1:10, ele chega ao ponto de dar a entender que o Lago de Fogo não é eterno, contrariando a Bíblia (Mt 18:8, 25:41, 25:46; Mc 3:29; Lc 16:24; Jd 1:7; Ap 20:15), ao declarar que os não-salvos serão “restaurados”: “A restauração envolverá todos os seres e todas as coisas. A redenção, por sua parte, atinge somente os eleitos... os não-eleitos restaurados formarão uma espécie completamente diferente... os perdidos terão uma glória e uma utilidade maiores, a serviço de Jesus Cristo (porquanto eles provavelmente comporão muitas sociedades bem dispersas, onde Cristo será ativamente glorificado), do que a maioria dos homens agora pensa ser o destino dos eleitos.” (p. 539)

Comentando Ef 4:9 (e, também, a 1 Co 15:29 e a 1 Pe 3:18-20), este autor alega que Cristo foi ao Hades para “pregar o evangelho aos mortos” e declara: “A maioria dos pais da igreja viam, nessa descida ao Hades, a oferta de plena salvação aos perdidos que ali se encontravam. Noutras palavras, Cristo transformou o Hades em um campo missionário”. (p.599).

Quanto à 1 Pe 4:6, ele diz: “As Santas Escrituras em parte alguma ensinam a condenação eterna daqueles que morreram como pagãos ou não-cristãos; antes, em muitas passagens, deixam entendido que o perdão pode ser possível além do sepulcro, porquanto estabelecem a decisão não por ocasião da morte (física), mas por ocasião do Dia de Cristo (...) Pedro por iluminação divina, afirma claramente que os caminhos da salvação de Deus não terminam juntamente com a vida terrena, e que é o evangelho pregado além do sepulcro, no caso daqueles que partiram desta vida sem ter o conhecimento do mesmo.“ (p. 153)

Só se pode concluir que, no mínimo, este ‘famoso’ autor não conhece as Escrituras! Ele demonstra, claramente, não crer na suficiência da Bíblia, pois, diversas vezes, apóia-se em livros extrabíblicos para justificar suas teses (tal qual o Livro de Enoque e algumas literaturas judaicas esparsas). Demonstra, ainda, não saber que a causa do mal é o pecado original (e crê que é a “reencarnação” que explicaria o mal) e se esquece que, mesmo no A. T., a salvação só era possível pela fé no Messias que viria e, portanto, não há que se falar em “evangelização dos mortos”. Ele se apóia em versículos isolados das Escrituras, em detrimento de todo o contexto bíblico, para justificar suas doutrinas heréticas. Diante de tais fatos, só podemos declarar que, nos escritos de tal autor, há fermento demais levedando a massa!

Quanto à expressão “... pregou aos espíritos em prisão” (da 1 Pe 3:18-20), o Pr. Airton Evangelista da Costa explica: “Ao falar da pregação aos “espíritos em prisão” (1 Pe 3.19), Pedro seleciona esses espíritos. São os espíritos que “foram rebeldes”, não deram crédito à pregação de Noé, “enquanto se preparava a arca”. Não há como admitir que Jesus tenha pregado a um grupo especial de espíritos desencarnados (usando aqui a nomenclatura do espiritismo), em detrimento dos demais. Na verdade, se admitirmos que “espíritos em prisão” são os que estão no inferno, condenados, Jesus teria agido injustamente. Por que não pregar a todos? Para ser Justo Juiz deveria fazer pregação coletiva, e continuar até hoje. Mas onde está escrito que Ele continua pregando? (...). O texto fala da Pessoa de Jesus; não se refere à terceira Pessoa da Trindade. “Vivificado pelo espírito”, foi e pregou nos tempos de Noé. Pregou através deste, o “pregoeiro da justiça”, pois o Filho, o Verbo antes de encarnar-Se, estava nos profetas e pregadores doutrora (1 Pe 1:10,11). Somente nesta condição Jesus poderia pregar aos contemporâneos de Noé. Neste contexto, só podemos traduzir “vivificado em espírito” como expressão do estado divino de Jesus, como o “Verbo que estava com Deus e era Deus” (Jo 1:1)”. [9]

Com relação à passagem: “Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos...” (1 Pe 4:6), que muitos “interpretam” como havendo a possibilidade de uma pessoa ter oportunidade de ouvir o evangelho, após a morte, o Pr. Davis W. Huckabee, analisando o grego, diz: “Mas uma cuidadosa atenção aos tempos verbais mostra o erro dessa interpretação. O Evangelho foi pregado (tempo passado) àqueles que estão (agora) mortos (tempo presente), que faz uma diferença muito grande de entendimento no que alguns propõem”. [10]

Para termos uma idéia dos ensinamentos absurdos de alguns famosos evangelistas, vejamos o caso do americano Billy Graham que surpreendeu até seu entrevistador na televisão (o herético Robert Schuller), ao dizer que acredita que as pessoas que não conhecem Jesus Cristo também poderão ser salvas (sic). Ele disse: “... E é isso que Deus está fazendo hoje, está chamando as pessoas do mundo para o seu nome. Independente se elas vêm do mundo islâmico, do mundo budista, ou do mundo cristão, ou do mundo dos descrentes, são membros do Corpo de Cristo, pois foram chamadas por Deus. Elas podem nem conhecer o nome de Jesus, mas sabem em seus corações que precisam de algo que não têm, e se voltam para a única luz que têm, e acho que estão salvas, e que estarão conosco no céu (...). Já conheci pessoas em várias partes do mundo que vivem em situações tribais, que nunca viram ou ouviram falar sobre a Bíblia, e nunca ouviram falar de Jesus, mas crêem em seus corações que há um Deus, e tentam viver uma vida separada na comunidade em que estão inseridas." (destaques meus). [11]

Essa é a linha padrão da Religião da Nova Era, da Igreja Católica Romana e do Movimento Ecumênico Liberal.

A seita das Testemunhas de Jeová, por exemplo, crê em um fictício “purgatório milenial” e em uma “ressurreição de juízo”, ocasião em que (segundo tal seita) aqueles que morreram sem terem tido a oportunidade de ouvir falar dos propósitos de Deus ou de aprender o que Ele espera dos homens, teriam uma segunda oportunidade de serem instruídos na verdade e, então, poderiam ser salvos. Eles se esquecem que no julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20:11-15), “... aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20:15) e não há a menor possibilidade de salvação após a morte. [12]

Para se evitar heresias como estas, as regras da Hermenêutica ensinam que os textos difíceis e obscuros das Escrituras devem ser sempre interpretados à luz dos que são claros, e não o contrário! Tais passagens devem ser analisadas dentro do contexto, para que nossa interpretação saia do próprio texto sagrado (exegese) e não de idéias pré-concebidas (eisegesis). É sempre bom lembrarmos que “TEXTO FORA DO CONTEXTO É PRETEXTO PARA HERESIAS!” [13]

Quando mostramos, pela Bíblia, que o destino eterno das pessoas que morreram já está selado (tendo elas ouvido ou não o evangelho), muitos nos acusam de nos colocarmos “no lugar de Deus", de sermos “juízes”, etc.

Alguns chegam ao absurdo de dizer que Deus seria “injusto” se não salvasse quem não teve oportunidade de ouvir o evangelho, enquanto viveu. Muitos dizem também: "Isso é um absurdo!", "o evangelho vai ser pregado a essas pessoas, após a morte”, "Deus sonda os corações", "Deus perdoa os tempos de ignorância", “Deus é misericordioso”, "Não podemos julgar", “eles não tiveram oportunidade de se salvar”, etc. Acham que essas pessoas não deveriam ser condenadas, pois não puderam “aceitar” ou “recusar” Jesus Cristo, enquanto viveram.

Só mesmo uma pessoa sem conhecimento bíblico faria tais indagações, porque, pelo atributo da JUSTIÇA divina, seríamos condenados, em virtude da santidade de Deus. Mas, "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3:22).

Deus é tão misericordioso que “... prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). O que Ele podia fazer para salvar o homem, já foi feito, porque “... Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). ESTA É A MAIS PERFEITA DEMONSTRAÇÃO DE AMOR, JUSTIÇA E MISERICÓRDIA!

Ademais, o que condena o ser humano não é o “pecado da incredulidade” (não crer em Jesus Cristo). A Bíblia diz que “... Não há um justo, nem um sequer” (Rm 3:10), “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23), sendo que o ser humano já nasce morto em ofensas e pecados (Jó 15:14; Rm 5:12; Ef 2:1, 5, 5:14; Cl 2:13), e é um sério candidato ao Lago de Fogo eterno. Lemos, ainda, que o homem natural anda “... segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2), é por natureza filho da ira (Ef 2:3), “... não tendo esperança, e sem Deus no mundo” (Ef 2:12b) e só será salvo se crer em Jesus Cristo e nascer de novo; pois, “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3:3b). [14]

Conforme disse R. C. Sproul: "Não há pessoas inocentes no mundo!" (Vide: Gn 6:5-6; Gn 8:21; Jó 4.17; Jó 14:4; Sl 51:5; Sl 58:3; Pv 20:9; Ec 7:20, 9:3; Jr 13:23; 17:9; Mc 7:21-23; Jo 15:5; Rm 3:10-18, 3:23, 5:12, 8:7-8; Ef 4:17-19; 2 Tm 2:25; Tt 1:15)

Ademais, quem poderia garantir que aqueles que não ouviram o evangelho, enquanto viveram, teriam se convertido se tivessem tido a oportunidade de ouvi-lo? Na verdade, tal pergunta nem deveria ser cogitada, haja vista que as Escrituras nos ensinam, claramente, a doutrina BÍBLICA da Eleição (Mc 13:20; Jo 5:21, 40; Jo 6:37, 44, 65; Rm 8:29-30, 9:15, 11:7, 16:13; Ef 1:4-5; Cl 3:12; Tt 1:1; 1 Pe 1:2; Ap 17:14). [15]

Deus endureceu os corações de algumas pessoas e outras foram destinadas à ira (Êx 4:21, 7:3, 8:15, 11:10; Dt 2:30; Js 11:20; Is 63:17; Jo 12:40; Rm 9:18, 11:7, 25; 1 Pe 2:8; etc.). Segundo Sua perfeita justiça, “O Senhor fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do mal” (Pv 16:4), "E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?" (Dn 4:35). Afinal, “... não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Rm 9:21). Deus é Soberano e Justo. Quer “concordemos” ou não, entendamos ou não (com nossos limitados intelectos), Seus planos são sempre JUSTOS e PERFEITOS!

Jesus disse: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6:44) e “... assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer” (Jo 5:21). Afinal, "Do SENHOR vem a salvação" (Jn 2:9) e os eleitos, no tempo do Senhor, serão alcançados pelo evangelho e serão salvos; pois, como disse Jesus Cristo: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Jo 6:37). [grifos meus].

A realidade é que nem todos serão salvos “... porque a fé não é de todos” (2 Ts 3:2), mas é dos “... eleitos de Deus” (Tt 1:1), “... conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12:3, 6). Porém, se algumas pessoas não ouviram o evangelho, enquanto viveram, conseqüentemente, não tiveram fé, porque “... a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10:17). [vide: Lc 18:8; Gl 3:23; 1 Ts 3:10; Hb 4:2; Tg 2:5]. E, sem fé é impossível agradar a Deus, “... porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11:6). Portanto, tais pessoas não nasceram de novo (Jo 3:3, 5) e não foram salvas, não havendo “outra chance” após a morte.

Deus julgará as pessoas segundo a luz que receberam. Porém, muitos crêem, equivocadamente, que haverá possibilidade de salvação, em tal julgamento, para aqueles que morreram sem ouvir o evangelho e “não tiveram luz suficiente para se salvar”.

A verdade bíblica é que estes, com apenas a luz da revelação pela natureza e pela consciência, serão condenados; porém, com menos rigor (Rm 2:12), pois as Escrituras nos ensinam que haverá diferentes e justos graus de castigo, segundo a luz recebida (se ouviram ou não o evangelho) e as obras de cada um (Mt 11:24, 23:14; Mc 12:40; Lc 12:46-48, 20:47; Rm 2:5-6, 12-15; 1 Co 15:41-42; Hb 10:27-31; Ap 20:12-13). Mas, não há a menor possibilidade de salvação, após a morte, o que é uma tremenda heresia! [16]


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Que seminários são esses que estão ensinando outros caminhos para a salvação, adotando ensinamentos de autores heréticos como o Russel N. Champlin? Quem não depositar sua fé em Jesus Cristo terá um "atalho" para ser salvo após a morte? Agora há uma bifurcação no único Caminho que leva ao Pai?

Jesus Cristo morreu na cruz, cumprindo todo o propósito de Deus, pagando, com Seu sangue, o preço exigido para o perdão dos pecados e tudo isto para nos propiciar a salvação, através de um sacrifício perfeito e definitivo (Jo 1:29; 17:4, 19:30; Rm 10:4; Gl 3:13; Hb 12:2; 1 Pe 1:19).

A justiça divina exigiu um alto preço pelos pecados da humanidade e é, justamente, através dos méritos de Cristo, que quem Nele crer será justificado diante de Deus. O fato da pessoa não ter ouvido o Evangelho, enquanto viveu (seja por qual motivo for), não lhe dá privilégios ou direitos especiais quanto à salvação.

A Bíblia nos diz: “... Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Co 6:2) e “... como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz não endureçais os vossos corações...” (Hb 3:7-8a).

Lembremos que todo o programa cristão de EVANGELISMO e MISSÕES está centrado na certeza que temos (ou deveríamos ter!) de que a única esperança de salvação do pecador (Rm 3:23, 5:12) é pela fé em Jesus Cristo (a “porta”), e isto mostra a urgência de se anunciar o Evangelho aos povos ainda não alcançados pelo trabalho missionário, haja vista que muitos estão morrendo e sendo condenados eternamente!

Certa vez, alguém indagou a Jesus: “... Senhor, são poucos os que se salvam? E ele lhe respondeu: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão” (Lc 13:23-24).

A pergunta que não quer calar é: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10:14-15). A resposta do Senhor Jesus Cristo é: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" (Mc 16:15-16).

Este assunto é tão sério que as Escrituras nos mostram que Deus cobrará dos salvos, o sangue daqueles a quem não pregaram o evangelho (Ez 3:17-20; 33:6, 8; At 20:26; 1 Co 9:16; 2 Co 2:15; Fp 1:28).

É duro, mas é a verdade. A PALAVRA DE DEUS É A VERDADE! (Jo 17:17). Devemos preferir uma dura verdade a uma doce mentira! Ou aplicamos a Bíblia, em defesa da fé, para dirimir as dúvidas que aparecem, ou iremos crer em vãs filosofias (heresias) humanas.

Afinal, como disse o Pr. Ron Riffe: “O ‘mistério da iniqüidade’ (2 Ts 2:7) está prestes a atingir seu auge e o ar está repleto de uma enganação espiritual tão espessa que é quase possível cortá-la com uma faca.”

O estribilho do hino congregacional “A Última Hora”, composto pelo irmão João Diener, bem resume esta séria questão que acabamos de abordar neste artigo:


“Meu amigo, hoje tu tens a escolha:
-Vida ou morte - qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde:
Hoje Cristo te quer libertar”.

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