INTRODUÇÃO
O Evangelho
de João capítulo seis é um texto riquíssimo, ele começa com uma
numerosa multidão sendo alimentada por Jesus, através da multiplicação
dos pães e dos peixes, e termina somente com os dose apóstolos - sendo
que Judas Iscariotes já fora identificado por Jesus como o traidor - ou
seja, termina somente com onze, tudo porque Jesus no seu sermão diz que
Ele era o Pão da Vida.
Todos
queriam o alimento físico, mas o alimento espiritual poucos estavam
interessados. O alimento físico atrai as multidões, o alimento
espiritual as afasta. O alimento físico faz com que as pessoas procurem
Jesus (v. 26), o alimento espiritual faz com essas mesmas pessoas o
deixem (v. 66).
O Rev. Hernandes Dias Lopes diz que "o milagre da multiplicação dos pães foi uma ilustração viva do sermão sobre o pão da vida".
Quando vemos os milagres que Jesus operou, geralmente, ele vinha com a
intenção de ilustrar um ensino que Ele - Jesus - havia começado a
ensinar. Foi o que Ele fez através da multiplicação dos pães e dos
peixes.
Jesus quis
mostrar em Seu sermão qual a verdadeira comida que aquela multidão
necessitava; a que dá a vida eterna (v. 35), e não a comida que perece, a
que eles buscavam. No entanto, essa mensagem não agradou aos seus
ouvintes, pois tais palavras lhes pareciam loucura (vs. 51, 52, 60,
66).
Essa é a
grande questão ainda hoje. Muitas pessoas tem procurado Jesus pela
comida que perece e não pela comida que dá a vida eterna. As pessoas
querem o pão imediato, o aqui e agora e não querem comunhão com Jesus
que é o Pão da Vida que alimenta a alma.
Quando
Jesus passou a ensinar o verdadeiro significado do pão as multidões se
afastaram dEle escandalizadas. Isso nos mostra que as pessoas não querem
a verdade, elas querem um evangelho medíocre, momentâneo, um evangelho
não bíblico, ou pelo menos, um evangelho que não é completo.
Como disse John MacArthur Jr: "A pregação que não se esforça por comunicar ao homem a verdade de Deus não é uma pregação legítima".
Warren W. Wiersbe disse que "O
propósito do sinal era dar a Jesus a oportunidade de falar à multidão.
Trata-se, mais uma vez, de um ministério de "graça e verdade" (Jo
1.17). Em Sua graça, Jesus alimentou o povo faminto, mas, em Sua
verdade, lhe deu a Palavra de Deus. O povo queria comida, mas não a
verdade, e, no final, quase todos abandonaram Jesus e se recusaram a
andar com Ele. Jesus perdeu Sua multidão com um único sermão!"
Diante desse texto quais as lições que podemos aprender dele? Que verdades são necessárias para nós hoje?
1 - Quem segue Jesus pelos sinais O segue de forma superficial (Jo 6.2, 26).
O versículo
2 diz que a multidão seguiu Jesus por causa das curas que realizou, mas
o versículo 26 diz que a multidão o seguia pelo pão que havia comido.
Jesus percebeu a frivolidade deles, em meio à sua fingida decisão de
seguirem-no como discípulos. Jesus viu que a multidão estava indo atrás
dEle por causa dos benefícios que Ele poderia lhes prestar e não por
crerem nEle.
O que
ocorreu naquela época não é diferente nos dias de hoje também. Quantas
pessoas querem se beneficiar de Jesus, mas não querem nenhum compromisso
com Ele e com a Sua Palavra.
Hoje a
maioria das pessoas vai à igreja não para ouvir a verdade bíblia, mas
para ouvir uma mensagem que alise o seu ego. As pessoas querem um
evangelho que lhes promete conforto, e não sacrifício; sucesso, e não
renúncia; riqueza na terra, e não a bem-aventurança no céu. As pessoas
querem um evangelho onde elas são o centro de tudo e não o Senhor. Esse é
um evangelho antropocêntrico, e não teocêntrico. O evangelho que as
pessoas querem, e que tem sido pregado em muitos púlpitos, é um
evangelho onde Deus está a serviço do homem, e não o homem a serviço de
Deus.
O evangelho de sinais é um falso evangelho, mas que atrai as multidões.
Que tipo de
evangelho é esse? Que mensagem é essa? Creio que existam pelo menos
três mensagens que o povo quer ouvir, e que existem os pregadores para
pregá-las; são elas: O EVANGELHO DA PROSPERIDADE, A PSICOLOGIA E O
MISTICISMO.
a) O Evangelho da Prosperidade
- Definimos o evangelho da prosperidade como o ensino que faz com
crentes acreditem que têm direito às bênçãos de saúde e riqueza e que
podem obter essas bênçãos mediante confissões positivas de fé e através
da "semeadura de sementes" através do pagamento fiel de dízimos e
ofertas. Esse ensino da prosperidade é um fenômeno que transcende
barreiras denominacionais. O ensino da prosperidade, em vários graus,
pode ser encontrado em igrejas protestantes históricas, pentecostais e
neopentecostais.
Esse
evangelho é um falso evangelho. Ele é popular, mas não é verdadeiro. Ele
atrai multidões, mas não reconcilia o homem com Deus. Produz entusiasmo
na carne, mas não alivia a consciência da culpa.
b) A Psicologia
- Muitos pastores estão deixando de pregar a Palavra de Deus e
utilizando de psicologia nos púlpitos. O pecado passou a ser tratado
como transtorno e joga a culpa nos problemas passados. Esses pastores
estão negligenciando as Escrituras e a oração. Falam que isso é muito
superficial. Entenda uma coisa, eu sei que a psicologia pode ser muito
importante no tratamento de traumas, mas ela é limitada, mas a Palavra
de Deus não, pois a Palavra é aplicada aos corações através do Espírito
Santo.
Nós não
ignoramos que existam pessoas emocionalmente doentes, mas a resposta que
elas precisam se encontra na Bíblia e não em um consultório de um
psicólogo. É diferente de um psiquiatra ou um psicoterapeuta que indica
algum remédio devido a uma doença desenvolvida devido algum trauma ou
problemas físicos mentais.
Deus é um
muito simples em suas colocações. C.S. Lewis diz que Deus gosta de
simplicidade diante de qualquer decisão. Ele quer que os homens façam as
seguintes perguntas: "É correto? É prudente? É Possível?" No entanto
os homens perguntam: "Está de acordo com o andamento geral do nosso
tempo? É progressista ou revolucionário? A história está caminhando
nesta direção?" Assim o homem está negligenciando as perguntas
realmente importantes. E essas perguntas não têm respostas, pois tais
perguntas não definem o futuro.
Mas a
palavra de Deus tem as respostas, no entanto, os homens não querem
ouvi-la. Para alguns ela é simplista demais, para outros é um duro
discurso.
c) Misticismo
- Conjunto de normas e práticas que tem por objetivo alcançar uma
comunhão direta com Deus. O problema que os místicos sempre exaltam a
experiência em detrimento a Palavra. O Misticismo "evangélico" é a
mistura de figuras, objetos e símbolos que representam elementos
espirituais. Eles tomam figuras do Antigo e Novo Testamento e as
espiritualizam, transformando-as em "proteções" semelhantes às usadas
pelas magias pagãs. E deste ato aparecem crentes com fitinhas no braço,
com medalhas de símbolos bíblicos, ungindo portas e janelas com azeite,
colocando sal ao redor da casa para impedir a entrada de maus espíritos;
outros bebem copos de água abençoada, usam óleos consagrados em
Jerusalém, guardam gravetos que misteriosamente aparecem brilhando nos
montes, ungem roupas para libertar as pessoas e etc.
Não negamos
as experiências espirituais, o que estamos condenando é a confiança que
as pessoas dão aos objetos "consagrados" sendo que isso é pura
idolatria, pois o Senhor não passa para nenhum objeto o seu poder.
2 - O Pão da Vida - Jesus - que o Pai oferece é somente para aqueles que creem (Jo 6.30-35).
Jesus
responde a pergunta dos judeus lhes mostrando que Ele era o verdadeiro
Pão da Vida e que Moisés não havia dado o pão do céu a eles, mas o Pai.
Embora o maná fosse um símbolo de Cristo era algo misterioso para
Israel; tanto que o termo maná significa "Que é isso?" (Êx 16.15). Jesus
também era um mistério para os que o viam. O maná descia do céu durante
a noite, e Jesus veio ao mundo quando os pecadores encontravam-se em
trevas morais e espirituais. O maná era pequeno - a humildade de Cristo;
redondo - Sua eternidade; branco - Sua pureza; e o maná supria todas as
necessidades do povo - Jesus como o Pão da Vida supri todas as nossas
necessidades espirituais.
O Rev. Hernandes Dias Lopes diz que "o
maná do deserto era comido com os dentes, mas o Pão da Vida é tomado
pela fé. O maná era ingerido fisicamente e alimentava o estômago; o Pão
da Vida é recebido pela fé e alimenta a alma. O Pão da Vida não é apenas
para ser conhecido, mas, sobretudo, para ser apropriado. Só quem se
alimenta de Cristo, vive por Ele".
Os judeus
pediram a Jesus que lhes desse sempre desse pão (Jo 6.32-34). Jesus
mostra que Ele era esse pão que desceu do céu e dá vida ao mundo (v. 33,
35), e que esse pão era oferecido pelo Pai. Mas quem pode comer desse
Pão? Jesus mostra que isso independe do homem, mas depende
exclusivamente de Deus (vs. 37, 44, 47, 63-65). Com isso Jesus mostrou
para os judeus e para nós hoje quatro coisas:
1º- O ser
humano é totalmente incapaz de ir a Cristo por si mesmo (6.36,37). O ser
humano é incapaz de crer por si mesmo, pois ele está morto em delitos e
pecados (Ef 2.1,5). O homem está morto espiritualmente e por isso não
tem condições de tomar nenhuma decisão por Cristo, a não ser que o
Senhor o ressuscite (Jo 5.25).
2º - A
salvação é resultado da eleição incondicional de Deus (6.37). A salvação
não é uma escolha que nós fazemos por Deus, mas uma escolha que Deus
faz por nós. Não somos nós que escolhemos a Deus; mas é Deus quem nos
escolhe. Veja João 15.16, 17.9; Mt 11.27; At 9.15; 13.48; Rm 9.6-24.
3º - O
chamado eficaz de Deus para a salvação é invencível (6.36a). Ninguém
pode ir a Cristo se isso primeiro não for dado por Deus, e todo aquele
que o Pai dá a Cristo irá a Ele. O mesmo Deus que elege é também o Deus
que chama, e chama eficazmente.
4º - A
salvação dos que vão a Cristo é garantida (6.37-40). Quando uma pessoa
vai a Cristo, descobre que Cristo assume toda a responsabilidade por sua
salvação completa e definitiva.
Com isso entendemos que o universalismo é uma doutrina antibíblica assim como o arminianismo.
PREDESTINAÇÃO E ELEIÇÃO
Poucas
doutrinas das Escrituras são tão mal entendidas e consequentemente tão
abusadas e pervertidas quantas essas duas doutrinas, mas a Escrituras as
apresentam numa simplicidade relativa; se tal é o caso, por que então
elas são tão mal entendidas e abusadas? A verdade é que essas doutrinas
atacam a própria raiz do orgulho e vaidade do homem, e quando são
entendidas e aceitas de modo correto, não deixam absolutamente nenhum
espaço para o homem se regozijar ou se orgulhar em seus próprios feitos e
realizações. Por esse motivo, o homem em seu orgulho e vaidade natural
as rejeita, ou as modifica tanto a ponto de torná-las aceitáveis à sua
mente orgulhosa.
Aquela velha tentação continua até hoje: "sereis como Deus".
3 - Jesus é o verdadeiro pão que desceu do céu (Jo 6.41-51).
Warren W. Wiersbe disse que "não
custava nada para Deus enviar o maná todos os dias, mas quando enviou o
Filho, pagou um alto preço (Jo 3.16, Rm 5.8). O povo de Israel
precisava comer o maná diariamente, mas o pecador que crê em Cristo uma
vez só recebe a vida eterna".
Os judeus
se escandalizaram e começaram a murmurar porque Jesus afirmou que Ele
era o Pão do Céu. Jesus não amenizou o seu sermão para agradar os
ouvidos da multidão. Jesus tinha e tem compromisso com a verdade, tanto
que Ele disse: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo
8.32). A verdade liberta, mas a mentira ou as meias verdades escraviza.
Mas o que
temos visto hoje são muitos pastores amenizando a mensagem para não
perder os membros da igreja, ou muitas vezes mentem descaradamente para
atrair as multidões.
Isso se chama PRAGMATISMO
- o erro do pragmatismo, disse John MacArthur Jr, é considerar as
metodologias que "funcionam" como mais importantes e mais viáveis do que
as metodologias bíblicas. Um pragmático se preocupa primeiramente em
saber se determinada prática é vantajosa, não necessariamente se está em
harmonia com as Escrituras. Ele começa com a pergunta: "O que querem os
incrédulos?" E constrói sua estratégia a partir daí, em vez de
perguntar: "O que as Escrituras ensinam sobre o ministério da igreja",
e, partindo daí, seguir um padrão bíblico.
O
pragmático se preocupa com o que dá certo e não com o que é certo. Se o
que está fazendo fere a Palavra de Deus ou não, isso não importa, o que
importa é que dê certo.
A falta de
entendimento leva as pessoas à murmuração (Jo 6.43), mas a função da
Teologia Bíblica é abrir o entendimento das pessoas ainda que elas
murmurem.
Jesus nesse texto mostra para os judeus de forma clara quem Ele era e de onde Ele vinha e da salvação que Ele oferecia:
1 - Jesus
disse que procedia do céu (6.38, 41). Essa afirmação perturbou os
líderes religiosos, pois sabiam que se tratava de uma declaração de
divindade. Eles pensavam que conheciam Jesus (v. 42), pois sabiam a Sua
"origem humana". Para eles Jesus era o filho do carpinteiro (Mt
13.53-58; Jo 7.40-43). Eles desconheciam como ocorreu o Seu nascimento
(Lc 1.34-38, 2.1-20). É evidente que, perante a Lei, Jesus era filho de
José; mas não era seu filho bilógico, uma vez que havia nascido de uma
virgem. Os líderes associavam Jesus a Nazaré, na Galiléia, não a Belém,
na Judéia, e acreditavam que José era seu pai. Se houvessem examinado a
questão mais a fundo, teriam descoberto a verdadeira identidade de
Jesus.
2 - Ele deu certeza da salvação (6.47). Aqueles que o Pai leva a Jesus e nele creem, esses têm a garantia da vida eterna.
3 - Jesus
deixa claro que Ele era o verdadeiro pão que da vida a todos (6.48-51). O
maná conferido aos antigos israelitas no deserto desceu do céu,
conforme pensavam os judeus, e foi realmente dado pelo Pai, mas a
verdade que tal maná não tinha o poder de transmitir vida ao mundo.
Sustentou a existência física de uma nação, por alguns anos. Porém, o
verdadeiro pão do céu, o pão espiritual, que é dado por Deus, na pessoa
de Seu Filho, outorga vida espiritual a todas as nações, e para todo o
sempre.
4 - Um mau entendimento teológico traz escândalo das verdades espirituais (Jo 6.52-59).
Os judeus
passaram a discutir entre si porque achavam que Jesus estava ensinando o
canibalismo. Eles sabiam que havia uma proibição divina de consumir
carne humana e qualquer tipo de sangue (Gn 9.3,4; Lv 17.10-16, 19.26).
No entanto, os judeus entenderam as palavras de Jesus de forma literal, e
não a interpretaram de forma espiritual. Bem disse o apóstolo Paulo em
1Co 2.14:
"Ora, o
homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são
loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente".
Uma
teologia centrada nas Escrituras trás entendimento e clareza espiritual,
mas uma má interpretação trás um grande estrago no ceio da igreja.
Vejamos:
1 - Ouve um
literalismo nas palavras de Jesus (6.52). A Bíblia deve ser
interpretada de forma literal sempre que o texto e o contexto nos
permitir. No entanto aqui, a fala de Jesus não era literalista. Esse
entendimento literal dos judeus levou-os à repugnante ideia do
canibalismo. Essa mesma equivocada interpretação deu origem à
TRANSUBSTANCIAÇÃO, doutrina romana que prega que o corpo e o sangue de
Cristo, na eucaristia, se transubstanciam.
A carne e o
sangue de Jesus significam o sacrifício de seu corpo oferecido sobre a
cruz quando Ele morreu por nós, pecadores. Representam a expiação feita
pela Sua morte, a satisfação feita pelo Seu sacrifício, como nosso
substituto, a redenção conquistada por Ele.
Warren W. Wiersbe diz que uma outra
maneira de comermos sua carne e bebermos o seu sangue é pela Palavra.
"As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida" (6.63).
2 - A
experiência pessoal com Cristo é necessária (6.53). Esse comer e beber
significa ter comunhão plena com Ele, e isso ocorre por meio da fé. Não é
um entendimento intelectual, não é um conhecimento teológico
simplesmente. Esse comer e beber é nos apropriar dEle no íntimo.
John MacArthur diz que "quando
nos alimentamos, a comida passa a fazer parte integrante do nosso
corpo. Comer é um ato pessoal; ninguém pode se alimentar por outra
pessoa. Da mesma forma, ninguém pode crer por nós. Todas essas
realidades podem ser aplicadas espiritualmente. E era isso que Jesus
tinha em mente. E John MacArthur diz também que muitos cristãos estão
empanzinados com qualquer comida espiritual que perderam o apetite pela
sã doutrina bíblica".
3 - Essa
união com Cristo é inseparável (6.58,59). Aquele que se alimenta de
Cristo permanece nEle e Ele permanece em nós. Essa união mística que nos
torna um com Cristo (Rm 6.8-11).
5 - Os ensinamentos de Jesus traz escândalo aos incrédulos e renovo aos fiéis (Jo 6.60-71).
Em
decorrência dessa mensagem, Jesus perdeu a maioria dos seus discípulos.
Quase todos voltaram para a sua antiga vida, sua antiga religião e sua
antiga situação desesperadora. Jesus é o caminho (Jo 14.6), mas eles se
recusaram a andar por Ele. Jesus não se surpreendeu com essa deserção,
pois conhecia o coração de todas as pessoas ali (6.64-66).
Podemos destacar nesse episódio que a pregação da Palavra de Deus sempre serve para peneirar o coração dos ouvintes.
Veja que com isso ouve duas reações. Uma negativa e outra positiva.
Negativa:
1 - Descrença (6.62-65), 2 - Abandono (6.66) e traição (6.70,71).
Positiva:
Ouve uma confissão de fé (6.66-69).
Jesus mostrou que esse comer e beber eram absolutamente essenciais à vida eterna e não abriu exceções.
CONCLUSÃO
Quantas
pessoas estão seguindo Jesus pelos benefícios que podem por Ele
alcançar, quantos estão indo de igreja em igreja, de ministério a
ministério em busca de um milagre. Quantos estão sendo enganados por
falsos líderes que prometem o que o Senhor nunca prometeu. São falsos
profetas que o Senhor já havia descrito em Mt 7.15-23. Mas essas pessoas
na verdade não são tão inocentes assim, na verdade elas não querem
nenhum compromisso com o Senhor, elas na verdade só querem se beneficiar
dEle e descartá-Lo depois como se fosse algo qualquer, e, quando o
"calo aperta" voltam a buscá-lo. É gente gananciosa, arrogante,
presunçosa. Gente que gosta de ostentação e vivem querendo se dar bem,
e, por sua vez, encontram líderes segundo os seus corações.
Por isso
que quando Jesus falou o verdadeiro sentido do pão a multidão o deixou.
Eles não queriam o pão espiritual, eles não estavam interessados na vida
eterna, eles queriam o pão diário, mas não o pão que alimenta a vida
espiritual. Essas pessoas não queriam Jesus.
E você o que deseja de Jesus?
Por Pr. Silas Figueira
Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com
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