Razão 1
– Não existem provas concretas e inequívocas de que o natal seja
uma festa de origem pagã. O que existe é muita especulação e fontes desconexas
sobre essa questão.
Razão 2 – Mesmo que houvesse provas
disso, os cristãos do passado por algum motivo se apropriaram da data para
celebrar o nascimento de Cristo, o que não incorre em nenhum pecado nem no
passado nem atualmente, já que Deus é o criador e o diabo não é proprietário de
nada.
Razão 3
– Os servos de Deus têm total liberdade de usarem os dias feitos
por Deus para louvar ao Senhor com temor e tremor pelos Seus poderosos feitos,
não devendo satisfação a ninguém por essa atitude (Romanos 14.6) a não ser ao
próprio Deus.
Razão 4
– Se os ímpios usam a época do natal para transformá-la em algo
totalmente diferente de seu real significado, fazem isso porque a consciência
deles está corrompida. Este fato não implica que os cristãos devam parar de
usar essa data para glorificar a Deus pelo nascimento do Salvador (Tito 1.15)
pelo simples fato de que os ímpios tentam de todo modo maculá-la.
Razão 5
– Se alguém considera o natal uma festa pagã, essa consideração é
focada nas atitudes dos ímpios, não dos servos de Deus, pois estes comemoram o
nascimento do Salvador nessa data de forma especial e de forma que Deus seja
glorificado.
Razão 6 – Parar de comemorar o natal é
deixar de aproveitar uma grande oportunidade evangelística, talvez uma das
maiores do ano, de apresentar àqueles que estão perdidos o Salvador que nasceu
para salvá-los.
Razão 7
– O cristão verdadeiro não nivela aquilo que faz ou deixa de fazer
por causa de atitudes de ímpios, mas pela indicação da Palavra de Deus, única
regra de fé e prática. Participar ou não do natal segue esse princípio.
Razão 8
– O fato de Jesus não ter nascido em 25 de Dezembro não inviabiliza
comemorarmos o natal. Aliás, no natal comemorarmos o nascimento de Cristo e não
o aniversário Dele. Por isso, não há a necessidade de precisão de datas.
Razão 9
– Se alguém tivesse a data exata em que Jesus nasceu talvez
poderíamos comemorar o natal nessa outra data. Mas como essa informação não
existe, então por que não comemorarmos no dia 25 de dezembro, já que o foco da
comemoração é o nascimento e obra de Cristo?
Razão 10 – É verdade que devemos
comemorar o nascimento de Jesus todos os dias, porém, isso não significa que
separar um dia para uma ocasião mais especial seja errado.
Razão 11
– Quando apóstolos, profetas e servos de Deus eram ameaçados pelos
tiranos de suas épocas e até mesmo pelas pessoas comuns, mandando-os se calarem
a respeito das coisas de Deus e da proclamação da mensagem do evangelho, eles
não acatavam essa determinação demoníaca. Porventura hoje muitos não tem
buscado calar a voz dos servos de Deus que proclamam o nascimento do Rei nessa
data especial que é o natal?
Razão 12
– A família é o primeiro campo missionário de um cristão. Por ser
uma festa cultural forte em nosso país, é uma excelente oportunidade de ser sal
e luz na família, aproveitando o feriado e o clima tão propícios do natal para
lembrar a mensagem do evangelho aos familiares que estão longe de Deus. Baseado
em que perderíamos tão grande oportunidade?
Razão 13
– O forte apelo comercial na data do natal é obra do capitalismo e
não daqueles que, com o coração fiel, louvam a Deus pela grande obra de
salvação que realizou pela humanidade caída. Daí a César o que é de César e a
Deus o que é de Deus.
Razão 14
– A sociedade caminha para cada vez mais longe de Deus porque
aqueles que deveriam iluminá-la e salgá-la estão se enclausurando em argumentos
toscos, dando força a argumentos mundanos, como se representassem a verdade, e
que têm a única e exclusiva função de fazer Deus e Sua vontade cada vez menos
conhecidos. É o caso dos que por motivos fracos abdicaram da liberdade de não
comemorar o natal.
Razão 15
– Se ainda não se convenceu de que é totalmente louvável
comemoramos o verdadeiro natal e que não existem quaisquer impedimentos
bíblicos para deixarmos de glorificar a Deus de forma especial nessa data, por
favor, leia novamente as quatorze razões anteriores.
Por: Presbítero André Sanchez
Fonte: https://cristaoreformado.com.br
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