Prezados estudiosos da Bíblia, saudações cordiais!
Venho nesta hora chamar a vossa atenção sobre o texto bíblico que se encontra em 2ª Coríntios 3.
Creio haver encontrado nele uma base de sustentação teológica confiável, segura e precisa para compreenderemos que a Lei dos Dez Mandamentos estão rigorosamente abolidos como ensinam as Igrejas Reformadas em sua maioria e que a verdadeira Lei de Deus em nossos dias transcende os aspectos específicos do Decálogo, ampliando o que chamamos hoje de Lei do Senhor para uma estrutura que pode conter mais de 200 mandamentos, que incluem neles os princípios e aspectos dos que estavam nos Dez Mandamentos.
O referido estudo seguirá a linha da exposição seqüenciada e depois aos comentários dos pontos que reputo mais importantes. Evidentemente, por ser um texto de abertura da discussão, estarei a postos para as observações do que desejarem fazê-lo.
A) O texto de 2ª Coríntios 3.
1) Começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou, porventura, necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de vós?
2) Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
3) sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração.
4) E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;
5) não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
6) o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.
7) Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,
8) como não será de maior glória o ministério do espírito?
9) Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.
10) Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível.
11) Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece.
12) Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
13) E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel desvanecia;
14) mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido;
15) sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre o coração deles.
16) Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe tirado o véu.
17) Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
B) Pontos-Chave.
(1) O verso 3 fala de uma carta ou um texto escrito não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
(2) Do verso 1 até o 5 o tema exposto é nossa vida deve ser pura e ser vivida com valores inscritos pelo Espírito de Deus em nosso coração. O verso 5 não deixa nenhuma dúvida da completa incapacidade humana de viver tal vida. Fica claro que trata-se uma obra divina no ser humano.
(3) O verso 6 diz textualmente: “o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica” – pela primeira vez no texto se faz uma alusão ao que ficará bem claro serem os Dez Mandamentos. A expressão exata aqui que se aponta nesta direção é “ministros dum novo pacto, não da letra ... porque a letra mata”.
a. A expressão novo pacto nos levará inexoravelmente aos Dez Mandamentos.
(4) Onde podemos calçar devidamente esta convicção? Basta lermos o verso 7:
Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo.
a. Qual é o ministério da morte? “gravado com letras em pedras”, “veio em glória”, no dia em que foi dado os filhos de Israel não puderam “fixar os olhos em Moisés, por causa da glória do seu rosto”.
b. Ora, quando foi que isto aconteceu?
i. Certamente que foi no dia em que Moisés desceu do Monte Sinai com as tábuas de pedra escritas pelo dedo de Deus. Vamos verificar isto?
Quando Moisés desceu do Monte Sinai, trazendo nas mãos as duas tábuas do testemunho, sim, quando desceu do Monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, por haver Deus falado com ele. Quando, pois, Arão e todos os filhos de Isarel olharam para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia, pelo que tiveram medo de aproximar-se dele. Ex. 34:29-30
O Senhor me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus; e nelas tinha escrito conforme todas aquelas palavras que o Senhor tinha falado (...) Dt. 9:10
Então, disse o Senhor a Moisés: sobe a Mim, ao Monte, e fica lá, e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos. Ex. 24:12
c. Novamente perguntamos: qual é este ministério da morte? A resposta é claríssima: os Dez Mandamentos. Porque tal ministério estava gravado em letras em pedras sob as circunstâncias já apresentadas.
(5) Prossigamos com a leitura verso por verso deste capítulo? Em seguida vem o verso 8 e ele declara:
Como não será de maior glória o ministério do espírito?
a. Aqui temos a comparação. Lembremo-nos que no verso 6 foi feita uma alusão a um novo pacto.
b. De qualquer forma, até aqui temos o ministério da morte que se manifestava nos Dez Mandamentos e agora temos o ministério do espírito que ainda não vimos como ocorre, mas veremos em breve neste estudo.
(6) Os versos 9 e 10 apontam em uma nova direção. Passam a explicar a comparação que foi sugerida no verso 8 entre o ministério da morte e o ministério da vida eterna.
Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.
Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível.
a. O ministério da condenação que é a mesma coisa que os Dez Mandamentos, foi “glorioso”, mas não pode ser comparado com a “glória que existe no ministério da justiça”.
b. Isto já deixa claro que os Dez Mandamentos não são eternos como propõem os adventistas e que eles estariam encerrados na visão de Paulo. Mas, vamos mais adiante e ampliemos nossa compreensão pela simples leitura do capítulo.
(7) Nos versos 11 e 12 o apóstolo abre um pouco mais esta revelação, usando uma forma didática inteligente. Uma vez que os Dez Mandamentos são muito caros a Israel e a todos que conhecem o Sacerdócio Levítico, ele fala com prudência usando a expressão “usamos de muita ousadia”:
Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece.
Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
a. Mas, fica mais claro que o que ele havia sugerido no verso 10, dizendo que o ministério da justiça é muito superior aos Dez Mandamentos, agora é, de fato, muito mais glorioso.
b. Notemos que “aquilo que se desvanecia e era glorioso” – era Moisés descendo do Monte com o rosto em glória – porém, tudo o que aquele momento representou, já não pode ser comparado com “o que permanece”.
c. É com a segurança desta certeza que Paulo diz estar em ousadia para declarar o que virá em seguida e, fornece a todos nós a plena certeza de que os Dez Mandamentos estão definitivamente abolidos na dispensação cristã.
d. Mas, vamos ao que considero esmagadora prova explícita deste fato.
(8) O verso 13 e 14 encerra a questão.
E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel desvanecia;
mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido.
a. O que é que foi abolido?
b. Um adventista do sétimo dia, cheio de orgulho das tradições de sua denominação que me encontrou argumentando sobre este assunto em uma certa ocasião, encheu o peito e disse: “o senhor está equivocado e trazendo uma posição diabólica para as pessoas que lhe ouvem aqui. O verso que está lendo diz que ‘à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu’ – foi este pacto que foi abolido e não os Dez Mandamentos. Para um ex-adventista, o senhor age como a irmã White disse que muitos fariam, ou seja, trabalhariam para atacar as doutrinas do povo remanescente de Deus”.
c. Tive a necessária paciência de ouvi-lo e respondi calmamente: “o cavalheiro realmente imagina que depois de anos como pesquisador eu cometeria a imbecilidade de argumentar sem ter antes verificado dezenas de respostas prontas que os adventistas possuem para uma situação técnico-doutrinária como esta?”
d. E passei a mostrar o que agora apresento a todos os leitores desta matéria.
e. Realmente o argumento de que o velho pacto é que foi abolido possui absoluta veracidade e o argumento do meu opositor não é inválido de todo, mas foi uma saída parcial para uma questão que deve ser melhor esclarecida, usando o próprio texto e as bases às quais ele nos remete.
f. Vamos analisar cuidadosamente o texto destes dois últimos versículos:
E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel desvanecia; mas o entendimento lhes ficou endurecido. | No início do capítulo que estamos estudando, Paulo disse que os cristãos, verdadeiros crentes em Cristo, sob a Era Apostólica, são assim identificados: “Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens, sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. E é por Cristo que temos tal confiança em Deus” - a alusão ao véu tem que ver com a abertura e a transparência do acesso que agora existe por causa de Cristo. A este respeito Paulo declara em Hebreus 4:6: “cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça”. |
Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, | Esta frase foi dita porque havia um problema no entendimento dos israelitas. Este problema é manifesto na próxima frase, a qual explicitará que os israelitas não haviam recebido a revelação de que o velho pacto estava abolido. Isto se encerra lendo os versos 15 e 16 onde declara Paulo: “sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre o coração deles. Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe tirado o véu”. |
não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido. |
(9) O que me restava fazer, após concordar com uma parte do argumento do meu oponente, era mostrar o que ele e toda a urbe adventista do sétimo dia não consegue enxergar depois de mais de 150 anos de leituras da Bíblia.
a. O que é isto?
b. Que o velho pacto mencionado no verso 14, e que foi abolido é, sem sombra de dúvidas, o ministério da condenação que foi dado em duas tábuas de pedra e que já identificamos nesta análise, como os Dez Mandamentos.
c. Com que base poderia eu fazê-lo? Usando o único poder capaz de encerrar a discussão, a Bíblia e a Bíblia só!
d. Então vamos aos versos?
Então o Senhor vos falou do meio do fogo; e a voz das palavras ouviu, porém, além da voz, não viste semelhança nenhuma. Então, vos anunciou Ele o Seu Concerto, que vos prescreveu, os Dez Mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra. Dt. 4:12-13
Subindo eu ao Monte a receber as tábuas de pedra, as tábuas do Concerto que o Senhor fizera convosco, então fiquei no Monte quarenta dias e quarenta noites; pão não comi e água não bebi; e o Senhor me deu as duas tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus, aquelas palavras que o Senhor tinha falado convosco no Monte, do meio do fogo, estando reunido todo povo. Dt. 9:9-10
Disse mais o Senhor a Moisés: escreve estas palavras; porque conforme ao teor destas palavras tenho feito Concerto contigo e com Israel. E esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do Concerto, os Dez Mandamentos. Ex. 34:27-28
Nela pus a arca em que estão as tábuas da Aliança que o Senhor fez com Israel. 2ª Cr. 6:11
Nada havia na arca senão só as duas tábuas, que Moisés ali pusera junto a Horebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel. 2ª Cr. 5:10
(10) O que fica absolutamente claro neste capítulo é que os Dez Mandamentos que são o Velho Pacto está decididamente abolido na dispensação cristã.
a. Quando Moisés subiu ao Monte, ele recebeu lá dois blocos de instrução. Ele recebeu as instruções sobre os Dez Mandamentos e recebeu as instruções sobre o cerimonial que deveria ser adotado pelo povo de Israel sob a égide do Sacerdócio Levítico. Onde está claro isto?
Então, disse o Senhor a Moisés: sobe a mim, ao Monte, e fica lá, e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para lhos ensinares. E levantando-se Moisés com Josué, seu servidor, subiu ao monte de Deus (...) Moisés, porém, entrou no meio da nuvem, depois que subiu ao Monte; e Moisés esteve no Monte quarenta dias e quarenta noites. Ex. 24:12-13,18
b. Uma leitura tendenciosa feita pelos adventistas, sempre prioriza-se estes versos, onde se lê que “dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito” , como se fossem coisas distintas e separadas.
c. A necessidade de se fazer esta separação entre tábuas de pedra e a lei que seria a ordenança cerimonialística do sacerdócio levítico, é essencial ao adventismo, porque se tal divisão não existir, cai por terra uma enorme argumentação que eles consideram peça-chave de uma postura que reputam perfeita. A postura de que os Dez Mandamentos são eternos e imutáveis e obrigatórios para a dispensação cristã, sobretudo por causa do sábado.
d. Mas, uma leitura cuidadosa do texto revela-nos a falácia de uma dedução em lugar de uma exposição explícita. Os adventistas são especialistas em doutrinas dedutivas e fogem das doutrinas explícitas. É uma tendência que se tornou necessária para que se pudesse defender a posição de remanescente que possui (supostamente) os mandamentos de Deus ao lado do testemunho de Jesus (que julgam ser os escritos de Ellen White).
e. O texto diz explicitamente que o conjunto das tábuas somados, unidos, aliados e conjuntamente com a lei cerimonial “são os mandamentos que Deus havia escrito” e, sendo mais específico, de literal, os mandamentos que Deus escreveu pessoalmente de verdade foram os Dez Mandamentos que estavam nas tábuas e, como já demonstramos à saciedade, eram e são o velho pacto.
(11) Como termina toda esta exposição no capítulo em comento?
a. Paulo diz que com o fim dos Dez mandamentos e com o surgimento do ministério da justiça em lugar do ministério da condenação, nasce uma nova Era do Espírito do Senhor, onde existe a plena liberdade que, antes não havia devido ao véu da obscuridade que já identificamos como ocorreu.
b. São os versos 17 e 18 do capítulo em comento.
Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
C) Cristo Mostrou Que O Velho Concerto Não Pode Ser Separado dos Dez Mandamentos.
(12) O clássico argumento rigorosamente confuso dos adventistas do sétimo dia de que “Cristo viveu sob a égide da lei mosaica” e portanto, devemos cumprir os mandamentos é uma blandícia perigosíssima e, rigorosamente conflitante com a verdade da questão. Senão vejamos:
a. A Bíblia diz que Cristo viveu sob lei (Gálatas 4:4-6; Lucas 2:21-24,41). Ele era israelita da tribo de Judá e não poderia ser diferente durante Sua vida social e religiosa. Não há qualquer complicação em entendermos isto, sobretudo porque para ser um homem rigorosamente exemplar, ele teria que ser o cidadão perfeito e o perfeito cumpridor das leis e mandamentos religiosos e sociais do Seu tempo. Isto era não só necessário, mas essencial para a Sua vitória sobre as hostes das trevas e para conquistar o direito de ser nosso Salvador.
b. No texto de Mateus encontramos 16 vezes a expressão (“tudo isto aconteceu para que se cumprisse ...” – e este apontamento é feito pelo evangelista porque o objetivo deste Evangelho era não só apresentar a personalidade de Cristo, mas demonstrar a íntima relação de Seus feitos com as profecias que apontavam o fim de uma Era e o nascimento de uma outra.
c. O fato de Cristo haver cumprido a guarda do sábado, participado das festas israelitas previstas no sacerdócio levítico, de participar dos rituais do santuário de Jerusalém – tudo isto é perfeitamente normal ao contexto onde Ele está inserido.
d. Mas, entra em cena o texto de Mateus 5:17-19. Vamos considerá-lo?
17 Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.
18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.
19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.
e. O que ele está dizendo nestes versos?
i. Para o adventista do sétimo dia ele está dizendo que “a lei dos dez mandamentos” é intocável e deve ser preservada, porque, na interpretação que fazem, Cristo não veio destruí-la, mas cumpri-la, isto é, veio mostrar como devemos viver sob a orientação dela.
ii. Discordamos rigorosamente desta ideologia, porque o verso 18 declara que todas as coisas previstas na “Lei” não poderão deixar de serem consideradas até que tudo seja cumprido.
iii. Mais ainda, se os mandamentos que deviam se cumprir são somente os Dez Mandamentos, porque declarou Cristo que “que violar um destes mandamentos, por menor que seja” – ora, existe nos Dez Mandamentos “um que seja menor do que o outro”? acaso não diz Tiago que “pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, torna-se culpado de todos”? Tiago 2:10
iv. É óbvio que o texto de Mateus 5:17-19 a “Lei” é toda a extensão dos Dez Mandamentos somados com toda a legislação cerimonial levítica. Não podemos ignorar as provas esmagadoras que já mostramos de que o velho pacto eram os Dez Mandamentos.
v. Uma outra abordagem é que, ao referir-se “a Lei”, Cristo nunca faz distinção entre um bloco que pertence a um velho pacto cerimonial e a uma lei moral. Ele fala de três mandamentos do decálogo em Mateus 5:21,27,33, porém, fala de mandamentos que não pertenciam ao decálogo no verso 38 (Lucas 24:20 também) e, ainda fala no verso 43 do amor ao próximo que é uma lei que se encontra em Levítico 19:18 – ora, isto acontece no mesmo capítulo 5, onde estão os versos 17-19 em que Ele diz que “nenhum destes mandamentos” por menores que fossem poderiam ser descumpridos. Isto é prova final do nosso argumento. Ele põe em pé de igualdade a Lei do Decálogo e duas Leis extra-Decálogo, uma que remonta a Lei de Talião incorporada na Torá (verso 38) e a outra da Lei Cerimonial (Levítico 19:18).
vi. Compare-se isto que argumentamos com: Mateus 2:15,23; Lucas 24:44; João 19:36; Atos 13:27; Mateus 7:12; 11:13; 22:13; 22:40; Lucas 16:16,29,31.
f. Ora, quem foi que cumpriu esta lei e nos trouxe à liberdade do espírito?
i. Cristo e mais ninguém, é óbvio! E ele não destruiu a Lei, ele a cumpriu de modo tão completo e perfeito que isto se tornou a Sua Justiça e, esta Justiça, segundo declara 2ª Coríntios 5:18-21 é imputada em nós enquanto Ele carrega sobre Si as nossas impiedades. (ver Isaías 53).
D) Por Que o Velho Concerto (Os Dez Mandamentos) e Toda a Infra-Estrutura Levítica Foram Abolidos?
(13) O que para um adventista preso e viciado nos raciocínios desta denominação será a ruína de seu mundo, para aqueles que receberam o que estudamos em 2ª Coríntios 3 de modo sistematizado e bem organizado é razão de grande alegria, porque está escrito naquele capítulo que os israelitas viveram com um véu psíquico que não lhes deixava ver a luz do ministério da justiça, onde está o Espírito do Senhor e onde há liberdade.
(14) Isto explica porque a religião adventista do sétimo dia tem uma grande quantidade de pessoas com espírito fanatizado e fechado em seu mundinho de “nós somos os remanescentes, os escolhidos”. Eles estão tão presos a este véu do velho pacto que receberam a maldição de Israel. E há mais, existe entre os adventistas uma corrente que baseia-se em escritos de Ellen White para defender que são eles aqueles que “farão parte dos 144 mil selados de Apocalipse 7”, muito embora o texto diga explicitamente que são pessoas chamadas dentre os filhos de Israel e nenhum alusão se faça a adventistas.
(15) Mas, respondamos objetivamente por que o velho pacto (os dez mandamentos) e toda a infra-estrutura levítica foram abolidos.
Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente quanto é mediador dum melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas. Porque, se aquele primeiro fôra irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo. Porque repreendendo-os lhes diz: eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto. Não segundo o concerto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor (...) Dizendo: novo concerto – envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar” Hb. 8:6-9,13
(16) Mais ainda. Podemos saber qual é exatamente a função de Cristo ao vir a este Mundo para viver toda a enorme crise que viveu?
Então disse: eis aqui venho, para fazer ó Deus a Tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo.
a. Este é o maior de todos os erros dos adventistas em minha opinião.
b. Que eles desejam os valores morais dos Dez Mandamentos até podemos entender, porque os fundamentos de cada um deles foram e são princípios de vida. Sim, porque Deus não havia dado ao povo de Israel uma desgraça não, o povo é que não seguiu as regras do primeiro concerto.
c. Mas, que façam questão de defender uma existência atual de regras expressas no sacerdócio levítico e que Cristo esteja sujeito a elas no céu – é uma heresia monumental. Porque este tipo de ideologia mata toda a concepção do novo concerto, mistura elementos do velho com o novo e cria uma enorme confusão na mente do crente.
(17) A teoria de que o novo mandamento antigo do amor é a mesma coisa do antigo mandamento do amor previsto no velho concerto é um erro crasso!
a. A falar do novo mandamento, Cristo não estava mentindo. Ele determinou um novo mandamento e não disse que era um apanágio do velho. Basta lermos qual é o referido mandamento e veremos qual seja:
Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. João 13:34
O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. João 15:12
b. Este é o Seu mandamento e, não haverá quem possa demonstrar, com a Bíblia na mão qualquer referencia a este tipo de mandamento no velho concerto.
c. A idéia é tão explícita que não precisamos de uma leitura profunda das Escrituras para entender isto, por exemplo, quando em Efésios 5:2,25 Paulo fala que devem os maridos amar as suas esposas como Cristo amou a Igreja, ele está dizendo que a base é o novo mandamento, não usa Deuteronômio ou Levítico 19:18 para estabelecer esta nova ordem de coisas, pois que, o mandamento de Cristo mudou toda a estética e ética existente no velho concerto.
(18) Moisés foi o mediador do Antigo Concerto (ou Antigo Pacto, Aliança), isto verificamos em Gálatas 3:19. por esta razão é chamada de Lei de Moisés em Marcos 4:4 e Atos 15:5. Como Cristo é Mediador de uma Nova Aliança (Hebreus 12:24) Sua lei é denominada de Lei de Cristo (Gálatas 6:2).
a. Paulo não disse que a Lei é boa, justa e santa em Romanos 7:12? Sim, e ela é isto mesmo, mas em Romanos 6:14 está claro que não estamos debaixo desta lei, porque agora, no novo concerto, o tipo de lei a que estamos sujeitos é diferente, é a lei de Cristo.
b. O que a Tora é para os israelitas, Cristo é para os cristãos! Basta verificarmos diversos exemplos largamente manifestos no Novo Testamento, que é o Novo Pacto, o Novo Concerto e a Nova Aliança:
i. Em 1ª Coríntios 6:15-20 – Paulo condena a imoralidade não com base na lei de Moisés, mas em Cristo.
ii. Quando Pedro errou em Antioquia, Paulo não usou a lei de Moisés, mas “a verdade do evangelho”.
iii. Para Paulo tudo que não provém da fé evangélica é pecado (Romanos 14:23). Como a Bíblia diz que pecado é transgressão da lei (1ª João 3:4; Romanos 3:20; 4:15) entendemos claramente que o pecado hoje é aquilo que fere a legislação que está dentro da Nova Aliança.
iv. Este ponto é muito forte neste contexto, porque quando o Brasil tinha a Constituição Federal de 1964 as coisas eram regidas por aquele código legal, mas hoje estamos sob a égide da Constituição de 1988, de sorte que ninguém poderá ser julgado com base em uma legislação que se foi e não vale mais nada.
v. Em Hebreus 7:11-28, temos uma confirmação definitiva desta posição que cala completamente a discussão sobre este negócio de lei do velho pacto e estabelece a nova lei, o novo pacto e todos os detalhes que o próprio capítulo estabelece.
11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?
12 Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
13 Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo, da qual ninguém ainda serviu ao altar,
14 visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes.
15 E ainda muito mais manifesto é isto, se à semelhança de Melquisedeque se levanta outro sacerdote,
16 que não foi feito conforme a lei de um mandamento carnal, mas segundo o poder duma vida indissolúvel.
17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
18 Pois, com efeito, o mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus.
20 E visto como não foi sem prestar juramento (porque, na verdade, aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes,
21 mas este com juramento daquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre),
22 de tanto melhor pacto Jesus foi feito fiador.
23 E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer,
24 mas este, porque permanece para sempre, tem o seu sacerdócio perpétuo.
25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles.
26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os céus;
27 que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo.
28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens que têm fraquezas, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, para sempre aperfeiçoado.
vi. Não há texto mais explícito que este que está no versículo 12: “pois mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança de lei”. Durante alguns anos eu lia isto como os adventistas me ensinaram, que tratava-se da lei cerimonial que, seria, por hipótese, separada e diferente da lei dos dez mandamentos, mas depois da revelação claríssima de 2ª Coríntios 3, sei que o próprio concerto inteiro tinha como sua base de sustentação os Dez Mandamentos. E não há dúvidas neste capítulo e agora em Hebreus 7:11-28: foram abolidos como regra à qual devemos prestar lealdade, porque estamos debaixo da lei de Cristo e não da Lei de Moisés.
(19) Um dos argumentos mais comuns dos adventistas é dizerem que os dez mandamentos são a base moral do universo. Este batido argumento que só poderá satisfazer pessoas leigas e neófitos, tem sido sempre bem usado para manter o adepto lançando seus dízimos nos cofres da instituição, mas veremos como esta proposição é absolutamente inviável.
a. Dizem os adventistas: “então podemos matar, roubar, transgredir o sábado, etc. porque não estamos debaixo da lei dos dez mandamentos”?
b. Esta pergunta é calçada em 1ª João 2:4 onde se lê: “aquele que diz: eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e nele não está a verdade”.
c. Ora, aonde, na Lei de Cristo existe autorização para uma vida em que possamos matar, roubar, não guardar o sábado, etc? Onde foi que Cristo gastou um só minuto para apontar este tipo de lógica? Trata-se de uma pergunta capciosa e desesperada. O assunto não pode ser entendido com este tipo de discussão de lavadeiras de beira de rio. Estamos falando de soteriologia e de vidas que dependem de uma correta compreensão do significou o fim do velho pacto e do início e implantação do novo pacto.
d. As próprias Igrejas ditas protestantes e evangélicas não entendem muito bem este negócio e não conseguem fazer uma justa separação entre a função da Lei de Cristo, da Lei de Moisés e do Evangelho do Reino. A falta desta compreensão das funções de cada uma destas bases é a chave de toda a incompreensão sobre a salvação e a santificação.
e. Os pecados identificados nos dez mandamentos são conhecidos de toda a humanidade em princípio, como explica Paulo em Romanos 2:13-16. Paulo diz que estes gentios que conhecem naturalmente a “justiça de Deus” (Romanos 1:32), estão condenados se faltarem diante de Deus com suas obrigações por aquilo que conhecem (Atos 17:30).
Porque lhes dou testemunho de que têm zelo por Deus, mas não com entendimento.
Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus.
Pois Cristo é o fim da lei para justificar a todo aquele que crê.
Porque Moisés escreve que o homem que pratica a justiça que vem da lei viverá por ela. Rom. 10:2-5
f. Quem vive sob a égide da lei dos Dez Mandamentos viverá por eles e quem vive sob a égide de Cristo viverá sob o Seu Espírito. A diferença entre os que seguem os Dez Mandamentos e os que seguem a Lei de Cristo pode ser bem delineada neste gráfico a seguir:
Base de Crença | Velho Pacto | Novo Pacto |
Santuário | De Jerusalém Terrestre | Celestial |
Sacerdócio | Levítico | Da ordem de Melquisedeque |
Sumo Sacerdote | Da Casa de Aarão | Cristo |
Lei | Os Dez Mandamentos | Lei de Cristo |
Cerimonial | Rituais do Santuário | Batismo e Ceia Sagrada |
Expiação do pecado | Sangue de Animais | O Sangue de Cristo |
Período de vigência | De Horebe até Cristo | Do Calvário até a Restauração |
g. Um estudo comparativo destas duas bases de sustentação demonstrará que não estamos mais presos a nenhuma contextualização levítica. A Doutrina do Santuário conforme exposta pelos adventistas é uma séria intromissão na infra-estrutura do Sacerdócio de Cristo como Sumo-Sacerdote da Ordem de Melquisedeque. Eles não sabem ler que o velho concerto é a mesma coisa que os dez mandamentos e que houve uma mudança de sacerdócio e de lei pela chegada do novo concerto.
h. Como base final desta heresia adventista, seus membros são levados a uma condição terrível de “viver pela lei dos dez mandamentos, para poder viver eternamente”. Onde está escrito isto? Entre outros lugares, está escrito nesta citação whiteana:
Todos os que verdadeiramente se tenham arrependido do pecado e que pela fé hajam reclamado o sangue de Cristo, como seu sacrifício expiatório, tiveram o perdão aposto ao seu nome, nos livros do Céu; tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caráter em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna. (White, Ellen Gould. Cristo em Seu Santuário. Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, SP. 1997, p. 113 / também publicado no livro O Grande Conflito de sua autoria, na edição de 2001, p. 483 – capítulo “O Grande Juízo de Investigação”.)
i. Concluo esta minha exposição apresentando um interessante texto do livro Dogmática Cristã, de Mueller:
A investigação revela que todas as religiões pagãs se acham em oposição direta à religião cristã. São todas, sem exceção, religiões da Lei. Para o pagão, religião quer dizer um sério empenho do ser humano em reconciliar-se as divindades por seus próprios esforços ou obras, como sejam: adoração, sacrifícios, conduta moral, ascetismo, etc. Nesse particular, todas as religiões não-cristãs estão acordes, não importa o quanto possam diferir nos detalhes em separado. Também não podemos esperar outra coisa, porquanto os pagãos por natureza, nada sabem do evangelho (1ª Coríntios 2:6-10) – mas, apenas sabem da Lei divina que está escrita no seu coração. Daí todos os seus pensamentos religiosos girarem em torno da Lei, de maneira que, do princípio ao fim, as suas religiões são, e na verdade têm de ser, religiões legalistas.
Os cristãos crêem que a verdadeira religião consiste exatamente no oposto. Para os cristãos, a religião significa verdadeira fé no evangelho de Jesus Cristo ou na mensagem da graça revelada nas Sagradas Escrituras. De acordo com essa notícia, efetuou-se perfeita reconciliação entre Deus e o ser humano mediante a satisfação vicária do Cristo divino-humano, o Redentor do Mundo. Disso decorre que religião, no verdadeiro significado do termo, deve ser atribuída somente aos que crêem em Jesus Cristo. E é precisamente o que a Palavra de Deus ensina a este respeito. “sabendo, contudo, que o ser humano não é justificado por obras da Lei e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da Lei. (Gálatas 2:16). (MUELLER, John Theodore. Dogmática Cristã. Editora da ULBRA, 2004, Rio Grande do Sul, p. 30. www.editoradaulbra.com.br)
5 comentários:
Excelente Peregrino...
Extremamente edificante...
JA ESTOU SEGUINDO...
gnerysales.blogspot.com
Senhores cristãos,
Saudações em Cristo Jesus!
Estes dias me perguntaram se eu sabia o que é uma ordenança?
Resposta:
Usei o dicionário…
Vamos a origem da palavra, “O R D E N A N Ç A”, Procede de ordenar e de ordem e significa: Dar ordem, determinar, mandar que se faça algo; sf (ordenar+ança) 4 desus Ordem, lei, prescrição.
Contudo devo vê-la em algum contexto bíblico para saber o real sentido!
Veja uma colocação da PALAVRA "ORDENAR" por duas vezes, no Quarto mandamento da palavra de Deus, quando os “Dez Mandamentos” foram repetidos:
Deuteronômio 5: 12 a 15 – Parte em CAIXA ALTA:
Almeida Revista e Atualizada - Versão Indicada pelos ASD.
5.12 Guarda o dia de sábado, para o santificar, como “TE ORDENOU O Senhor”, teu Deus.
5.13 Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
5.14 Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu;
5.15 porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, “TE ORDENOU” que guardasses o dia de sábado.
PORTANTO O QUARTO MANDAMENTO É UMA ORDENAÇÃO(ordenança), uma ordem, uma determinação de Deus aos Israelitas.
Veja Efésios 2:15 - Quando fala em abolir... aboliu, na sua carne, “A LEI DOS MANDAMENTOS NA FORMA DE ORDENANÇAS”..
No Contexto...
Almeida Revista e Atualizada
Efésios
2.12 naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.
2.13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.
2.14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, TENDO DERRIBADO A PAREDE DE SEPARAÇÃO que estava no meio, a inimizade,
2.15 aboliu, na sua carne, “A LEI DOS MANDAMENTOS NA FORMA DE ORDENANÇAS”, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz,
2.16 e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.
2.17 E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto;
PERGUNTO: Quais mandamentos ou ordenanças faziam esta separação?
Respondendo vou citar 3 exemplos:
1 – Circuncisão – Os incircuncisos eram pagãos e infiés;
2 – Alimentação – Era ofensa alguém assar um leitão dentro de uma arraial de Israelitas;
3 – Sábados semanais – Alguém abrir o comécio e trabalhar no sábado dentro dos muros de Israel..
Tudo isto causava divisão, contendas e até morte, até entre os próprios Israelitas, agora imagina um pagão lá?!.
Para pensar..
Saudações em Cristo!
Beto.
Boa colocação, aos Israelitas.
gostaria que colocassem os cds de SANCTUS MUSICA INSTRUMENTAL PARA REFLEXAO E CELEBRAÇOES PARA EU BAIXAR esse cd e lindo demais se eu for atendido eu agradeceria muito....
tem uns cds de NOE RAMOS PINHEIRO NAO CONSIGO ACHAR EM SITE NENHUM SE VOCES COLOCASSEM PARA EU BAIXAR EU AGRADECERIA SAO; O SEGREDO DO VIVER ORGAO E PIANO- EXULTAÇAO ORGAO E PIANO- sao muitos lindos....
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