O GREGO PATAQUEIRO DO SITE “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ DEFENDIDAS” |
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Você sabe o que é pataqueiro? Trata-se daquilo sem valor, muito barato, reles. Enquanto tenho me esforçado para aumentar meus conhecimentos de grego, "ojeriza-me" o fato de observar canastrões, que por terem aprendendido a ler grego e umas regrinhas básicas gramaticais, exibem suas "grandiosas invenções" através de seus esforços intelectuais e "malabarísticos" para encaixar o grego em suas doutrinas.
O site TJ DEFENDIDAS, cujos responsáveis, presumo, devem ter uma bagagem rica de "cátreda nos indiomas horiginais da Briba", criaram uma nova regra gramatical, que eu juro: Não sei como cheguei vivo aos 41 anos sem ter sabido dela. Em João 20:28 lemos sobre Tomé, que após ter duvidado da ressurreição de Jesus, ao vê-lo, disse-LHE: "Senhor meu e Deus meu". A quem Tomé chamou de "O Senhor de mim" e "O Deus de mim"? O texto é claro: A Jesus, e nada indica que Tomé estivesse falando a Jesus sobre o Pai dele.
Ocorre que, no afã pútredo de buscar apoio para as heresias do Corpo Governante (a liderança TJ que já mudou 314 vezes de ensinos em 132 anos de história), os defensores TJs chegaram à seguinte conclusão, aqui resumida: Como todas as vezes que se chama ao Senhor, usa-se o vocativo (termo em Português e em grego que denota chamamento, por exemplo: "Senhor", podendo ser substituído por "ó Senhor"), e em João 20:28 não ocorre o vocativo mas o nominativo (o substantivo na forma original), então isso indicaria que Tomé, em tom exclamativo, estaria falando "meu Senhor e meu Deus!" a Jesus, mas se referindo ao Pai de Jesus. Observe:
"Repare, porém, que em João 20:28, não é “ky’rie” mas “Ky’rios” que é usado, o que indica que enquanto Tomé está falando para Jesus, ele não está falando SOBRE Jesus! Muitos eruditos estão apoiando a tese de que a declaração de Tomé foi de fato uma exclamação. Esta exclamação foi dita a Jesus, mas era uma declaração dirigida ao Deus Todo-Poderoso, Jeová. Seria o mesmo, por exemplo, que se um amigo meu que não me visse a muito tempo, ao se dirigir a minha pessoa, dissesse: “Meu Deus! Não acredito, é você?” - Clique aqui para conferir
Sim, na ótica do site não-autorizado pelo Corpo Governante, Tomé, espantado com o aparecimento de Jesus diante dele, disse: "Meu Deus! É você Jesus?" Veja bem: Achar que foi uma expressão de espanto reverente é uma liberdade que qualquer "zé" pode ter ao interpretar o texto. Mas usar a gramática grega para apoiar tal interpretação não é para os "zés" em língua grega. E inventar uma regra gramatical nova? É viajar na maionese, ou melhor, na fábrica da maionese. Qual gramática grega no mundo ensina que se eu me dirigir a uma pessoa com palavras no nominativo, e não no vocativo, significa que eu estaria apenas falando a essa pessoa, mas sobre outra pessoa? Veja mais uma declaração do site genérico TJ:
"Revendo a Septuaginta Grega (LXX), não existe uma única ocorrência válida, da forma gramatical semelhante à sentença de João 20:28, onde “ky’rios” aparecendo com “theo’s” tenha o artigo com ky’rios, (o Senhor de mim e o Deus de mim) sendo usado como vocativo! Visto que é exatamente o que ocorre em João 20:28 (o uso de ky’rios, nominativo) e não ky’rie, nós não temos uma declaração direta para e sobre Jesus, mas uma declaração feita a Jesus – mas endereçada a outro!" - Clique aqui para conferir
Então, por que se usou o nominativo? Porque era comum, tanto no grego koiné como no grego helenístico, usar o vocativo pelo nominativo. (CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo. Volume 2. Página 643. Hagnos, 2002) Que tal provar isso? Simples. Na própria Tradução Interlinear do Reino Grego-Inglês, das Testemunhas de Jeová, ocorre no texto grego um caso idêntico em que se dirige "hó kyrios kai ho theós hemon" (O Senhor e o Deus de nós), como nominativo se refindo a Jeová. Se fosse verdadeira a interpretação de que usar nominativo no lugar de vocativo indicasse que as palavras estariam sendo ditas a alguém sobre uma outra pessoa, então os 24 anciãos (Apocalipse 4:10, 11) estariam falando estas palavras a Deus, mas se referindo a quem? Isso mostra ser ridícula a explicação apresentada pelo site TJ DEFENDIDAS. "Meu", em grego, e em português, pode ser substituído por "meu próprio". E o texto narra que Tomé disse a Jesus (LHE), e não "disse-lhe pensando em outro". Fico imaginando, se uma donzela, nas suas núpcias, dissesse em grego, para seu amado:
- "hó Kýrios mou, agápo se" (Meu senhor, eu te amo).
- Está tudo terminado entre nós!
- Por que, hó kýrios mou?
- Porque você não está usando o vocativo, e sim o nominativo! Você disse que me ama, mas por usar o nominativo, falou a mim pensando em outro!
Portanto, oremos pelas TJs, vítimas do Corpo Governante e dos escritos de quem desobedece ao corpo governante, por publicar matérias de conteúdo espiritual em sites, revistas e jornais. Afinal, a liderança mundial TJ ensina que isso não é necessário, já que Jeová Deus tem o canal de comunicação para s fazer isso. Se eu fosse TJ, não confiaria nesse site, porque ele contém explicações equivocadas jamais endossadas pelas publicações do movimento. Por isso, alerto as TJs sinceras a tomarem cuidado com esse site, pois nele se acham interpretações que o Corpo Governante jamais escreveu. Veja o que uma carta da Central mundial TJ, aos anciãos [pastores TJs], divulgada pelo site www.indicetj.com, afirma sobre sites desse tipo:
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Carta divulgada em www.cartastorre.xpg.com.br/#alto |
Enquanto esse site elaborado por TJs desobedientes afirma que Tomé usou "Senhor meu e Deus meu" para se referir ao Pai de Jesus, a opinião oficial do Corpo Governante é que Tomé dirigiu essas palavras a Jesus, não como "o Deus verdadeiro", mas como "um deus". Veja como isso é verdade: "Portanto, Tomé pode ter-se dirigido a Jesus como “meu Deus” no sentido de Jesus ser “um deus”, embora não o Deus Todo-poderoso, não “o único Deus verdadeiro”, a quem Tomé tinha muitas vezes ouvido Jesus orar. (Jo 17:1-3) " - Estudo Perspicaz das Escrituras, página 537, volume 2. Há tempos liguei à Sociedade Torre de Vigia, cobrando uma explicação sobre por que existem sites paralelos. A resposta foi que esses sites são feitos por pessoas desobedientes. E eu concordo plenamente. Tanto que a pessoa se indentifica como TJ7. Embora afirme que o site oficial não seja o dela, criou o site que tem o mesmo fim que o site oficial das TJs. Quão lamentável esse exemplo de desobediência! E mais lamentável é o péssimo conhecimento de grego ali demostrado. Tô de olho! - Fernando Galli |
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