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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Refutação - Sábado - Adventistas Sétimo Dia

Aqui está um capítulo de um livro sobre o Sábado que refuta a posição dos Adventistas do Sétimo Dia:

Capítulo 6 – Guardadores Modernos do Sábado

Adventistas do Sétimo Dia

A Igreja conhecida como Adventistas do Sétimo Dia acredita e ensina que os verdadeiros Cristãos devem observar o sétimo dia – Sábado. Os “Adventistas” levam a sua religião muito a sério, e em muitas coisas são leais às Escrituras. Na sua cortesia em relação àqueles que não concordam com eles, eles dão um bom exemplo.

Mas dedicação e cortesia não são garantia de verdade, e nos seus ensinos acerca do sábado, os Adventistas do Sétimo Dias abandonaram a Bíblia.

Claro; essas pessoas estão certas em dizer que o sábado é o sétimo dia da semana e não o primeiro. Mas ensinar que os Cristãos têm o dever de guardar o sétimo dia nos dias de hoje é trazê-los de volta à Lei de Moisés que só deveria continuar até que Cristo viesse.

A propósito, embora os “Adventistas” afirmem guardar o sábado segundo o Antigo Testamento, eles não obedecem a lei do sábado na sua totalidade. Eles não obedecem o mandamento (encontrado em Êxodo 31:14 e em outros lugares) que todo o que profana o sábado deve ser morto.

“Desde o Princípio”

Como justificam os “Adventistas” o seu ensino de que os Cristãos devem observar o sábado?

Eles argumentam que os humanos tiveram que guardar o sábado desde o início. No entanto, não existe qualquer apoio Bíblico para isso. É verdade que Deus cessou sua obra criativa no sétimo dia, mas não temos qualquer registro de instruções dadas ao homem sobre esse dia. Nem existe qualquer registro de Adão e Eva guardando o sábado quer antes ou depois da sua desobediência. No entanto em uma publicação dos “Adventistas” (From Sabbath to Sunday (Do Sábado para o Domingo), página 18, Charles B. Haynes) é feita a seguinte afirmação acerca do sábado: “É um dos dois sobreviventes da vida no Éden que persistem desde a Queda, o outro é a instituição do matrimônio assim é fundamental para o ideal do Éden.” Na verdade, no mesmo livro tem uma imagem de um artista sobre o Éden, onde Adão e Eva de pé estão contemplativamente olhando o céu. Debaixo da imagem tem o texto: “O sétimo dia era ocupado por Adão e Eva em santo descanso e adoração, pois Deus abençoou o sétimo dia, e santificou-o”. Mas não existe qualquer evidência Bíblica de que Adão e Eva guardavam o sábado. É uma ofensa muito séria fazer uma leitura da Bíblia colocando coisas que ela não ensina.

Não existem instruções sobre o sábado, nem existe qualquer registro de observância do sábado, nas histórias dos outros grandes homens de Deus que viveram antes de Moisés – homens como Noé e Abraão. Certamente os Israelitas não poderiam guardar um dia de descanso semanal quando foram escravos no Egito.

Sábados Especiais

Já fizemos referência às palavras de Paulo aos Colossenses (2:16) - “Ninguém, pois, vos julgue... por dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.” Os Adventistas do Sétimo Dia dizem que os sábados mencionados nesta passagem são sábados especiais.

É verdade que existiram sábados especiais – são mencionados em Levítico 23: 24, 32, 39; mas se Paulo tivesse esses em mente, ele certamente teria dito isso. O primeiro e significado obvio de “sábado” é sétimo dia da semana, e as palavras de Paulo teriam sido muito enganadoras (levar pessoas a erro) se ele não se tivesse referindo ao sábado sétimo dia.

As notas que se seguem do comentário “Speaker's Commentary” apresenta bem o caso:

“Temos aqui uma enumeração exaustiva dos dias de observância dos Judeus – anual (como Páscoa, Pentecostes, Tabernáculos); mensais (Números 28:11); semanais, sábado. São assim classificados no Antigo Testamento (2 Reis 4:23; 1 Crónicas 23:31; 2 Crónicas 2:4 e 31:3; Ezequiel 45:17; Oseias 2:11)”.

Os Adventistas do Sétimo Dia têm tanta má vontade em admitir que o sábado de Colossenses 2 é o sábado semanal que eles usam argumentos desesperados para defender a sua posição. Eles dizem que o sábado de Colossenses 2 não pode ser um sábado semanal porque é chamado de “sombra das coisas que haviam de vir,” enquanto que (dizem eles) o sábado semanal não é uma sombra do que haveria de vir. Mas que autoridade têm eles para dizerem isso? Eles fazem afirmações, mas não provêm provas.

Leis Cerimoniais e Morais

Já vimos as passagens de Atos, Romanos e Gálatas que dizem que a Lei de Moisés durou até Cristo. Como é que os “Adventistas” lidam com a evidência apresentada nessas passagens?

Eles dizem que duas leis diferentes foram dadas a Israel:

1. Os Dez Mandamentos
2. Os outros mandamentos

Eles chamam os Dez Mandamentos de lei moral; e os outros mandamentos de lei cerimonial. Os Dez Mandamentos, dizem eles, são a lei eterna de Deus, as a lei cerimonial chegou ao fim quando o Senhor Jesus foi crucificado.

Qual é o verdadeiro ensinamento da Bíblia sobre este assunto?

Em Gálatas 4, Paulo contrasta duas alianças, aquela ligada à lei dada no Sinai, e a outra relacionada com Jerusalém. Se tivessem sido dadas duas leis no Sinai, como dizem os “Adventistas”, esta passagem seria muito confusa; esperaríamos que Paulo especificasse de que lei ele estava pensando.

Se foram dadas duas lei no Sinai, as palavras de Hebreus 12:18-29 seriam também confusas. Leia e veja por si mesmo.

Para mais, as Escrituras nunca usam as expressões “lei moral” e “lei cerimonial”. Na Bíblia essa distinção não existe.

Algumas expressões que não se encontram na Bíblia podem ser aceites porque elas expressam ideias Bíblicas. Mas aqui temos expressões não Bíblicas que não podem ser aceites porque estão baseadas em ideias não Bíblicas. A ideia de que só os Dez Mandamentos se referem a princípios morais é completamente não Bíblica. É absurdo classificar estes mandamentos que instruíam os Israelitas a mostrarem consideração para com os estrangeiros e pobres, e aqueles governando a conduta sexual e relações de casamento, como mandamentos cerimoniais. Eles obviamente dizem respeito a princípios morais.

O Senhor Jesus declarou que toda a lei e os profetas dependiam de dois mandamentos, “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração....” e, “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:36-40).

Veja a força disso! Amar Deus e amar o próximo são muito mais do que assuntos de cerimonia. Estes dois propósitos são acerca de princípios morais, e são a base de uma única lei dada por Deus, e de toda essa lei. Assim, uma lei, e só uma, foi dada no Sinai, e o propósito desta lei era levar as pessoas a Cristo.

A Glória Desvanecente das Tábuas de Pedra

É difícil ver como qualquer um que não ficasse já convencido por este ensino Bíblico. Mas aqueles que ainda insistem que os Dez Mandamentos se mantêm quando o resto da lei foi removida encontrarão as palavras de Paulo em 2 Coríntios 3, do versículo 3 ao 11, impossíveis de explicar. (Leia toda a passagem com cuidado). Aqui a referências mais claras são feitas sobre os Dez Mandamentos, e é nos ditos que eles desapareceram (desvaneceram).

Gravado com letras em pedras – A face de Moisés brilhando - a referência aos Dez Mandamentos é inequívoca. Veja como Paulo chama os Dez Mandamentos “ministério da morte” e “ministério da condenação”; e observe que eles desvaneceram, enquanto que a “ministério do espírito” continua.

E ainda assim é nos dito pelos Adventistas do Sétimo Dia que os Dez Mandamentos de Deus são a lei eterna de Deus! Embora os “Adventistas” entrem em grande detalhe em seus escritos para explicar os seus ensinamentos sobre o sábado, ele fazem pouca tentativa ou nenhuma em explicar esta passagem chave das Escrituras.

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