O BATISMO DE JOÃO E O BATISMO DE JESUS - O Peregrino

O Peregrino

Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16

test banner

Breaking

Post Top Ad

Minha Rádio

sexta-feira, 26 de julho de 2024

O BATISMO DE JOÃO E O BATISMO DE JESUS

Texto base: Lucas 3.15-18

INTRODUÇÃO

O aparecimento de João foi como o ressoar repentino da voz de Deus. Naquela época os judeus estavam conscientes de que os profetas já não falavam. Dizia-se que durante quatrocentos anos não tinha havido profeta algum. Ao longo de vários séculos a voz da profecia se manteve calada. Tal como eles mesmos diziam: “Não havia voz, nem quem respondesse”. Mas em João voltou a fazer-se ouvir a voz profética.

Quais eram as características de João e sua mensagem?

1 – Denunciava intrepidamente o mal em qualquer lugar que o encontrasse. Se o rei Herodes pecava, contraindo um casamento ilegal e pecaminoso, João o reprovava. Se os saduceus e os fariseus, dirigentes da ortodoxia religiosa daquela época, estavam afundados em um formalismo e ritualismo, João não duvidava em dizer-lhe diretamente. Se as pessoas comuns viviam afastados de Deus, João não temia em dizer-lhes a verdade. Em qualquer lugar que João visse o mal ele o denunciava. Era como uma luz acesa em algum lugar escuro: era como um vento de Deus que varria todo o país.

2 – Convocava os homens à justiça, e o fazia com um profundo sentimento de urgência. A mensagem do João não era uma mera denúncia negativa. Era uma apresentação positiva das exigências morais de Deus. Não somente denunciava a conduta dos homens, pelo que tinham feito, mas sim os convocava a fazer o que deviam fazer.

3 – João vinha de Deus. Sua procedência era o deserto (Lc 1.80). Achegou-se aos homens só depois de ter passado anos de preparação sob a orientação de Deus.

Agora este homem se apresenta não somente denunciando o pecado e falando a respeito da vinda do Messias, mas ele aparece batizando as pessoas que criam em sua mensagem e se arrependiam de seus pecados. No entanto, ele fala que o seu batismo era com água, mas que viria outro que batizaria com o Espírito Santo e com fogo. João deixa claro que havia duas espécies de batismos: um externo e outro interno.

Diante disso, quais as lições que podemos tirar desses versículos?

1 – JOÃO RECONHECIA AS LIMITAÇÕES DO SEU BATISMO (Lc 3.15,16).

O ministério de João Batista teve um resultado estrondoso. Mesmo pregando no deserto, multidões saíam das cidades e vilas para ouvi-lo. Pessoas de Jerusalém, de toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão foram ao encontro dele, e eram por ele batizadas no rio Jordão, confessando seus pecados. No entanto, João deixou claro que o seu batismo era externo, com água, mas viria outro após ele que batizaria com o Espírito Santo e com fogo. João era somente um eco, uma voz, mas o que viria após ele era a verdadeira voz, era o Verbo de Deus.

Podemos ver quatro lições importantes aqui:
1o – João sabia quem ele era (Lc 3.15). João em momento algum colocou-se maior do que era, como é o costume de alguns – muito pelo contrário, ele se anulou. Ele era um servo que não era digno de desatar as correias das alparcas do seu Senhor. O servo ou escravo que lavava os pés dos seus senhores eram os escravos mais inferiores, João, diante de Jesus, não era digno nem de fazer tal coisa. Diferente de alguns pregadores atuais que estão dizendo que são perfeitos iguais a Deus, diferentemente de João se via pequeno e indigno.

2o – Ele sabia exatamente seu lugar e qual a sua missão. As pessoas até poderiam pensar que ele era o Messias, mas João não quis tomar para si esse título que não lhe pertencia. O fato das pessoas pensarem que João poderia ser o Messias não alterou em nada quem ele realmente era. Ele não tomou para si essa prerrogativa. Aliás, ele deixou bem claro isso quando disse a respeito de Jesus: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). No entanto, o que temos visto hoje são pessoas que se pudessem davam um golpe de estado no inferno para tomarem o lugar do diabo.

3o – João reconhece as limitações do seu ministério (Lc 3.16). O batismo de João na água era uma exigência, cujo alvo era a conversão. Eu batizo vocês em direção da conversão ou para dentro da conversão. João batizava para se deixar os pecados, para que se viva em obediência a Deus na nova vida do reinado dos céus. Ele pode batizar com água, mas só Jesus batiza com o Espírito Santo e com fogo. Ele pode administrar o batismo externo, mas o batismo interno que gera a verdadeira bênção, só o Senhor pode realizar. Ele pregava sobre remissão de pecados, arrependimento, mas só Jesus pode perdoar os pecados. O batismo de João tocava somente a superfície e não trazia resultados permanentes. O batismo de Jesus, diferente do de João, gera vida eterna.

4o – João apontava para além de si mesmo (Lc 3.16). João não somente era uma luz que iluminava o mal, uma voz que reprovava o pecado, ele ia além disso, ele era um sinal indicador do caminho para Deus. Ele não desejava que os homens se fixassem nele, seu objetivo era prepará-los para Aquele que havia de vir. Por isso ele diz: “mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3.16).

2 – O BATISMO DE JESUS É COM O ESPÍRITO SANTO E COM FOGO (Lc 3.16).

João diz que o seu batismo era limitado e externo, mas o batismo do Messias era com o Espírito Santo e com fogo. Muito se tem falado a respeito do batismo com o Espírito Santo e com fogo. Para uns é uma experiência que advém a conversão, para outros é a conversão. No meio pentecostal ele deve ser buscado, pois, segundo eles, é uma segunda bênção. Para outros, existe uma segunda bênção, mas não pode ser chamado de batismo com o Espírito Santo.

No entanto, você não encontra em parte alguma do Novo Testamento uma ordem dada por Jesus ou alguns de seus apóstolos para se buscar o batismo com o Espírito Santo.

Mais afinal o que vem a ser o Batismo com o Espírito Santo e com fogo?

1o – O que é o Batismo com o Espírito Santo e com fogo. O batismo com o Espírito Santo e com fogo não é o que os pentecostais ensinam. O batismo com o Espírito Santo é a conversão.

A expressão batismo com o Espírito Santo e com fogo nos casos de Mateus e Lucas só aparece no contexto da pregação de João Batista. O contexto dessa pregação é o anúncio do Reino dos Céus e a necessidade de arrependimento (mudança de mente) para ingresso nesse reino. O termo grego metanóia – arrependimento – utilizado pelos evangelistas designa a renúncia ao pecado e uma volta a Deus.

O batismo com o Espírito Santo é o ato do Espírito Santo reunir em uma unidade espiritual, pessoas de diferentes origens raciais e formação social, a fim de que se formem o Corpo de Cristo – a ekklesia ou igreja (Rm 12.4,5; 1Co 12.27; Ef 4.4, 5.29,30; Cl 1.24). Como nos fala 1Co 12.13: “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito”.

Na realidade a Igreja nasceu no dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado sobre o pequeno grupo de discípulos de Jesus, constituindo-os o núcleo do corpo de Cristo. Com isso, podemos afirmar que a Igreja não é uma invenção humana, mas a sua criação veio por intermédio do Espírito Santo.

O batismo com o Espírito Santo não é idêntico à plenitude do Espírito (Gl 5.22-25). O primeiro é um evento que ocorre de uma vez por todas, quando alguém crê em Cristo. A plenitude do Espírito, que significa ser cheio com o Espírito é uma experiência individual que pode ser repetida e tem a ver com a devoção cristã (Ef 5.18 e ss.) e com o ministério (At 4.8, 13.9). Em nenhuma parte o Novo Testamento ordena os crentes a serem batizados com o Espírito Santo, como o faz no sentido de serem cheios com o Espírito Santo (Ef 5.19), pois o batismo é um fato que ocorre por ocasião do início da fé.

2o – O Batismo com o Espírito Santo ocorreu em quatro grupos distintos. Vamos destacar esses quatro grupos e ver porque que o Espírito Santo desceu sobre eles.

1 – O primeiro ocorreu nos dias de Pentecostes, no nascimento da Igreja (At 2.1-21). Esse batismo além de significar o nascimento da igreja, veio também especificamente sobre judeus.

2 – O segundo ocorreu com os samaritanos (At 8.12-17). Os judeus não se davam com os samaritanos por serem um povo misto. A ida de Pedro e João como representantes da igreja de Jerusalém significava a quebra desse preconceito sobre este povo. Por isso que a vinda do Espírito Santo desceu sobre ele só depois que os representantes da igreja de Jerusalém chegaram ali.

3 – O terceiro ocorreu na casa de Cornélio (At 10.44-48). Os judeus procuravam não se envolver com gentios, pois os consideravam impuros (At 10.28). Aqui foi uma quebra de paradigmas e estava se cumprindo aqui o que Jesus havia ordenado em Atos 1.8.

4 – O quarto ocorreu com com os discípulos de João Batista quando Paulo estava em Éfeso (At 19.1-6). Esses representavam a antiga Aliança e a promessa da vinda do Messias.

Mais uma vez eu repito: em nenhuma parte o Novo Testamento ordena os crentes buscarem o batismo com Espírito Santo, como o faz no sentido de serem cheios com o Espírito Santo (Ef 5.19), pois o batismo é um fato que ocorre por ocasião do início da fé.

3o – O que é ser batizado com fogo? Para essa pergunta nós temos duas explicações dentro da Teologia Reformada.

1 – O Batismo de Julgamento – O batismo com fogo, à luz do contexto da pregação de João, é anúncio de julgamento, como podemos depreender dos versículos anterior e posterior: “O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo” (Mt 3.10; Lc 3.9) e “Ele traz a pá em sua mão e limpará sua eira, juntando seu trigo no celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga” (Mt 3.12; Lc 3.17).

A partir de Mateus se entende que parte desse discurso agressivo de João é direcionado aos fariseus e saduceus, que apoiavam a sua salvação no fato de serem descendentes de Abraão, pois os mestres rabínicos ensinavam que a todos os descendentes de Abraão segundo a carne será dado o reino eterno, ainda que sejam pecadores e desobedientes a Deus. Mas para João isso não se encaixa no novo reino, “quando viu que muitos fariseus e saduceus vinham para onde ele estava batizando, disse-lhes: Raça de víboras! Quem lhes deu a ideia de fugir da ira que se aproxima?”. Para um israelita ser chamado de “ninhada de serpentes” era arrasador, pois a velha serpente era sinônimo de mentira e poder das trevas. João estava dizendo que não era a semente de Abraão que estava no coração deles, mas a antiga maldição lançada por Deus sobre a serpente - Satanás. O fogo citado aqui, claramente aponta para o julgamento de Deus e a justa condenação dos ímpios.

Dentro desse contexto João continua sua fala aos fariseus e saduceus e, claro, para aqueles que deveriam estar ali ouvindo toda essa conversa, explicando a eles da vinda do Messias, que seria maior do que ele (Mateus 3.11). Esse Messias estaria apto a oferecer dois batismos, sendo: o batismo com o Espírito Santo: é o batismo do arrependimento, a morte para a velha vida, a purificação dos pecados, a nova vida. E o batismo com fogo: Esse é o batismo no qual os perversos serão batizados, conforme o próprio João explica na sequência: “A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível” (Mateus 3.12).

Assim, o crente verdadeiro não deve ser batizado com esse fogo citado nesse texto, pois se o for, nem mesmo poderá mais ser chamado de crente, pois, na verdade, nunca o foi. Antes, se for batizado com esse fogo citado por João Batista, será um batismo de condenação.

2 – Batismo de misericórdia e purificação. Muitos teólogos acreditam que João está falando aqui sobre dois batismos distintos e opostos, um de graça e o outro de juízo. No entanto, o texto nos diz que o batismo é um só. Observe que o texto diz: “esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3.16). O evangelista Mateus registrou assim: “ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo” (Mt 3.11).

O fogo aqui é uma imagem de juízo, mas do juízo misericordioso que purifica e limpa, como o fogo do ourives. Podemos dizer que esse fogo do Espírito limpa e purifica como destrói o mal. Aquilo que o batismo com água não consegue fazer o batismo com o Espírito Santo faz.

De acordo com a vasta maioria dos exegetas bíblicos o batismo com o Espírito e com fogo são complementares. João Calvino escreve a esse respeito: “A palavra fogo é acrescentada como um epíteto, e é aplicada ao Espírito, porque ele remove nossa poluição, como fogo purifica o ouro.

De acordo com as Escrituras, foram muitas as vezes em que Deus se revelou ao seu povo usando a figura do fogo. Ele apareceu a Moisés no monte Horebe, numa chama de fogo no meio de uma sarça que ardia e não se consumia (Êx 3.2). Conduziu o povo de Israel pelo deserto durante quarenta anos, nas noites escuras e tenebrosas, por meio de uma coluna de fogo (Êx 13.22). Deus desceu sobre o Sinai em fogo (Êx 19.18). O aspecto da sua glória era como fogo (Êx 24.17). Ali, no Sinai, Deus falou com Moisés do meio do fogo (Dt 4.12). O Senhor respondeu com fogo à oração de Elias e provou ao povo apóstata de Israel que só Ele é Deus (1Rs 18.38). Deus respondeu à oração de Davi com fogo, quando lhe ofereceu sacrifício (1Cr 21.26). No altar do tabernáculo, o fogo era mantido continuamente aceso (Lv 6.9). Desceu fogo do céu quando Salomão acabou de orar, consagrando ao Senhor o templo em Jerusalém, e a glória do Senhor encheu a casa (2Cr 7.1). Elias foi transladado da terra para o céu por um carro de fogo e cavalos de fogo (2Rs 6.17). Isaías orou para que Deus fendesse os céus e descesse e se manifestasse como quando o fogo inflama os gravetos (Is 64.1,2). Zacarias disse que Deus se coloca protetoramente ao nosso redor como muro de fogo (Zc 2.5). Ele fez dos seus ministros labaredas de fogo (Hb 1.7). Nosso Deus é fogo (Hb 12.29). O seu trono é fogo (Dn 7.9). A sua palavra é fogo (Jr 23.29). Jesus batiza com fogo (Mt 3.11; Lc 3.16), e o Espírito Santo desceu no Pentecostes em língua como de fogo (At 2.3).

O Espírito Santo veio sobre a igreja em forma de fogo para que houvesse a purificação do povo escolhido. Não creio que o fogo falado em Mateus e em Lucas represente o fogo do juízo, mas o fogo da santificação.

3 – Haverá um batismo de juízo (Mt 3.12; Lc 3.10,12; Lc 3.17). Assim como há o Batismo da purificação, há também o batismo do juízo. Jesus veio ao mundo para salvá-lo (Jo 3.17,18), mas na sua volta Ele virá como juiz (Mt 7.21-23, Mt 25.31-33; Ap 20.11-15).

A ideia apresentada aqui é de urgência. A vinda de Cristo já chegara, pois Ele já estava no meio do povo; já tinha a pá na mão; o tempo da salvação e do juízo já havia chegado. Naquele instante o Senhor estava peneirando o trigo, para separá-lo da palha. O fogo já estava esperando a palha. Esse fogo não é o fogo dado pelo Espírito, pois esse será para os salvos, mas será um fogo que nunca se apaga e o bicho nunca morre (Mc 9.43-49; Ap 21.8).
O fogo de Deus assim como purifica, queima. Assim como restaura o crente, condena o incrédulo. O fogo Divino ilumina, mas também queima. Traz alegria, mas também gera grande angústia.

CONCLUSÃO

O batismo com o Espírito Santo e com fogo não é o que os pentecostais ensinam. O batismo com o Espírito Santo é a conversão. A plenitude do Espírito é que deve ser buscada para termos uma vida consagrada a Deus. Vimos também que o fogo mencionado por João não fala de julgamento, mas de purificação. No entanto, devemos deixar claro que o Senhor virá como juiz e separará as ovelhas e os bodes, os crentes e os descrentes. Os crentes para a vida eterna e os descrentes para a morte eterna. Os justos para a vida eterna na presença de Deus e os descrentes para longe dele.

O céu é real, mas o inferno também. Não devemos pensar que o amor de Deus o isenta de praticar a sua justiça santa. Longe disso.
 
Por Pr. Silas Figueira

 

Bibliografia:
1 – Barclay, William. Comentário do Novo Testamento, Lucas.
2 – Carson, D. A. O Comentário de Mateus. Editora Shedd, Santo Amaro, S.P., 2017.
3 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, volume 1, Mateus e Marcos. Editora Candeia, São Paulo, SP, 1995.
4 – Champlin, R. N. O Novo Testamento Interpretado, versículo por versículo, volume 2, Lucas e João. Editora Candeia, São Paulo, SP, 1995.
5 – Davidson, F. O Novo Comentário da Bíblia, volume 2. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 1987.
6 – Edwards, James R. O Comentário de Lucas. Editora Shedd, Santo Amaro, S.P., 2019.
7 – Hale, Broadus David. Introdução ao Estudo do Novo Testamento, Editora Juerp, Rio de Janeiro, RJ, 1986.
8 – Keener, Craig S. Comentário Histórico-Cultural da Bíblia, Novo Testamento. Edições Vida Nova, São Paulo, SP, 2017.
9 – Ladd, George Eldon. Teologia do Novo Testamento, Editora Hagnos, São Paulo, S.P., reimpressão 2014.
10 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Mateus, o Rei dos reis. Comentário Expositivo Hagnos. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2019.
11 – Lopes, Hernandes Dias. Lucas, Jesus, o homem perfeito. Comentário Expositivo Hagnos. Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017.
12 – MacArthur, John. Comentário do Novo Testamento, Lucas.
13 – Manual Bíblico SBB. Barueri, SP, 3a edição, 2018.
14 – Morris, Leon L. Lucas, Introdução e Comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São Paulo, SP, 1986.
15 – Rienecker, Fritz. Evangelho de Lucas, Comentário Esperança. Editora Esperança, Curitiba, PR, 2005.
16 –Tasker, R. V. G. Mateus, introdução e comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São Paulo, SP, 1985.

Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com

Nenhum comentário:


Campanha:

Leia um livro!

Ad Bottom