Iniciação dos Embaixadores do Rei - O Peregrino

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domingo, 30 de agosto de 2009

Iniciação dos Embaixadores do Rei

O relato seguinte não tem por intento a dissolução da organização Embaixadores do Rei nem a de qualquer outra organização missionária da Convenção Batista Brasileira. Intentamos tão somente alertar pais, líderes e jovens incautos para uma prática antiga denominada 'Iniciação' que pelo visto ainda pode estar ocorrendo em alguns locais do país. Partimos também do pressuposto de que o leitor é ciente da influência/ “contribuição” da maçonaria na implantação da Igreja Batista no Brasil. Para confirmar essa última informação, acesse o endereço antes da leitura do relato seguinte

http://www.malhete.com.br/Artigos/artigos.painel.asp?tp=148

Tive o privilégio de conhecer a organização missionária Embaixadores do Rei, da denominação batista, aos meus 7 anos de idade. Tanto à ela quanto à Escola Bíblica Dominical eu devo o fato de ter permanecido na fé cristã. Quando tinha cerca de 14 anos fui chamado por meus conselheiros[Nome dado aos professores dos Embaixadores do Rei, um grupo apenas de meninos de 9 a 16 anos]para uma reunião que se realizaria em minha igreja. Encontrei-me lá com apenas três ou quatro de meus colegas embaixadores. Sorridentes, brincando. Desconfiamos assim mesmo a ausência de muitos outros colegas do nosso grupo[chamado 'Embaixada']. Quando de fato a reunião começou, um dos nossos conselheiros fez-nos atentar para o fato de que só estavam presentes alí nós, os que éramos já batizados, e que aquela reunião especial era somente para nós. Achei que serviria para ouvirmos um sermão do tipo “Vocês são batizados. Deveriam ser mais responsáveis, ser mais aplicados nos estudos e na EBD...” Orientou-nos que a partir daquele instante cada um de nós sairia da sala por vez e que somente outro poderia sair após uma liberação.
Estranhamos aquele procedimento então desconhecido. Achamos que seria algum tipo de prova. Mas que prova seria essa da qual nunca tínhamos sequer ouvido falar e que não constava em nossos manuais? Dois colegas foram à minha frente e à cada instante a tensão e curiosidade aumentavam. Como seria essa prova? Quando chegou a minha vez, fui levado para fora da sala por um dos conselheiros auxiliares que arregaçou as mangas de minha camisa. Vendou-me e disse “Fique tranqüilo que a partir de agora eu irei conduzir você. Não se preocupe muito com o que você vai falar por que eu vou te orientar”. Subindo quatro lances de escadas à noite fui conduzido por ele até a porta de uma sala. Como conhecia a arquitetura da igreja batista na qual fui nascido, criado e batizado sabia estar sendo conduzido para a sala na qual os adolescentes se reuniam nas noites dominicais. Chegando à porta, após meu condutor ter feito algumas perguntas a quem estava por trás dela, fui orientado a orar. O que eu fiz. A curiosidade e a tensão aumentavam mais ainda. “Seria aquilo mais uma prova do tipo 'Noite dos valentes'?”[ É uma prova/atividade geralmente realizada quando os embaixadores acampam no qual têm de percorrer uma trilha à noite, serem amedrontados por colegas escondidos, buscar uma prenda e retornar proferindo uma determinada senha. Isso acontece muito nos acampamentos e retiros dos meninos batistas e já promovi algumas provas assim]. Mas aquela na qual me encontrava era um tanto diferente...
Ao adentrar a sala foi colocado um pesado saco de farinha de trigo cheio de cascalhos em meu ombro. Meu condutor ajudou-me a sustê-lo. Foi-me ordenado caminhar por uma pequena trilha de cascalhos enquanto uma pequena platéia presente cantava o Hino Oficial dos Embaixadores do Rei(com direito a um violão acompanhando) “Sendo embaixador eu quero/ser leal a Cristo, O Rei/conhecer Seus mandamentos/pertencer à sua grei/...” Percorri duas vezes essa trilha improvisada enquanto um dos conselheiros me dizia “Embaixador, essa trilha representa a tua vida e também que a tarefa do embaixador é árdua. Você está disposto a segui-la? Você encontrará muitos obstáculos como está encontrando agora mas lembre-se de que Deus o ajudará nessa caminhada assim como o condutor o está ajudando com esse fardo. Você está disposto a continuar?' Ao que respondi “Sim!” Terminada a jornada percebi movimentação e barulho. A trilha estava sendo desarrumada. Veio-me uma segunda ordem: subir uma escada diante de mim. Subi-a vendado e temeroso. Aquelas escadas de pintores que se abrem. Balançava um pouco. E se eu caísse? Topei o teto com a cabeça. A voz me perguntou “Embaixador, o que te lembra essa experiência?” Respondi perguntando “A escada de Jacó?”
Recordo-me também de uma parte na qual eu deveria seguir em frente mas sentia um obstáculo me impedindo. Seria o quê aquilo? A voz me perguntava “Está difícil prosseguir, embaixador? Por que você não tenta se agachar/arrastar/dar a volta?” À cada tentativa eu não conseguia passar aquele obstáculo - na verdade uma ripa de madeira colocada à minha frente segurada nas pontas pelos conselheiros auxiliares. Percebendo minha esperada frustração o locutor disse algo do tipo “Embaixador, diante de nossa vida enfrentaremos muitos obstáculos. Você já tentou se agachar/arrastar/dar a volta para superar este. Qual foi a outra coisa que você não tentou?” Pensei um pouco. “Orar?” respondi.“Sim, embaixador, a oração na vida do crente é muito importante...” E o resto é fácil deduzir. Por fim foi-me ordenado ajoelhar diante de uma mesa e prestar um juramento com uma das mãos sobre uma Bíblia aberta. Parece-me que foi o juramento à Bíblia Sagrada, que consta nos manuais dos Embaixadores do Rei. FIZ TAMBÉM UM JURAMENTO DE QUE A NINGUÉM CONTARIA SOBRE AQUELA REUNIÃO. Quando meus olhos foram desvendados pude constatar a presença de meus outros colegas na sala, de meu conselheiro principal, de dois auxiliares e de um diácono da igreja. Foi-me ensinado um aperto de mão “secreto” ensinado apenas para quem já tivera passado pela iniciação. Também foi-me ensinada uma batida de porta especial. Disseram-me que toda vez que fosse entrar numa sala o iniciado presente que a ouvisse saberia que um outro iniciado estava batendo e o atenderia. Após aquela experiência assisti meu último colega passar por ela também. Eu estava um tanto apático, confuso. Fora uma coisa totalmente estranha que me ocorrera então. Ao final foi feita uma reunião alí e perguntou-se ao diácono o que ele achou.

Nós, os iniciados, nos sentíamos especiais, acima dos outros meninos da embaixada. Quando um não-iniciado chegava perto enquanto falávamos sobre aquela prova... Silêncio. Risos abafados. Éramos os tais! Éramos como conselheiros em miniatura! Os conselheiros passaram a nos contar que o mesmo acontecera com eles quando meninos e com outros colegas de outras embaixadas também. Diziam-nos que aquilo servia para provar a nossa lealdade e dedicação. Passaram também a nos dar maiores responsabilidades. Cerca de dois anos após minha iniciação ouví um dos conselheiros auxiliares dizendo que aquele ritual fora um ritual da maçonaria. Eu nem sabia o que era isso. Mas se foi algo que ocorreu dentro da igreja na qual fui nascido, criado batizado (e iniciado) e feito pelos meus conselheiros, não deveria ser coisa ruim, embora estranha. Anos mais tarde auxiliei na iniciação de três amigos e de outros garotos de uma igreja batista em Anchieta, no seu antigo templo. O conselheiro local estava presente. Ele trabalhava lá como zelador. Eu e os auxiliares provamos os iniciandos num tom mais zombeteiro do que quando fora comigo. Ríamos durante a palhaçada cerimonial. O meu irmão, conselheiro na época, por pouco não interrompeu o processo. No início dos anos 90 retornei à mesma igreja na qual fora iniciado para fazer o mesmo, agora com dois candidatos a conselheiro. Lembro-me que um deles foi acompanhado de sua noiva na época e fiquei encarregado de lhe fazer companhia pois NINGUÉM ESTRANHO À ORGANIZAÇÃO PODE PARTICIPAR DESSE RITUAL.

Tive o privilégio de conhecer dois servos de do Senhor empenhados em denunciar a influência e as práticas maçônicas no meio batista: o pr batista Paulo Pimentel, fundador do Centro de Pesquisas Religiosas (CPR)e autor do folheto Que semelhanças há entre maçons e Embaixadores do Rei? e o missionário batista José Renato Pedroza da Junta de Missões Nacionais[você já leu algum artigo deste missionário no Jornal de Missões da CBB?], o qual relatou ter sido iniciado quando jovem no interior do estado do Espírito Santo. Com eles confirmei todos os boatos que ouvira sobre a ligação entre a organização Embaixadores do Rei e os rituais maçônicos, inclusive a ridícula obrigação de impor aos meninos somente responderem quais são as cores da bandeira do embaixadores na ordem Azul-Branco-Amarelo! Ocorreu-me que o meu testemunho poderia alertar outros meninos e jovens também enganados e coagidos como eu a participarem e/ou perpetrarem essa prática secreta e abominável nas igrejas - um arremedo da profana iniciação maçônica - a qual muitos pastores, diáconos e líderes consideram como um a mera 'tradição'.
Espantosamente no mesmo mês no qual testemunhava sobre a iniciação ocorrida em minha infância, numa outra igreja batista de minha cidade quatro meninos foram trancafiados no gabinete pastoral às escuras por volta das 2h da manhã. Eles foram informados de que passariam por um DESAFIO. Cada um que saía da sala era trajado de um blaiser preto e passava pelo mesmo ritual. Mas o conselheiro daquela igreja (também filho do pastor fundador, vice-moderador da igreja e irmão do pastor na época)inovou a tradição com um detalhe: LADEOU A TRILHA DE CASCALHOS COM CERCA DE 50 VELAS ACESAS. E O RITUAL OCORREU DENTRO DO SANTUÁRIO DA IGREJA! Informaram-me depois que os vizinhos passaram a chamar aquela igreja de a igreja da macumba por terem visto luzes de velas acesas de madrugada dentro do templo. Talvez ouvindo a música “Sendo embaixador eu quero/ser leal a Cristo, O Rei/conhecer Seus mandamentos/pertencer à sua grei/...” O conselheiro daquela igreja, vice-moderador, filho do pastor fundador e irmão do pastor atual não poderia alegar inocência pois havia me proposto em Agosto de 2005 iniciar os meninos de sua igreja. Informei-lhe que não o faria pois soubera que aquilo era um ato maçônico. “Mas é uma tradição, cara!”Disse-me. Mas retruquei-lhe que a INICIAÇÃO pela qual todo menino deve passar é o batismo nas águas, ordenado pelo Senhor Jesus Cristo. O conselheiro disse um “Ah, tá bom” e nunca mais tocamos naquele assunto.
Um dos pais dos iniciados que teve acesso ao folheto ' Que semelhanças há entre ERs e maçons?' por meu intermédio deixou-o descuidadamente sobre a mesinha de sua sala de estar. Um garoto viu aquele folheto. Leu-o boquiaberto. “Ei! Isso aconteceu comigo e com teu filho aqui na igreja!” Ele contou para o irmão todos os detalhes do ritual. Soube que depois que este pai buscou satisfações com o conselheiro filho do pastor fundador da igreja, vice-moderador e irmão do pastor e com o pastor, sua esposa zeladora da igreja foi demitida com o prazo de 1 mês para entregar a residência da zeladoria. Nenhuma explicação plausível foi dada àquela humilde família. Um dos meninos iniciados mau era era batizado na igreja embora bastante participativo. Que contribuição teve tal cerimônia no desenvolvimento físico, moral e espiritual deles?

Minha intenção não é que se extingua qualquer organização missionária da denominação batista mas também levar os irmãos participantes a uma reflexão.

Da mesma forma que quando criança, fui COAGIDO a passar pela cerimônia de iniciação – sim, pois fui chamado à noite crendo que seria para uma atividade rotineira da organização ou da igreja – um jovem ou inexperiente conselheiro pode passar pelo mesmo. O elemento surpresa conta muito a favor de que o iniciando, criança ou adulto, ACEITE passar pelo ritual. Por mais estranho que pareça para um adulto será muito difícil para ele voltar atrás, recusar, pois é algo que está acontecendo num ambiente “cristão” e realizado por irmãos. MAIOR é a pressão sobre a criança: ela vai sentir-se obrigada em OBEDECER e também a NÃO DECEPCIONAR seus conselheiros.

Se as igrejas têm aceitado e/ou sofrido várias inovações em seus costumes e liturgia por que não RENOVAR as organizações missionárias da Convenção Batista Brasileira então? TODAS elas ainda mantém seus rituais, emblemas, flâmulas,lemas, uniformes, adereços,divisas,juramentos, ritos de passagem, paramentos,sistemas de postos, iniciações e bandeiras - uma ritualística demasiado empolada e carnavalesca. Já percebeu também que cada organização missionária possui uma diretoria à parte SEMELHANTE À DIRETORIA DA IGREJA, a saber PRESIDENTE, TESOUREIRO, SECRETÁRIO e outros? No tocante à organização ER existe até o cargo de Intendente, o menino responsável pela mobília da embaixada, inclusive a sua pequena biblioteca – e ocorreu-me que cada loja maçônica também possui uma biblioteca!

Quando um menino da organização ER está apto para mudar de posto é realizada uma sabatina pública denominada reconhecimento de postos. Semanas ou meses antes da tal sabatina os meninos estudam e decoram arduamente todas as tarefas que têm de apresentar diante de um público, que poderá incluir seus pais e outros meninos e meninas(visitantes, crentes ou não).

INOCENTEMENTE, antes de pesquisar sobre o assunto maçonaria, seus rituais e influência no meio batista brasileiro, comparava a tal sabatina com um mini-concílio para meninos. “Bonito” pensava eu “pois quando um deles se formar no seminário relembrará com saudosa alegria dessa experiência”. A reunião de reconhecimento pode ser realizada para os meninos,pais e visitantes num dia comum de reuniões ou no santuário da igreja no culto dominical! O porquê das exclamações é devido ao fato de o Manual do Conselheiro do Embaixador do Rei propor que a tal reunião seja presidida pelo Embaixador-chefe e seu Assistente da mesma forma que uma reunião comum dos Embaixadores, ou seja, O Embaixador-chefe inicia a reunião UNIFORMIZADO sentado à mesa, ADORNADA com uma toalha especial com o escudo da organização fazendo uso de um MALHETE (comumente conhecido como MALHO pela organização). “Mas o que tem isso de mal, irmão?” Eu respondo antes mesmo que você questione defensivamente minha linha de raciocínio: parece-me que O EMBAIXADOR-CHEFE, QUANDO PRESIDE A REUNIÃO DA EMBAIXADA REPRESENTA O GRÃO-MESTRE DE UMA LOJA MAÇÔNICA, irmão! QUANDO O RECONHECIMENTO DE POSTOS É REALIZADO NUM CULTO DOMINICAL COM A PARTICIPAÇÃO DE TODA A MEMBRESIA DA IGREJA E VISITANTES, irmão conselheiro,O CULTO DOMINICAL BATISTA SE TORNA UMA REUNIÃO BRANCA PRESIDIDA POR UM “GRÃO-MESTRE 'MIRIM'” AUXILIADO POR SEUS DOIS VIGILANTES, minha irmã, O ASSISTENTE E O SECRETÁRIO! Na reunião de reconhecimento de postos é recomendado cantar o Hino Nacional, fazer saudação à Bandeira,... Assisti reuniões de reconhecimento nas quais os meninos adentravam a nave marchando.

Vejo um ranço militar-positivista-maçônico nisso tudo!

O final da cerimônia é como o de uma formatura ou colação de grau. Há fotos,beijos, abraços apertados, sorrisos dos pais orgulhosos, mães chorosas de tanto orgulho pelos filhos. Os conselheiros aproveitam a oportunidade para convidar novos meninos para a organização e também apela aos pais daqueles que ainda não a integram para que os confiem à ela. Imagine o que não fará um pai após ver o seu filho diante de uma congregação presidindo uma reunião, recitar versículos bíblicos, prestar juramentos à bandeira nacional ,à Bíblia Sagrada e à organização, ser sabatinado respondendo a perguntas sobre temas que muitos crentes preguiçosos ignoram? E os outros meninos que não pertencem à organização, como se sentem? Talvez inferiorizados por não participarem.

O clima na reunião que sucede à reunião de reconhecimento de postos é de muita euforia. Alguns pais deixam seus filhos na reunião MAS ESSES NÃO FICAM PARA ASSISTIR. Não são impedidos de fazê-lo mas pois devem pensar “É uma reunião somente para garotos e confio no irmão conselheiro. É mesmo. Meu menino está em boas mãos!” Recomendo a você, pai ou mãe, que após a leitura deste relato solicite ao conselheiro de teu filho o Manual do Conselheiro de Embaixadores do Rei e leia com ele o seguinte trecho:"As meninas incomodam os ER; também os adultos os amolestam a não ser que sejam muito cuidadosos e apreensivos. A embaixada representa segurança, o clube fechado. Meninas e adultos entram quando convidados ou em ocasiões especiais”(Ediçãode2003;p91). Como isso pode constar num manual voltado para om educador/conselheiro espiritual cristão e publicado por uma editora Batista sustentada pelos dízimos e ofertas de seus irmãos confiantes de sua liderança?

Em todo esse tempo fui abordado somente por dois conselheiros que vieram buscar satisfações sobre o meu relato. O primeiro veio saber por que eu estava distribuindo o folheto do pastor Paulo Pimentel e terminou dizendo "Irmão não espalhe esse segredo... ISSO É UMA TRADIÇÃO NOSSA!" Pudera: ele era líder da UHBB e amigo próximo do conselheiro filho do pastor da recém nomeada igreja da macumba! COM CERTEZA eles dois iniciaram muitos meninos e conselheiros juntos em retiros e acampamentos, ou mesmo em reuniões marcadas secretamente! Se a iniciação é uma tradição, por que não divulga-la aos pais batistas e não-batistas junto com o pastor da igreja, o coral e tudo então? Por que não convida-los como na reunião de reconhecimento de postos e cantar e saldar bandeiras e tirar fotos e tudo? COM CERTEZA OS PAIS REPROVARIAM! MESMO AQUELES QUE SOUBESSEM NADA SOBRE MAÇONARIA! Um conselheiro líder fluminense,vice-moderador de uma igreja batista protestou certa vez dizendo "Mas nós arregaçamos as mangas dos meninos no ritual para mostrar que eles serão obreiros! A escada representa a visão de Jacó...!” Se a Iniciação foi um ato antigo já passado, por que a explicação desse líder durante uma palestra do Centro de Pesquisas Religiosas em 15 de Abril de 2007 na I Igreja Batista em Caioaba? O segundo conselheiro de Embaixadores do Rei que veio conversar comigo, membro da igreja que recebeu a palestra do CPR, declarou-me admirado que NUNCA soubera desse procedimento e que nem passara por ele. Este jovem irmão acredito que foi sincero.

Denunciar o ritual de Iniciação dos Embaixadores do Rei custou-me a amizade dos irmãos conselheiros e também dos pais de alguns meninos. Estranho... nenhum deles me encara como antes. Desviam seus olhares. São esquivos. São mais leais à “tradição” maligna do que a DEUS pois essa não é uma atitude cristã. Mas como fui informado pelos próprios meninos que
foram iniciados de madrugada dentro de um santuário de uma igreja batista às 2h, não poderia deixar que esse ato profano, essa tradição antiga que sempre dizem já passada, não viesse a lume.

O Centro de Pesquisas Religiosas e o Ministério Simceros possui toda a documentação que comprova essas alegações e a disponibiliza gratuitamente para quem quer que seja. Qual o pronunciamento da liderança batista SUSTENTADA COM TEUS DÍZIMOS E OFERTAS em relação ao ritualística maçônica entranhada em nossa organizações missionárias?

Da mesma forma que um maçom é autorizado a mentir, os homens batistas também o são ao jurarem que não revelarão o segredo da iniciação. E pelo menos uma vez na semana os Embaixadores e os conselheiros declaram (alguns com a mão no peito): “... guardar meus lábios da mentira ...direi sempre a verdade...” Você, conselheiro-iniciado guardador dos mistérios da iniciação, não tem a consciência incomodada por ocultar isso dos pais que confiam seus filhos a você?

2 comentários:

Anônimo disse...

gostaria de conversar mais com você. Sou Er.
Me mande o seu msn.
Meu msn é ma_moreli@hotmail.com
Obrigado!!

Anônimo disse...

Por favor, entre em contato comigo: lucasmt@click21.com.br


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