Resposta a um leitor sobre a Trindade
Ao ler o artigo É possível negar a Trindade sem rejeitar a Palavra de Deus e o Deus da Palavra?, o irmão David Sousa me fez a seguinte pergunta:
“Eu tenho um pensamento mais ou menos assim: não necessariamente Deus é formado de exatamente três pessoas, mas Ele se manifestou a nós [até agora] de três maneiras diferentes. É claro que o 3 não é um número aleatório, tem um valor simbólico, mas se Ele quisesse teria o poder de criar mais múltiplas manifestações dEle mesmo. Acho que não há nenhum motivo bíblico para ir contra essa posição. O que você acha, pastor Ciro? Abraços. Paz de Cristo.”
Minha resposta:
Caro irmão David Sousa, a paz do Senhor.
À luz da Bíblia, a Palavra de Deus, afirmo o seguinte, com total convicção:
1) A Deidade é composta de três Pessoas. O Deus Pai é uma Pessoa. O Deus Filho é uma Pessoa. O Deus Espírito Santo é uma Pessoa.
2) Trindade denota tripessoalidade, e não triteísmo, haja vista as três Pessoas formarem um único Deus, e não três Deuses.
3) Cada Pessoa da Trindade é Deus. O Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus.
4) Se a nossa mente limitada não consegue alcançar o que está escrito nos pontos 1 a 3, acima, isso é um problema exclusivamente nosso. Por quê? Porque, a rigor, não precisamos compreender as doutrinas bíblicas para que elas se tornem verdadeiras. Elas simplesmente são verdadeiras porque emanam do único Deus verdadeiro.
5) Como as doutrinas bíblicas são verdadeiras haja o que houver (Gl 1.8), mesmo quando não as entendemos, precisamos ter em mente que a fé na Palavra de Deus e a unção do Espírito Santo devem preceder a nossa limitada razão (1 Co 2.14-16; 1 Jo 2.20).
6) Segue-se, ainda, que o estudioso das doutrinas bíblicas precisa ter a Bíblia como a sua fonte primária de autoridade.
7) Outras fontes de autoridade, como a razão, a própria teologia, a tradição, as experiências, etc. são todas fontes importantes, mas secundárias.
8) Em abono a tudo o que está escrito acima, a respeito da doutrina da Trindade, não citarei muitas passagens bíblicas. Apenas uma é necessária: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16).
9) O Senhor Jesus rogou ao Pai, que é uma Pessoa, pois ninguém roga à sua própria manifestação. Se as três Pessoas fossem três manifestações diferentes da Deidade, como deveríamos entender o texto citado? Se Jesus não se referiu ao Pai e ao Espírito como Pessoas, então deveríamos interpretar assim as suas palavras: “Eu rogarei ao Pai [que sou eu mesmo], para que Ele [que sou em mesmo] vos envie outro Consolador [que sou eu mesmo]”.
10) Por conseguinte, no estudo das doutrinas bíblicas, ter fé no que está escrito nas Escrituras é muito mais prioritário que o exercício da filosofia. O grande erro dos unicistas e de outros movimentos que não aceitam a doutrina da Trindade (e até zombam dela, blasfemando contra Deus) é priorizar as suas próprias elucubrações, em detrimento do que dizem as Sagradas Escrituras (cf. 1 Co 4.6; 15.1-4).
Que graça do Deus Filho, o amor do Deus Pai e a comunhão do Deus Espírito Santo seja com todos!
Ciro Sanches Zibordi
“Eu tenho um pensamento mais ou menos assim: não necessariamente Deus é formado de exatamente três pessoas, mas Ele se manifestou a nós [até agora] de três maneiras diferentes. É claro que o 3 não é um número aleatório, tem um valor simbólico, mas se Ele quisesse teria o poder de criar mais múltiplas manifestações dEle mesmo. Acho que não há nenhum motivo bíblico para ir contra essa posição. O que você acha, pastor Ciro? Abraços. Paz de Cristo.”
Minha resposta:
Caro irmão David Sousa, a paz do Senhor.
À luz da Bíblia, a Palavra de Deus, afirmo o seguinte, com total convicção:
1) A Deidade é composta de três Pessoas. O Deus Pai é uma Pessoa. O Deus Filho é uma Pessoa. O Deus Espírito Santo é uma Pessoa.
2) Trindade denota tripessoalidade, e não triteísmo, haja vista as três Pessoas formarem um único Deus, e não três Deuses.
3) Cada Pessoa da Trindade é Deus. O Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus.
4) Se a nossa mente limitada não consegue alcançar o que está escrito nos pontos 1 a 3, acima, isso é um problema exclusivamente nosso. Por quê? Porque, a rigor, não precisamos compreender as doutrinas bíblicas para que elas se tornem verdadeiras. Elas simplesmente são verdadeiras porque emanam do único Deus verdadeiro.
5) Como as doutrinas bíblicas são verdadeiras haja o que houver (Gl 1.8), mesmo quando não as entendemos, precisamos ter em mente que a fé na Palavra de Deus e a unção do Espírito Santo devem preceder a nossa limitada razão (1 Co 2.14-16; 1 Jo 2.20).
6) Segue-se, ainda, que o estudioso das doutrinas bíblicas precisa ter a Bíblia como a sua fonte primária de autoridade.
7) Outras fontes de autoridade, como a razão, a própria teologia, a tradição, as experiências, etc. são todas fontes importantes, mas secundárias.
8) Em abono a tudo o que está escrito acima, a respeito da doutrina da Trindade, não citarei muitas passagens bíblicas. Apenas uma é necessária: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16).
9) O Senhor Jesus rogou ao Pai, que é uma Pessoa, pois ninguém roga à sua própria manifestação. Se as três Pessoas fossem três manifestações diferentes da Deidade, como deveríamos entender o texto citado? Se Jesus não se referiu ao Pai e ao Espírito como Pessoas, então deveríamos interpretar assim as suas palavras: “Eu rogarei ao Pai [que sou eu mesmo], para que Ele [que sou em mesmo] vos envie outro Consolador [que sou eu mesmo]”.
10) Por conseguinte, no estudo das doutrinas bíblicas, ter fé no que está escrito nas Escrituras é muito mais prioritário que o exercício da filosofia. O grande erro dos unicistas e de outros movimentos que não aceitam a doutrina da Trindade (e até zombam dela, blasfemando contra Deus) é priorizar as suas próprias elucubrações, em detrimento do que dizem as Sagradas Escrituras (cf. 1 Co 4.6; 15.1-4).
Que graça do Deus Filho, o amor do Deus Pai e a comunhão do Deus Espírito Santo seja com todos!
Ciro Sanches Zibordi
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