As falsas
teologias estão pervertendo a Graça de Cristo em dissolução.
Muitos
acreditam na Bíblia Sagrada e dizem que Deus está com eles, mas a conduta
pessoal está carregada de dissolução, no sentido mais pejorativo do termo:
cheia de devassidão, libertinagem e perversão dos costumes. O modo de vida dos
tais em nada se aproxima ao padrão de santidade delineado nas Sagradas
Escrituras. Por isso, distorcem ao extremo o Evangelho de Cristo e disseminam
heresias de perdição, tentando incluir como lícitas suas paixões carnais,
pensando que Deus não seria capaz de lançá-los no inferno. “Porque se
introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo,
homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus,
único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo” (Judas 1.4).
No
período da Lei de Moisés certas práticas não eram sequer toleradas, por ordem
de Deus. Os adúlteros deveriam ser mortos (Levítico 20.10). Não deveria existir
entre os filhos de Israel prostituta e nem sodomita, e o dinheiro
auferido com essas práticas, não poderia jamais ser levado à Casa do Senhor,
por ser abominação (Deuteronômio 23.17-18). O Incesto - união sexual entre
parentes consangüíneos e afins, era condenável, bem como a bestialidade - atos
libidinosos com animais, e ainda, a homossexualidade, por ser também abominação
diante de Deus (Levítico 18.6-26). Observe que o rei Asa agiu com retidão
aos olhos do Senhor, ao tirar da terra de Judá os sodomitas (I Reis 15.11-12),
exemplo seguido por seu filho Jeosafá, que o sucedeu no trono (I Reis 22.47).
Os
episódios trágicos do passado são sinais para o nosso tempo. Deus extinguiu o
mundo antigo ao trazer o dilúvio sobre os ímpios “e condenou à destruição as
cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos
que vivessem impiamente, e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos
homens abomináveis, porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os
dias a sua alma justa, vendo e ouvindo sobre as suas obras injustas” (II
Pedro 2.6-8 – Judas 1.7). Logo, não será diferente com os atuais sodomitas
e abomináveis, "os quais, havendo perdido todo o sentimento, se
entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza"
(Efésios 4.19).
Vivemos
no período da Nova Aliança pelo sacrifício de Cristo, sem as leis rituais e
cerimoniais do antigo pacto. Todavia, a liberdade em Jesus não pode ser
pervertida na libertinagem religiosa praticada pelos dissolutos, apregoada
por falsos pastores e profetas da atualidade. A Graça de Deus se manifestou
para salvar o pecador e não para banir os princípios morais instituídos pelo
próprio Senhor Deus mediante a Lei. “Sabemos, porém, que a lei é boa, se
alguém dela usa legitimamente. Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo,
mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos
e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os
devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos,
para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina" (I
Timóteo 1.8-10).
O Senhor
Jesus veio chamar os pecadores ao arrependimento (Lucas 5.32). Não mandou
apedrejar a mulher flagrada adulterando, mas lhe disse: “vai-te e não peques
mais” (João 8.4-12). E se a Ele fossem levados os sodomitas, as
prostitutas, os roubadores e os beberrões, diria essa mesma verdade, porque foi
enviado não para julgar o mundo, mas para salvá-lo (João 12.47). “Porque bem
sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem
herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs;
porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
Portanto, não sejais seus companheiros” (Efésios 5.5-7).
Porquanto,
deve existir sempre diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o
limpo (Levítico 10.10). Igualmente, entre o que serve e o que não serve a Deus
(Malaquias 3.18). Contudo, o que se vê nesse tempo do fim é a degeneração
dessas diferenças, com a multiplicação das falsas teologias, que ensinam o
pseudo-evangelho da porta larga e admitem sob o nome de Cristo toda espécie de
devassidão, carnalidade e mundanismo, condenados pela Palavra de Deus:
prostituição, adultério, fornicação, sodomia, bebedice, mentira, avareza, ladroagem
e práticas semelhantes a essas (Romanos 1.21-32, I Coríntios 6.9-11,
Gálatas 5.19-21, Apocalipse 21.8 e 22.15). Sem a santificação ninguém verá
o Senhor (Hebreus 12.14).
Não se engane! Os que tais coisas praticam e se dizem cristãos, tentam em vão interligar a movimentada avenida da podridão do pecado, com o Caminho estreito e limpo que conduz ao Reino de Deus (Mateus 7.13-23). Diante disso, não troque a vida eterna pela licenciosidade efêmera do evangelho da dissolução. Viva o Evangelho da Verdade e da Santidade!
Adiel Teófilo
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