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segunda-feira, 14 de outubro de 2024

A Mensagem Inclusiva e a Mentira do Universalismo

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna… Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:16,18)

A Palavra de Deus pode ser relativizada ou ressignificada? As doutrinas cristãs podem se adequar ao tempo, às tradições e culturas? A Bíblia deve ser lida e interpretada de acordo com as necessidades, anseios, culturas e lutas dos povos ou de certas minorias? A igreja precisa ser ‘reimaginada’ para se conformar ao contexto social? Temas como pecado e arrependimento podem ser relativizados? Deus muda? Os valores do evangelho mudam? O diabo e seus operários tentam nos convencer destas possibilidades, porém, conservando um espírito bereano, devemos a cada dia examinar as Escrituras para não sermos enganados por falsários da Palavra (Atos 17:11), e colocarmos tudo à prova (1 João 4:1). É o que faremos em relação ao tema deste estudo.

A heresia do universalismo e a ressignificação das Escrituras:

Conforme matéria publicada no site JM Notícias, em 29 de abril de 2019, intitulada “Igreja Anglicana do DF celebra primeiro casamento gay”, o líder daquela igreja, o bispo Maurício Andrade, teria dito: “A revelação da Bíblia foi em um contexto, uma realidade que a gente precisa atualizar.”1 O pastor David Wilkerson certa vez disse: “Deus nos ajude a nunca suavizar o seu evangelho”, entretanto, é exatamente isso que os adeptos da Teologia Inclusiva, propagadores do universalismo, têm feito: eles apresentam uma interpretação bíblica baseada numa “nova hermenêutica”, em que textos são ressignificados para dar suporte às suas heresias. Quando não conseguem ressignificar alguma passagem bíblica, argumentam que foi escrita para certa época, ou que é fruto de uma cultura machista, patriarcal, opressora etc. Alguns textos, principalmente dentre os escritos por Paulo, são chamados de “textos de interdição” porque, segundo eles, interditam mulheres e LGBTIs. Se não concordam com a Palavra de Deus, a ressignificam, ou simplesmente ignoram certos textos. Este esforço resulta em sermões ‘adocicados’, literaturas heréticas, e até mesmo Bíblias Inclusivas dedicadas ao público LGBTI2, em que o termo pecado é reinterpretado.

O Universalismo ensina que, em virtude do amor de Deus, todos acabarão sendo salvos e estarão para sempre no Lar Eterno. O pastor e escritor Ciro Sanches Zibordi chega a dizer que “o universalismo extremado prevê a salvação até do Diabo!”3. Um pregador muito conhecido, grande influenciador, mas herege, ao falar da justiça de Cristo afirmou que o pecado não é mais um critério entre Deus e os homens, e que Hitler e Herodes estão à mesa com Jesus, e ainda que arrependimento e confissão de pecados não são critérios para se assentar à mesa de Deus no reino celestial.4 Este mesmo pastor já negou a existência do inferno.

“Deus odeia o pecado”, e odiará sempre:

Teólogos liberais, universalistas e inclusivos se esforçam para negar as consequências do pecado sobre a vida humana, apresentando um discurso em que o critério único para a salvação é amar. Quem ama, tendo tido ou não uma experiência com Cristo, independente de suas convicções religiosas, de seus valores e do curso moral de sua vida, está salvo. Dizem que “Deus odeia o pecado, mas ama o pecador”. Embora esta afirmação seja verdadeira, ela tem sido usada pelo diabo para suavizar o conceito de pecado e do rigor do juízo divino. Trata-se de uma artimanha diabólica para enganar incautos, aplacar consciências, e gerar uma atmosfera favorável para quem deseja estar bem com Deus e, ao mesmo tempo, com o mundo (Tiago 4:4). Assim é que uma atriz pornô certa feita disse que havia se convertido ao evangelho, mas continuava exercendo sua “profissão”, e que havia escolhido ser membro de uma igreja evangélica que não lhe exigia nada. Estas igrejas liberais e inclusivas estão se proliferando como praga e, infelizmente, lançando raízes de suas heresias até mesmo nas denominações conservadoras.

Em toda a Bíblia, desde o Éden, vemos as consequências trágicas do pecado sobre a humanidade. Hoje não é diferente. Por isso “Deus odeia o pecado”, e odiará sempre. O pecador sem arrependimento, sem o novo nascimento, sem o fruto da nova vida, jamais poderá entrar nos céus. Relativizar esta verdade é servir ao Pai da Mentira, ao diabo, é praticar a sua obra (João 8:44). Assim como Seu autor, a Bíblia não muda, e nem o que nela está escrito sobre o pecado e o que ele produz na vida humana (Malaquias 3:6; Tiago 1:17; Provérbios 8:36; Mateus 24:35; João 8:34; Hebreus 13:8; João 8:24; Romanos 5:12; Romanos 6:23).

“Deus ama o pecador”, mas ele precisa se arrepender para ser salvo:

O insondável amor de Deus, ainda que derramado por todos na cruz pela entrega de Jesus para morrer em nosso lugar, não dispensa a necessidade de arrependimento e do novo nascimento para a entrada no reino. Ao religioso, que dizia guardar os mandamentos desde sua meninice, Jesus amou, mas não pode salvar porque seu coração estava neste mundo: “E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.” (Marcos 10:21,22 – grifos do autor). Ao virtuoso Nicodemos, um mestre religioso, o Senhor informou: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3:3).

Deus ama a todos, independente de seus pecados, sejam maus ou bons perante a opinião pública, fiéis ou infiéis, bons ou maus cônjuges, e pais, e filhos, religiosos ou não, homicidas, adúlteros, mentirosos, egoístas… Mas, este amor não desencadeia o perdão sobre quem não crê, não se arrepende e não se submete ao senhorio de Cristo. A exigência para a salvação é esta, e não há alternativas: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (Atos 3:19 – grifo do autor).

Ao malfeitor quebrantado, da cruz ao lado, a despeito de seus pecados, o Salvador assegurou: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23:43). Deus amou aquele homem, porém a salvação se deu mediante seu arrependimento e reconhecimento de Cristo como seu Senhor e Salvador, atitude sem a qual nenhum pecador, não obstante o amor de Deus, entrará nos céus.

Reflita:

A mensagem inclusiva é uma negação da Sã Doutrina que apresenta o arrependimento e o novo nascimento como condição exclusiva e irrevogável para a entrada no reino. Que “Deus amou o mundo de tal maneira” é fato inegável. Que Ele “deu o seu Filho unigênito” para morrer na cruz em nosso lugar também. Porém, a salvação é para “todo aquele que nele crê”, e este crer implica reconhecimento do pecado, arrependimento, novo nascimento e vida no Espírito. Assim é que “quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:16,18).

O amor divino não é complacente; Ele nunca salvará do inferno aquele que não crê: “Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados” (João 8:24). O Eterno é santo e justo, e continua odiando o pecado, como sempre odiou e odiará. Os valores de Sua Palavra são imutáveis, inabaláveis e inegociáveis. A mensagem inclusiva e o universalismo é falácia do diabo. Pense nisso!
 
Pr. Cleber Montes Moreira
 
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2 https://www.oasiseditora.com.br/ (Editora Inclusiva)

Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com

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