Deve um cristão apoiar o Conjunto "Voz Da Verdade"? - O Peregrino

O Peregrino

Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? Gálatas 4:16

test banner

Breaking

Post Top Ad

Minha Rádio

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Deve um cristão apoiar o Conjunto "Voz Da Verdade"?

O presente estudo tem como objetivo mostrar como a Bíblia reprova as crenças e práticas da Igreja Evangélica Voz da Verdade, que patrocina o conjunto musical “Voz da Verdade”, que goza de renomado prestígio no meio evangélico.

A Igreja Evangélica Voz da Verdade ensina a doutrina sabeliana, que diz que Jesus apareceu no Antigo Testamento como DEUS Pai, veio à terra como Filho, e hoje aparece como o Espírito Santo. O batismo nessa igreja é feito em nome de Jesus, e não conforme Mateus 28.19. Ensinam também que sem batismo não há salvação e rebatizam os crentes tranitaristas.

Vamos analisar à luz da Bíblia os quatro principais erros doutrinários dessa denominação, de acordo com o documento “Instruções Iniciais Pró-Batismo”, editado por eles no formato de perguntas e respostas, um tipo de catecismo:

OS QUATRO ERROS DOUTRINÁRIOS DA IEVV

1.  A natureza de Deus;
2.  A natureza de Cristo;
3.  A fórmula Batismal e
4.  O significado do Batismo.

1.  A NATUREZA DE DEUS

Diz a IEVV: “Quando a Bíblia se refere a Deus, está falando no Espírito Santo que é o Pai, Criador e Senhor de todas as coisas… Jesus tanto é o Pai, como é o Filho…, antes da manifestação de Jesus como homem, não havia Filho de Deus (somente os anjos eram tidos como Filho de Deus)…, Jesus pode ser Pai e também o Filho. É muito lógico que sim, pois Ele é Deus…”.

Falando sobre a Trindade, afirmam: “Teoria religiosa de intenção carnal e diabólica com o sentido de alimentar uma ilusão de Satanás, que teve a pretensão de pluralizar a plenitude da divindade” (o grifo é nosso).

Refutação Bíblica: Posição ortodoxa da Trindade “Cremos em um só Deus eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo”. Existem dois tipos de textos que apoiam a doutrina da Trindade:

1.  Textos que apontam as três pessoas juntas: Mateus 3.16-17, 28.19; 1Coríntios 12.4-6; 2Coríntios 13.13; Efésios 4.4-6;
2.  Textos que apontam que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus:

  • O Pai é Deus – 2Pedro 1.17;
  • O Filho é Deus – João 1.1; 1João 5.20;
  • O Espírito é Deus – Atos 5.3-4.


A Trindade não significa três pessoas em uma só pessoa – Jesus -, mas um só Deus em três pessoas. Somos, portanto monoteístas. Monoteístas são aqueles que creem na existência de um só Deus: Deuteronômio 4.35; 32.39; Isaías 43.10-11; 44.8.

A Palavra Hebraica Elohim

A pluralidade de pessoas é vista no uso do nome Elohim, palavra hebraica traduzida cerca de 2.500 vezes como ‘DEUS’. A palavra Elohim é uma palavra plural empregada para Deus, e constitui uma prova da pluralidade de pessoas. Que outra maneira haveria para explicar-se o emprego dessa palavra, senão para indicar a pluralidade de pessoas nesse único Deus? Elohim tem seu correspondente singular Eloah. O uso de Elohim, como uma referência à Trindade de pessoas, se torna mais acentuado pelo fato de que a palavra se usa algumas vezes em concordância com pronomes e verbos no plural, enfatizando a forma plural da palavra.

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança” (Gênesis 1.26). O uso do verbo “façamos” e do pronome “nossa” é revelador. Como pode Deus referir-se a si mesmo usando o verbo “façamos” e o pronome “nossa”, se fosse uma só pessoa? “Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós” (Gênesis 3.22). Um de “nós”, plural, indicando pluralidade de pessoas.

“Eia, desçamos, e confundamos ali a sua língua” (Gênesis 11.7). Os verbos estão na primeira pessoa do plural “desçamos” e “confundamos”.

“A quem enviarei, e quem há de ir por nós” (Isaías 6.8). Quem há de ir por mim ou por nós? É Deus “Eu” ou “Nós”!
O Salmo 45.6-7 apresenta uma pluralidade de pessoas, ou seja, o Pai declara a seu Filho: “O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade”. Que estas palavras são dirigidas pelo Pai ao Filho, fica estabelecido por Hebreus 1.8-12. A apresentação que a Bíblia nos faz do diálogo entre as pessoas divinas, constitui outra evidência de que a pluralidade de pessoas na única essência de Deus é um fato.

Uma das passagens mais importantes da Trindade, no Antigo Testamento, está no capítulo 7 de Daniel: “Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou; o seu vestido era branco como a neve…, um rio de fogo manava e saía de diante dele: milhares o serviam…; Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino o único que não será destruído” (Daniel 7 versículos 9,10,13,14).

O Filho do Homem que se menciona, é o Senhor Jesus Cristo. Que não se trata de um mero homem é evidenciado pelo fato de que se lhe atribui eternidade (versículo 14). Ainda se declara que o Filho do Homem veio até o Ancião de Dias e o fez chegar até ele. Essa expressão é claríssima para estabelecer uma diferença entre ambos os personagens, pois que um está sentado no trono e o outro se aproxima dele.

A Pluralidade de Pessoas no Novo Testamento

“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3.16-17).

Temos o Filho sendo batizado por João; em seguida o Espírito Santo descendo como uma pomba sobre Jesus; e, finalmente, o Pai que, desde os céus, dá o testemunho do Filho. O fato de que três pessoas aparecerem simultaneamente é uma demonstração concludente de que se trata de pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. “E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo, escutai-o” (Mateus 17.5). Uma vez mais, as pessoas da Trindade aparecem simultânea e distintamente: de um lado, o Filho que está com os discípulos; e de outro, o Pai, que desde o céu dá testemunho do seu Filho.

Existem duas passagens no Evangelho de João onde Jesus declara que ele e o Pai servem como testemunhas que autenticam o seu ministério: “Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro” (João 5.31-32). Sua declaração de que “há outro (aliás) que dá testemunho de mim”, prova que Jesus não é o Pai. A palavra “outro” (allos) se usa aqui para dar a entender que é alguém diferente do sujeito que fala.

Em João 8.16-18 Jesus apresenta o mesmo argumento e o torna mais claro, citando um princípio do Antigo Testamento que duas testemunhas e não só uma, se requer para que um juízo seja considerado válido (Deuteronômio 17.6; 19.15). Poderia alguém num tribunal dizer: “Eu sou duas testemunhas. Meu corpo é uma testemunha e minha alma é outra testemunha?” A IEVV confunde natureza com personalidade. Natureza é a essência ou a condição própria de um ser; personalidade é a individualidade consciente. Pai, Filho e Espírito são personalidades distintas. Não que Pai seja a natureza divina de Jesus e o Filho a natureza humana de Jesus. Essa distinção de pessoas se vê em Atos 7.56: “E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus”.
Novamente, a Bíblia apresenta de maneira simultânea as três pessoas divinas claramente diferenciadas e atuando em conjunto: Primeiro, aparece Estêvão cheio do Espírito Santo; logo em seguida, aparece o Pai em sua glória celestial; e finalmente, o Filho à destra do Pai.

2.  A NATUREZA DE CRISTO

O erro da IEVV é afirmar: “Jesus tanto é o Pai, como é o Filho… “Antes da manifestação de Jesus como homem, não havia Filho de Deus (somente anjos eram tidos como filhos de Deus)… “Manifestou-se como Filho, pelo fato de haver tomado forma humana e nascido como homem” (grifos nossos).

Refutação Bíblica:

A palavra de Deus nos ensina que Jesus existia antes de sua encarnação, ou melhor dizendo, Jesus sempre existiu co-eternamente com Deus, o Pai (João 1.1-3; 8.56-58; Hebreus 1.8-10; 7.1-3).

Em João 17.5,24, principalmente, os textos são tão claros que não conseguimos imaginar como a IEVV pode negar essa evidência bíblica de duas pessoas:

“E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse” (João 17.5 – o grifo é nosso).

“Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me hás amado antes da criação do mundo” (João 7.24 – o grifo é nosso).

Jesus sempre foi, é e será Deus. Em um momento da história humana, Deus o Filho se manifestou em carne ao nascer de uma mulher (João 1.14). A mensagem central do Novo Testamento é que Deus, o Pai, enviou Seu Filho unigênito para morrer por nossos pecados a fim de que obtivéssemos a vida eterna (João 3.16-18; 1João 4.9-10), mas se Filho indica apenas a natureza humana de Jesus, logo, antes da encarnação, o Filho não existia, passou a existir quando Jesus nasceu, então ninguém foi enviado do céu.

Em João 17.5, como vimos, Jesus orava a Seu Pai. Considerando que o Pai é só uma natureza divina, orava Jesus à sua natureza divina dentro do mesmo corpo (natureza humana)? Como podia a humanidade de Jesus falar à Sua divindade de “aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse? Sabendo a IEVV que “Filho” é uma indicação de personalidade e não natureza humana, faz um grande esforço para minimizar o sentido que sugere a palavra Filho, para afirmar que Filho é somente o nome do corpo humano de Jesus.
Da leitura de Hebreus 1.8-10 fica claro que foi o Filho que no principio fundou a terra, e com suas mãos, fez os céus. Não é possível que se diga que aquele que se chama Filho só se fez filho quando tomou a forma humana, embora Jesus não tivesse um corpo de carne quando fez os céus, e a terra:

“Mas, do filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino. Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros. E Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, e os céus são obras das tuas mãos”.

Jesus era desde a eternidade Filho de Deus.

“E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Colossenses 1.17).

Só essa passagem, que fala do Filho “antes de todas as coisas e que todas as coisas subsistem por meio dele”, seria suficiente para derrubar os argumentos acerca dos quais se procura provar que o Filho não existia antes de tomar forma humana. Lendo ainda Apocalipse 13.8 se vê acerca daqueles “cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (o grifo é nosso).

Algumas provas bíblicas de que Jesus não é o Pai:

  • Em todo o tempo que Jesus esteve na terra, o Pai esteve no céu – Mateus 5.16,48;
  • Jesus disse que confessaria os homens que O confessassem, perante seu Pai – Mateus 10.32-33;
  • Cristo está hoje à destra do Pai – Atos 7.54-56;
  • Deus é Pai de Jesus e não Jesus é Pai de si mesmo – Efésios 1.3,17;
  • Jesus entregou o seu espírito a seu Pai e não a si próprio – Lucas 23.46;

í) Jesus se fez carne e sangue (Lucas 24.39; João 19.34) enquanto o Pai é Espírito – João 4.24;

  • Simeão reconheceu que o Menino Jesus que tomou nos braços não era o único membro da Trindade – Lucas 2.26-33;
  • João Batista conhecia o Pai, mas não conhecia o Filho – João 1.31-34;
  • i) Jesus veio para fazer a vontade do Pai e não a sua própria (João 5.30; 6.38). Isto implica duas distintas personalidades;
  • Jesus conhecia o Pai, mas não era o Pai – João 10.15;
  • Jesus era amado pelo Pai como Pessoa distinta que era – João 10.17-18;
  • Jesus era o único caminho para o Pai – João 14.6;
  • A expressão “tanto a mim, como a meu Pai” prova que eram duas Pessoas – (João 15.24);
  • Hebreus 1.1-2 afirma que o Filho é herdeiro de Deus. Logicamente isso requer a existência de duas Pessoas: uma, o testador e outra o herdeiro. As duas posições não podem ser ocupadas por uma única Pessoa.

Algumas provas bíblicas que o Espírito Santo não é Jesus:

  • O Espírito Santo é um “outro” Consolador, procedente do Pai e do Filho – João 5.32; 14.16-17,26; 15.26; 16.7,13.
  • Era necessário que Jesus fosse, a fim de que o Espírito Santo viesse – João 16.5-15;
  • O Filho já fora dado antes que o Espírito Santo fosse dado – João 3.16; Atos 2.1-4;
  • O Filho pode ser blasfemado e o pecador culpado disso encontra perdão. Mas, se o Espírito Santo for blasfemado, essa pessoa não encontrará perdão. Isto prova haver duas Pessoas – Mateus 12.31-32; Marcos 3.29-30 e Lucas 12.10;
  • Os samaritanos haviam recebido Jesus, mas ainda não o Espírito Santo – Atos 8.5-25;
  • O Espírito Santo não veio falar de si mesmo, ou glorificar a si mesmo, mas sim para glorificar a Jesus – (João 16.7-15);
  • A descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste foi a prova que Jesus havia chegado ao céu, onde assentou-se à destra de Deus Pai. É mais uma prova da Trindade – João 7.39; Atos 2.33-34;
  • Jesus afirmou, mesmo depois da ressurreição, que Ele não era um ser “espírito”. Portanto, ele não podia ser nem o Pai e nem o Espírito Santo, pois eles são seres espirituais – Lucas 24.39; João 4.24; 14.16-17,26; 15.26; 16.7,15;
  • Uma distinção muito clara é feita entre os nomes de todas as Três Pessoas da Trindade – Mateus 28.19; 2Coríntios 13.13.

3.  A FÓRMULA BATISMAL

A IEVV ensina que o batismo com água deve ser ministrado EM NOME DE JESUS, e qualquer que tenha sido batizado na fórmula trinitária de Mateus 28.19 deve ser rebatizado, pois tal batismo não tem valor nenhum. Dizem eles:

“INSTRUÇÃO INICIAL PRÓ-BATISMO

(O Batismo é Uma Aliança Entre Deus e o Homem)

6.  Aos que são batizados nas igrejas cujo batismo é na tradição dos títulos, esses batismos são considerados válidos?

São considerados com valor religioso, mas não tem valor bíblico algum (Efésios 4.5), pois é um tipo de batismo forjado pelo homem, muito embora há os que são batizados em outros tantos tipos de batismos, bem como na própria Bíblia temos exemplos de outros batismos que não tinham valor bíblico; os que haviam sido batizados por João Batista, foram depois batizados pelos apóstolos no batismo correto — EM NOME DE JESUS, Atos 19.3-5 (Ler caps. 18.24-28 e 19.1-5.).

7.  Porque o batismo tradicional religioso não tem valor bíblico? Porque o tal batismo não invoca o nome de Jesus e se o nome de Jesus é omitido, não é para perdão e remissão de pecados (Lucas 24.47, Colossenses 3.17).

Exemplo: Apolo não conhecia o batismo em nome de Jesus (Atos 18.25), e recebeu dos discípulos melhores instruções, e quando Paulo chegou, quis saber se alguns dos que ali estavam encontravam-se nas mesmas condições que Apolo, os quais foram todos informados sobre o batismo no Espírito Santo e no batismo bíblico — EM NOME DE JESUS (Atos 19:1-5)”.

Resumindo, a IEVV define que o batismo deve ser ministrado em NOME DE JESUS, e não em NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, conforme Mateus 28.19.

Refutação Bíblica:

Não há conflito entre Atos 2.38 e o mandamento de Jesus em Mateus 28.19. Em Mateus 28.19 temos a fórmula batismal que deviam empregar em todas as nações, no cumprimento de Marcos 16.15. Uma fórmula é um modelo que contém as palavras em que uma coisa dever ser feita. A fórmula deve ser um modelo invariável que contém as palavras certas para serem pronunciadas no ato do batismo. Os unicistas se encontram em embaraço para determinar qual das passagens deve ser usada no ato do batismo. Existem três expressões diferentes para o batismo em nome de Jesus:

Atos 2.38
“…em nome de Jesus Cristo…”
Atos 8.16
“…em nome do Senhor Jesus” – omitindo a palavra Cristo de Atos 2.38.
Atos 10.48
“… em nome do Senhor…” – omitindo Jesus Cristo (ARC).

Qualquer pessoa que realize um batismo e selecione uma das expressões, estará sempre em oposição às outras. Isto não ocorre com Mateus 28.19, que sempre é invariável. O testemunho da Igreja Primitiva sobre o batismo trinitário se encontra:

No livro muito antigo “Os Ensinos dos Doze Apóstolos”:

“Agora, concernente ao batismo, batizai desta maneira: depois de ensinar todas as coisas, batizai em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Noutra parte do mesmo livro diz que “O bispo ou presbítero deve batizar desta maneira, conforme o que ordenou o Senhor, dizendo: Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

Justino o Mártir – A.D. 165:

“São levados a um lugar onde haja água, e recebem de nós o batismo com água, em nome do Pai, Senhor de todo o universo, e de nosso Salvador Jesus Cristo, e do Espírito Santo”.

Cipriano – A.D. 200, falando sobre Atos 2.38:

“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”, disse: Pedro menciona aqui o nome de Jesus Cristo, não para o do Pai, mas para que o Filho não deixe de ser unido com o Pai. Finalmente, depois da ressurreição, os apóstolos são enviados pelo Senhor às nações, a fim de batizarem os gentios em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

4.  O SIGNIFICADO DO BATISMO

Dizem os mestres da Igreja Voz da Verdade (IEVV):

“7. Porque o batismo tradicional religioso não tem valor bíblico? Porque o tal batismo não invoca o nome de Jesus, e se o nome de Jesus é omitido, não é para perdão e remissão de pecados” (o grifo é nosso).

Como se lê, o batismo por eles ministrado é para perdão e remissão de pecados, porque é ministrado em nome de Jesus.

Refutação Bíblica:

Quando Jesus deu o brado na cruz “Está consumado” (João 19.30), dava por encerrada a obra da redenção do homem. Na verdade, segundo o ensino da IEVV, a salvação do homem não estava consumada, pois deveria ser acrescentado o batismo para completar a obra da redenção ou da remissão de pecados. O batismo a que se submete Jesus era para cumprimento da justiça (Mateus 3.15) e a salvação é pela misericórdia de Deus (Tito 3.5).

Se o batismo fosse necessário à salvação, é curioso que Jesus mesmo nunca tivesse batizado, e Paulo agradecia a Deus por haver batizado poucas pessoas entre os coríntios (1Coríntios 1.14-16). As palavras de Paulo em 1Coríntios 1.17 “Por que Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar” não teriam efeito, dado que nas águas batismais é que se encontra o perdão de pecados!

Passagens bíblicas que reprovam esse ensino da Igreja Evangélica Voz da Verdade:

3.  a) “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23.43).

O ladrão arrependido não foi batizado nas águas. Não teve perdão e remissão de pecados?

1.  b) “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviram a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviram falar línguas, e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo? E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficassem com eles por alguns dias” (Atos 10.44-48).

Apesar de não batizados nas águas, receberam o Espírito Santo no mesmo momento da conversão. Este fato vem comprovar que o perdão de pecados e a salvação se recebem não por meio de águas batismais, mas sim por aceitar por fé a palavra de Deus.

Fonte: CACP Pr. Rinaldi


Nenhum comentário:


Campanha:

Leia um livro!

Ad Bottom