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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Halloween: uma tradição de mau gosto

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” Isaías 5:20

Em torno do dia 31 de outubro, anualmente, em diversas partes do mundo, é realizada uma festividade denominada Halloween, mais conhecida no Brasil como o “Dia das Bruxas”. Muitos colégios, centros comunitários e até igrejas protestantes reproduzem cenários, fantasias, brincadeiras e até defendem a inocência cultural de tal ocasião.

Esta breve reflexão pretende, objetivamente, destacar a história do Halloween e seu significado, bem como apresentar uma resposta bíblica que auxilie sua aplicação.

Cinco séculos antes de Cristo, os celtas irlandeses começaram a comemorar o fim do verão e início de ano novo para a agricultura. Na ocasião, homenageavam todos que, durante aquele ano, haviam morrido. Esta homenagem envolvia a consagração dos seus mortos ao Sol, conhecida como Samhain (“fim de verão”). Os druidas (magos celtas) acreditavam que nesta data os mortos voltavam para se relacionar com suas famílias, mas para afastar os maus, era preciso deixar doces e comidas na porta dos seus antigos lares.

Para associar-se com tal tradição, em 741 d.C. o Papa Gregório III transferiu a data 13 de maio para 1º de novembro, a fim de comemorar a “Festa de Todos os Santos” ou “Finados” (culto prestado a favor de fiéis católicos mortos). No dia anterior era realizada uma importante vigília, chamada All Hallows Eve: All (todos), Hallows (santos) e Eve ou e’en que é uma contração de evening (fim do dia ou noite), posteriormente adotada como Halloween. Portanto, o significado é “noite de todos os santos”, cujo contexto envolve culto aos mortos. Com o passar dos anos, esta festividade essencialmente religiosa e pagã, tornou-se numa prática folclórica enfatizada por figuras demoníacas, bruxas, caveiras, abóboras com espíritos, zumbis, vampiros, monstros, etc., contrariando a perspectiva de culto aos santos católicos. Por isto, o Vaticano chegou ao ponto de chamar o Halloween de “manifestação contracultural”¹ e, no seu jornal mais conhecido, L'Osservatore Romano, criticou tais práticas por seu pano de fundo ocultista e absolutamente anticristão.²

A prática de cultuar os mortos começou com os egípcios e lentamente seduziu facções do povo de Israel, sendo posteriormente proibido por Deus. Qualquer culto que não seja dedicado exclusivamente a Deus, é idólatra. Deus exige adoração exclusiva e condena qualquer envolvimento com ocultismo pagão (Lv 19:31, 20:6-8, 27; Dt 18:10-12; Sl 106:28, 36-38; Pv 8:36; Is 8:19; Mt 4:10; Jo 4:24; Rm 12:2; 1 Co 10:20; 2 Co 2:11; Ef 5:8-12; 2 Tm 1:7; Hb 9:27; 1 Jo 4:4; Ap 22:15).

Embora muitos permitam e até participem destas festividades alegando folclore inocente e sem intenção de cultuar mortos ou demônios, tais práticas demonstram aceitação e/ou admiração por aquilo que é condenável aos olhos de Deus, independente da intenção, mas da sua prática em si. Por trás da suposta inocência, especialmente por causa do uso tradicional de crianças e doces, há significados tenebrosos relacionados com demônios, medo, idolatria e feitiçaria.

Portanto, não se envolva ou permita a seus filhos se envolverem com festas temáticas do Halloween.


Notas:
¹http://www.vatican.va: The Salesian Center for Faith and Culture.
²http://the-american-catholic.com: Vatican Condemnation of Halloween is False
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Autor: Rev. Ericson Martins


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