Charles Haddon Spurgeon, considerado um dos maiores pregadores dos tempos modernos, deixou um legado de profundos insights sobre a fé cristã. Entre seus muitos escritos, suas reflexões publicadas em The Sword and the Trowel em setembro de 1888 permanecem como um aviso atemporal contra alterar ou perverter a Palavra de Deus. Este artigo explora os principais argumentos de Spurgeon e sua relevância hoje.
1. A Tendência de Alterar a Palavra de Deus é Humana
Spurgeon começa abordando a inclinação humana inerente de modificar a verdade divina. Ele cita a primeira conversação religiosa registrada na Bíblia como evidência: quando Eva acrescentou ao mandamento de Deus, dizendo: “nem tocareis nele” (Gênesis 3:3). Este acréscimo aparentemente pequeno abriu o caminho para a queda da humanidade. É notável que o Diabo novamente cita as Escrituras de forma deformada para persuadir Jesus na tentação em Mateus 4:1 a 8 e Lucas 4:1 a 11
Percepção-chave: Alterar a Palavra de Deus não é apenas um reflexo da fragilidade humana, mas também um precursor de uma desobediência maior. Demonstra como interpretações humanas podem distorcer as intenções divinas. (Veja Deuteronomio 4:2 e 12:23 Apocalipse 22:18 e 19 e Isaias 40:8)
2. O Desejo de Alterar a Palavra de Deus é Perigoso
Spurgeon enfatiza o perigo de mexer nos mandamentos de Deus. Ele cita Deuteronômio 4:2: “Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela.” Este aviso foi crucial para Israel enquanto se preparavam para conquistar nações que haviam abandonado seu Criador. Creio ser a advertência também muito relevante para nossos dias.
Percepção-chave: Desviar-se da Palavra de Deus resulta em idolatria e queda espiritual. Spurgeon observa que esta rebelião—acrescentar ou subtrair das Escrituras—reflete práticas vistas em certas tradições religiosas, como aquelas dentro do Catolicismo Romano, (e atualmente as versões modernas da bíblia) que ele critica por elevar tradições humanas junto à verdade divina.
3. O Ato de Alterar a Palavra de Deus é Pecaminoso
Citando Provérbios 30:5-6, Spurgeon destaca a pureza da Palavra de Deus: “Toda palavra de Deus é pura… Nada acrescentes às suas palavras, para que ele não te repreenda, e sejas achado mentiroso.” Ele afirma que qualquer tentativa de “aprimorar” a Palavra de Deus implica uma acusação de erro contra o Autor divino.
Percepção-chave: Alterar as Escrituras é um insulto direto à santidade e sabedoria de Deus. Provém de mentes impuras e leva a graves consequências. Creio que versões modernas promovem ambiguidades e enfraquecem absolutos, empurrando a cristandade para o abismo do relativismo moral e espiritual.
4. O Desejo de Alterar a Palavra de Deus é Fraqueza
Spurgeon reconhece a tentação de suavizar ou diluir a mensagem de Deus, especialmente quando ela carrega verdades difíceis. Referindo-se a Jeremias 26:2, onde Deus ordena: “Não omitas uma só palavra,” Spurgeon adverte que reduzir o peso completo da mensagem de Deus mina sua autoridade e poder.
Percepção-chave: A verdade inalterada da Palavra de Deus deve ser preservada em sua totalidade para cumprir seus propósitos. Dilui-la enfraquece seu poder transformador. Hoje se deduz erroenamente que as versões modernas são mais fáceis de ler, infelizmente esses “analistas” que percebem essa diferença nas traduções não consiga perceber as adulterações, omissões e divergências.
5. A Ambição de Alterar a Palavra de Deus é Farisaica
Spurgeon critica a tendência farisaica de distorcer os mandamentos de Deus ao acrescentar tradições humanas. Ele referencia a repreensão de Jesus em Mateus 15:6-9, onde os fariseus são acusados de tornar “a Palavra de Deus sem efeito por vossa tradição.”
Percepção-chave: Acrescentar ou alterar a Palavra de Deus eleva a autoridade humana acima da verdade divina, promovendo desobediência e orgulho espiritual.
6. O Desejo de Alterar a Palavra de Deus é Maldito
Em Apocalipse 22:18-19, Deus emite um aviso solene contra adulterar Sua revelação completa. Spurgeon enfatiza que tais ações atraem os mais severos castigos, pois o zelo de Deus protege a santidade de Sua Palavra.
Percepção-chave: Alterar as Escrituras não é apenas uma transgressão, mas um crime que atrai a ira divina. Demonstra um profundo desrespeito pela autoridade de Deus. Hoje em dia vimos essa falta de temor de forma generalizada, hoje em dia temos muitas bíblias no mercado, mas a motivo por trás disso não promover a verdade e preserva-la, mas puramente mercantilista.
7. Relevância para Hoje
Os avisos de Spurgeon ressoam poderosamente na era moderna. Em um tempo em que tendências culturais e preferências pessoais frequentemente influenciam as interpretações das Escrituras, seu chamado para defender a pureza e a autoridade da Palavra de Deus é mais crítico do que nunca. A proliferação de traduções variadas, compromissos doutrinários e reinterpretações das verdades bíblicas sublinha a necessidade de vigilância.
Conclusão
As reflexões de Charles Haddon Spurgeon sobre a santidade das Escrituras servem como um lembrete sóbrio dos perigos de alterar a Palavra de Deus. Seus insights desafiam os crentes a abordar a Bíblia com reverência, humildade e fidelidade inabalável. Como Spurgeon concluiu de forma apropriada: “Que o Senhor nos preserve desse crime.” Que esta seja nossa oração e compromisso enquanto buscamos honrar a Palavra imutável de Deus. Faz parte da agenda satânica desde o principio adulterar e corromper as Escrituras, pois isso serve para os propositos do diabo, é necessário que sejamos sóbrios e desejemos afetuosamente o leite racional não falsificado (I Pedro 2:2)
Posso ainda reiterar que a cristandade apóstata precisa de versões fracas, adulteradas e diluídas para seus propósitos rebeldes contra as verdades fundamentais da fé cristã.
Bibliografia:
Unholy Hands On GOD'S Holy Book David Cloud
Fonte: https://heresiolandia.blogspot.com
Imagem: Google
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