"A Trindade sob Ataque"
Dr. Paulo Romeiro
Introdução
A controvérsia sobre a Trindade, uma das doutrinas centrais da fé cristã, é muito antiga. A Trindade um termo que expressa que dentro da natureza do único Deus verdadeiro há pessoas distintas (e não separadas): O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ao longo dos séculos, vários Pais da Igreja se debruçaram sobre o tema e trabalharam no seu desenvolvimento.
Depois de muitas discussões e decisões realizadas nos principais Concílios do cristianismo, a doutrina da Trindade continua gerando controvérsia e provocando inquietação entre inúmeras pessoas. O cristão deve estar preparado para responder, à luz da Bíblia Sagrada, a tais desafios. O foco é a Trindade e não a divindade de Jesus Cristo.
I - Definição
Por "Trindade" não queremos dizer que acreditamos em três deuses, pois para nós há somente um Deus (Isaías 43.0). Ao invés disso, queremos dizer que na Divindade há três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Pode parecer um paradoxo, mas Deus é três e um simultaneamente.
Precisamos fazer distinção entre o termo "pessoa" e "natureza". As pessoas em Deus são três, mas uma só é a natureza, que consiste na onipotência, onisciência, onipresença etc. Assim, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são ao mesmo tempo três pessoas distintas e um só Deus. O termo "triunidade" resume melhor essa concepção bíblica de Deus.
II - Objeções
1. O termo “Trindade” não se encontra na Bíblia.
Só porque o termo não se encontra na não significa que o conceito não seja bíblico. O termo “milênio” não se encontra na Bíblia, mas seu conceito sim. Veja Ap 20.6, 7. Há outros exemplos tais como “decálogo” (Ex 20) e “monoteísmo” (Dt 6.4).
2. O conceito de Trindade não é lógico.
Este argumento não se sustenta, pois, a ciência não é perfeita e nunca será. A ciência é desenvolvida por seres imperfeitos e falíveis. Por isso, a ciência está sempre revendo os seus conceitos e, muitas vezes, mudando de posição. Só porque eu não entendo algo não quer dizer que tal coisa não tem lógica. A mente humana é finita e incapaz de compreender, totalmente, o infinito. Por exemplo: qual é o último número da matemática.
3. A Trindade surgiu de conceitos pagãos.
Não existe Trindade nas religiões pagãs. O que existe é tríades, o conceito de três deuses. As religiões pagãs são politeístas, isto é, crêem na existência de muitos deuses. A Bíblia não é o único livro que fala de um dilúvio. A literatura pagã também o faz. Isso não significa que o dilúvio é um conceito pagão. A Trindade deve ser considerada da mesma forma.
4. A Trindade é a matemática.
Não de trata de 1+1+1= 3, mas, de 1x1x1= 1.
III - A Trindade na História
Justo González afirma que “o desenvolvimento da doutrina trinitária é simplesmente de esclarecimento e definição do que já estava implícito nas Escrituras” Um dos primeiros desafios doutrinários da Igreja foi o arianismo, tema tratado, debatido e condenado no Concílio de Nicéia (325), e depois pelo de Constantinopla.
Ário, bispo de Alexandria, insistia em que Cristo, embora divino, não era eterno e foi a primeira criação de Deus. O Concílio de Nicéia estabeleceu o Credo que declarou que o Filho “É Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado e não criado, da mesma substância (hommousion) que o Pai”, em oposição a substância semelhante (hommoiusion).
Alderi de Matos informa que “a vitória da causa nicena somente foi assegurada graças aos esforços de quatro grandes teólogos orientais: Atanásio de Alexandria, Basílio deCesaréia, Gregório de Nissa e Gregório de Nazianzo, estes últimos conhecidos com os ‘três capadócios’.
Os capadócios tomaram para si a tarefa definir mais claramente a unidade e a diversidade existentes no Ser Divino, inclusive a terminologia adequada para isto, ou seja, de quem em Deus há três hipóstases (subsistências individuais ou pessoas) e apenas uma ‘ousia’ ou essência divina”.
A controvérsia ariana abriu o caminho para os debates posteriores sobre a Trindade. O termo “Trindade” foi cunhado por Tertuliano de Cartago, nascido em torno do ano 160 d.C. Seus escritos cobrem o período aproximado de 196-212 e 31 obras suas em latim sobreviveram. Houve uma época em sua vida em que se envolveu com o movimento de Montano.
Sua maior contribuição foi para o estabelecimento da doutrina da Trindade. Segundo Tertuliano, “a substância é aquilo que une os três aspectos da economia da salvação; a pessoa é aquilo que as distingue. As três pessoas da Trindade são distintas, porém indivisíveis; diferentes, porém não separadas ou independentes uma das outras.
A complexidade da experiência humana de redenção é resultante, portanto, das três pessoas do Ser Divino atuando de maneiras distintas, porém coordenadas na história humana, sem se perder, em qualquer sentido, a unidade total do ser divino”.
Para alguns historiadores, a doutrina da Trindade foi definida nos Concílios de Nicéia e Constantinopla e a doutrina da pessoa divino-humana de Cristo no Concílio de Calcedônia. Agostinho de Hipona (354-430), com a sua obra A Trindade, contribuiu e muito para a formação da doutrina trinitariana.
IV - O Conjunto Voz da Verdade
A Igreja Voz da Verdade foi fundada em 05 de janeiro de 1984 em Santo André, SP. Tornou-se conhecida através do seu conjunto musical, de mesmo nome. Trata-se de um grupo unicista, que batiza somente no nome de Jesus e afirma que o batismo efetuado pelas igrejas trinitarianas são sem valor bíblico e “forjado pelo homem”.
Entretanto, uma coisa o Conjunto Voz da Verdade não despreza. O grande número de crentes das igrejas evangélicas que compram os seus produtos e cantam suas músicas.
No segundo semestre de 1997, a revista da Escola Bíblica Dominical da CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus) publicou um alerta sobre a Igreja Voz da Verdade sob o tópico Seitas Modalistas.
Em resposta, o grupo distribuiu um CD de 58 minutos intitulado O mistério de Deus Cristo, com os seguintes tópicos: O que Deus diz de si mesmo; Quem é Jesus? E o Batismo nas águas. Com a foto do Pr. Carlos Alberto Moysés, o CD contem três músicas: Imagem de Deus; Tu me amas? e Deus conosco. Nele, o Pr. Carlos Moysés faz constantes ataques à doutrina da Trindade.
A maioria dos versículos citados é lida pela sua esposa Liliane. Depois de citar Isaías 40.13, comenta: “Deus não tem sócio. Onde estaria a palavra Trindade aí? Não existe na Bíblia Sagrada”.
Observe outras declarações contidas no CD:
“O Filho como homem não era Deus. Era Filho de Deus, como a parte humana”.
“Para Jesus ser Deus ele tem que ser o próprio Pai”
“A Bíblia diz que Deus se fez carne. Não o Filho se fez carne. Veja que Deus não tem filho”.
“Agora, eu vou provar uma coisa sensacional aqui. Você já viu que Jesus é o Pai. Que Jesus é o Filho. Eu quero dizer que Jesus é o Espírito Santo. E falar mais para vocês. Será que o Espírito Santo tem sangue? Muitos dirão: não. Mas, Atos 20.28 diz que o Espírito Santo tem sangue. Quem sabe português,aí está dizendo que o Espírito Santo nos resgatou com seu próprio sangue”.
“Quero dizer para você que não há Trindade na Bíblia. Não há três deuses, não há três pessoas em uma só. Há um só Deus, que se revelou como Pai quando criou todas as coisas.
Porque quem cria é pai de alguma coisa. Santo Dumont é o pai da aviação. Deus foi chamado de Pai quando criou. Deus foi chamado de Filho quando se encarnou. Deus é chamado Espírito Santo hoje. Ele está aí. Ele é Jesus”.
“Eu fui numa biblioteca metodista e encontrei alguns argumentos. Até o ano 300 quase se cria que Jesus era o único Deus e só se batizava em nome de Jesus. Vieram os filósofos. Veio Ário e começaram a filosofar em cima de Jesus.
Não, ele é muito pra ele ser Deus. Aí, fizeram um Concílio de Nicéia, em 325, o primeiro concílio e acharam que o Pai é uma pessoa e o Filho outra. Eram dois. Mas, não se conformando, no ano 381, fizeram o II Concílio de Nicéia, aumentando mais uma pessoa para a divindade. Porque três já confirma alguma coisa. Como se o Espírito Santo fosse outra personalidade, outro Deus.
Mas, não é não. Só um. Eu não quero ir atrás dos historiadores e filósofos. Eu quero estar dentro da Bíblia Sagrada”.
Sobre Jesus,Carlos Moysés afirma: “Como homem, orava. Como Deus, respondia”.
Outro argumento de Carlos Moysés é de que nem Billy Graham compreende a doutrina da Trindade. Esse é um argumento muito pobre. Ora,o fato de alguém não compreender uma doutrina bíblica, como por exemplo, a escatologia, não a invalida.
V - A Trindade no Antigo Testamento
Gênesis 1:26, 27 — Chegando o momento de criar o homem, Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme nossa semelhança". O verbo "fazer", nesse caso, aponta para um ato criativo, e somente Deus pode criar.
Assim, ao ser criado, o homem não poderia ter a imagem de um anjo ou de qualquer outra criatura, mas a imagem de Deus, a imagem de seu Criador. No versículo 27, lemos: "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou".
O interessante, porém, é que a Bíblia diz que Jesus Cristo também criou todas as coisas, as visíveis e invisíveis (João 1.1, 3; Colossenses 1.16, 17; Hebreus 1.10), o que inclui necessariamente o homem.
Desse modo, concluímos, à luz da Bíblia, que o homem tem a Jesus como seu Criador; logo, o homem carrega Sua imagem, pois Jesus é Deus, uma vez que "à imagem de Deus" o homem foi criado.
Já em Jó 33.4, Eliú declara: "O Espírito de Deus me fez". Afinal de contas, quem fez o homem? A Bíblia diz: "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou". E quem é esse Deus? Resposta: Pai, Filho e Espírito Santo.
É digno de nota que há outros textos em que Deus fala no plural: Gênesis 3.22; 11.7-9; Isaías 6.8. Alguns dizem tratar-se de plural de majestade, ou seja, é uma forma de expressão onde o indivíduo fala do plural que não revela necessariamente uma pluralidade participativa.
Todavia, isso não funciona em Gênesis 1.26, 27, pois outros textos bíblicos deixam claro que o Pai, o Filho e o Espírito Santo criaram o homem; logo, não está em jogo nenhum plural de majestade, mas um ato criativo de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo. Os demais textos, portanto, devem ser interpretados seguindo-se essa mesma linha de raciocínio.
VI - A Trindade no Novo Testamento
Os textos bíblicos abaixo alistados (respeitando-se os devidos contextos) mostram sempre juntos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Levando-se em conta que Deus é único (Isaías 43.10) e que ele não partilha sua glória com ninguém (Isaías 42.8; 48.11), é interessante notar como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são postos em pé de igualdade, coisa que nenhuma criatura, por melhor que fosse, poderia atingir, nem muito menos uma "força ativa" (agente passivo).
A. Mateus 28.19 — A ordem de Jesus é para batizar em "nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo". Ora, se Jesus fosse uma criatura e o Espírito Santo uma "força ativa", seria estranho que as pessoas fossem batizadas em nome do Criador (que não divide sua glória com ninguém), em nome de um anjo, e de uma "força ativa"; aliás, que necessidade há em batizar alguém em nome de uma "força"? Tudo isso só faz sentido se Jesus e o Espírito Santo forem Deus, assim como o Pai.
B. Lucas 3.21, 22 — No batismo do Filho, lá estão o Espírito Santo e o Pai; como sempre, inseparáveis. Essa é uma das razões pelas quais o batismo cristão deve ser ministrado em nome das três pessoas.
C. João 14.26 — Jesus fala do Espírito Santo, que será enviado pelo Pai, em seu próprio nome, isto é, de Cristo.
D. 2Coríntios 13.13 — Outra fórmula trinitária, onde aparece o Filho, em primeiro lugar, com sua graça ou benignidade imerecida; depois, o Pai, com seu amor; e finalmente, o Espírito Santo, com a comunhão ou participação que dele procede.
E. 1Pedro 1.1, 2 — Pedro fala aos escolhidos, que foram eleitos segundo a presciência do Pai, santificados pelo Espírito e aspergidos com o sangue de Jesus Cristo.
F. Outros versículos — João 8.16; Romanos 8.14-17; 15.16, 30; 1Coríntios 2.10-16; 6.1-20; 12.4-6; 2Coríntios 1.21, 22; Efésios 1.3-14; 4.4-6; 2Tessalonicenses 2.13, 14; Tito 3.4-6; Judas 20, 21; Apocalipse 1.4, 5 (compare com 4.5) etc.
G. A Trindade nos textos de Isaías 6.1-10, João 12.36-41 e Atos 28.24-27.
VII - A fórmula batismal
No CD mencionado acima, Carlos Moysés afirma que o batismo não pode ser efetuado em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, mas, somente no nome de Jesus.
Argumentos mal aplicados para se batizar somente em nome de Jesus.
Em Mateus 28.19, Jesus mandou que os discípulos batizassem em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Em Atos 2.38 encontramos os apóstolos batizando em nome de Jesus, porque Jesus é o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Refutação:
Esse argumento não tem base bíblica, pois as Escrituras estabelecem a distinção entre as pessoas da Trindade, por exemplo: João 10.30. Assim, é absurda a suposição de que os apóstolos entenderam que Jesus quis dizer que batizassem em seu próprio nome, porque ele era o Pai, o Filho e o Espírito Santo, uma vez que 1João 4.14 diz claramente: "E nós (os apóstolos) temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo".
B. Afirma-se que "Pai", "Filho" e "Espírito Santo" são apenas "títulos", não "nomes próprios", mas que Jesus é "um nome próprio".
Refutação:
Se fizéssemos distinção entre "nome" e "título" na Bíblia, não poderíamos entender os nomes bíblicos, porque seus nomes eram seus títulos. Em Gênesis 29.32, por exemplo, "Rubem" (nome próprio) literalmente quer dizer "um filho", mas "filho" é um título segundo o Unicistas. Jesus (nome próprio) significa "Salvador" (Mateus 1.21), o qual também é um título.
C. Ensina-se que em Mateus 28.19 se usa a palavra "nome" (singular) e não "nomes" (plural).
Refutação:
A Bíblia muitas vezes usa a palavra "nome" (singular) para referir-se a mais de uma pessoa. Veja Gênesis 5.2: "Homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados". Veja também Gênesis 11.4 e 48.6, 16.
D. Alega-se que os apóstolos nunca batizaram "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", mas somente "em nome de Jesus".
Refutação
I) É verdade que na Bíblia não encontramos os apóstolos batizando a pessoas "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"; tampouco, porém, encontramos na Bíblia os apóstolos recitando a frase "eu te batizo em nome de Jesus Cristo".
II) Eles afirmam que os apóstolos recitaram tal frase, quando lêem na Bíblia que algumas pessoas foram batizadas "em nome de Jesus Cristo". A verdade é que não há nenhuma evidência na Bíblia de que os apóstolos tenham recitado tal frase ao batizar.
III) Há somente uma pessoa na Bíblia que vemos como foi batizada. Esta pessoa foi o eunuco etíope, que foi batizado por Filipe (At 8.36). Ali, não observamos Filipe dizendo: "Eu te batizo em nome de Jesus". A única coisa que encontramos é que o eunuco dizendo: "Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus".
IV) As evidências mais remotas que temos sobre a maneira em que os cristãos eram batizados na igreja primitiva se encontram num livro intitulado Didache (ou: Ensinamentos dos Apóstolos). Este livro, que foi escrito por volta do ano 110 d.C., diz: "Quanto ao batismo, procedam assim: Depois de ditas todas essas coisas, batizem em água corrente, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo." (Grifo acrescentado).
VI) Fazer algo "em nome de" alguém significa fazê-lo em sua autoridade, em obediência ao seu mandato, da parte de ou como seu representante, como por exemplo: "E, pondo-os perante eles, os argüíram: Com que poder, ou em nome (= na autoridade ou da parte) de quem fizestes isto?" (Atos 4.7). Veja também João 16.23-26; 1Coríntios 1.13-15 e Colossenses 3.17.
Assim, a frase "em nome de" não tem nada que ver com uma fórmula mágica que alguém diz durante cada ação. Quando a Bíblia diz que alguns foram batizados "em nome do Senhor Jesus Cristo" (Atos 2.38; 8.16; 19.5), não quer dizer que os apóstolos literalmente recitaram a frase: "Eu te batizo em nome do Senhor Jesus Cristo”, antes, porém, que as pessoas foram batizadas em obediência à ordem de Jesus, isto é, de acordo com o ensino de Jesus.
VIII - Glossário
Filioque- Em latim, “o e Filho”. Palavra inserida no Credo Niceno-Constantinopolitano (381) pelo Concílio de Toledo (589) para indicar que o Espírito Santo procede tanto do Pai como do Filho (“dupla processão”). A inserção foi rejeitada pela igreja oriental e provocou o cisma católico-ortodoxo de 1054.
Hipóstase- Conceito que indica que algo existe por si mesmo, como sujeito independente, ou seja. É uma pessoa ou indivíduo.Em Cristo há uma hipóstase e duas naturezas.
Modalismo- Heresia trinitária que considera as três pessoas da Trindade como “modos” diferentes do ser divino. Um ensino modalista considera Deus ativo como Pai na criação, como Filho na redenção e como Espírito na santificação.
Perichoresis- Encontrado com freqüência em sua forma latina (circumincesio – interpenetração mútua), o termo indica que as três pessoas da Trindade compartilham mutuamente da vida uma das outras, de modo que nenhuma é isolada ou desligada das ações das outras.
Sabelianismo- Ensino deSabélio, no século III, conhecido também como modalismo. Afirma que Deus é uma só pessoa com três nomes ou manifestações históricas: Pai, Filho e Espírito Santo.
IX - Considerações finais
“Nossa geração está exposta a mais idéias religiosas do que qualquer povo na história. Os programas de rádio e de televisão, bem como jornais e revistas, bombardeiam as pessoas com todos os tipos de doutrinas divergentes que alegam ser a verdade.
As pessoas que não possuem discernimento são incapazes de determinar o que é a verdade, e muitas sentem-se desanimadas pela diversidade” (John MacArthur).
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