Os Puritanos costumavam
falar sobre a excessiva influência do pecado. E eles estavam certos em
fazê-lo. O pecado é um insulto hediondo a um Deus santo. É sem lei,
traidor, rebelde.
Também é muito burro.
Todos que conhecem a Bíblia, pessoas ou conhecem seu próprio coração, sabem que isso é verdade: o pecado nos torna estúpidos.
Pense no Jardim do Éden.
Você literalmente vive no paraíso, e você ouve um sussurro de cobra e
algo sobre uma fruta saborosa. Por que arriscar?
Ou Davi e Batseba. Você é
o rei pelo amor de Deus. Você tem tudo. Você viu o Senhor abençoar até
suas meias desde que você era um menino. E você vê uma garota bonita se
banhando? E, em seguida, tente cobrir seus rastros com um pecado
enganador após o outro?
O filho pródigo é outro
exemplo clássico. Ele poderia ter tido uma boa comida, um calor familiar
e um teto sobre a cabeça. Mas ele ficou ganancioso, detonou sua parte
da herança e acabou com os porcos.
Ou o que dizer do ladrão
na cruz (o mau) que não consegue pensar em nada melhor para fazer com
seu último suspiro do que debochar de outro “criminoso” moribundo?
E há também Ananias e
Safira que se matam por uma mentira tola sobre o quanto eles conseguiram
por sua propriedade. Que desperdício.
O pecado faz de nós estúpidos.
Quando pensamos
racionalmente, podemos ver a loucura do pecado. Por que alguém descarta
um sustento, uma família ou uma reputação para um rolo de 30 minutos no
feno? Que bem fará buscar vingança e se sentir satisfeito por uma tarde,
se isso significa colher um vendaval de consequências por décadas? Por
que nós continuaríamos bebendo, dizendo a nós mesmos que é só com
moderação, se sabemos que mil coisas ruins podem acontecer se sairmos
novamente dos trilhos? Por que flertamos com um homem casado? Por que
acompanhar a mulher até o quarto dela? Por que assistir esses canais no
quarto do hotel?
Infelizmente, já vimos
isso antes. De amigos e familiares. Talvez de um pastor confiável ou
colega do ministério. É mais fácil ver nos outros – a defensiva, a
mudança de culpa, a desculpa, o absurdo de trocar décadas de fidelidade
por minutos de insensatez. Mas o que se é claro quando observado nos
outros pode ser difícil de detectar em nós mesmos. Assim como o
proverbial pedaço de alface nos lábios, podemos ser os últimos a
perceber o quão estúpidos nos tornamos por causa do pecado.
Podemos pecar em
serenidade por um tempo. Mas Deus não pode ser zombado para sempre
(Gálatas 6:7). Nossa loucura será manifestada. Eventualmente, suas
palavras nos alcançarão (Zacarias 1:6).
Então, arrependa-se, diz
o profeta (Zacarias 1:6). Deixe-nos passar da tentação antes que seja
tarde demais. Todos nós – me incluo – escondemos a Palavra em nossos
corações, ou, melhor ainda, dizemos a um amigo: “Por favor, diga-me
quando eu estiver sendo estúpido e, se eu não acreditar em você,
lembre-me de que eu acredito em você agora.”
E se alguma vez nos
acharmos assentados entre os suínos, lembremos que o Pai está pronto
para que voltemos para casa. Com os braços abertos, um abraço caloroso e
uma festa de alto nível.
Quando nos achegarmos à sensatez e deixarmos de lado a estupidez do pecado.
Por Kevin DeYoung
Traduzido por Anderson Rocha
Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com
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