Reflexões de repúdio aos
abusos, autoritarismos e desvios dos preceitos Bíblicos, cometidos por líderes evangélicos
que se apossaram de cargos eclesiásticos, denominações ou convenção de igrejas.
ANTES PORÉM,
HONRA AOS QUE PRESIDEM COM JUSTIÇA E EQUIDADE
O PAPADO EVANGÉLICO
Mas graças a Deus que o Senhor Jesus não constituiu autoridades religiosas para um reinado terrenal. Ele comissionou servos para propagar o Reino Celestial. Não fundou um império religioso, para ter catedrais suntuosas e pompa eclesiástica. Ele ensinou o caminho da vida eterna por meio da porta da simplicidade: JESUS CRISTO.
A MISSÃO DA IGREJA E A POLITICAGEM PAPAL
Não se deve entregar o rebanho do Senhor Jesus aos políticos, como tentam fazer alguns líderes evangélicos, "dando a César" o que é de Deus. Não podem também “dar a Deus” o que é de César, colocando políticos nos púlpitos, profanando os locais de culto.
A igreja do Senhor Jesus Cristo foi chamada para pregar o Evangelho a toda criatura, não para se embaraçar com negócios desta vida. Por outro lado, os servos de Deus devem ter compromisso com a cidadania, buscando a direção do Espírito Santo ao cumprir com as suas obrigações eleitorais.
Precisam fazer também o que nos ensinam as Escrituras: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” (I Timóteo 2.1-4)
POLÍTICA FORA DOS TEMPLOS E PAZ NA IGREJA
Jesus cuidou exclusivamente do Reino de Deus, assim como deve fazer a sua Igreja. Tanto é que ao ser avisado de que Herodes queria mata-lO, Jesus assim respondeu aos mensageiros: “Ide, e dizei àquela raposa: Eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia sou consumado.” (Lucas 13.31-32). E atualmente, quais são os líderes que seguem esse exemplo de Jesus Cristo? Quem é que tem a coragem de apontar as raposas que estão no poder?
A Igreja do Senhor Jesus Cristo não foi mesmo chamada para conduzir homens ao poder político, mas para levar o Poder de Deus aos homens. Se as portas do inferno não podem prevalecer contra a Igreja, porque temer as portas do poder legislativo? “Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo.” (Atos 9.31)
LEI DE DEUS OU LEI DOS HOMENS
Por isso, a Igreja foi chamada para divulgar e defender a Lei de Deus, não para lutar por homens que prometem criar leis a favor da Igreja. Não é possível banir o pecado por meio da lei humana, pois somente a Lei de Deus é que pode aniquilar a natureza pecaminosa.
Não podemos abrandar a Lei Divina para acomodar interesses materialistas e carnais das leis humanas. A Lei de Deus perde força na Igreja qando os interesses políticos e corporativistas prevalecem, mas recupera sua soberania quando é ensinada, proclamada e praticada acima de qualquer lei humana.
O PODER DO PAPADO EVANGÉLICO
O poder eclesiástico corrompe e permite até abusos, mas o Poder de Deus conduz à vida eterna. “Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salva-las.” (Lucas 9.56)
NINGUÉM PODE SER PUNIDO SEM ANTES SER OUVIDO
É ético: Demonstra o mínimo de respeito e consideração para com a dignidade do ser humano, por maior que seja o seu erro.
É direito fundamental da democracia: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;” (artigo 5º, inciso LV, da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988).
AUTORITARISMO PAPAL
Porque exigir obediência impondo o medo com ameaças espirituais é relativamente fácil. Difícil é conquistar a submissão do rebanho de Deus, pastoreando “não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho.” (I Pedro 5.2-3)
TRANSPARÊNCIA E MORALIDADE NA ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
Os líderes evangélicos devem zelar pela TRANSPARÊNCIA na administração financeira e patrimonial, para fugir de toda a aparência do mal. “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (I Tessalonicenses 5.22)
Devem cumprir as suas FINALIDADES BÍBLICAS E ESTATUTÁRIAS, a fim de servir exclusivamente ao Reino de Deus. “Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.” (II Timóteo 2.4).
Devem abominar toda forma de NEPOTISMO, dentro e fora das portas dos templos, zelando pela moralidade, ética e boa reputação diante de Deus e dos homens. “E disse-lhes: vós sois os que vos justificais a vós mesmos dainte dos homens, ma Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação.” (Lucas 16.15).
FIDELIDADE DENOMINACIONAL
Seja fiel à sua denominação enquanto ela for fiel a Deus. Fuja da sua denominação quando ela fugir dos preceitos da Palavra de Deus. “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Apocalipse 18.4)
Por Adiel Teófilo.
Fonte: http://adielteofilo.blogspot.com
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