INTRODUÇÃO
O aparecimento de João foi como
o ressoar repentino da voz de Deus. Naquela época os judeus estavam
conscientes de que os profetas já não falavam. Dizia-se que durante
quatrocentos anos não tinha havido profeta algum. Ao longo de vários
séculos a voz da profecia se manteve calada. Tal como eles mesmos
diziam: “Não havia voz, nem quem respondesse”. Mas em João
voltou a fazer-se ouvir a voz profética.
Quais eram as características de
João e sua mensagem?
1 – Denunciava intrepidamente o
mal em qualquer lugar que o encontrasse. Se o rei Herodes pecava,
contraindo um casamento ilegal e pecaminoso, João o reprovava. Se os
saduceus e os fariseus, dirigentes da ortodoxia religiosa daquela
época, estavam afundados em um formalismo e ritualismo, João não
duvidava em dizer-lhe diretamente. Se as pessoas comuns viviam
afastados de Deus, João não temia em dizer-lhes a verdade. Em
qualquer lugar que João visse o mal ele o denunciava. Era como uma
luz acesa em algum lugar escuro: era como um vento de Deus que varria
todo o país.
2 – Convocava os homens à
justiça, e o fazia com um profundo sentimento de urgência. A
mensagem do João não era uma mera denúncia negativa. Era uma
apresentação positiva das exigências morais de Deus. Não somente
denunciava a conduta dos homens, pelo que tinham feito, mas sim os
convocava a fazer o que deviam fazer.
3 – João vinha de Deus. Sua
procedência era o deserto (Lc 1.80). Achegou-se aos homens só
depois de ter passado anos de preparação sob a orientação de
Deus.
Agora este homem se apresenta não
somente denunciando o pecado e falando a respeito da vinda do
Messias, mas ele aparece batizando as pessoas que criam em sua
mensagem e se arrependiam de seus pecados. No entanto, ele fala que o
seu batismo era com água, mas que viria outro que batizaria com o
Espírito Santo e com fogo. João deixa claro que havia duas espécies
de batismos: um externo e outro interno.
Diante disso, quais as lições
que podemos tirar desses versículos?
1 – JOÃO RECONHECIA AS
LIMITAÇÕES DO SEU BATISMO (Lc 3.15,16).
O ministério de João Batista
teve um resultado estrondoso. Mesmo pregando no deserto, multidões
saíam das cidades e vilas para ouvi-lo. Pessoas de Jerusalém, de
toda a Judeia e de toda a circunvizinhança do Jordão foram ao
encontro dele, e eram por ele batizadas no rio Jordão, confessando
seus pecados. No entanto, João deixou claro que o seu batismo era
externo, com água, mas viria outro após ele que batizaria com o
Espírito Santo e com fogo. João era somente um eco, uma voz, mas o
que viria após ele era a verdadeira voz, era o Verbo de Deus.
Podemos ver quatro lições
importantes aqui:
1o
– João sabia quem ele era (Lc 3.15).
João em momento algum colocou-se maior do que era, como é o costume
de alguns – muito pelo contrário, ele se anulou. Ele era um servo
que não era digno de desatar as correias das alparcas do seu Senhor.
O servo ou escravo que lavava os pés dos seus senhores eram os
escravos mais inferiores, João, diante de Jesus, não era digno nem
de fazer tal coisa. Diferente de alguns pregadores atuais que estão
dizendo que são perfeitos iguais a Deus, diferentemente de João se
via pequeno e indigno.
2o
– Ele sabia exatamente seu lugar e qual a sua missão.
As pessoas até poderiam pensar que ele era o Messias, mas João não
quis tomar para si esse título que não lhe pertencia. O fato das
pessoas pensarem que João poderia ser o Messias não alterou em nada
quem ele realmente era. Ele não tomou para si essa prerrogativa.
Aliás, ele deixou bem claro isso quando disse a respeito de Jesus:
“É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). No
entanto, o que temos visto hoje são pessoas que se pudessem davam um
golpe de estado no inferno para tomarem o lugar do diabo.
3o
– João reconhece as limitações do seu ministério (Lc 3.16).
O batismo de João na água era uma exigência, cujo alvo era a
conversão. Eu batizo vocês em direção da conversão ou para
dentro da conversão. João batizava para se deixar os pecados, para
que se viva em obediência a Deus na nova vida do reinado dos céus.
Ele pode batizar com água, mas só Jesus batiza com o Espírito
Santo e com fogo. Ele pode administrar o batismo externo, mas o
batismo interno que gera a verdadeira bênção, só o Senhor pode
realizar. Ele pregava sobre remissão de pecados, arrependimento, mas
só Jesus pode perdoar os pecados. O batismo de João tocava somente
a superfície e não trazia resultados permanentes. O batismo de
Jesus, diferente do de João, gera vida eterna.
4o
– João apontava para além de si mesmo (Lc 3.16).
João não somente era uma luz que iluminava o mal, uma voz que
reprovava o pecado, ele ia além disso, ele era um sinal indicador do
caminho para Deus. Ele não desejava que os homens se fixassem nele,
seu objetivo era prepará-los para Aquele que havia de vir. Por isso
ele diz: “mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do
qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos
batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3.16).
2 – O BATISMO DE JESUS É
COM O ESPÍRITO SANTO E COM FOGO (Lc 3.16).
João diz que o seu batismo era
limitado e externo, mas o batismo do Messias era com o Espírito
Santo e com fogo. Muito se tem falado a respeito do batismo com o
Espírito Santo e com fogo. Para uns é uma experiência que advém a
conversão, para outros é a conversão. No meio pentecostal ele deve
ser buscado, pois, segundo eles, é uma segunda bênção. Para
outros, existe uma segunda bênção, mas não pode ser chamado de
batismo com o Espírito Santo.
No entanto, você não encontra
em parte alguma do Novo Testamento uma ordem dada por Jesus ou alguns
de seus apóstolos para se buscar o batismo com o Espírito Santo.
Mais afinal o que vem a ser o
Batismo com o Espírito Santo e com fogo?
1o
– O
que é o Batismo com o Espírito Santo e com fogo.
O batismo com o Espírito Santo e com fogo não é o que os
pentecostais ensinam. O batismo com o Espírito Santo é a conversão.
A expressão batismo com o
Espírito Santo e com fogo nos casos de Mateus e Lucas só aparece no
contexto da pregação de João Batista. O contexto dessa pregação
é o anúncio do Reino dos Céus e a necessidade de arrependimento
(mudança de mente) para ingresso nesse reino. O termo grego metanóia
– arrependimento – utilizado pelos evangelistas designa a
renúncia ao pecado e uma volta a Deus.
O batismo com o Espírito Santo é
o ato do Espírito Santo reunir em uma unidade espiritual, pessoas de
diferentes origens raciais e formação social, a fim de que se
formem o Corpo de Cristo – a ekklesia ou igreja (Rm 12.4,5; 1Co
12.27; Ef 4.4, 5.29,30; Cl 1.24). Como nos fala 1Co 12.13: “Pois
todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer
judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido
de um Espírito”.
Na realidade a Igreja nasceu no
dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado sobre o
pequeno grupo de discípulos de Jesus, constituindo-os o núcleo do
corpo de Cristo. Com isso, podemos afirmar que a Igreja não é uma
invenção humana, mas a sua criação veio por intermédio do
Espírito Santo.
O batismo com o Espírito Santo
não é idêntico à plenitude do Espírito (Gl 5.22-25). O primeiro
é um evento que ocorre de uma vez por todas, quando alguém crê em
Cristo. A plenitude do Espírito, que significa ser cheio com o
Espírito é uma experiência individual que pode ser repetida e tem
a ver com a devoção cristã (Ef 5.18 e ss.) e com o ministério (At
4.8, 13.9). Em nenhuma parte o Novo Testamento ordena os crentes a
serem batizados com o Espírito Santo, como o faz no sentido de serem
cheios com o Espírito Santo (Ef 5.19), pois o batismo é um fato que
ocorre por ocasião do início da fé.
2o
– O Batismo com o Espírito Santo ocorreu em quatro grupos
distintos. Vamos
destacar esses quatro grupos e ver porque que o Espírito Santo
desceu sobre eles.
1 – O primeiro ocorreu nos dias
de Pentecostes, no nascimento da Igreja (At 2.1-21). Esse batismo
além de significar o nascimento da igreja, veio também
especificamente sobre judeus.
2 – O segundo ocorreu com os
samaritanos (At 8.12-17). Os judeus não se davam com os samaritanos
por serem um povo misto. A ida de Pedro e João como representantes
da igreja de Jerusalém significava a quebra desse preconceito sobre
este povo. Por isso que a vinda do Espírito Santo desceu sobre ele
só depois que os representantes da igreja de Jerusalém chegaram
ali.
3 – O terceiro ocorreu na casa
de Cornélio (At 10.44-48). Os judeus procuravam não se envolver com
gentios, pois os consideravam impuros (At 10.28). Aqui foi uma quebra
de paradigmas e estava se cumprindo aqui o que Jesus havia ordenado
em Atos 1.8.
4 – O quarto ocorreu com com os
discípulos de João Batista quando Paulo estava em Éfeso (At
19.1-6). Esses representavam a antiga Aliança e a promessa da vinda
do Messias.
Mais uma vez eu repito: em
nenhuma parte o Novo Testamento ordena os crentes buscarem o batismo
com Espírito Santo, como o faz no sentido de serem cheios com o
Espírito Santo (Ef 5.19), pois o batismo é um fato que ocorre por
ocasião do início da fé.
3o
– O que é ser batizado com fogo?
Para essa pergunta nós temos duas explicações dentro da Teologia
Reformada.
1 – O Batismo de Julgamento
– O batismo com
fogo, à luz do contexto da pregação de João, é anúncio de
julgamento, como podemos depreender dos versículos anterior e
posterior: “O machado já está posto à raiz das árvores, e toda
árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo”
(Mt 3.10; Lc 3.9) e “Ele traz a pá em sua mão e limpará sua
eira, juntando seu trigo no celeiro, mas queimará a palha com fogo
que nunca se apaga” (Mt 3.12; Lc 3.17).
A partir de Mateus se entende que
parte desse discurso agressivo de João é direcionado aos fariseus e
saduceus, que apoiavam a sua salvação no fato de serem descendentes
de Abraão, pois os mestres rabínicos ensinavam que a todos os
descendentes de Abraão segundo a carne será dado o reino eterno,
ainda que sejam pecadores e desobedientes a Deus. Mas para João isso
não se encaixa no novo reino, “quando
viu que muitos fariseus e saduceus vinham para onde ele estava
batizando, disse-lhes: Raça de víboras! Quem lhes deu a ideia de
fugir da ira que se aproxima?”.
Para um israelita ser chamado de “ninhada de serpentes” era
arrasador, pois a velha serpente era sinônimo de mentira e poder das
trevas. João estava dizendo que não era a semente de Abraão que
estava no coração deles, mas a antiga maldição lançada por Deus
sobre a serpente - Satanás. O fogo citado aqui, claramente aponta
para o julgamento de Deus e a justa condenação dos ímpios.
Dentro desse contexto João
continua sua fala aos fariseus e saduceus e, claro, para aqueles que
deveriam estar ali ouvindo toda essa conversa, explicando a eles da
vinda do Messias, que seria maior do que ele (Mateus 3.11). Esse
Messias estaria apto a oferecer dois batismos, sendo: o batismo com o
Espírito Santo: é o batismo do arrependimento, a morte para a velha
vida, a purificação dos pecados, a nova vida. E o batismo com fogo:
Esse é o batismo no qual os perversos serão batizados, conforme o
próprio João explica na sequência: “A sua pá, ele a tem na mão
e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no
celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível” (Mateus
3.12).
Assim, o crente verdadeiro não
deve ser batizado com esse fogo citado nesse texto, pois se o for,
nem mesmo poderá mais ser chamado de crente, pois, na verdade, nunca
o foi. Antes, se for batizado com esse fogo citado por João Batista,
será um batismo de condenação.
2 – Batismo de misericórdia
e purificação.
Muitos teólogos acreditam que João está falando aqui sobre dois
batismos distintos e opostos, um de graça e o outro de juízo. No
entanto, o texto nos diz que o batismo é um só. Observe que o texto
diz: “esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Lc
3.16). O evangelista Mateus registrou assim: “ele vos batizará com
o Espírito Santo, e com fogo” (Mt 3.11).
O fogo aqui é uma imagem de
juízo, mas do juízo misericordioso que purifica e limpa, como o
fogo do ourives. Podemos dizer que esse fogo do Espírito limpa e
purifica como destrói o mal. Aquilo que o batismo com água não
consegue fazer o batismo com o Espírito Santo faz.
De acordo com a vasta maioria dos
exegetas bíblicos o batismo com o Espírito e com fogo são
complementares. João Calvino escreve a esse respeito: “A palavra
fogo é acrescentada como um epíteto, e é aplicada ao Espírito,
porque ele remove nossa poluição, como fogo purifica o ouro.
De acordo com as Escrituras,
foram muitas as vezes em que Deus se revelou ao seu povo usando a
figura do fogo. Ele apareceu a Moisés no monte Horebe, numa chama de
fogo no meio de uma sarça que ardia e não se consumia (Êx 3.2).
Conduziu o povo de Israel pelo deserto durante quarenta anos, nas
noites escuras e tenebrosas, por meio de uma coluna de fogo (Êx
13.22). Deus desceu sobre o Sinai em fogo (Êx 19.18). O aspecto da
sua glória era como fogo (Êx 24.17). Ali, no Sinai, Deus falou com
Moisés do meio do fogo (Dt 4.12). O Senhor respondeu com fogo à
oração de Elias e provou ao povo apóstata de Israel que só Ele é
Deus (1Rs 18.38). Deus respondeu à oração de Davi com fogo, quando
lhe ofereceu sacrifício (1Cr 21.26). No altar do tabernáculo, o
fogo era mantido continuamente aceso (Lv 6.9). Desceu fogo do céu
quando Salomão acabou de orar, consagrando ao Senhor o templo em
Jerusalém, e a glória do Senhor encheu a casa (2Cr 7.1). Elias foi
transladado da terra para o céu por um carro de fogo e cavalos de
fogo (2Rs 6.17). Isaías orou para que Deus fendesse os céus e
descesse e se manifestasse como quando o fogo inflama os gravetos (Is
64.1,2). Zacarias disse que Deus se coloca protetoramente ao nosso
redor como muro de fogo (Zc 2.5). Ele fez dos seus ministros
labaredas de fogo (Hb 1.7). Nosso Deus é fogo (Hb 12.29). O seu
trono é fogo (Dn 7.9). A sua palavra é fogo (Jr 23.29). Jesus
batiza com fogo (Mt 3.11; Lc 3.16), e o Espírito Santo desceu no
Pentecostes em língua como de fogo (At 2.3).
O Espírito Santo veio sobre a
igreja em forma de fogo para que houvesse a purificação do povo
escolhido. Não creio que o fogo falado em Mateus e em Lucas
represente o fogo do juízo, mas o fogo da santificação.
3 – Haverá um batismo de
juízo (Mt 3.12; Lc 3.10,12; Lc 3.17).
Assim como há o Batismo da purificação, há também o batismo do
juízo. Jesus veio ao mundo para salvá-lo (Jo 3.17,18), mas na sua
volta Ele virá como juiz (Mt 7.21-23, Mt 25.31-33; Ap 20.11-15).
A ideia apresentada aqui é de
urgência. A vinda de Cristo já chegara, pois Ele já estava no meio
do povo; já tinha a pá na mão; o tempo da salvação e do juízo
já havia chegado. Naquele instante o Senhor estava peneirando o
trigo, para separá-lo da palha. O fogo já estava esperando a palha.
Esse fogo não é o fogo dado pelo Espírito, pois esse será para os
salvos, mas será um fogo que nunca se apaga e o bicho nunca morre
(Mc 9.43-49; Ap 21.8).
O fogo de Deus assim como
purifica, queima. Assim como restaura o crente, condena o incrédulo.
O fogo Divino ilumina, mas também queima. Traz alegria, mas também
gera grande angústia.
CONCLUSÃO
O batismo com o Espírito Santo e
com fogo não é o que os pentecostais ensinam. O batismo com o
Espírito Santo é a conversão. A plenitude do Espírito é que deve
ser buscada para termos uma vida consagrada a Deus. Vimos também que
o fogo mencionado por João não fala de julgamento, mas de
purificação. No entanto, devemos deixar claro que o Senhor virá
como juiz e separará as ovelhas e os bodes, os crentes e os
descrentes. Os crentes para a vida eterna e os descrentes para a
morte eterna. Os justos para a vida eterna na presença de Deus e os
descrentes para longe dele.
O céu é real, mas o inferno
também. Não devemos pensar que o amor de Deus o isenta de praticar
a sua justiça santa. Longe disso.
Por Pr. Silas Figueira
Bibliografia:
1 – Barclay, William.
Comentário do Novo Testamento, Lucas.
2 – Carson, D. A. O Comentário
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4 – Champlin, R. N. O Novo
Testamento Interpretado, versículo por versículo, volume 2, Lucas e
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5 – Davidson, F. O Novo
Comentário da Bíblia, volume 2. Edições Vida Nova, São Paulo,
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6 – Edwards, James R. O
Comentário de Lucas. Editora Shedd, Santo Amaro, S.P., 2019.
7 – Hale, Broadus David.
Introdução ao Estudo do Novo Testamento, Editora Juerp, Rio de
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São Paulo, SP, 2017.
9 – Ladd, George Eldon.
Teologia do Novo Testamento, Editora Hagnos, São Paulo, S.P.,
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10 – Lopes, Hernandes Dias.
Lucas, Mateus, o Rei dos reis. Comentário Expositivo Hagnos. Editora
Hagnos, São Paulo, SP, 2019.
11 – Lopes, Hernandes Dias.
Lucas, Jesus, o homem perfeito. Comentário Expositivo Hagnos.
Editora Hagnos, São Paulo, SP, 2017.
12 – MacArthur, John.
Comentário do Novo Testamento, Lucas.
13 – Manual Bíblico SBB.
Barueri, SP, 3a edição, 2018.
14 – Morris, Leon L. Lucas,
Introdução e Comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São
Paulo, SP, 1986.
15 – Rienecker, Fritz.
Evangelho de Lucas, Comentário Esperança. Editora Esperança,
Curitiba, PR, 2005.
16 –Tasker, R. V. G. Mateus,
introdução e comentário. Edições Vida Nova e Mundo Cristão, São
Paulo, SP, 1985.
Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com
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